Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...
Ignorância (Portiñon):
Poncho tem cheiro de detergente e sabão em suas roupas quando ele senta perto de mim no sofá. É um cheiro agradável, mesmo que ele esteja sentado muito perto. Ele sempre faz as coisas ‘muito’ quando se trata de mim. Eu me acostumei com isso.
Eu estava debruçada sobre uma revista de moda, circulando um vestido bonito com uma caneta de brilho rosa, enquanto o barulho de um filme qualquer enchia a sala, e eu não estava preparada para o que ele disse.
“Eu te amo, Anny.”
Eu congelo, como se houvessem pedaços de gelo trancando minha garganta. Ele não deveria estar dizendo aquilo. Durante tanto tempo, eu olho para ele e vejo a coragem e a bravura em seus olhos, e isso sempre me surpreendeu. Ele nunca afirmou nada com todas as sílabas, ele sempre tentou me fazer perceber as coisas com gestos, mas eu sempre ignorei estas coisas. Pelo bem da nossa amizade.
Meu rosto começa a queimar e eu agarro as bordas do sofá como se estivesse caindo. “Poncho...” Seu nome sai em um tom abafado de desespero. Eu me levanto e me afasto do sofá com as mãos para cima como se tentasse evitar algum tipo de ataque.
Ele não se mexeu ainda, está apenas olhando para o chão. “É verdade.” As palavras parecem me atravessar como punhais. Ele olha para cima e seus olhos são, ao meu tempo, vazios de emoção, mas cheios de dor. Eu fiz isso com ele. “Eu te amo.”
Eu balanço a cabeça, porque mesmo que eu já soubesse que Poncho é apaixonado por mim (não é como se ele tentou esconder), nada me impediu de fingir que não sabia. Mas agora era algo dito em voz alta. Agora era real. E eu não posso mais fugir. Sempre pensei que ele fosse encontrar alguém que o amasse também antes que esse dia chegasse e que tudo ficaria bem, mas não ficou.
Balanço minha cabeça novamente e o olho. Ele está me dando tudo dele e eu estou quebrando seu coração ao apontar para a porta. “Por favor, vai embora.” Eu quero que ele saia daqui, eu quero ficar sozinha. Eu não quero Poncho, e eu não quero que Poncho me queira, porque isso só fica mais difícil.
Eu olho para ele, mas Poncho ainda não se mexeu. “Por que?” Sua voz falha e seus olhos parecem tão úmidos que quase encobrem o verde bonito que eu vejo todos os dias.
Eu não sei o que dizer. Eu não sei porquê quero que ele vá. Não posso lhe dar nenhuma explicação. Eu estou machucando ele. O silêncio se torna longo e pesado e eu olho para longe novamente. “Eu não posso fazer isso, Poncho.”
“Por que não?” Ele se levanta e fica na minha frente. Ele ficou tão alto. Suas mãos estão ao seu lado como se ele não tivesse mais forças. “Por que não?” Ele repete quando eu não respondo. Eu não posso responder.
Balanço a cabeça mais uma vez. “Eu não sei, Poncho, eu não sei. Você sabe que eu me importo com você...”
“Não, eu não sei!” A explosão repentina me fez saltar. Eu nunca ouvi Poncho gritar antes. Mas sua expressão não parece com raiva, apenas machucado, e seus ombros caem em derrota. “Eu sou paciente, eu sou bom, eu te trato com respeito, eu tenho sido seu melhor amigo a anos. Apenas me diga, Anahi, o que eu fiz ou o que eu não fiz...”
“Eu não sei! Eu não sei!” Agarro meus cabelos enquanto evito olhar para ele. Ele está machucado e a culpa é minha.
“O que eu estou fazendo de errado?” Sua voz se torna um oco de emoções. “Eu não sei o quanto você se importa porque você nunca me diz. Jesus. Anahi, eu te amo mais do que qualquer coisa, eu nunca quis alguém tanto quanto eu te quero, eu não entendo porque você não retribui esses sentimentos.”
