Fanfics Brasil - Poker (Portiñon) Dulce One-Shots

Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...


Capítulo: Poker (Portiñon)

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Poker (Portiñon):


Era uma ideia ruim desde o princípio e Anahi sabia disso, então ela só podia culpar a si mesma pela estupidez de suas ações.


Ela estava tirando brownies do forno e resmungando em voz baixa, com raiva de si mesma, com raiva de sua sorte e com raiva de Dulce Maria. Aquela traiçoeira de sangue frio.


“Hey, Annie! Me traz uma cerveja!”


Falando no demônio...


Anahi revirou os olhos e largou a forma em cima da pia, então foi até a geladeira e pegou uma garrafa de cerveja. Ela teve um trabalho um pouco maior para conseguir se mexer com aquela camiseta ridícula. Dulce nem gostava de futebol, por Deus! Mas havia feito com que ela usasse uma camiseta da seleção mexicana três vezes maior que ela. Ah, e uma cueca boxe mais ridícula ainda.


Ah, como Anahi odiava sua vida.


“Aqui.” Ela falou quando entregou a garrafa para Dulce, que estava deitada no sofá, assistindo a um filme.


“Podia ao menos dar um sorriso.” Dulce provocou com um meio sorriso. “E abrir a garrafa.”


“Escuta aqui, Dulce. A aposta não dizia nada sobre eu gostar do que eu tenho que fazer. Eu não gosto. Eu odeio cada minúscula coisa que você me manda fazer e eu não posso esperar até essa semana terminar e eu poder ficar a quilômetros de você!”


Dulce ergueu uma sobrancelha. “Mas você pode abrir a garrafa.”


Anahi deu um grito abafado e levou a garrafa de volta pra cozinha. Novamente, era sua culpa. Foi ela que achou que podia ganhar de Dulce no poker. Vamos lá, todo mundo sabia que Dulce jogava poker desde que aprendeu a segurar coisas na mão. Mas Anahi deixou seu orgulho vencer sua lógica e ela aceitou o maldito desafio. Quem perdesse deveria fazer qualquer coisa que a outra quisesse por uma semana. 7 dias exatos. Das 8 da manhã do primeiro dia até às 8 da manhã do sétimo dia. E Dulce fez questão de lembrá-la, já que a acordou às 8:02 para mandá-la comprar rosquinhas.


E ali estava ela no quarto dia, usando roupas que Dulce escolheu, fazendo coisas que Dulce mandava, como uma verdadeira escrava.


Ela voltou para a sala e teve que segurar a vontade de jogar a garrafa na cabeça da outra mulher. “Pronto.”


“Muito melhor, obrigada. Meus brownies já estão prontos?”


“Acabei de tirar do forno.” Anahi respondeu por entre dentes cerrados.


“Quando estiverem frios, traga-os. Ah, tem sorvete no congelador. Duas bolas de chocolate e uma de creme. Tente arrumar para que fique parecido com um rosto ou algo assim.”


Anahi revirou os olhos. “Tudo bem.”


“Mais uma coisa.”


“O que foi?”


Dulce pegou a almofada que estava em cima de sua perna e jogou-a no chão. “Pegue.” Anahi respirou fundo e se abaixou para pegar. “Não, não, não.” Dulce interrompeu-a rapidamente. “Vire-se para mim e se incline para pegar.”


Anahi começou a pensar em possíveis leis que diriam que aquilo era um tipo de abuso, mas seguia carreira musical e não advocacia, então não conseguiu pensar em nada que fosse útil. Ela fez o que Dulce mandou, então se virou e jogou a almofada com força contra o estomago da outra mulher.


“Posso ir agora?”


“Eu te mandei fazer mais alguma coisa que eu não me lembro?”


“Não, eu só não quero ficar olhando para a sua cara.”


Dulce sorriu. “Eu quero uma salada de frutas. E spaghetti na janta.”


“Você vai ficar gorda.” Anahi tentou dissuadi-la da ideia.


“Talvez, mas é só eu pedir pra você fazer alguns abdominais para mim.”


Anahi conteve sua vontade de estapear Dulce. “Mais alguma coisa?”


“Hm, eu preciso pensar.” Dulce tomou um gole da cerveja e olhou em volta. “Você já limpou o meu quarto, trocou a lâmpada da garagem, arrumou meus DVDs por ordem alfabética, organizou meus CDs por estilo, trocou as fotos dos meus porta-retratos, já cozinhou e abasteceu minha geladeira... O que mais você pode fazer?”


