Fanfics Brasil - Buddy (Dulvato) Dulce One-Shots

Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...


Capítulo: Buddy (Dulvato)

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Buddy (Dulvato):


A neve caía como um manto lá fora, cobrindo o chão e formando pequenos montes fofos onde crianças brincavam e se divertiam. É uma época maravilhosa, o Natal. Todos estão felizes e os problemas parecem esquecidos por pelo menos um dia. Os problemas ainda estarão lá quando saírem do coma natalino, mas, por 24 horas, a família é tudo que importa.


Foi olhando para os filhos de seus vizinhos que Demi Lovato se viu sorrindo logo cedo. Ela não se importava que as risadas haviam lhe acordado, estava apenas feliz por estar em casa no melhor feriado do ano. Depois de meses viajando, ela estava de volta para seu apartamento grande e praticamente vazio. Algumas caixas estavam empilhadas no corredor e os móveis ainda ocupavam seu espaço habitual, mas suas malas não seriam desarrumadas e os utensílios da cozinha começariam a ser recolhidos em algumas semanas.


Demi estava observando o filho mais novo do vizinho do andar de baixo tentando jogar uma bola de neve no irmão quando sentiu um par de braços cercarem sua cintura. Seu sorriso se tornou amoroso em questão de segundos e seus braços logo encontraram os outros.


“Feliz Natal.” Uma voz rouca de sono sussurrou em seu ouvido, plantando um beijo logo abaixo de sua tatuagem de pena.


“Hm, feliz Natal.” Ela respondeu. “Estou feliz por estar aqui.” Admitiu baixinho. E ela estava.


“Eu também. Senti sua falta. Muito.” Os lábios suaves tocaram sua bochecha e os braços se afastaram o suficiente para as mãos segurarem sua cintura. “Biscoitos de gengibre?”


Demi acenou em acordo e se virou a tempo de ver um vulto de cabelos vermelhos sumirem por trás da parede da cozinha. Ela mal podia acreditar em sua sorte. A menos de dois anos, ela estava voltando para aquele mesmo apartamento, sozinha no espaço grande, com as paredes brancas demais e a mesa grande demais. Mas algo havia mudado sua sorte e sua vida girou 180º para sua parte boa. Ela conheceu Dulce Maria e, de repente, nada mais importava. Demi viajava e tinha um motivo para voltar, ela terminava seus shows e tinha alguém esperando em seu camarim para abraçá-la, ela chorava e tinha um ombro para se escorar. Sua vida se tornou mais cheia e feliz, e ela estava mais do que satisfeita em tomar o próximo passo.


Ela estava vendendo seu apartamento. Elas compraram uma casa juntas. Bonita, não excessivamente grande, no lugar dos sonhos. Elas iam morar juntas. Demi não teria mais que esperar para vê-la quando chegasse em casa, não teria que se perguntar onde fazer o jantar, nem onde passariam o Natal. Suas vidas estavam se tornando uma e Demi não podia estar mais ansiosa.


“Aqui estão.” Dulce voltou para a sala com uma tigela em mãos. Eram os biscoitos de gengibre que Demi havia comprado em seu caminho para casa do aeroporto.


Finalmente, Demi se afastou da janela para sentar-se em seu sofá de couro, outrora grande demais, agora no tamanho perfeito para duas pessoas partilharem biscoitos de gengibre em formato de Papai Noel.


“É muito estranho que eu ache os de rena mais interessante?”


Demi riu suavemente, pegando outro biscoito. “Depende do motivo.”


Dulce deu de ombros. A conversa foi encerrada e um silêncio confortável entrou em seu lugar. Quando apenas alguns biscoitos ficaram no pote – também com tema natalino – Demi se levantou, foi até a enorme árvore de Natal enfeitada no canto da sala, pegou várias caixas e voltou até o sofá.


“Muito ansiosa?” Dulce brincou com um meio sorriso.


Demi sorriu de volta e entregou-lhe a caixa mais estreita e comprida. “Pelo menos eu não acordei os meus pais às cinco da manhã, abri meus presentes, e saí correndo para a neve.”


“Tenho certeza que os Fullmuse não se importaram com isso.” Dulce declarou enquanto abria a caixa. Um lindo colar de diamantes descansava em uma almofada preta, que parecia lhe dar um fundo perfeito. “Se está tentando comprar meu amor com presentes caros, querida...”


Demi revirou os olhos para o tom divertido. “Se eu quisesse comprar seu amor, compraria uma Ferrari.”


“Sou mais humilde, querida.” Dulce lembrou-lhe com um leve sorriso. “Obrigada.” Seus dedos trilhavam uma linha pelas pedras brilhantes. “Eu adorei.”


Sem mais tempo para elogios de bom gosto, Demi deslizou outra caixa – um pouco menos em todos os sentidos – nas mãos de sua namorada. “Abra, quem sabe é uma chave para seu carro mais humilde.” Provocou de humor leve.


