Fanfics Brasil - 10 maneiras de contar (DulcexNaya) Dulce One-Shots

Fanfic: Dulce One-Shots | Tema: Dulce Maria, Anahi, Demi Lovato, Naya Rivera, Dianna Agron, Monica Raymund...


Capítulo: 10 maneiras de contar (DulcexNaya)

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10 maneiras de contar (DulcexNaya):


1-Sendo direta:


Naya estava ansiosa, andando de um lado para o outro na grande sala de estar, esperando sua esposa chegar em casa depois de um longo dia de espera. Ela tinha notícias. Boas notícias. E não podia esperar nem mais um segundo para contar.


Quando o relógio marcou 20:38, a porta se abriu e Dulce entrou com os ombros caídos e passos lentos. Estava, obviamente, cansada. “Boa noite, querida.” Cumprimentou com um suspiro alto.


Naya queria se conter, queria mesmo. Só que era impossível. “Eu estou grávida.”


Dulce congelou. Sua mão parou a meio caminho de deixar o casaco no armário e seu olhar estava fixo para os outros casacos lá dentro. Lentamente, ela se virou com uma sobrancelha levantada. “Como é?”


“A inseminação deu certo.” Naya já havia chorado o suficiente após receber a notícia do médico, mas começou tudo de novo ao falar em voz alta o que estava correndo na sua mente nas últimas horas. “Eu estou grávida.”


“Ok, eu preciso me sentar.” Dulce se aproximou do sofá e sentou-se com respirações profundas em uma tentativa de se acalmar. Era tudo o que elas queriam, mas saber que estava realmente acontecendo era muito diferente. “Você está...” Ela acenou na direção do estômago de Naya quando as palavras fugiram de sua mente.


Naya se sentou ao lado dela, segurou sua mão e colocou-a contra seu estômago. Em alguns meses, ele ia começar a crescer e ficar cada vez maior para abrigar seu filho. “Grávida. Ele está aqui.”


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


2-Soltando indiretas:


Naya lançou olhares por cima da mesa durante toda a janta. Dulce havia chego em casa pouco depois dela, carregando uma pasta com partituras e algumas letras, e estava determinada a passar a noite se preparando para começar a gravar seu álbum. Naya estava determinada a fazê-la perceber que algo diferente estava acontecendo.


“Fui visitar Heather hoje no meu horário de almoço.” Naya comentou com uma voz muito inocente para ser realmente inocente.


“É mesmo? Como ela está?”


“Ótima. O bebê também. Começou a andar, na verdade.”


“Isso é ótimo, querida.” Não que Dulce não estivesse interessada. Ela estava. Era a melhor amiga da sua esposa, ela tinha que se interessar pelo menos um pouco. Mas sua mente estava muito cheia com as letras e últimos ajustes para se concentrar em outra coisa tempo suficiente para dar uma boa resposta.


Naya tentou outra tática. “Amber e eu ficamos conversando hoje. Falamos sobre o quanto é bom quando tratamentos médicos dão certo.” Sua voz indicava claramente que Dulce deveria perceber algo nas entrelinhas. “Principalmente quando é a primeira vez e dá certo. Sabe, quando funciona.”


“Acredito que sim. Quer dizer, não deve ser bom para nenhum doente ter que ficar refazendo exames e tomando mais medicação.”


Naya amava sua esposa. Mesmo. Com todo o seu coração. Mas sua lentidão para entender as coisas às vezes lhe enfurecia. “Passei no shopping antes de vir para casa. Entrei em uma loja de roupas de bebês. Tinha um body amarelo muito lindo.”


“Uhun.”


“Dulce.”


“Oi?”


“Eu entrei em uma loja de bebês, falei sobre tratamentos médicos que dão certo na primeira vez e fui ver Heather e seu filho na hora do almoço.”


“Eu ouvi, querida. Parece que teve um dia muito bom.” Dulce continuou comendo seu espaguete. Naya lhe deu alguns segundos. Minutos. Sete. Então... “Espera um pouco.” Dulce empurrou o prato para longe e olhou para sua esposa. “Por que você entrou em uma loja de bebês se não comprou nada?”


“Eu queria dar uma olhada. Imaginar como vai ser.” ENTRE LINHAS! ENTRE LINHAS! ENTRE LINHAS! Deus.