“Eu vou fazer a salada de frutas.” Anahi anunciou e saiu antes de receber uma resposta.


Cerca de dez minutos depois, ela ouviu Dulce entrando na cozinha. “Já pensei em uma coisa.”


“Estou ocupada.”


“Qual o sentido de se ter uma escrava se ela não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo?”


Anahi cortou uma laranja com força demais e o barulho ressoou na cozinha. “O que foi?”


“Você pode lavar o meu carro.”


“Você ficou maluca? Seu carro está um nojo completo. Eu não sei onde você o enfiou, mas aquilo está horrível.”


“Eu sei, é por isso que eu preciso que alguém lave.”


E foi assim que Anahi se viu carregando um balde até o carro de Dulce, que estava completamente cheio de barro. “Onde você foi com ele?”


Dulce, que estava sentada em uma cadeira na frente da garagem tomando uma cerveja, deu de ombros. “Emprestei para meu primo.”


“E não podia mandá-lo lavar antes de devolver?”


“Menos papo e mais trabalho.” Dulce girou uma torneira e a mangueira jogou um jato de água certeiro no rosto de Anahi, antes de começar uma espécie de dança pelo chão. “E tire essa camiseta, ela tem um significado emocional para mim.”


Anahi olhou-a indignada. “Não vou tirar a camiseta aqui.”


“Hey, eu deixei você colocar um calção!”


“Essa coisa é minúscula! Não vou tirar a camiseta.”


“Devo lembrá-la que o acordo dizia: fazer qualquer coisa. Qualquer coisa, segundo meu dicionário, envolve tudo que eu disser. E eu disse para tirar a camiseta, portanto...”


Anahi jogou o pano cheio de sabão no chão e tirou a maldita camiseta. Por sorte, ela usava uma regata por baixo. Por azar, a regata era branca. Ela jogou a camiseta na grama ao seu lado e pegou a mangueira, que havia molhado tudo ao redor. Dulce parecia não se importar por ter molhado os pés.


“Diga-me, Annie, você está usando sutiã?”


“Vai pro inferno, Dulce.”


Dulce riu. “Por que ainda estou vendo barro no meu carro?”


Demorou uma hora inteira, mas Anahi conseguiu lavar o carro e, por mais impressionante que parecesse, ele estava parecendo novo. Até cera ela havia passado, decidindo fazer isso antes que Dulce mandasse. Ela estava suada, cheia de sabão, com o cabelo escapando do rabo de cavalo e com dor em lugares que ela nem sabia que tinha.


“Muito bom.” Dulce falou ao se levantar da cadeira em que estava. “Ficou ótimo.” Anahi rezou para ela não mandar limpar por dentro também. Ela podia jurar que viu um sanduíche meio comido atrás do banco. “Acho que eu deveria te dar um descanso. Mas você precisa se limpar também.”


Antes que Anahi pudesse processar o que aquilo queria dizer, Dulce ligou a mangueira e jogou água nela, fazendo questão de mirar a regata mais do que qualquer outro lugar. Quando seu ataque terminou, Anahi virou-se para ela com um olhar meio assassino.


“Sem sutiã então.” Dulce comentou com um sorriso satisfeito.


“Eu te odeio.”


Dulce revirou os olhos. “Não seja dramática. Eu só queria tirar o sabão. E tinha barro na sua roupa. Achei que ia ajudar.”


Anahi pegou o pano que tinha usado para lavar o carro e jogou-o na direção de Dulce, que não teve tempo para reagir, e apenas viu quando o pano acertou seu rosto em cheio. Apesar da situação e da raiva, Anahi não pode deixar de rir quando viu Dulce cuspindo o sabão.


“Sua filha da mãe.” Dulce murmurou enquanto limpava o rosto com a camiseta esquecida da seleção. “Isso foi nojento. E se eu pegar uma doença?”


“Ah, qual é, Dulce? Para de ser tão mulherzinha. É só um pouco de sabão.”


“E barro!” Dulce exclamou.


“Ok, deixa eu te ajudar.” Anahi se inclinou e pegou a mangueira que Dulce havia deixado cair em seu ataque. Ela ligou a mangueira e jogou água direto no rosto de Dulce.