Era exatamente por aquele motivo que Demi adorava o relacionamento que tinham e, nem sequer uma vez, considerou terminá-lo. Ela podia ser ela mesma, sem esconder nada. Podia andar pela casa de calcinha, sem se preocupar com um olhar desdenhoso ou de pouco desejo, porque Dulce a fazia se sentir bonita todos os dias. Podia soltar sua língua sem frear os palavrões que saiam constantemente. Podia fazer piadas e provocações sem se preocupar com uma ofensa pelo mal entendido, porque Dulce podia provocá-la com a mesma naturalidade que respirava. Demi a amava e amava o que tinham.


Dulce seguiu a instrução e descobriu um par de brincos que, obviamente, acompanhavam o colar, já que os diamantes possuíam o mesmo designe. Ela levantou uma sobrancelha. “São... lindos.” Murmurou em admiração. “Mas...” Seus olhos voltaram para o rosto de Demi. “Não acha um pouco demais?”


Demi deu de ombros. “Faz parte do mesmo pacote, se quiser colocar assim.” Antes que Dulce pudesse argumentar, Demi entregou-lhe outra caixa, mais alta que as outras e quadrada.


“Também faz parte do pacote?”


“Bom, não realmente, mas eu vi você admirando na revista.”


Com a curiosidade aguçada, Dulce abriu a caixa e encontrou um relógio de prata em um buraco no meio da almofada preta. “Wow.” Ela resmungou. “É ainda mais lindo pessoalmente.” Demi riu, atraindo sua atenção. Dulce corou um pouco. “Obrigada, eu nem sei o que dizer.”


“Ainda não terminamos aqui.”


“Você gastou sua conta bancária inteira em apenas um Natal?” Dulce levantou uma sobrancelha.


Demi balançou a cabeça, negando. Era verdade, ainda havia dinheiro o suficiente para a joalheria inteira e havia mais entrando. Não que ela precisasse mostrar isso com coisas físicas como aqueles muitos diamantes, mas ela queria dar algo especial para a sua namorada que simbolizaria seu avanço no relacionamento por muitos anos que se seguiriam.


A mulher de cabelos curtos e de pontas azuis alcançou outra caixa, no mesmo formato que a do colar, mas um pouco menor. Dulce abriu-a rapidamente e encontrou uma pulseira que, mais uma vez, acompanhava os outros presentes. Não havia pingentes ou desenhos, era apenas uma pulseira de prata com minúsculos diamantes como toque final.


Sabendo que sua namorada iria protestar novamente pelo gasto excessivo – do qual ela discordava – Demi limpou a garganta, segurando a última caixa, também da joalheria, mas muito menos que as outras. Suas mãos começaram a tremer levemente, mas ela afastou os pensamentos negativos rapidamente. Era inútil reconsiderar. Os outros presentes já estavam com Dulce e todos eles foram comprados como parte do último que estava em suas mãos. Ela tinha que fazer.


“Eu quero que você saiba que eu nunca estive mais feliz.” Demi começou seu discurso ensaiado no dia seguinte. Ela tivera semanas para pensar naquilo, mas só na noite anterior que ela percebeu que queria falar mais do que apenas uma pergunta repentina. “Ter você comigo é a melhor coisa que já me aconteceu. Você me faz rir, me deixa confortável, me faz sentir mais amor do que já senti na minha vida. Eu te amo, Dulce.” Ela limpou a garganta novamente, apesar de que a atenção de sua namorada já estava voltada para ela, e abriu a caixinha que segurava. Sem se ajoelhar – ela considerou isso muito clichê – Demi soltou a pergunta facilmente pela língua. “Quer se casar comigo?”


Os olhos de Dulce estavam brilhando com lágrimas contidas quando ela acenou em acordo lentamente, muito surpresa para proferir palavras. Demi sorriu largamente e deslizou o anel para o dedo de Dulce. Era do tamanho perfeito – do jeito que ela esperava que fosse ao ‘roubar’ um anel de sua namorada como modelo.


Elas partilharam um longo e apertado abraço, sussurrando breves confissões de amor. Quando se separaram, Dulce secou algumas lágrimas que havia escorrido pelo seu rosto e riu um pouco, olhando o anel. “É tão lindo.”


Demi segurou sua mão para beijar o nó de seus dedos. “Assim como você.”


“Ah, meu presente jamais poderia se comparar a isso.” Dulce meio lamentou meio comentou em seu estado de felicidade.


“Você já me deu o melhor presente que eu poderia pedir.”


“Não use todas as frases românticas antes do casamento, querida, é só depois dele que você vai precisar delas.”


Demi riu e se inclinou para um beijo. “Posso encontrar outras.”


Dulce se levantou. “Vou pegar o seu presente.” Ela desapareceu da sala.


Demi ficou considerando sua sorte olhando para o teto branco que, no passado, lhe dava arrepios. Um minuto depois, ela ouviu passos pelo corredor e estava prestes a se virar quando Dulce pediu que ela fechasse os olhos e continuasse parada.


Rapidamente, a mulher mais velha deu a volta no sofá e colocou algo onde estivera sentada antes. Decididamente, Demi não esperava que esta tal coisa lambesse sua mão. Seus olhos se abriram rapidamente e ela se viu encarando um cachorro branco com a língua de fora e o pequeno rabo abanando.