Dulce franziu a testa. “Queria imaginar como... Ah.” Mais uma pausa. Só 3 minutos dessa vez. “AH!”


Naya sorriu. Lenta, sim, mas também o amor de sua vida. “O resultado saiu hoje.”


Dulce se levantou e ajoelhou-se ao lado de sua esposa. “Positivo?”


“Com todas as letras.”


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


3-Com uma roupa:


A sacola balançava de um lado para o outro enquanto Naya nervosamente tentava abrir a porta. Ela podia ouvir barulhos vindos de dentro do apartamento, sinalizando que sua esposa já estava em casa. Algo bem comum, era ela mesma que chegava depois geralmente.


Dentro do apartamento, um cheiro incrível de comida impregnava o ar. Parecia ser... Lasanha.


Dulce estava saindo do quarto quando Naya colocou as chaves na mesa. “Hey!” Ela se aproximou para um beijo. “Boa noite, querida.”


Naya sorriu para a animação de sua esposa. Elas haviam se visto no almoço, mas pareciam dias. “Boa noite, amor. Você não precisava fazer a janta, podíamos pedir algo.”


Dulce acenou com a mão. “Não foi nenhum trabalho. Além disso, gosto de cozinhar para você.”


Naya beijou-a mais uma vez. “Não estou reclamando.”


“É claro que não.” Dulce riu. “Então, o que tem na sacola?”


“É um presente.”


“Um presente?” Dulce franziu a testa. “Não íamos comprar o presente da sua irmã juntas?”


“Não é pra ela.” Naya entregou a sacola para Dulce, que não perdeu tempo para tirar o pacote lá de dentro. Havia alguns desenhos bem infantis no pacote, mas Dulce os ignorou e abriu o presente sem dó de rasgar.


A mexicana tirou uma camiseta lá de dentro. Ok, ela estava confusa. A camiseta não cabia nem em sua mão. Era pequena, não só pequena, muito pequena. Do tipo que caberia em um... Bebê.


Dulce olhou para Naya com os olhos arregalados e cheios de lágrimas prontas para caírem. “Você fez o teste?”


“Sim.” Naya concordou com a voz embargada por causa do choro.


Dulce não precisava pedir o resultado. Ela sabia. Olhando aquela camiseta minúscula da seleção mexicana com o seu sobrenome atrás (Saviñon-Rivera), ela sabia muito bem qual o resultado.


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


4-Com um desenho:


Naya nunca foi uma excelente desenhista. Caramba, até seu coração ficava torto e nem parecia mesmo um coração algumas vezes. Apesar do desenho em suas mãos não ter ficado nem um pouco perto das proporções corretas, ela estava feliz com ele, no entanto.


Sua esposa, Dulce, sempre foi uma ótima desenhista. Podia desenhar com perfeição uma paisagem ou apenas uma rosa. Sabia que se ela tentasse fazer seu desenho iria sair infinitamente melhor. Mas não era esse o ponto.


Dulce estava tocando violão no jardim, concentrada nas notas, então Naya decidiu usar isso a seu favor. Andando silenciosamente por trás de Dulce, ela escorregou o desenho para frente das partituras e esperou.


Dulce parou de tocar imediatamente e olhou para cima. “Oi, querida.”


Naya apontou para o desenho, que sua esposa havia ignorado para prestar atenção nela, e mordeu o lábio inferior enquanto a mexicana pegava o papel para olhá-lo mais de perto.


Uma Dulce com um braço maior que o outro e pés anormalmente grandes estava sorrindo no desenho, com seus cabelos vermelhos mais parecendo fogo que cabelo mesmo. Uma Naya muito mais alta e com um olho meio caído também estava sorrindo. Uma flecha apontava para seu estômago e dizia: AINDA NÃO DÁ PRA VER ELE! Um sol sorridente no canto da folha e algumas nuvens azuis davam o toque final do desenho.


Dulce se virou completamente quando entendeu o desenho. “Meu Deus.” Murmurou, olhando do desenho para Naya e vice-versa. “Você... O tratamento... A inseminação...”


“Eu estou grávida, amor.” Naya concordou com um sorriso que poderia deixar uma nação inteira feliz.