Dulce gritou e começou a correr na direção de Anahi, que tentou usar a mangueira como forma de manter Dulce afastada. De alguma forma, elas foram parar no gramado, que ficou escorregadio durante sua guerra de água. Anahi acabou escorregando e caiu de bunda, Dulce se aproveitou e recuperou a mangueira. Anahi se encolheu no chão e tentou evitar que a água batesse em seu rosto, até que viu a chance de derrubar Dulce com uma breve rasteira. A mulher caiu ao seu lado e teve o ar retirado de seus pulmões ao bater no chão, o que fez com que Anahi aproveitasse a situação para recuperar a posse da mangueira.


“Quantos anos vocês têm?”


Anahi se virou para a direção da voz e viu seu melhor amigo escorado na cerca com um sorriso. “Oi, Chris.”


“Estava vendo sua disputa.” Ele acenou para Dulce, que ainda estava no chão, esperando recuperar a sensação de suas costas. “Quantos anos vocês têm?” Ele repetiu.


Anahi deu de ombros. “Ela começou.”


Ele balançou a cabeça. “Eu não entendo vocês duas. Uma hora...” Christian parou de falar e se virou, então abriu um sorriso e voltou sua atenção para as amigas. Outro homem copiou sua pose contra a cerca. Ambos estavam sem camisa e Anahi quase podia ouvir suspiros distantes de mulheres desesperadas. “Uma hora vocês se amam, na outra estão em uma guerra. Você as entende, Ucker?”


“Nem um pouco.” O outro homem balançou a cabeça. “Com uma piscina maravilhosa no quintal e ficam brincando com uma mangueira no meio do gramado.”


“Ela estava lavando meu carro.” Dulce conseguiu sufocar para fora.


Christian ergueu uma sobrancelha. “É mesmo?”


“Ela perdeu uma aposta. Poker.” Dulce explicou brevemente.


Christopher riu. “Poker. Por Deus, Anahi, você nem sabe dar as cartas.”


“Hey!” Anahi exclamou um pouco ofendida.


“O que está acontecendo?” Anahi se virou novamente, Christian e Christopher apenhas subiram o olhar um pouco. Poncho estava na cerca do outro lado, também sem camisa.


“Dulce está me escravizando!” Anahi falou rapidamente.


Poncho ergueu uma sobrancelha. “Você não perdeu uma aposta?”


“Sim.” Dulce respondeu por ela. “Obrigada.”


“Tudo o que Dulce quiser por uma semana.” Maite comentou enquanto se aproximava da cerca ao lado de Poncho. “Você nem sabe quantas cartas você usa no poker, você devia saber que ia perder.”


Anahi fez beicinho. “Achei que ia ganhar uma colher de chá.”


“Você não é café com leite a muito tempo.” Christian riu.


“Eu não sei, ela é uma criança até hoje.” Christopher brincou. “Talvez ela devesse continuar sendo café com leite.”


Dulce aproveitou a distração para se levantar e pegar a mangueira das mãos de Anahi. “Há-há!” Ela exclamou em animação.


“Não.” Anahi balançou a cabeça.


“Não?” Dulce levantou as sobrancelhas.


“Não.” Anahi repetiu.


Dulce deu um sorriso divertido antes de ligar a mangueira e acertar o peito de Anahi em cheio.


“WOW!” Poncho gritou. “Que péssimo dia para estar sem sutiã!”


Maite lhe deu um tapa na parte de trás da cabeça. “Vamos para dentro, está quente aqui fora.” Ele concordou com um sorriso, antes de segui-la para dentro de sua casa.


Christian e Christopher balançaram a cabeça com leves sorrisos e também decidiram continuar com a vida. Eles voltaram para dentro da casa, sussurrando coisas um pouco... impertinentes.


Por fim, Dulce teve misericórdia e desligou a mangueira, jogando-a longe. “Trégua?”


Anahi suspirou. “Ou podemos ficar aqui o dia inteiro.” Lamentou. “Trégua.” Concordou.


Dulce sorriu e se aproximou como um animal pronto para atacar. “Então, esse acordo também envolve coisas de âmbito... sexual?”


Anahi revirou os olhos. “Nem pense nisso, Dulce.”


“Ah, qual é! Eu não me esforcei tanto pra ganhar para não poder te mandar fazer algumas coisas safadas no quarto.”


“O quão pior as coisas que já fazemos pode ficar?” Anahi questionou em tom zombeteiro.


Dulce deu de ombros. “Eu posso pensar em algumas coisas.”


“Não e não.”


