Fanfics Brasil - Reencontro (Portiñon) Dulce One-Shots

Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...


Capítulo: Reencontro (Portiñon)

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Reencontro (Portiñon):


Eu tinha duas opções a partir do momento que recebi o convite. Ir ou não ir. E eu queria fazer as duas coisas.


Realmente queria ir, veria todos os meus amigos, lembraríamos da época onde estávamos sempre juntos e tenho certeza que passaríamos a noite inteira rindo. Maite estaria lá, já fazia muitos anos que não a via, e Christian também, então era certeza de bebida.


Mas Anahi também estaria lá.


As pessoas acham que a odeio, que não nos suportamos, que não podemos chegar a cinco metros uma da outra. Não podem estar mais longe da verdade. Sempre fomos grandes amigas, estávamos sempre juntas e contávamos tudo uma pra outra. O problema começou quando as borboletas surgiram. E os calafrios começaram, e um suor nervoso apareceu, e o coração começou a acelerar.


Pode parecer loucura, mas eu me apaixonei por ela. E foi como cair do Empire State sem paraquedas, porque a queda não foi bonita e eu não saí ilesa dela.


Na mesma época que percebi que meus sentimentos haviam desenvolvido bem mais do que deveriam, ela começou a namorar nosso melhor amigo, Poncho. Era tudo que os fãs queriam e o que ela queria também. Sempre tivera uma quedinha por Poncho, mesmo quando namorava Christopher. Quando eles contaram que estavam namorando, quase fui jogada para outra galáxia.


Mantive distancia então. Não queria interferir na felicidade deles e eles estavam mesmo felizes.


Meses depois, o relacionamento acabou. Poncho ficou devastado, tinha certeza que ela era a mulher da vida dele, já tinha planejado toda a vida ao lado dela. Teriam uma casa no interior, três filhos e quatro cachorros. Foi ele que me contou quando veio chorando no meu quarto após Anahi terminar tudo. Eu deveria estar feliz por ela estar livre, mas estava destruída com a tristeza que via em Poncho.


A banda não demorou muito para acabar depois e, pelo que todos sabem, Poncho nunca mais falou com Anahi. Foi por isso que ele apenas disse que não ia a esse reencontro sem dar explicações. Não o culpo, eu também não estava muito animada para ir.


Porém, decidi criar alguma coragem. 5 anos. Já fazia 5 anos. Eu já estava em outro relacionamento, estava bem. Tinha me esquecido dela, claro, com certeza.


É por isso que as mentiras não dão certo. Porque são mentiras.


No segundo em que a vi, foi como voltar 10 anos no tempo, quando ela era uma garota que pintava o cabelo de loiro e usava lentes de contato azuis e tinha bonecos de fadas no quarto. Mas ela não era mais aquela garota. Suas tatuagens haviam sumido, o cabelo estava na cor natural, os olhos não estavam tapados por lentes de contato desconfortáveis, e seu vestido não era cheio de fru-frus como ela usava antes, era liso, fino e elegante. Ela havia se tornado uma mulher.


E, caramba, como era uma mulher linda.


Como eu disse, voltar 10 anos no tempo. As borboletas estavam voando ao redor do meu estômago, minhas mãos começaram a suar, meu coração acelerou e me deixou com uma sensação de aperto e desespero, e meus olhos pareciam grudados nela.


Juro que tentei me distrair. Conversei com Christian por quase uma hora sobre qualquer coisa que conseguíamos pensar. Tentei olhar apenas para Maite. Vamos lá, ela também está bonita, está linda, está... Não adiantou. Christopher tinha feito a barba e parecia o mesmo garoto de sempre, muito mais novo do que da última vez que o havia encontrado. Vamos, fale com ele, elogie seu cabelo, isso, agora encontre algo para conversar e que não vá fazer você desviar a atenção. Guillermo também foi alvo da minha tentativa desesperada de parar de encarar Anahi.


Aposto que se Poncho estivesse aqui, poderíamos ter falado sobre as alegrias de ter o coração roubado por Anahi. Poderíamos até criar uma seita. Milhares de pessoas iriam se juntar, tenho certeza.


Em minha defesa, era difícil desviar minha atenção para longe dela quando Anahi estava tão perto. A mesa era pequena, para um jantar intimo mesmo. De velhos amigos. E ela sentou na minha frente. E ela estava sorrindo. O tempo inteiro. E, caramba, todo mundo sabe que o sorriso dela é o meu tendão de Aquiles. Minha Kryptonita. Como oferecer álcool para alguém no grupo do AA.