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


5-Com os amigos:


Naya passou os últimos 6 anos da sua vida regravando músicas de grandes artistas e fazendo números musicais com seus colegas de elenco, então quando recebeu o resultado do exame sabia muito bem que poderia dar a notícia de forma inesquecível.


Passou duas semanas conversando com seus amigos (Amber, Heather, Lea, Dianna, Kevin, Darren, Mark e Harry concordaram na mesma hora que a proposta lhes fora apresentada) para achar a maneira perfeita de falar. Mensalmente, ela e seus amigos se reuniam para um jantar ou uma festa. Dulce raramente aparecia, sabendo que era um momento deles, então Naya precisava achar um jeito de convencê-la a ir. Foi quando Lea sugeriu que a festa fosse na casa delas. Dulce não teria como escapar, a menos que quisesse passar a noite em um hotel.


Ela não quis. Chegou em casa cedo e até ajudou Naya a preparar alguns sanduíches.


“Você quer que eu coloque as cervejas em uma caixa de isopor?” Dulce perguntou.


Naya sorriu. Um bom começo... “Não, obrigada. Não vamos beber hoje.”


Dulce parecia confusa. Naya sempre chegava cheirando a alguma bebida em casa depois de uma dessas festas. Geralmente, duas pessoas não bebiam para levarem os outros para casa depois. Estes outros ou ficavam bêbados ou muito próximos disso.


“Tudo bem.” Dulce acabou concordando.


Os amigos chegaram juntos e alguns minutos mais cedo do que o combinado. Estavam todos muito animados com aquilo. Dulce poderia ficar com raiva de todos eles receberem a notícia antes dela, mas não por muito tempo. Não depois de perceber o que aquilo significava.


Eles comeram algumas pizzas que Mark ficou encarregado de levar e conversaram sobre várias coisas, soltando algumas indiretas entre os assuntos. Depois de um breve sinal de Naya, Heather – que ficou encarregada de sugerir a brincadeira porque ninguém podia negar nada a ela – falou que deveriam brincar de telefone sem fio. Dulce não parecia muito animada com a perspectiva, mas concordou. Como comentado, ninguém pode negar nada a Heather Morris.


“Por que você não começa, Dulce?” Dianna sugeriu de forma inocente enquanto todos sentavam. Naya enrolou um pouco como desculpa para não poder sentar ao lado de Dulce, e acabou sentando-se de frente para ela no círculo. Mark estava do lado direito de Dulce e Dianna, do esquerdo.


Dulce precisou de alguns segundos para pensar em uma frase, então sussurrou no ouvido de Mark, que riu um pouco. Naya sabia que a frase seria alguma besteira se fosse Mark ao lado de sua esposa. Ela e Mark haviam se dado muito bem desde o dia que se conheceram, apesar do antigo relacionamento de Naya com ele.


Amber, que estava ao seu lado, sussurrou a frase com alegria indisfarçável. Naya repetiu a mesma frase sem nenhuma alteração. Era Dianna que ficou incumbida de contar a notícia para Dulce. E foi com apreensão e com o coração batendo rápido no peito que Naya viu sua amiga se inclinar e sussurrar a frase que haviam combinado.


“Naya está grávida.”


Três palavras. Sujeito e predicado. Tantos possíveis significados para cada uma das palavras, mas que juntas só tinham um.


Dulce, que estava olhando o tapete, levantou os olhos rapidamente até sua esposa. Parecia surpresa. Muito surpresa. E feliz. Um pouco desconfiada também. Naya apenas acenou em acordo para deixá-la saber que era mesmo verdade.


Dulce se levantou mais rápido do que os outros sabiam ser possível e Naya copiou seu movimento. Elas se encontraram no meio do círculo em um abraço esmagador cercadas pelos gritos de aplausos de seus amigos.


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


6-Com o papel de parede:


Dulce esperou pacientemente seu computador ligar enquanto relia a mensagem de sua esposa. Naya iria se atrasar um pouco, mas estava levando o jantar. Não era incomum. Com gravações ocorrendo até 16 horas por dia, sua esposa chegava atrasada muitas vezes. Dulce odiava estes dias, porque significava que Naya iria chegar cansada e esgotada e iria apenas cair na cama e dormir.


