Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...
Inspirado em um poema desse mesmo nome de Yehuda Cavalli. A música no final é de um dos maiores cantores italianos, que eu ouvi durante meu curso e apenas adorei e tinha que colocar os dois aqui. Se alguém quiser a tradução da música, só pedir (ou procurar no google kkkk)
Se io potessi (DulcexDemi):
Se io potessi, ti aprirei tutte le porte di fronte a te
(Se eu pudesse, abriria todas as portas à sua frente)
Não sei o que me levou àquele momento, eu apenas senti como se tivesse que fazer aquilo e não questionei os motivos antes de correr e abrir a porta da lanchonete. A mulher, que eu sabia muito bem quem era, recolheu sua mão e me olhou com o rosto um pouco confuso. Ela não viu minha abordagem e agora acha que sou louca. Eu também acho que sou, mas esta não é a questão aqui.
Dei-lhe um sorriso meio nervoso e fiz um sinal para que ela entrasse. E eu não olhei para a bunda dela. Só de relance, mas foi instinto. Respirei fundo antes de entrar logo atrás dela. Mantive minha distancia, tentando voltar a parecer sã depois das circunstancias anteriores.
Eu não me apresentei e ela não se apresentou. Não que precisasse, porque o mundo inteiro sabe quem ela é. Não é como se o cabelo rosa passasse despercebido por aí.
Mas aquele foi o dia que a vi pela primeira vez pessoalmente e eu dei a primeira impressão de alguém louca que sai correndo pelo estacionamento para abrir a porta da lanchonete para outras pessoas. Com certeza ela vai querer me ver de novo.
Para minha surpresa, no entanto, ela veio ao meu encontro quando eu estava saindo. Ela abriu a porta e acenou dramaticamente para eu sair primeiro. Corei dez tons diferentes de vermelho e passei pela porta rapidamente. Ela veio logo atrás e sorriu de forma divertida.
“Demi.” Ela estendeu a mão para mim.
Apertei sua mão, tentando ignorar o quanto minhas mãos suavam. Ah, claro, isso vai melhorar sua opinião sobre mim, com certeza. “Eu sei. Dulce.”
“Eu sei.” Ela brincou.
Corei mais um pouco. “Está de carro?”
“Sim, por aqui.” A garota acenou para um carro prata logo à frente.
Acenei a cabeça e fui à mesma direção, já que o meu carro estava apenas alguns metros na frente. De novo, não sei que diabos aconteceu, mas, assim que ela desligou o alarme do carro, eu abri a porta do motorista, então gemi e bati minha cabeça contra o metal quente.
“Eu não sei por que eu continuo fazendo isso.” Murmurei irritada comigo mesma.
Demi riu, uma risada estranha e contagiosa, e que me deixou feliz instantaneamente com ela. “Você vai me seguir e continuar abrindo as portas para mim?”
Balancei minha cabeça, que ainda estava encostada na porta, e suspirei. “Sinto muito.”
“Não sinta. Eu achei muito legal da sua parte. As pessoas parecem ter esquecido este tipo de educação hoje em dia.”
Levantei minha cabeça e acenei um pouco. “Meu pai era o homem mais incrível e gentil que já conheci, ele costumava abrir as portas para minha mãe e eu. Acho que peguei isto dele.” Dei de ombros, mas então fiz uma careta. “Só nunca fiz isso com alguém que eu não conhecia.”
Demi sorriu e tirou um cartão de trás da capinha do celular. “Eu acho que este pode ser o começo de algo.” Ela me entregou o cartão, entrou no carro, fechou a porta e partiu.
Se io potessi, farei ciascuno dei tuoi sogni diventarsi reale
(Se eu pudesse, faria qualquer dos teus sonhos se tornarem reais)
Surgiu em uma conversa. Estávamos falando sobre coisas que fizemos no passado que continuam sendo boas lembranças e, não sei como, a confissão apenas surgiu no meio. E aquilo ficou na minha cabeça por semanas, até eu decidir agir e fazer algo. Pelo simples fato de eu querer fazer algo sobre aquilo. Eu queria vê-la sorrir e se divertir e riscar um de seus sonhos da lista.
Por isso, fui atrás de pessoas que poderiam me ajudar e desembolsei uma boa quantidade de dinheiro para fazer tudo acontecer. O mais difícil, entretanto, era convencê-la a sair comigo sem lhe contar o destino final. Demi estava curiosa e era teimosa para insistir no assunto até eu ligar o rádio no máximo e deixá-la falando sozinha.
