Fanfics Brasil - Capítulo Um - Parte Um Um Perfeito Cavalheiro

Fanfic: Um Perfeito Cavalheiro | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo Um - Parte Um

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 É uma releitura da Cinderela, mais terá cenas quentes, e a historia muda muito, mais continua sendo uma releitura da Cinderela. Boa Leitura!




 


                                     


                                            Capítulo  Um



O convite mais desejado deste ano só pode ser
o do baile de máscaras dos Uckemann´s, a ser
realizado na próxima segunda-feira. De fato,
não é possível dar dois passos sem ser obrigado
a ouvir alguma mãe da sociedade especulando
sobre quem estará presente e, talvez
ainda mais importante, quem vestirá o quê.
Nenhum dos tópicos mencionados acima,
no entanto, é nem de longe tão interessante
quanto os dois irmãos Uckermanns solteiros,
Christopher e Colin. (Antes que alguém diga que
há um terceiro, esta autora pode assegurar
que tem plena consciência da existência de
Gregory Uckermann. Ele, no entanto, tem 14
anos e, portanto, não é pertinente a esta
coluna em particular, que trata, como todas
as outras, do mais sagrado dos esportes: a
caça a maridos.)
Embora os Srs. Uckermanns sejam apenas
isto – apenas senhores –, ainda são considerados
dois dos melhores partidos da temporada.
É de conhecimento geral que ambos
são donos de respeitáveis fortunas, e não é
necessário ter a visão perfeita para saber que
também possuem, assim como todos os outros
irmãos, a beleza da família.
Será que alguma jovem afortunada usará o
mistério de uma noite de máscaras para fisgar
um dos cobiçados solteiros?
Esta autora não tentará sequer especular.
CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY
WHISTLEDOWN,
31 DE MAIO DE 1815

– Dulce! Dulceeeeeeeeeeeeeee!
No que dizia respeito a guinchos, aquele seria
suficiente para espatifar vidraças. Ou pelo menos
um tímpano.
– Estou indo, Rosamund! Estou indo!
Dulce levantou as barras de sua saia de lã crua
e correu escada acima, escorregando no quarto
degrau e mal conseguindo se segurar no corrimão
antes de cair sentada. Ela deveria ter se lembrado
de que a escadaria estaria escorregadia, já que
havia ajudado a arrumadeira do andar de baixo a
encerá-la naquela manhã.
Ao parar diante da porta do quarto de
Rosamund, ainda tentando recuperar o fôlego,
Dulce disse:
– Pois não?
– Meu chá está frio.
O que Dulce queria responder era “Estava
quente quando eu o trouxe para você há uma
hora, sua grosseirona preguiçosa”, mas o que
falou foi:
– Trarei outro bule.
Rosamund bufou.
– É melhor mesmo.
Dulce esticou os lábios no que só uma pessoa
quase cega poderia chamar de sorriso e recolheu
o serviço de chá.
– Deixo os biscoitos? – perguntou.
Rosamund balançou a bela cabeça.
– Quero biscoitos frescos.
Com os ombros um pouco arqueados pelo peso
da bandeja, Dulce saiu do quarto, tomando
cuidado para não começar a resmungar antes de
chegar ao corredor. Rosamund estava sempre
pedindo chá, sem se preocupar em tomá-lo até
ter passado uma hora. Nesse momento, é claro, o
chá já tinha esfriado, e então ela pedia outro bule.
Isso significava que Dulce não parava de subir
e descer as escadas. Às vezes, parecia que era tudo
o que ela fazia da vida.
Para cima e para baixo, para cima e para baixo.
E tinha, é claro, os remendos para fazer, as
roupas para passar, os cabelos a pentear, os sapatos
para polir, as peças para costurar, as camas
para arrumar...
– Dulce!
Quando ela se virou, viu Posy indo em sua
direção.
– Dulce, eu queria saber se você acha que esta
cor fica bem em mim.
Dulce avaliou a fantasia de sereia de Posy. O
corte não a favorecia muito – ela nunca perdera
toda a sua gordurinha de infância –, mas a cor
destacava muito bem a sua pele.
– É um tom muito bonito de verde – respondeu
ela com toda sinceridade. – Deixa as suas
bochechas bem rosadas.
– Ah, ótimo. Que bom que você gostou. Você
leva jeito para escolher minhas roupas. – Posy
sorriu e estendeu o braço para pegar um biscoito
açucarado da bandeja. – Mamãe está me perturbando
a semana inteira com esse baile de máscaras,
e sei que não vai parar enquanto eu não estiver
com a melhor aparência possível. Ou – a
menina contorceu o rosto numa careta – até ela
achar que eu estou com a melhor aparência possível.
Ela está determinada a fazer com que uma
de nós fisgue um dos últimos irmãos Uckermann `s,
sabia?
– Eu sei.
– E, para piorar as coisas, aquela tal Whistledown
anda escrevendo sobre eles de novo. E isso
– Posy terminou de mastigar o biscoito e fez uma
pausa para engolir – só aumenta o apetite de
mamãe.