Eu preferia que ele gritasse comigo, eu gostaria que ele me jogasse algo, que me batesse, porque eu mereço.
O silêncio cai novamente e eu só tenho um momento para correr para as escadas antes que ele pudesse falar novamente. “Vá para casa.” Foi a única coisa que disse enquanto subia os degraus correndo.
Sentei no topo da escada, esperando ouvir o som da porta se fechar. Eu queria que ele achasse uma garota legal e que fosse feliz. Eu queria poder gostar dele também e estar em um relacionamento com o homem perfeito. Mas eu não consigo e eu não entendo isso.
Isso não faz sentido. Eu deveria amar Poncho. Eu deveria estar desesperadamente apaixonada por ele. Ele é tudo o que as garotas sonham, ele é o tipo de cara que as garotas querem ver no altar enquanto atravessam o corredor. E ele poderia me fazer tão feliz.
Não sei a quanto tempo estive lá, com o rosto entre os joelhos, chorando, mas escuto as portas se abrirem e, rapidamente, levanto a cabeça e enxugo as lágrimas.
“Hey, Annie, onde você está? Estou com fome!”
A voz de Dulce viaja pelas escadas como se ela estivesse usando um megafone e eu relaxo um pouco. Ela vai me fazer sentir melhor, como sempre. Escuto barulhos característicos vindo da cozinha e fecho os olhos, apenas para ouvir os sons que são dela. É estranhamente reconfortante ouvir Dulce fazer comida na minha casa. Depois de anos de amizade, ela entrava e saia da minha casa sem cerimônia. Era como se fosse a casa dela.
Só depois de dez minutos que ela começa a subir as escadas, eu escuto os pés batendo com força no piso de linóleo e espero que ela apareça. Meus olhos se abrem e eu olho para cima, a tempo de ver seus olhos castanhos se arregalarem.
“Barbie?” Ela sobe o resto da escada e senta ao meu lado. Ela cheira a comida. Sua mão toca nas minhas costas e eu me inclino sobre seu ombro. Eu não sinto mais vontade de chorar, não com Dulce tão perto assim, mas eu ainda me lembro dos olhos derrotados de Poncho. “Quem eu preciso matar?” É a sua pergunta silenciosa enquanto ela passa seus dedos sobre meu cabelo.
Seu dedo afasta uma mecha de cabelo para trás da minha orelha. Dulce mantém distância de todos os outros, menos de mim. Eu sou sua melhor amiga e ela sempre faz exceções quando se trata de mim. “O que aconteceu?”
“Poncho.” É tudo que eu consigo dizer antes que ela se levanta e começa a descer as escadas. “Dulce!” Eu a alcanço e agarro seu braço. Seus olhos estão furiosos.
“O que ele fez? Se ele tentou te beijar ou te machucar, eu juro por Deus, Anahi, eu vou arrancar o pê...”
“Não, caramba! Ele não fez nada disso! Sente-se!” Como se eu estivesse repreendendo um cachorro, puxei-a para baixo comigo. Agora estávamos no meio da escada. “Ele não me machucou. Ele é o Poncho, afinal. Dê-lhe um pouco de crédito, ele nunca faria algo assim.”
“Então o que ele fez? Por que não posso dar um soco nele?”
“Porque eu o feri.” Sussurro, franzindo a testa e me afastando dela. A confissão parecia ter o poder de rasgar minha garganta.
Dulce está olhando para mim. “O que?”
Traço linhas em sua mão ao invés de olhá-la. “Eu o machuquei, Dul. Ele disse que me amava e eu o mandei embora.”
Ela suspira. “Esse garoto nunca vai aprender não é? A quanto tempo ele está tentando te conquistar? Quatro anos?”