“Você nem sabe...”


“Eu tenho uma ideia. E é não para as duas coisas que você quer fazer.”


“Você perdeu a aposta.”


“Tudo tem limites. Por que eu sou sua namorada mesmo?”


“Porque eu sou incrivelmente sexy.”


Anahi bufou. “Se você quiser me transformar em sua escrava sexual, vai ter que ganhar muito mais que só uma aposta.”


“Quer apostar que eu consigo ganhar no monopoli?”


“Pelo amor de Deus, Dulce.”


Dulce sorriu. “Estou brincando. Não quero uma escrava sexual. Só quero você.”


“Fazendo tudo o que você quer.” Anahi completou.


“Isso é um bônus de uma semana.” Dulce deu de ombros e se inclinou para beijar Anahi. “Você sabe que eu coração você.”


“Meu Deus. Roubando falas de um seriado.” Anahi balançou a cabeça, fingindo estar decepcionada. “Nem para ser original.”


“A primeira coisa que pensei foi: você sabe que eu poker você. Qual você prefere?”


“Vai pro inferno, Dulce.”



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Autor(a): chavinonyportinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • siempreportinon Postado em 14/11/2016 - 14:57:47

    Você escreve muito bem, parabéns!!! Só li as histórias PORTINON e sinceramente acho que deveria fazer uma fic só portinon

  • tammyuckermann Postado em 30/10/2015 - 01:08:35

    Posta maaais amo as partes portinon *-*

  • dulvatoforever Postado em 06/09/2015 - 02:57:51

    Faz mas fanfics dulvato s2

  • juhdul7 Postado em 03/08/2015 - 22:41:26

    Maravilhosos capítulos! Incríveis!! Amei!!

  • Julia Klaus Postado em 02/08/2015 - 20:31:52

    Suas postagens são muito perfeitas hehehehe Adorando!! Amei a do Poker ali kkkkk

  • Lidi Postado em 26/07/2015 - 13:47:18

    Sinceramente, essa ultima portiñon Presença, era tudo que queria que tivesse acontecido no casamento da Anahí! kkkk mas né

  • Kah Postado em 06/04/2015 - 10:16:47

    Caraaa. Como amo tudo isso aqui. Vc tem escrito tão bem, uma escrita que te envolve tanto em cada capítulo. Acho que seus dois últimos capítulos Portinon foram definitivamente os melhores das duas, Poker então nem se fala, rs. Nossa é incrivel como vc prende nossa atenção desde o título da One-shot, bom, pelo menos a minha, não havia lido nada do gênero ainda e estou simplesmente encantada. Por favor, quando for escrever um livro vou querer ir no lançamento kkkkkk. Ahh em Bun in the oven (DulcexNaya), na hora de mudar as cores da parede me lembrei de Portinon em La Familia, quando as duas deitadas no chão da cozinha abordavam o mesmo assunto.

  • Dannyk Postado em 05/04/2015 - 17:17:00

    ADOREI essas OS's ... Teve a Lali em um cap <3 (Que emoção que você conhece a minha Marianinha) Continua (DULCE X NIKKI COF COF) tão ótimos *-*

  • AnnieSilva Postado em 02/04/2015 - 23:41:26

    Nossa, amei o Poker ( Portinõn ) <3 <3

  • camimaschio Postado em 24/02/2015 - 21:21:00

    Bom, primeiramente: eu já fiquei muito feliz quando você disse que faria one-shots, pois não é uma pratica muito comum ainda em alguns shippers e as vezes quem faz não sabe fazer, deixa uma coisa sem pé nem cabeça, o que não é seu caso. Segundo: você não se prendeu só em um casal, você Ta fazendo uma mistura muito maneira, mudando a Dulce de vários jeitos e trejeitos! E a pondo com pessoas que nem imaginei, Ta ficando muito maneiro! Terceiro: suas one-shots me prenderam de uma maneira absurda (claro, alguma mais que as outras). As vezes simplesmente volto e releio algumas haha. sua escrita está maravilhosa, tudo, simplesmente tudo, está incrível! Parabéns! O que me levou à enfim comentar aqui foi o fato de eu parar para ler Se Io Potessi 3 (ou mais) vezes em um mesmo dia. Então eu parei e me perguntei se já tinha lhe dito o quanto suas one-shots estão incríveis tanto com enredo quanto com estrutura. Parabéns pelas one-shots, não são fáceis de se escrever. Parabéns!


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