Fanfics Brasil - Capitulo Três - Parte Oito Um Perfeito Cavalheiro

Fanfic: Um Perfeito Cavalheiro | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo Três - Parte Oito

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– Não posso dizer. – E então, quando viu que
ele não aceitaria um não como resposta, ela mentiu
e acrescentou: – Ainda.
Christopher pegou um dos dedos dela e o passou
com delicadeza nos próprios lábios.
– Quero vê-la amanhã – falou baixinho. –
Quero visitá-la e ver onde mora.
Dulce ficou em silêncio, tentando não chorar.
– Quero conhecer seus pais e brincar com seu
maldito cachorrinho – continuou ele, meio inseguro.
– Você está entendendo o que quero dizer?
A música e o ruído das conversas ainda vinham
do salão de baile, mas o único som no terraço era
o ritmo ofegante da respiração dos dois.
– Eu quero... – A voz dele virou um sussurro, e
seus olhos pareceram vagamente surpresos, como
se ele não conseguisse acreditar nas próprias palavras.
– Eu quero o seu futuro. Cada pedacinho
seu.
– Não diga mais nada – implorou Dulce. – Por
favor. Nem mais uma palavra.
– Então me diga seu nome. Diga onde
encontrá-la amanhã.
– Eu... – Nesse momento ela escutou um som
estranho, exótico e retumbante. – O que foi isso?
– Um gongo – respondeu ele. – Para anunciar
que é hora de todos tirarem as máscaras.
Dulce sentiu o pânico tomar conta de seu
corpo.
– O quê?
– Deve ser meia-noite.
– Meia-noite? – arfou ela.
Christopher assentiu.
– Hora de tirar sua máscara.
Dulce levou uma das mãos até a têmpora e
apertou a máscara com força contra a pele, como
se de alguma forma ela pudesse colá-la a seu rosto
apenas com a força de vontade.
– Você está bem? – indagou Christopher.
– Preciso ir – retrucou ela, e então, sem dizer
mais nada, levantou as saias do vestido e saiu correndo
do terraço.
– Espere! – ouviu-o chamar, e sentiu no ar o
movimento dos braços dele tentando agarrar seu
vestido.
Porém Dulce era rápida e, talvez mais
importante, encontrava-se em absoluto estado de
pânico. Desceu a escada em uma velocidade tal
que pareceu que seus pés estavam em chamas.
Enfiou-se por entre os convidados no salão de
baile, sabendo que Christopher seria um perseguidor
determinado e ela teria mais chances de despistálo
em meio à multidão. Tudo o que precisava
fazer era atravessar o salão, sair pela porta lateral
e dar a volta na casa até a carruagem que a
esperava.
Os convivas ainda estavam tirando as máscaras,
e a festa continuava animada, com muitas risadas
pelo salão. Dulce abria caminho empurrando as
pessoas, fazendo de tudo para conseguir chegar
ao outro lado. Olhou em desespero por cima do
ombro. Christopher havia entrado no salão de baile e
observava a multidão com urgência. Ainda não
parecia tê-la visto, mas ela sabia que isso aconteceria.
Seu vestido prateado a tornava um alvo fácil
de ser localizado.
Dulce continuou afastando as pessoas de sua
frente. Pelo menos metade não pareceu notar,
talvez pelo efeito do álcool.
– Com licença – murmurou ela, dando uma
cotovelada nas costelas de Júlio César.
– Perdão – disse mais como um resmungo
quando Cleópatra pisou em seu pé.
– Com licença, eu... – e então Dulce sentiu o ar
literalmente ser sugado para fora de seu corpo,
porque se viu face a face com Araminta.
Ou melhor, face a máscara. Dulce ainda estava
disfarçada. Mas se havia alguém capaz de
reconhecê-la, seria a madrasta. E...
– Olhe por onde anda – falou a mulher mais
velha com arrogância.
Então, deixando Dulce parada boquiaberta, ela
deu uma rabanada com a saia de seu vestido de
rainha Elizabeth e se afastou.
Araminta não a reconhecera! Se Dulce não estivesse
tão aflita para deixar a Casa Uckermann
antes que Christopher a alcançasse, teria começado a
rir.
Ela deu outra olhada desesperada para trás. Christopher
a havia localizado e estava atravessando a
multidão com muito mais eficiência do que ela.
Engolindo em seco, com as energias renovadas,
Dulce seguiu em frente, quase derrubando duas
deusas gregas no chão antes de enfim chegar à
porta de saída.
Olhou para trás uma última vez apenas por
tempo suficiente para ver que Christopher havia sido
encurralado por uma senhora idosa de bengala.
Saiu correndo do prédio e deu a volta até a frente,
onde a carruagem Penwood a esperava, exatamente
como a Sra. Gibbons dissera.
– Vá, vá, vá! – gritou Sophie de forma frenética
para o cocheiro.
Então partiu.


 


 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:33:57

    continuaaa pleaseeeeeeeeee

  • Lêh Postado em 04/11/2015 - 23:24:21

    gente, eu não gosto de ler adaptações, mas essa estou sem palavras.. continuaaa (irei divulga-la em minha fic)

  • Duda_fabulosa Postado em 10/05/2015 - 11:03:15

    Continuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaa pfv !!!!

  • sweetpink Postado em 09/05/2015 - 14:47:51

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa , leitora nova , <333 ta perfeita sua web :3

  • juliana_clemente Postado em 02/01/2015 - 17:28:45

    Oiiie...primeira leitora uhuuul...continua


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