Seu computador brilhou à vida e Dulce colocou seu celular no colo. Mensagem de abertura, colocar a senha, esperar carregar mais um pouco e pronto. Dulce estava olhando seu celular novamente quando a tela emitiu mais cores. Foi quando ela ficou confusa. Seu antigo papel de parede era um campo cheio de flores – um pouco gay – e ela sabia muito bem a tonalidade das cores. Mas as cores que brilharam foram diferentes.


Ela olhou para a tela com a testa franzida e fez uma pausa ao ver que o papel de parede estava diferente. Era um papel branco com algumas escritas borradas e apenas uma palavra legível. Positivo. Então, no meio disso tudo, a frase: Mamãe de primeira viagem.


E foi quando ela quase teve um infarto.


E também foi quando Naya entrou em casa.


E Dulce saiu correndo para abraçá-la. E Naya estava rindo e chorando. E Dulce também estava rindo e chorando.


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


7-Com música:


Era comum para Dulce ouvir música no corredor do seu apartamento. Com duas cantoras profissionais morando ali, era difícil achar um momento que o rádio estava desligado. Mas era incomum músicas infantis virem de trás de sua porta.


Ela abriu a porta lentamente, como se esperasse alguém atacá-la ou um monte de crianças aparecerem correndo em sua direção. Nada disso aconteceu. Dulce entrou no apartamento e olhou em volta. Naya estava longe de ser vista.


“Querida, estou em casa!” Declarou alto.


“Estou na cozinha!”


Dulce fez seu caminho até o cômodo indicado e viu sua esposa batendo algo no liquidificador. Ela abraçou Naya por trás e beijou sua bochecha. “Boa noite.”


“Boa noite, amor.” Naya se virou rapidamente para beijá-la.


“Então... a música.”


“O que tem a música?”


“Bem, além de ser um dinossauro rosa que canta?”


Naya sorriu um pouco. “Não é o Barney, querida.”


Dulce bufou. “Eu não sei, faz anos que não escuto músicas sobre cores e o alfabeto.”


“É melhor ir se acostumando, meu amor.” Naya declarou rapidamente.


“O que quer dizer com... Oh.” Suas mãos instintivamente se apertaram contra o estômago de Naya. “Você...”


“Definitivamente.”


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


8-No chuveiro:


Dulce havia chego em casa cansada e só queria tomar um banho quente e cair na cama. Infelizmente, a banheira estava com a torneira da água quente estragada, por isso ela teve que usar o chuveiro mesmo.


Sua esposa estava assistindo a algum filme sobre uma mãe de primeira viagem ou algo do tipo quando ela chegou e não aceitou o pedido de se juntar a ela. Considerou ‘arriscado’. Bom, Dulce não sabia o que havia de ‘arriscado’, já haviam feito aquilo dezenas de vezes.


Ela estava lavando o cabelo com o shampoo com cheiro de erva-doce que Naya tanto gostava quando a porta do banheiro se abriu. Ela não deu bola, estava com o cabelo cheio de espuma e ela estava descendo pelo seu rosto. Enxaguou depressa e estendeu a mão para pegar o frasco do condicionador. Ela tateou a superfície por alguns segundos até achar algo que poderia ser ele. Mas a textura, o tamanho e o peso estavam muito diferentes. Dulce abriu os olhos e viu que segurava uma mamadeira.


A porta do box se abriu e ela viu Naya escorada na parede mordendo o lábio inferior para impedir seu rosto de se dividir em um sorriso de orelha a orelha.


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


9-Com a família:


A ideia foi de Heather e Naya adorou-a desde o princípio. No começo da semana, havia ido buscar o resultado do seu exame de sangue e descobriu que estava grávida depois da primeira tentativa da inseminação. Desde então, estava pensando em um jeito épico de contar à sua esposa que elas estariam tendo seu primeiro filho/a.


Ela já havia marcado um almoço com sua família antes de receber o resultado, então uniu o útil ao agradável e resolveu matar dois coelhos com uma paulada só. Depois que todos comeram e seu irmão, como costume, começou a fazer piadinhas sobre a sobremesa e sua irmã começou a reclamar sobre o tempo, ela olhou brevemente para sua esposa, sentada ao seu lado, parecendo se encaixar perfeitamente na família. Foi assim desde o começo. Seus pais a adoravam, seu irmão estava feliz por ter alguém com quem jogar vídeo game, e sua irmã estava animada por ela.