Eu franzo a testa. “Estou falando sério, Dulce. Ele me ama, mas eu não me sinto assim com ele, e eu não sei porquê.” Passo as mãos pelo meu cabelo. “Ele é tão bom e legal, e gentil, e sempre esteve lá quando eu precisei, e ele é realmente muito bonito...” Dulce faz uma careta. “... E eu não entendo porque não posso amá-lo desse jeito também. O que há de errado comigo?”
Dulce franze a testa e olha para mim. “Não há nada de errado com você. Ele vai ter que superar isso. Vocês vão ser amigos e tudo vai ficar bem. E só isso. Amigos. E um dia você vai...” Ela engole em seco e me dá um sorriso que eu sei que é falso. Eu já a vi sorrir vezes o suficiente para saber distinguir. “Você vai encontrar um cara legal, que vai fazer você se sentir toda sentimental, e toda aquela merda dos contos de fadas. Então você vai descobrir porque não deu certo entre Poncho e você.” Seu sorriso vacila e desaparece. “Eu vou dar uma olhada na pizza.”
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“Você faz caretas enquanto come.”
Dulce abre a boca para que eu pudesse ver o pedaço de pizza mastigado e eu me encolho na cadeira.
“Ew, que nojo.”
Dulce apenas suspira e cai para trás na cadeira, engolindo o último pedaço de pizza. Honestamente, eu não sei como ela consegue manter o peso.
Enquanto eu saboreio a pizza lentamente, começo a lembrar das coisas. Minhas melhores lembranças são com Dulce. E Poncho.
Não estou mais com fome. Empurro meu prato para longe e cruzo os braços.
“Vai ficar tudo bem, Annie.” Dulce sussurra como se pudesse ler meus pensamentos. Ela pega uma das minhas mãos e a segura por cima da mesa. “Poncho vai superar isso.” Seu rosto forma um breve sorriso triste, antes de voltar a ficar sério. “E, como eu disse, o príncipe azul encantado vai aparecer e...” Sua testa se franze por uns segundos. “tudo vai ficar bem.”
Estudo seu rosto por longos minutos. Por que Dulce não quer que eu encontre o cara perfeito? Talvez seja apenas Dulce sendo ela mesma. Ela é um pouco possessiva quando se trata de mim, principalmente quando tenta me desencorajar a sair com outros caras, sempre com as mesmas desculpas. Mas eu nunca pensei nisso como algo ruim. Ela é Dulce, ela sempre foi assim comigo.
Na verdade, se eu pensar direito, Dulce sempre foi meu... namorado, de alguma forma. Parece bobo, mas estamos sempre juntas, ela sempre me trata com carinho, ela não ousaria se apaixonar por ninguém, ela está sempre preocupada comigo, me abraçando enquanto eu durmo, certificando-se que cada lágrima foi afastada com seus dedos. Ela é quase romântica na forma que ela se importa comigo. Nós somos amigas a tanto tempo e eu nunca pensei sobre isso. Existe a Dulce com outras pessoas, então a Dulce que está comigo. Eu gosto dessa Dulce. Muito.
“Você deveria ser um cara.” Murmuro, fechando meus olhos e soltando um suspiro pesado. “Então eu já teria o homem perfeito.”
Eu espero que ela vá rir, socar o meu ombro ou algo assim, mas ela não diz ou faz nada. Eu não sinto nenhum movimento dela, como se ela estivesse congelada ou algo assim. Abro meus olhos lentamente e a vejo com o rosto contorcido em dor, lábios em uma linha fina e os olhos apertados como se tentasse afastar uma imagem ruim.
“Dulce?” Sua mão deixa a minha e ela se levanta. Ela já atravessou e saiu da cozinha antes que eu possa me levantar. O que eu disse? O que eu fiz? “Dulce, o que está errado?”
Ela está fora do apartamento, virando o corredor para o elevador, e eu vou atrás dela, tentando seguir seus cabelos vermelhos enquanto eles desaparecem. Eu não sei o que aconteceu, Dulce nunca age assim, e eu simplesmente não sei o que aconteceu. Ela nunca me ignora. Tenho que correr para pegar seu cotovelo, mas ela se contorce para longe de mim.