– A coluna de hoje estava boa? – perguntou
Dulce, apoiando a bandeja no quadril. – Ainda
não consegui ler.
– Ah, o de sempre – disse Posy com um aceno
de mão. – Na verdade, ela às vezes pode ser
bastante maçante, sabe?
Dulce tentou sorrir, mas não conseguiu. Não
havia nada que ela gostaria mais do que viver um
dia da rotina maçante de Posy. Bem, talvez não
fosse querer Araminta como mãe, mas não se importaria
de ter um cotidiano de festas, jantares e
saraus.
– Vamos ver – considerou Posy. – Havia uma
resenha do recente baile de Lady Worth, um pouco
sobre o visconde de Guelph, que parece estar
bastante impressionado com uma moça escocesa,
e um texto mais longo sobre o próximo baile de
máscaras dos Uckermanns.
Dulce suspirou. Vinha lendo sobre o próximo
baile de máscaras havia semanas, e embora não
passasse de uma camareira (e às vezes arrumadeira
também, sempre que Araminta decidia
que seu trabalho não estava pesado o suficiente),
não conseguia evitar o desejo de ir ao baile.
– Eu, por exemplo, vou adorar se aquele visconde
de Guelph ficar noivo – observou Posy,
pegando outro biscoito. – Será um solteiro a
menos sobre o qual mamãe vai ficar falando sem
parar como um marido potencial. Não que eu
tenha qualquer esperança de atrair a atenção dele,
de qualquer maneira. – Ela deu uma mordida
ruidosa no biscoito. – Espero que Lady Whistledown
esteja certa a seu respeito.
– É provável que sim – retrucou Dulce.
Ela lia as crônicas de Lady Whistledown desde
sua primeira edição, em 1813, e a colunista estava
quase sempre correta quando se tratava de
questões do mercado de casamentos.
Não que Dulce algum dia fosse ter a chance de
ver com os próprios olhos o mercado de
casamentos, é claro.




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           Mas quem lia a coluna deLady Whistledown com frequência suficientequase podia se sentir parte da sociedade de Londressem de fato ter ido a qualquer um dos bailes.Na realidade, acompanhar seus textos era umdos passatempos verdadeiramente divertidos deDulce. Ela já lera todos os romances da biblioteca,e como nem Araminta, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:33:57

    continuaaa pleaseeeeeeeeee

  • Lêh Postado em 04/11/2015 - 23:24:21

    gente, eu não gosto de ler adaptações, mas essa estou sem palavras.. continuaaa (irei divulga-la em minha fic)

  • Duda_fabulosa Postado em 10/05/2015 - 11:03:15

    Continuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaa pfv !!!!

  • sweetpink Postado em 09/05/2015 - 14:47:51

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa , leitora nova , <333 ta perfeita sua web :3

  • juliana_clemente Postado em 02/01/2015 - 17:28:45

    Oiiie...primeira leitora uhuuul...continua


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