Só na hora de viagem que levou para chegarmos ao local, ela perguntou trinta e nove vezes onde estávamos indo, e, depois que eu corri para o seu lado e abri a porta para ela sair, ela perguntou onde estávamos.
“Eu me lembro que você comentou semana passada que sempre quis voar em um balão.” Murmurei enquanto coçava a nuca, nervosa. Talvez não tenha sido uma boa ideia. Ela também havia falado que desejava fazer esse voo com alguém especial. Nos conhecíamos a seis meses e éramos amigas deste então, mas ela tinha pessoas melhores para fazer aquilo, com certeza.
“Meu Deus.” Ela exclamou quando olhou para o alto e viu quatro balões coloridos enfeitando o céu. “Não pode ser! Eu pensei que não tinha um lugar assim em Los Angeles!”
“Bom, demorou um tempo para encontrar e você teve sorte que está na época do ano perfeita para isso.”
“Eu vou voar de balão?”
“Se você quiser. Quer dizer, eu já paguei o instrutor e o piloto, mais o aluguel do balão, mas podemos ir embora.”
“Obrigada, obrigada, obrigada.” Demi exclamou enquanto me abraçava.
Seis meses foram só o que bastou para eu desenvolver sentimentos por ela e aquele abraço não estava me ajudando a ignorar os tais sentimentos. Mesmo assim, abracei-a de volta e, discretamente, cheirei seu cabelo. Morangos.
“Obrigada a você por achar um tempo na sua agenda hoje.” Sorri quando nos afastamos.
“Eu sempre tenho tempo pra você.”
Se ela soubesse o que aquela frase fazia comigo... “É melhor nós irmos, o instrutor já deve estar esperando.”
“Você vai comigo, não é?”
“Claro, eu te trouxe até aqui, não é? Tenho que garantir que não vai cair ou algo assim. Sua mãe iria me matar.” Brinquei.
“Pensei que tivesse medo de altura.”
Foi quando me lembrei que, de fato, eu tinha medo de altura. Passei semanas planejando tudo, esperando para ver seu sorriso e sua alegria, e esqueci um fato importante sobre mim mesma. Eu tenho medo de altura. E aquele balão ia subir metros no céu.
“Eu tenho.” Admiti suavemente. Agora eu quero sair correndo. “Mas é só fechar os olhos.”
“Você não pode fechar os olhos! Vai perder toda a vista.”
“É isso ou desmaiar.”
Demi revirou os olhos. “Vai sair tudo bem, eu sei.”
Quando estávamos dentro do balão, metros e metros e metros acima da segurança do chão, Demi, com um sorriso maravilhado, se aproximou e pegou minha mão, que tremia levemente.
“Isso está muito alto.” Sussurrei para mim mesma.
Demi riu alegremente e se inclinou para beijar minha bochecha. “Obrigada por fazer isso por mim. Não posso acreditar que você está enfrentando mesmo o seu medo assim.”
Respirei fundo. “É por uma boa causa. É o seu sonho e eu adoro o seu sorriso.”
Se io potessi, ti darei motivi per sorridere come um bambino
(Se eu pudesse, te daria motivos para sorrir como uma criança)
É uma das coisas mais idiotas que já fiz, eu admito, mas Demi estava sorrindo e rindo e era a única coisa que importava.
Eu estava fazendo a imitação mais lamentável do dinossauro rosa ridículo que eu sempre odiei, Barney, enquanto fingia que o animal estava dando uma bronca em Demi por qualquer coisa que vinha em minha mente no momento. Era retardado, idiota, sem sentido e lamentável, mas ela jogou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada quando eu-Barney ameacei roubar seus chocolates porque ela nunca me ligou para desejar feliz aniversário.
Seu sorriso era lindo, ele transmite tanta alegria e tranquilidade, e ainda lhe dá um ar de inocência. E sua risada, Deus, sua risada era como pura música, a melhor música do mundo. E seus olhos que brilhavam como diamantes e passavam sua felicidade.
“Isso é incrível!” Ela exclamou enquanto se abanava com uma almofada.