“Pare com isso!”
Sua voz é nítida e corta o ar entre nós. Dulce nunca falou comigo assim antes. A intensidade de suas palavras me faz parar de choque. Um músculo se contrai em sua mandíbula e eu sei o que aquilo significa. Ela está com raiva. Com raiva de mim.
“Dulce, o que eu fiz?” Eu pareço tão patética.
O elevador faz um agudo ‘ding’ quando as portas se abrem e Dulce entra sem responder. Ela quase espanca o botão da garagem. Eu pago 200 pesos a mais por mês para que ela possa ter um lugar para guardar seu carro quando vem me ver. Quando ela se vira, seus olhos parecem pegar fogo de tanta fúria que saia dele. Isso me fez dar um passo para trás.
“Você realmente não sabe?” Ela pergunta com a voz amargurada. “Você não tem a mínima ideia? Você é tão alheia sobre isso?”
Meu coração dá uma batida dolorosa. Eu não conheço essa Dulce. Eu não sei o que está acontecendo. Quando as portas se fecham, eu caio para trás na parede oposta. Eu não sei o que eu deveria saber.
“Any?” A voz atravessa meus tímpanos, mas não causa nem danos nem conforto. O rosto de Christian apareceu no final do corredor, da porta de seu apartamento. Ele havia comprado o apartamento ao lado do meu a alguns meses e parecia uma ótima ideia. “Você está bem?”
Não, eu não estou bem. Porque Dulce está com raiva de mim. “Sim...” Minha voz falha. “Não.”
“O que aconteceu?” Ele se aproxima de mim até ficar ao meu lado, olhando para as portas do elevador.
“Dulce... Ela saiu correndo... Eu não sei o...” Eu estava derrotada.
“Bem, é a Dulce. Ela faz esse tipo de coisa. Sabe, ela entra sem pedir, come sua comida, e vai embora de repente.” É uma tentativa fraca de piada, mas retrata a verdade. Com os outros.
“Não. Ela não faz isso comigo. Com você sim, com todo mundo, mas não comigo.”
Eu pego meu telefone e faço dez ligações para Dulce, mas todas vão para a caixa de mensagem. Christian acabou sentado ao meu lado e eu escorei minha cabeça em seu ombro.
“Poncho...”
“Eu sei, ele me ligou.”
Assim como Dulce é minha melhor amiga, Poncho é o melhor amigo de Christian, então não estou surpresa com o fato dele já saber. Mas isso me faz sentir péssima. Se alguém machucasse Dulce eu iria querer bater na pessoa, não consolá-la.
“Sinto muito.”
“Está tudo bem. Você não pode forçar seus sentimentos.”
“Não está tudo bem.”
Christian suspira em meu cabelo e dá de ombros. “Dulce te amou primeiro.”
Eu congelo. “O que?” Me afasto. “O que você falou?”
Seus olhos ficam presos na parede por alguns segundos, então ele olha para mim. “Dulce. Ela te amou primeiro. Antes de Poncho. Antes dele sequer te conhecer.”
Eu não sei o que ele está tentando dizer. “Ela é minha melhor amiga, é claro que ela...”
“Não desse jeito.” Christian me interrompe com um sorriso triste. “Poncho sabe disso também. Todo mundo sabe disso.” Meu queixo está quase tocando meu peito e seus olhos se arregalam. “Você não sabe disso?”
“Não sei o que?”
Ele engole em seco, mas não há volta aqui. “Que Dulce está apaixonada por você.” Ele parecia confuso pelo fato de eu não saber, como se fosse um conhecimento comum.
Dulce está apaixonada por você.
“Anahi?”
Empurro Christian para longe quando ele tenta me abraçar e corro até o elevador, já com o celular na mão. “Dulce?” Questiono assim que a caixa de mensagem me atende. “Dulce, por favor, atenda. Eu preciso falar com você.” Aperto o botão para a garagem repetidamente, até o elevador começar a se mover. “Eu não sabia.” Eu sussurro com lágrimas queimando meus olhos.