Fiquei feliz por seu noivo não estar ali, apesar de parecer meio cruel. Nada contra ele, ele parecia um cara legal, apesar de eu nunca tê-lo conhecido pessoalmente, e sei que não era o motivo por Anahi deixar sua carreira um pouco de lado como todos gostavam de pensar. Ela estava amadurecendo e, de repente, construir uma família era mais importante que construir uma música. Acontece com a maioria. Mas não queria ter que vê-los juntos. Já teria que fazer isso no casamento, que eu não tenho nenhuma ideia do porquê aceitei ir pra começo de conversa.


Como segurar uma brasa na mão nua.


Ou apontar uma arma para a própria cabeça.


Mas o reencontro foi bom. Conversamos, rimos, lembramos e trocamos histórias. Consegui rever as pessoas que mais me faziam falta. Apesar de ser meio triste que Christian e eu éramos os únicos ‘não-noivos’. Brincamos que talvez devêssemos nos casar para acabar com aquela injustiça. Ele fez uma piada sobre ser o único solteiro, no entanto. Queria rir como todo mundo, mas lembrei-me da mensagem que havia enviado assim que vi Anahi novamente.


Sinto muito, não dá mais. Não é você, sou eu. Eu juro. O problema é meu. Não posso fazer mais isso.


Fria e distante. Não me importava. O amor nunca esteve ali. Pelo menos da minha parte. Me vi solteira de novo, depois de 2 anos, e percebi que preferia ficar daquele jeito. Sem precisar dar explicações, sem precisar dividir seu dia. Só havia uma pessoa no mundo por quem eu voltaria a fazer aquilo, percebi, mas essa pessoa já estava fazendo aquelas coisas com outra pessoa.


Triste e solitária. Isso importava. Era como eu morreria. De repente, senti vontade de mandar outra mensagem. BRINCADEIRINHA! Mas não mandei. Depois de cinco horas, não havia ponto em voltar atrás. Talvez devesse... Não, não, não.


Maite foi a primeira a ir. Seu noivo e ela iriam viajar no dia seguinte para a casa de seus pais. Guillermo e os ex-produtores foram logo depois. Christopher ficou mais alguns minutos, antes de anunciar que deveria voltar ao hotel para sua noiva. As pessoas acham que eu a odeio. Ela é uma garota legal, direita, e faz ele feliz. Estou tão feliz quanto eles, na verdade.


No final, ficamos apenas Anahi, Christian e eu. Costumava ser assim antigamente. Depois que todos já estavam dormindo, nos reuníamos nos quartos dos hotéis e ficávamos conversando até tarde ou até alguém cair no sono primeiro. Costumava ser Anahi, então a deixávamos por lá e íamos embora.


O clima estava um pouco pesado dessa vez, entretanto. Não com eles. Eles estavam agindo como a 10 anos. Eu estava tensa. Queria achar uma desculpa para ir embora, mas, ao mesmo tempo, não queria ir. Queria ficar e observá-la só mais um pouco.


Quando Anahi se levantou para ir atrás de uma foto que ela jurou ainda ter guardada, Christian passou a me olhar com seus pequenos olhos investigadores. Pode parecer preconceituoso, mas isso parece ser coisa de gays. Eles sempre sabem quando alguém gosta de alguém. E os que não têm essa habilidade geralmente são bons como cupidos casamenteiros ou algo do tipo.


“Então...” Ele parou.


“Eu sei que você sabe, mas eu quero fingir que você não sabe.” Declarei abertamente. Não havia um ponto em mentir. Ele sabia. Aposto que sempre soube. E negar apenas deixaria ainda mais na cara.


“Quer que eu finja que não sei que você sabe que eu sei?”


“Quero.”


“Ok.”


“Obrigada.”


Ele sorriu e acenou com a cabeça. Anahi voltou logo depois com a dita foto. Christian, Anahi e eu em uma foto em preto e branco. Ele usava uma jaqueta de couro e uma camiseta cheia de bolinhas. Mas era a única coisa que podia ser destacada ali, já que ele era o único de frente. Cada uma estava de um lado dele, de lado para a câmera. Os cabelos de Anahi, como esperado, ocupavam 80% da foto. Ok, um pouco exagerado. Assim como o cabelo dela, então... Ela estava sorrindo. Eu estava olhando para ela.


“Onde foi isso?” Christian perguntou.


“Na festa de aniversário do Guillermo. Já faz 7 anos.” Ela estava sorrindo de novo, como na foto.


Christian pegou a foto, olhou-a por alguns segundos, então lançou um olhar para mim que era o suficiente para eu saber que ele queria ignorar meu pedido e falar sobre o que ele sabia que eu sabia que ele sabia. Talvez o jeito que eu estava olhando para Anahi na foto o tenha levado a esse desejo. Não sei. Não vai acontecer.