Estávamos sentadas no sofá de seu apartamento, tomando refrigerante e comendo pipoca em um de nossos dias de folga. Eu adorava o quanto Demi se esforçava para sempre estar em seu melhor ao sair de casa, ela passava maquiagem, colocava as melhores roupas e saia sempre com um sorriso. Mas a Demi que estava na minha frente era alguém que poucas pessoas tinha o privilégio de ver e eu estava imensamente agradecida que eu era uma dessas pessoas sortudas. Ela não estava usando maquiagem, usava um moletom velho e óculos. E estava deslumbrante.
“Como você consegue?”
Dei de ombros. “Tenho o talento.” Brinquei.
“Não tenho dúvidas disso. Eu não consigo me lembrar de quando foi a última vez que eu ri tanto assim!”
E foi por esse motivo que eu continuei minha imitação deplorável.
Se io potessi, ti insegnerei a volare come un uccello tra le nuvole
(Se eu pudesse, te ensinaria a voar como um pássaro nas nuvens)
Demi gritou alto no meu ouvido e eu me encolhi um pouco, apesar de estar sorrindo. Suas mãos estavam agarradas nos meus ombros com força e seu rosto estava escondido no meu pescoço. Minhas mãos estavam em sua cintura e eu estava andando de lado lentamente.
“Se eu cair, a culpa vai ser toda sua.” Ela murmurou. Eu podia ouvir o medo em sua voz e apertei seu quadril como forma de tranquilizá-la.
“Você não vai cair, eu juro. Eu estou bem aqui.”
“E eu estou sobre um pedaço de madeira e quatro rodas. Eu vou morrer.”
Eu ri e continuei andando. “Este pedaço de madeira é meu precioso, tome conta dele.”
“É um skate! Você é suicida e agora quer me matar também.”
Ri novamente e me afastei um pouco. Ela levantou a cabeça e me olhou, mordendo o lábio inferior. Dei-lhe um sorriso alegre, ignorando a dor em meus ombros quando ela se segurou com mais força. “É divertido. Se você parasse de tentar arrancar um pedaço de mim fora você iria se divertir tanto quanto eu.”
Demi choramingou um pouco e olhou para baixo. Seus pés estavam juntos no skate, o que não ajudava em seu equilíbrio, enquanto os meus davam pequenos passos para o lado para manter-nos em movimento. Tive que lhe emprestar um dos meus tênis ou ela jamais iria conseguir ficar em pé no skate, então era muito divertido vê-la usando uma calça de couro e tênis todo rasgado.
Tirei uma das minhas mãos de seu quadril e tirei meu boné, colocando-o em sua cabeça. “Pronto, agora o visual está completo.” Brinquei.
Ela revirou os olhos. “Por que eu concordei com isso mesmo?”
“Porque você queria se divertir.”
“Só estou vendo minha morte daqui.”
Foi a minha vez de revirar os olhos. “Deixe-me te ajudar.” Parei de andar. “Afaste os pés e vire o seu pé de apoio um pouco. É ele que vai te guiar, mexa ele e vai mudar de direção. Você precisa achar seu próprio ponto de equilíbrio.”
“Desde quando eu tenho equilíbrio?”
Ri suavemente. “Desde agora, a menos que você queira cair neste asfalto.”
Ela choramingou de novo. “Isso não vai dar certo.”
Ignorei-a. “Você vai usar este pé para dar impulso e o peso do seu corpo para se coordenar. Eu vou ficar cinco metros pra frente e você vai até mim.”
“Um metro.”
“Dois.”
“Ok.”
Sorri e soltei-a com cuidado, fui até uma distancia que eu considerei ser dois metros e parei. “Agora você dá o impulso e se equilibra. É fácil.”
Ela respirou fundo três vezes antes de seguir minhas instruções. Foi necessário algumas tentativas iniciais, mas Demi estava logo vindo na minha direção com o skate, apenas um pouco desequilibrada. Quando ela estava chegando perto, dei um passo para trás e outro e outro e outro, até ela perceber que eu estava me afastando.
“Não é justo!”
“Você está se saindo bem, vamos lá!” Conseguimos ir até metade da rua, até ela me alcançar totalmente e se agarrar em mim mais uma vez. “Você conseguiu!”
“Eu senti como se estivesse voando.” Ela admitiu com uma risada nervosa.
Sorri e ajudei-a a sair do skate. “Eu disse que era divertido.”
“Posso tentar de novo?”
“Quantas vezes quiser.”