Eu não sabia. Mas agora, tudo que não fazia sentido, estava fazendo sentido. Dulce agindo como um namorado. Dulce sendo romântica. Dulce sempre comigo, colocando as peças que eu perdi durante o dia. Dulce sendo tudo o que Poncho nunca foi. Como eu posso ter sido tão ignorante?
Dulce está apaixonada por você.
A garagem está vazia e eu simplesmente ligo meu carro e saio, fazendo as curvas o melhor que posso com meus olhos embaçados de lágrimas. Eu nunca vi as coisas daquela forma. Sempre foi meninas e meninos. Poncho e eu. Mas eu estava alheia.
Está escuro nas ruas e eu passo na frente do parque onde brincamos no balanço a algum tempo. Parecíamos grandes crianças alegres curtindo o brinquedo e rindo como retardadas. Lembro-me de quando eu tentei pular do balanço até um monte de folhas logo na frente e acabei caindo de joelhos na calçada. Ainda me lembro de como Dulce se ajoelhou na minha frente e beijou meus joelhos com cuidado. Tínhamos 23 anos e estávamos agindo como crianças de 9. Mas ela estava preocupada e eu estava me sentindo segura.
Dulce está apaixonada por você.
Eu não amo Poncho e agora isso está começando a fazer sentido.
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“Onde você está? Estamos preocupados com você.” É Maite. Ela não parece feliz. Mas eu também não estou.
“Ela não me atende.” Murmuro com a voz embargada. “Eu já liguei centenas de vezes e ela não me atende.”
Maite suspira. “O que está acontecendo? Christian disse que você ficou chateada e saiu correndo.”
“Ela me ama, Maite.”
“Sim, e?”
Ergui uma sobrancelha, aproveitando o tempo que estava em um sinal fechado para me esticar e pegar um casaco que estava no banco de trás. “Como assim?”
“Bem, é óbvio que ela ama você.”
“Não desse jeito, Mai...”
“Ela está apaixonada por você, eu sei disso.” Ela faz uma pausa. “Você não sabia disso.” Não era uma pergunta.
“Não, eu não sabia.” Suspiro pesadamente e deixo minha cabeça cair no volante por um segundo, antes de acelerar novamente. “Eu nunca pensei nela desse jeito. Dulce sempre foi minha melhor amiga. Eu nem sabia que ela...”
“Você é cega?” Maite ri. “Vocês são... Eu não sei onde começa uma e termina a outra. Sinceramente, você e Dulce são como... Um único pedaço de papel.”
Ela sempre esteve lá para mim. Lembro-me de seus braços em minha cintura enquanto ela me abraçava na cama, procurando minha mão debaixo das cobertas. Eu nunca me senti tão a vontade com ninguém antes. Ela esteve ao meu lado quando eu atravessei a reabilitação, beijou meus joelhos ralados, me chamando de Barbie e enxugando minhas lágrimas. Ela sempre esteve lá.
“Eu a amo.” Admito suavemente. Meu coração incha. “Eu a amo.”
“Eu sei.” Maite diz. “Todos nós sabemos.”
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“Os telefones celulares foram feitos para que as pessoas se comunicassem e são realmente uteis, mas, para funcionarem, você deve atendê-lo, principalmente quando alguém te liga novecentas vezes.”
Os olhos de Dulce ficam grudados no chão. “Sinto muito. Sobre mais cedo, eu só fiquei com raiva. Vamos esquecer isso e fingir que...”
“Fingir o que?” Dou um passo para frente. Eu nunca pensei em Dulce daquela forma, mas, depois que foi apontado, fazia sentido. E ali está a garota que eu amo, disposta a fingir que nada aconteceu. “Fingir que você não me ama? Fingir que eu...” Engulo em seco e dou mais um passo à frente. Estou bem na frente dela, mas seus olhos olham um ponto fixo acima de mim. “Fingir que eu não te amo também?”