Devemos ter ficado mais duas horas conversando, até Christian declarar que já estava na hora de ir para casa. Peguei seu rastro. Estávamos na porta dando os últimos ‘adeus’ quando decidi fazer uma loucura. Não era só uma loucura. Era a loucura do século. Talvez eu devesse ser internada por aquele exato motivo.


“Sabe de algo engraçado?” Comentei tentando parecer despreocupada e relaxada. Minha mão estava tremendo. “Eu considerei não vir hoje.”


Anahi levantou uma sobrancelha. “Por que não?”


“Fiquei com medo do que poderia sentir.”


Ela parecia confusa. Christian estava me dando um olhar que poderia ser interpretado de duas formas:



  1. PARA! PARA AGORA! FICOU MALUCA?!

  2. CONTINUA! VAI LÁ! CORAGEM! VAI DAR CERTO!


A incerteza tirou um pouco da minha coragem.


“Você pode não saber, mas eu era perdidamente apaixonada por você na época da banda.” Verdade. Ela não precisava saber que ainda era. Detalhes, detalhes.


Anahi parecia uma estátua após entender o que eu havia dito. Seu olhar ficou preso em um ponto acima do meu ombro, seu rosto congelou na expressão confusa de antes, suas mãos permaneceram unidas contra seu estômago e até sua respiração parecia abrandar para caber no personagem estátua.


Então me virei e fui embora. Sentia-me leve. Como se uma bigorna tivesse sido retirada do meu peito e o mundo saísse dos meus ombros. Incrível como um pequeno segredo pode causar tanto sufocamento.


Enquanto entrava no carro, vi Christian indeciso. Deveria ir embora? Deveria ficar e ajudar?


Não fiquei lá para saber qual a opção correta.


No dia do casamento, entrei inocente dentro da igreja, como se, não a menos de dois meses, eu havia dito para a noiva que era apaixonada por ela quando éramos adolescentes (ainda sou). Christian estava me esperando na porta.


“Você quase deu um AVC nela!” Ele sussurrou-gritou. “Achei que tinha que levá-la para o hospital! Ficou parada lá por dez minutos!”


Dei de ombros. “Pollis, eu contei algo que precisava tirar do meu peito para continuar vivendo. Foi passado, já acabou.”


“Não, não acabou. Senão você não iria ficar parada aqui agora parecendo que seu cachorro foi chutado para fora de algum quintal.”


“Como eu disse, quero ignorar que você sabe que eu sei que você sabe.”


“Só que não dá pra ignorar!”


“Estou fazendo isso agora mesmo. Viu Maite por aí?”


Os anos haviam nos afastado. Ele já não tinha a liberdade de me forçar a falar no assunto como a 10 anos. Ele teve que aceitar que eu não queria falar sobre aquilo. Queria apenas ver a mulher que amo casando com outra pessoa e ir embora para chafurdar na miséria.


Ela se casou mesmo.


Ok, sei que o objetivo ali era esse e era por isso que todas as pessoas estavam ali, mas pensei que, sei lá, talvez ela fosse desistir. Muito fantasioso, mas é isso que os filmes fazem conosco. Talvez fosse sonhar muito, mas talvez ela fosse perceber que sempre me amou também.


Bobagem.


Isso nunca aconteceu.


Ela amou Christopher. Todos sabiam. Passaram dois anos juntos mais grudados que unha e carne, sorrindo a toa e felizes como crianças comendo sorvete.


Ela amou Poncho. Todos sabiam. Foi como ver Mia e Miguel na vida real. Amor e brigas. Tapas e beijos. Mas deu certo por dois anos também.


Ela amou Rafael, um jogador de futebol. Ninguém sabia. 6 meses foi o que durou.


E ela amou Manuel. Ama. Não tem data de validade, não teve um fim. E ela estava feliz. Radiante quando disse que sim, pulando de alegria quando os anunciaram como senhor e senhora Velasco e blablabla. Eles tinham um futuro, a vida inteira para partilharem. Quem sabe começar uma família, comprar um cachorro. Talvez Poncho veja a vida que desejou ter com ela sendo vivida por outro cara. Três filhos, quatro cachorros, uma casa bonita e afastada da cidade. Ninguém sabia naquele dia, mas foi quase isso que aconteceu (dois filhos, um cachorro, um gato e uma tartaruga de aquário).


Mas em sua lista de amores eu nunca estive presente. Nem em pensamento. Ela nunca me amou. Todos sabiam disso. Eu a amava, tratava-a como uma rainha em um pedestal, mas era tratada como a melhor amiga divertida. Foi tudo que tive. Não foi suficiente. Não compareci a outros reencontros, não respondi o convite para o batismo do primeiro filho e não recebi o convite para o segundo.