Se io potessi, affronterei con te i fantasmi che a volte abbiamo nella vita
(Se eu pudesse, enfrentaria com você os fantasmas que às vezes temos na vida)
Era uma péssima ideia desde o princípio, mas ninguém me escutou quando eu tentei avisar. Era uma péssima ideia, simples assim. Ir à boate mais badalada de Los Angeles, onde drogas rolam soltas e onde centenas de bebidas são vistas pra todo lado, só podia ser uma péssima ideia.
E eu tive certeza absoluta disso quando perdi Demi no meio da multidão. Eu havia prometido a mim mesma que não iria deixar o seu lado, mas acabei presa entre dois casais que estavam praticamente se comendo no meio da pista de dança, e ela simplesmente sumiu da minha frente.
Sei que deveria confiar nela, mas eu estava com medo do que poderia acontecer. Ela era minha amiga, minha melhor amiga, e eu queria que fosse bem mais, então é óbvio que eu estava preocupada.
Procurei por todos os cantos, até achá-la em um dos banheiros, sentada no vaso, respirando com dificuldade e com as mãos agarradas no cabelo. Fechei a porta do compartimento e coloquei uma mão em seu ombro. Gostaria de poder me agachar e encontrar seus olhos, mas o espaço era mínimo ali dentro.
Demi ficou tensa sobre o meu toque, mas olhou para cima com os olhos marejados. Suspirei e passei minha mão direita sobre seu rosto. “Você precisa se acalmar. Está bem perto de ter um ataque de pânico.” Peguei sua mão e coloquei-a no meu peito. “É só seguir minha respiração.”
Poucos minutos depois, sua respiração estava normal novamente, mas sua mão havia agarrado minha camisa como se tentasse me impedir de ir embora. “É muito.” Ela murmurou.
“Eu sei.” Suspirei novamente. “Mas você resistiu.”
Demi mordeu o lábio e olhou para nossos sapatos. Fiquei com medo de estar errada, mas ela acenou em acordo. “Eu queria tanto.” Sua voz se quebrou.
Me aproximei o máximo que podia e beijei o topo de sua cabeça. “Mas você não desistiu. Estou orgulhosa.” Demi soltou um soluço estrangulado e me abraçou com força. “Vou levá-la para casa, ok?”
Ela acenou contra meu estômago. “Obrigada.”
“Não me agradeça. Estou sempre aqui pra você, não se esqueça disso.”
Se io potessi, ti porterei alla montagna più alta a toccare Il cielo
(Se eu pudesse, te levaria à montanha mais alta para tocar o céu)
“Onde estamos?”
“Você não se cansa de perguntar isso?”
“Você não se cansa de me sequestrar?”
Sorri. “Não estou te sequestrando, estou te levando para um piquenique.”
Demi levantou uma sobrancelha. “Eu percebi, já que você está carregando esta cesta enorme.”
“Oh, wow, essa foi direto para o meu coração.” Balancei a cabeça.
Demi sorriu e entrelaçou nossos braços. “Sério, onde estamos?”
“Faz parte da propriedade de um dos meus amigos. Eu adoro este lugar. Se tornou praticamente meu.”
“Ladra.” Ela acusou de brincadeira.
Revirei os olhos. “Então eu sou uma sequestradora e uma ladra? Seus conceitos sobre mim estão um pouco baixos, não é?”
Ela riu. “Não poderiam ser mais altos. Mas por quê estamos subindo isso?”
“Porque a vista lá em cima vale a pena.”
“Mas eu já estou cansada.”
“É difícil, mas vale a pena. Eu prometo.”
“É bom mesmo.”
Demoramos mais alguns minutos, mas conseguimos chegar até o topo da montanha íngreme. Não era bem uma montanha, mas parecia, já que eu quase morria toda vez que subia aquele negócio a pé. De um lado, ficava a trilha que nos levava até lá e, do outro, um abismo de pedras, com um pequeno riacho lá em baixo.
Do ponto onde estávamos, o céu parecia estar tão próximo que bastava levantar o braço e encostar nele. Claro que não era verdade, mas parecia e é exatamente por este motivo que eu amava aquele lugar.
Os olhos de Demi brilhavam alegremente quando eu montei o piquenique e nos sentamos na toalha vermelha. “É lindo.”
“Eu disse.”
Demi sorriu e se aproximou para beijar minha bochecha. “Obrigada. Você é incrível assim como este lugar.”