“Gente, o que acham de tirarmos uma foto?” Naya sugeriu.


“Ótima ideia, querida.” Sua mãe concordou e correu para pegar a câmera e o suporte.


Enquanto todos se arrumavam na frente da câmera, Naya arrumava o temporizador e tentava esconder o sorriso. Depois que todos acharam uma boa posição e deixaram um espaço para ela, Naya apertou o botão e gritou: “DIGAM: NAYA ESTÁ GRÁVIDA!” E correu para o meio de todos eles.


A foto ficou bem cômica e virou um ícone na família e em sua página oficial no Facebook. Seus fãs também adoraram a ideia. Dulce até virou um meme. Ela tinha um sorriso meio apagado, os olhos arregalados e uma expressão de pura surpresa. Seus pais não pareciam muito melhor. Seu irmão estava rindo e sua irmã estava com o queixo caído.


“Você o que?” Dulce questionou sem se importar com a foto. Ela não queria saber da foto. Que se dane a foto.


“Estou grávida.” Naya respondeu com confiança.


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.


10-Bun in the oven:


Haviam possibilidades de Dulce ficar zangada no final, mas Naya não estava realmente se importando. Estava muito feliz para se importar com qualquer coisa no momento.


Ela postou a imagem em sua página do Facebook e também no Twitter, com a legenda “First comes love… then comes marriage... then comes...”, assim que abriu o teste positivo. Ela estava nos céus com a notícia. Depois de meses tentando, tomando hormônios que a deixavam mau, passando por tratamentos não muito confortáveis, e apenas sonhando com o resultado, finalmente uma boa notícia de que tudo valeu a pena.


Ah, sua esposa iria ficar tão feliz quanto ela.


Dulce estava viajando, na verdade. Estava no México, atendendo a uma reunião com sua antiga banda. Bom, um jantar, na verdade. Ela estava completamente despreparada para a notícia. Para ser sincera, com tudo o que havia acontecido recentemente (a briga com Pedro, a ligação de Anahi e uma agenda totalmente ocupada), ela nem se lembrava mais que sua esposa tinha um teste de gravidez marcado para aquela semana. Em sua defesa, nenhuma das duas tinha grandes esperanças. Naya não teve enjoos ou fraqueza. Continuava bem como sempre.


Ela estava no encontro com os amigos quando decidiu dar uma olhada em seu celular. Havia dezenas de notificações. Amigos, parentes, colegas e até seus companheiros de banda mandaram mensagens e havia até algumas ligações perdidas. O ícone de seu Facebook havia parado de contar as notificações em algum momento. Decidindo verificar o que estava acontecendo, ela abriu uma mensagem de sua irmã mais velha.


“MEU DEUS! VOCÊS CONSEGUIRAM! EU ESTOU TÃO FELIZ!”


Ok, conseguimos o que? Ela se questionou. As outras eram bastante parecidas e ela acabou desistindo de ler tudo. Nem cinco segundos depois, Anahi soltou um grito animado do seu lado e se jogou para lhe dar um abraço.


“O que está acontecendo com as pessoas hoje?” Dulce questionou enquanto devolvia o abraço com certa hesitação.


“Por que não nos contou nada?!” Anahi exclamou quando se afastou. “Podia ter falado a qualquer momento! Não acredito que tive que ver pelo Facebook.”


Dulce apenas franziu a testa. “Como é?”


Anahi estendeu o celular na sua direção, antes de começar a girá-lo para as outras pessoas na mesa verem também. Dulce só teve tempo de ver o nome de sua esposa e alguma imagem de um pão no forno, então ela abriu sua própria rede social e entrou na página de sua esposa. A primeira postagem, com a imagem chamativa, quase lhe derrubou da cadeira.


“Cacete.” Ela murmurou por cima da respiração.


Anahi, finalmente, percebeu que algo estava errado. “O que?”


“Naya está grávida.”


“Ãn... Sim. É o que a imagem e a legenda dizem. A menos que vocês queiram brincar com as pessoas, mas isso não seria muito divertido. E, além disso, não é 1º de abril.”