“O que?” Algo faísca em seus olhos.
Eu sorrio. “Eu te amo e sinto muito por ter demorado tanto tempo para perceber isso. Você deve estar com raiva de mim, mas eu te amo e eu pensei que pudéssemos...”
Os lábios de Dulce esmagam os meus e, então, estou no paraíso. Ela me empurra contra a parede e, para alguém do seu tamanho, ela tem uma força surpreendente.
Foi tão óbvio durante anos, mas eu estava tão ignorante sobre isso. Mas ali estávamos e tudo fazia sentido.
Autor(a): chavinonyportinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
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siempreportinon Postado em 14/11/2016 - 14:57:47
Você escreve muito bem, parabéns!!! Só li as histórias PORTINON e sinceramente acho que deveria fazer uma fic só portinon
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tammyuckermann Postado em 30/10/2015 - 01:08:35
Posta maaais amo as partes portinon *-*
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dulvatoforever Postado em 06/09/2015 - 02:57:51
Faz mas fanfics dulvato s2
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juhdul7 Postado em 03/08/2015 - 22:41:26
Maravilhosos capítulos! Incríveis!! Amei!!
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Julia Klaus Postado em 02/08/2015 - 20:31:52
Suas postagens são muito perfeitas hehehehe Adorando!! Amei a do Poker ali kkkkk
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Lidi Postado em 26/07/2015 - 13:47:18
Sinceramente, essa ultima portiñon Presença, era tudo que queria que tivesse acontecido no casamento da Anahí! kkkk mas né
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Kah Postado em 06/04/2015 - 10:16:47
Caraaa. Como amo tudo isso aqui. Vc tem escrito tão bem, uma escrita que te envolve tanto em cada capítulo. Acho que seus dois últimos capítulos Portinon foram definitivamente os melhores das duas, Poker então nem se fala, rs. Nossa é incrivel como vc prende nossa atenção desde o título da One-shot, bom, pelo menos a minha, não havia lido nada do gênero ainda e estou simplesmente encantada. Por favor, quando for escrever um livro vou querer ir no lançamento kkkkkk. Ahh em Bun in the oven (DulcexNaya), na hora de mudar as cores da parede me lembrei de Portinon em La Familia, quando as duas deitadas no chão da cozinha abordavam o mesmo assunto.
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Dannyk Postado em 05/04/2015 - 17:17:00
ADOREI essas OS's ... Teve a Lali em um cap <3 (Que emoção que você conhece a minha Marianinha) Continua (DULCE X NIKKI COF COF) tão ótimos *-*
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AnnieSilva Postado em 02/04/2015 - 23:41:26
Nossa, amei o Poker ( Portinõn ) <3 <3
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camimaschio Postado em 24/02/2015 - 21:21:00
Bom, primeiramente: eu já fiquei muito feliz quando você disse que faria one-shots, pois não é uma pratica muito comum ainda em alguns shippers e as vezes quem faz não sabe fazer, deixa uma coisa sem pé nem cabeça, o que não é seu caso. Segundo: você não se prendeu só em um casal, você Ta fazendo uma mistura muito maneira, mudando a Dulce de vários jeitos e trejeitos! E a pondo com pessoas que nem imaginei, Ta ficando muito maneiro! Terceiro: suas one-shots me prenderam de uma maneira absurda (claro, alguma mais que as outras). As vezes simplesmente volto e releio algumas haha. sua escrita está maravilhosa, tudo, simplesmente tudo, está incrível! Parabéns! O que me levou à enfim comentar aqui foi o fato de eu parar para ler Se Io Potessi 3 (ou mais) vezes em um mesmo dia. Então eu parei e me perguntei se já tinha lhe dito o quanto suas one-shots estão incríveis tanto com enredo quanto com estrutura. Parabéns pelas one-shots, não são fáceis de se escrever. Parabéns!