Os filmes impregnam imagens de finais felizes em nossas mentes. É quase sempre a mesma ladainha. O cara galinha conhece uma garota que se nega a ficar com ele porque sabe de sua reputação. Mas o cara tenta mudar, a garota acha que conseguiu mudá-lo e tenta um relacionamento. Dá muito certo nos primeiros meses. Então, inventado por uma garota ciumenta ou não, o cara não mudou de verdade, eles brigam, se separam, a menina fica arrasada e o cara parece um idiota completo. Mas sempre, sempre, eles voltam e vivem felizes até o inferno. Ou, melhor ainda, adoro essas merdas de filme. Nerd e jogador de futebol, o casal improvável que todos abominam, mas que no minuto seguinte já se ama. Então vem a popular e destrói isso pra ficar com o jogador. No fim, todos sabemos, a nerd e o jogador acabam juntos e vivem felizes para sempre.


Acho que sonhei demais com estes filmes. Sempre imaginei que Anahi fosse bater na minha porta e confessar que cometeu um erro, que me ama, que quer largar seu marido para ficar comigo e todas as bobagens que vemos em Hollywood.


Não aconteceu. Nunca.


 



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Autor(a): chavinonyportinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • siempreportinon Postado em 14/11/2016 - 14:57:47

    Você escreve muito bem, parabéns!!! Só li as histórias PORTINON e sinceramente acho que deveria fazer uma fic só portinon

  • tammyuckermann Postado em 30/10/2015 - 01:08:35

    Posta maaais amo as partes portinon *-*

  • dulvatoforever Postado em 06/09/2015 - 02:57:51

    Faz mas fanfics dulvato s2

  • juhdul7 Postado em 03/08/2015 - 22:41:26

    Maravilhosos capítulos! Incríveis!! Amei!!

  • Julia Klaus Postado em 02/08/2015 - 20:31:52

    Suas postagens são muito perfeitas hehehehe Adorando!! Amei a do Poker ali kkkkk

  • Lidi Postado em 26/07/2015 - 13:47:18

    Sinceramente, essa ultima portiñon Presença, era tudo que queria que tivesse acontecido no casamento da Anahí! kkkk mas né

  • Kah Postado em 06/04/2015 - 10:16:47

    Caraaa. Como amo tudo isso aqui. Vc tem escrito tão bem, uma escrita que te envolve tanto em cada capítulo. Acho que seus dois últimos capítulos Portinon foram definitivamente os melhores das duas, Poker então nem se fala, rs. Nossa é incrivel como vc prende nossa atenção desde o título da One-shot, bom, pelo menos a minha, não havia lido nada do gênero ainda e estou simplesmente encantada. Por favor, quando for escrever um livro vou querer ir no lançamento kkkkkk. Ahh em Bun in the oven (DulcexNaya), na hora de mudar as cores da parede me lembrei de Portinon em La Familia, quando as duas deitadas no chão da cozinha abordavam o mesmo assunto.

  • Dannyk Postado em 05/04/2015 - 17:17:00

    ADOREI essas OS's ... Teve a Lali em um cap <3 (Que emoção que você conhece a minha Marianinha) Continua (DULCE X NIKKI COF COF) tão ótimos *-*

  • AnnieSilva Postado em 02/04/2015 - 23:41:26

    Nossa, amei o Poker ( Portinõn ) <3 <3

  • camimaschio Postado em 24/02/2015 - 21:21:00

    Bom, primeiramente: eu já fiquei muito feliz quando você disse que faria one-shots, pois não é uma pratica muito comum ainda em alguns shippers e as vezes quem faz não sabe fazer, deixa uma coisa sem pé nem cabeça, o que não é seu caso. Segundo: você não se prendeu só em um casal, você Ta fazendo uma mistura muito maneira, mudando a Dulce de vários jeitos e trejeitos! E a pondo com pessoas que nem imaginei, Ta ficando muito maneiro! Terceiro: suas one-shots me prenderam de uma maneira absurda (claro, alguma mais que as outras). As vezes simplesmente volto e releio algumas haha. sua escrita está maravilhosa, tudo, simplesmente tudo, está incrível! Parabéns! O que me levou à enfim comentar aqui foi o fato de eu parar para ler Se Io Potessi 3 (ou mais) vezes em um mesmo dia. Então eu parei e me perguntei se já tinha lhe dito o quanto suas one-shots estão incríveis tanto com enredo quanto com estrutura. Parabéns pelas one-shots, não são fáceis de se escrever. Parabéns!


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