“Eu tenho que ir.”


Dulce se enfiou no primeiro avião para os EUA. Literalmente se enfiou, porque ameaçou fazer um barraco e abrir um processo caso a companhia não lhe desse um espaço no avião. Bom, ela conseguiu um não muito bom, mas não estava reclamando. Só precisava chegar em casa o mais rápido possível para sua esposa e seu filho.


E foi assim que Dulce ficou sabendo e passou o resto da noite chorando e ligando para todos que conhecia para dar a notícia.



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Autor(a): chavinonyportinon

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Nosso (DulcexNaya): Deveria ter sido o nosso. Dulce continuou a observar a chuva caindo do lado de fora. Parecia uma cena depressiva de filmes de romance. Ela estava sentada na frente da janela, abraçando os joelhos contra o peito e os usando como apoio para sua bochecha. Já devia ter passado das duas da manhã e sua cama quente era uma lembrança ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 30



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  • siempreportinon Postado em 14/11/2016 - 14:57:47

    Você escreve muito bem, parabéns!!! Só li as histórias PORTINON e sinceramente acho que deveria fazer uma fic só portinon

  • tammyuckermann Postado em 30/10/2015 - 01:08:35

    Posta maaais amo as partes portinon *-*

  • dulvatoforever Postado em 06/09/2015 - 02:57:51

    Faz mas fanfics dulvato s2

  • juhdul7 Postado em 03/08/2015 - 22:41:26

    Maravilhosos capítulos! Incríveis!! Amei!!

  • Julia Klaus Postado em 02/08/2015 - 20:31:52

    Suas postagens são muito perfeitas hehehehe Adorando!! Amei a do Poker ali kkkkk

  • Lidi Postado em 26/07/2015 - 13:47:18

    Sinceramente, essa ultima portiñon Presença, era tudo que queria que tivesse acontecido no casamento da Anahí! kkkk mas né

  • Kah Postado em 06/04/2015 - 10:16:47

    Caraaa. Como amo tudo isso aqui. Vc tem escrito tão bem, uma escrita que te envolve tanto em cada capítulo. Acho que seus dois últimos capítulos Portinon foram definitivamente os melhores das duas, Poker então nem se fala, rs. Nossa é incrivel como vc prende nossa atenção desde o título da One-shot, bom, pelo menos a minha, não havia lido nada do gênero ainda e estou simplesmente encantada. Por favor, quando for escrever um livro vou querer ir no lançamento kkkkkk. Ahh em Bun in the oven (DulcexNaya), na hora de mudar as cores da parede me lembrei de Portinon em La Familia, quando as duas deitadas no chão da cozinha abordavam o mesmo assunto.

  • Dannyk Postado em 05/04/2015 - 17:17:00

    ADOREI essas OS's ... Teve a Lali em um cap <3 (Que emoção que você conhece a minha Marianinha) Continua (DULCE X NIKKI COF COF) tão ótimos *-*

  • AnnieSilva Postado em 02/04/2015 - 23:41:26

    Nossa, amei o Poker ( Portinõn ) <3 <3

  • camimaschio Postado em 24/02/2015 - 21:21:00

    Bom, primeiramente: eu já fiquei muito feliz quando você disse que faria one-shots, pois não é uma pratica muito comum ainda em alguns shippers e as vezes quem faz não sabe fazer, deixa uma coisa sem pé nem cabeça, o que não é seu caso. Segundo: você não se prendeu só em um casal, você Ta fazendo uma mistura muito maneira, mudando a Dulce de vários jeitos e trejeitos! E a pondo com pessoas que nem imaginei, Ta ficando muito maneiro! Terceiro: suas one-shots me prenderam de uma maneira absurda (claro, alguma mais que as outras). As vezes simplesmente volto e releio algumas haha. sua escrita está maravilhosa, tudo, simplesmente tudo, está incrível! Parabéns! O que me levou à enfim comentar aqui foi o fato de eu parar para ler Se Io Potessi 3 (ou mais) vezes em um mesmo dia. Então eu parei e me perguntei se já tinha lhe dito o quanto suas one-shots estão incríveis tanto com enredo quanto com estrutura. Parabéns pelas one-shots, não são fáceis de se escrever. Parabéns!


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