Se io potessi, ti abbraccerei forte nelle notti di paura
(Se eu pudesse, te abraçaria forte na noite de medo)
Acordei com um grito abafado do outro lado da parede e, prontamente, saltei da cama e saí correndo de seu quarto de hóspedes. Depois de alguns filmes e muita pipoca, estava tarde demais para voltar para casa e Demi insistiu que eu dormisse em seu quarto de hóspedes. Não era como se nunca tivesse acontecido, afinal, já éramos amigas a um ano e meio, mas eu estava um pouco relutante em aceitar daquela vez. Ela havia voltado a namorar um panaca que eu odiava e eu não podia continuar fingindo que estava tudo bem pra mim.
Corri para o seu quarto, abrindo a porta rapidamente, e encontrei Demi enrolada em uma bola no meio da cama chorando. “O que aconteceu?” Perguntei rapidamente, olhando em volta atrás de alguém escondido ou um animal.
Demi levantou a coberta onde estava enrolada e eu vi como um sinal para me aproximar. Meio hesitante, deitei ao seu lado e nos cobri. Ela escondeu seu rosto no meu ombro e agarrou minha camiseta. Passei meus dedos sobre seus cabelos ainda molhados do seu banho e beijei sua testa.
“O que foi?” Sussurrei. Ela balançou a cabeça. “Por favor.” Implorei.
Demi fungou um pouco. “Foi só um pesadelo. Um pesadelo muito, muito, ruim. Eu estava me cortando de novo e algo saiu do controle e... Eu não sei, eu não sei.”
“Está tudo bem. Já passou. Eu estou aqui.” Abracei-a com força. “Tente dormir, ok? Vai ficar tudo bem. Não vou deixar isso acontecer com você.”
Se io potessi, farei tutti affinché tu sai sempre felice
(Se eu pudesse, faria tudo para que você seja sempre feliz)
Era bobo, mas eu concordei. Não tinha como dizer não, eu estava enrolada em seu dedo mindinho e era um caso perdido. Demi havia me convidado para uma festa de Halloween e, apesar de eu querer passar mais tempo com ela depois de sua última tournée, seu namorado estaria lá e eu não queria vê-lo nem pintado de ouro.
Eu continuei negando seus pedidos e achando desculpas, até dois dias antes, quando ela me informou que, mais uma vez, havia terminado com ele. Devia ser a quarta vez nos últimos dois meses. O problema é que eu não tinha uma fantasia para ir. Sua irmã sugeriu usar a mesma que ele iria usar, mas eu não queria ter nada a ver com o cara que continuava quebrando o coração da melhor pessoa que já conheci. Então tive que sair à caça de alguma e Demi decidiu me ajudar.
Ela ia se vestir de Noiva Cadáver e, depois de considerar todas as opções, decidi que iria complementar sua fantasia e ser Victor Van Dort, o noivo com uma péssima sorte. Ridículo, eu sei. Talvez fosse o meu desejo interior que tenha feito eu fazer aquilo, mas era ainda mais ridículo.
Demi tinha o figurino completo, inclusive os cabelos azuis, e eu tentava disfarçar meu cabelo usando um penteado muito estranho, mas que ajudava um pouco. Não sei porque eu concordei com tudo aquilo. Quer dizer, fiquei sabendo, porque tudo ficou claro quando eu a vi na festa.
Ela estava deslumbrante e tão feliz. Ela estava alegrando todas as pessoas com seu sorriso que não ia embora. Demi ria sem preocupações e se divertia sem pensar em nada.
Eu havia concordado em fazer aquilo para vê-la sorrir, para fazê-la feliz. Foi naquele dia que eu percebi que faria qualquer coisa que fosse deixá-la feliz. Isso é bobo, mas é verdade. Se dali alguns dias ela me pedisse para me fantasiar de Papai-Noel e andar em cima de um treno com renas falsas, eu iria, pateticamente, fazer exatamente isso e iria sorrir ao ouvi-la rir, e iria ficar feliz por vê-la feliz, e iria fazer tudo de novo, só para não fazer sua felicidade ser esquecida, e não iria pensar duas vezes antes de recomeçar e fazer algo mais idiota que da outra vez. Só para vê-la feliz.
Se tu potessi darmi Il tuo cuore
(Se você pudesse dar-me o seu coração)
“Eu te amo.” Murmurei contra seus cabelos.