“É um West Highland White Terrier.” Dulce declarou. Sua voz denunciava que ela havia treinado falar aquele nome algumas vezes desde que o ouvira. Talvez até tivesse anotado em um papel e lido nas horas vagas para decorar. “Tem seis meses e está vacinado.” Completou com a mesma voz. Demi continuou olhando para o pequeno animal, que havia voltado a lamber sua mão. “Pensei que poderia ser algo para a nossa casa.” Sua voz havia perdido a confiança.


Demi olhou-a ao reconhecer o tom. Dulce estava mordendo o lábio inferior, nervosa. “Ela tem nome?”


“Ele.” Dulce corrigiu. “Não, não tem. A veterinária prefere não dar nomes para não se apegar.”


Demi voltou a olhar o cachorro. Ela sempre quisera um cachorro, mas nunca pode ter um por causa de sua alergia a qualquer tipo de pelo. Mas sua alergia não a incomodava a alguns meses graças a um novo remédio e deve ter sido por causa disso que Dulce surgiu com este presente.


De repente, ela se sentia agradecida pela sua sorte. “Buddy.” Ela falou alegremente. “Seu nome é Buddy.” O cachorro parecia gostar, pois abanou o rabo e colocou sua cabeça embaixo da mão de Demi, que, imediatamente, começou a coçar suas orelhas. “De acordo?” Ela pediu para Dulce, que sorriu de alívio e concordou rapidamente. Demi sorriu. “Obrigada. É o melhor presente que eu já ganhei.”


Dulce apenas sorriu por alguns segundos. “Eu não consigo achar um motivo para reclamar dos meus também.”


“Melhor Natal?”


“Melhor Natal.” Dulce acenou em acordo.


Elas trocaram um olhar feliz e Demi apenas tinha a certeza de que havia achado a pessoa perfeita.



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Autor(a): chavinonyportinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • siempreportinon Postado em 14/11/2016 - 14:57:47

    Você escreve muito bem, parabéns!!! Só li as histórias PORTINON e sinceramente acho que deveria fazer uma fic só portinon

  • tammyuckermann Postado em 30/10/2015 - 01:08:35

    Posta maaais amo as partes portinon *-*

  • dulvatoforever Postado em 06/09/2015 - 02:57:51

    Faz mas fanfics dulvato s2

  • juhdul7 Postado em 03/08/2015 - 22:41:26

    Maravilhosos capítulos! Incríveis!! Amei!!

  • Julia Klaus Postado em 02/08/2015 - 20:31:52

    Suas postagens são muito perfeitas hehehehe Adorando!! Amei a do Poker ali kkkkk

  • Lidi Postado em 26/07/2015 - 13:47:18

    Sinceramente, essa ultima portiñon Presença, era tudo que queria que tivesse acontecido no casamento da Anahí! kkkk mas né

  • Kah Postado em 06/04/2015 - 10:16:47

    Caraaa. Como amo tudo isso aqui. Vc tem escrito tão bem, uma escrita que te envolve tanto em cada capítulo. Acho que seus dois últimos capítulos Portinon foram definitivamente os melhores das duas, Poker então nem se fala, rs. Nossa é incrivel como vc prende nossa atenção desde o título da One-shot, bom, pelo menos a minha, não havia lido nada do gênero ainda e estou simplesmente encantada. Por favor, quando for escrever um livro vou querer ir no lançamento kkkkkk. Ahh em Bun in the oven (DulcexNaya), na hora de mudar as cores da parede me lembrei de Portinon em La Familia, quando as duas deitadas no chão da cozinha abordavam o mesmo assunto.

  • Dannyk Postado em 05/04/2015 - 17:17:00

    ADOREI essas OS's ... Teve a Lali em um cap <3 (Que emoção que você conhece a minha Marianinha) Continua (DULCE X NIKKI COF COF) tão ótimos *-*

  • AnnieSilva Postado em 02/04/2015 - 23:41:26

    Nossa, amei o Poker ( Portinõn ) <3 <3

  • camimaschio Postado em 24/02/2015 - 21:21:00

    Bom, primeiramente: eu já fiquei muito feliz quando você disse que faria one-shots, pois não é uma pratica muito comum ainda em alguns shippers e as vezes quem faz não sabe fazer, deixa uma coisa sem pé nem cabeça, o que não é seu caso. Segundo: você não se prendeu só em um casal, você Ta fazendo uma mistura muito maneira, mudando a Dulce de vários jeitos e trejeitos! E a pondo com pessoas que nem imaginei, Ta ficando muito maneiro! Terceiro: suas one-shots me prenderam de uma maneira absurda (claro, alguma mais que as outras). As vezes simplesmente volto e releio algumas haha. sua escrita está maravilhosa, tudo, simplesmente tudo, está incrível! Parabéns! O que me levou à enfim comentar aqui foi o fato de eu parar para ler Se Io Potessi 3 (ou mais) vezes em um mesmo dia. Então eu parei e me perguntei se já tinha lhe dito o quanto suas one-shots estão incríveis tanto com enredo quanto com estrutura. Parabéns pelas one-shots, não são fáceis de se escrever. Parabéns!


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