“Eu sei.” Podia ouvir o sorriso em sua voz, apesar de estar carregada de cansaço. Demi se virou em meus braços e abraçou minha cintura, perto o suficiente para eu sentir o calor de sua pele nua contra a minha. “Eu também te amo.”
Poema de Yehuda Cavalli
Vinicio Capossela – Se potessi amore mio
Se potessi amore mio
Vorrei darti tutto quel che vedo
Ma posso darti solo quel che ho io
E purtroppo non è gran cosa
Se potessi amore mio
Vorrei esser un grand’uomo
Saperti amare come una regina
Ma purtroppo sono quel che sono
Se potessi amore mio
Per non sciupare questa tua vita
Dovrei andarmene e dirti adio
Ma purtroppo non sono buono
Autor(a): chavinonyportinon
Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Camimaschio: não sabes o quanto tuas palavras me animaram!!! Muito, muito, obrigada por ler - e até reler - meus one-shots. Como você mesma disse, não é fácil escrevê-los, é preciso ter uma ideia inicial, uma central e uma final, ou fica algo sem qualquer tipo de sentido, e eu tento fazer isso em todos os one-shots que es ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 30
Para comentar, você deve estar logado no site.
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siempreportinon Postado em 14/11/2016 - 14:57:47
Você escreve muito bem, parabéns!!! Só li as histórias PORTINON e sinceramente acho que deveria fazer uma fic só portinon
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tammyuckermann Postado em 30/10/2015 - 01:08:35
Posta maaais amo as partes portinon *-*
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dulvatoforever Postado em 06/09/2015 - 02:57:51
Faz mas fanfics dulvato s2
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juhdul7 Postado em 03/08/2015 - 22:41:26
Maravilhosos capítulos! Incríveis!! Amei!!
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Julia Klaus Postado em 02/08/2015 - 20:31:52
Suas postagens são muito perfeitas hehehehe Adorando!! Amei a do Poker ali kkkkk
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Lidi Postado em 26/07/2015 - 13:47:18
Sinceramente, essa ultima portiñon Presença, era tudo que queria que tivesse acontecido no casamento da Anahí! kkkk mas né
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Kah Postado em 06/04/2015 - 10:16:47
Caraaa. Como amo tudo isso aqui. Vc tem escrito tão bem, uma escrita que te envolve tanto em cada capítulo. Acho que seus dois últimos capítulos Portinon foram definitivamente os melhores das duas, Poker então nem se fala, rs. Nossa é incrivel como vc prende nossa atenção desde o título da One-shot, bom, pelo menos a minha, não havia lido nada do gênero ainda e estou simplesmente encantada. Por favor, quando for escrever um livro vou querer ir no lançamento kkkkkk. Ahh em Bun in the oven (DulcexNaya), na hora de mudar as cores da parede me lembrei de Portinon em La Familia, quando as duas deitadas no chão da cozinha abordavam o mesmo assunto.
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Dannyk Postado em 05/04/2015 - 17:17:00
ADOREI essas OS's ... Teve a Lali em um cap <3 (Que emoção que você conhece a minha Marianinha) Continua (DULCE X NIKKI COF COF) tão ótimos *-*
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AnnieSilva Postado em 02/04/2015 - 23:41:26
Nossa, amei o Poker ( Portinõn ) <3 <3
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camimaschio Postado em 24/02/2015 - 21:21:00
Bom, primeiramente: eu já fiquei muito feliz quando você disse que faria one-shots, pois não é uma pratica muito comum ainda em alguns shippers e as vezes quem faz não sabe fazer, deixa uma coisa sem pé nem cabeça, o que não é seu caso. Segundo: você não se prendeu só em um casal, você Ta fazendo uma mistura muito maneira, mudando a Dulce de vários jeitos e trejeitos! E a pondo com pessoas que nem imaginei, Ta ficando muito maneiro! Terceiro: suas one-shots me prenderam de uma maneira absurda (claro, alguma mais que as outras). As vezes simplesmente volto e releio algumas haha. sua escrita está maravilhosa, tudo, simplesmente tudo, está incrível! Parabéns! O que me levou à enfim comentar aqui foi o fato de eu parar para ler Se Io Potessi 3 (ou mais) vezes em um mesmo dia. Então eu parei e me perguntei se já tinha lhe dito o quanto suas one-shots estão incríveis tanto com enredo quanto com estrutura. Parabéns pelas one-shots, não são fáceis de se escrever. Parabéns!