Fanfic: Pesquisa Erótica | Tema: Vondy

“Não me insulte, garota. Esperava que depois de todos os anos que nos

conhecemos, você soubesse que a considero uma amiga, não uma cliente. E como

seu amigo, eu preferiria que você escrevesse menos e vivesse mais.”

O coração de Dulce suavizou ao recordar suas palavras naquele dia. Chris era

um bom amigo. Na última década, ele tinha sido sua principal conexão com o

mundo exterior, que foi o porquê ela tolamente havia concordado com a ideia de

uma mudança. Ao invés de sugerir um cruzeiro relaxante, porém, sua ideia de

grande mudança era na verdade um novo gênero.

Romances eróticos. De acordo com Chris, o mercado para esses livros

quentes estava crescendo bastante.

Ele tinha lhe dado uma caixa cheia de títulos, incentivando-a a lê-los e ver o

que achava.

No último mês, ela tinha ficado submersa na captura das histórias de

bondage, BDSM e ménage-a-trois. Tinha aprendido sobre dominação, submissão e

os brinquedos — meu Deus, ela nem sequer sabia que tais coisas existiam. Plugs

anais, chicotes, pás, vibradores, braçadeiras de mamilo. Ela não tinha a menor

ideia sobre qualquer uma dessas coisas e agora Ross queria que ela escrevesse

sobre elas.

Embora tivesse que admitir que estivesse intrigada, ela também sabia que

nenhuma quantidade de imaginação iria tirá-la dessa bagunça. Chris havia insistido

para que ela escrevesse erotismo e, embora ainda em uma névoa sexy de suas

leituras e deprimida pela morte de Duke, ela tolamente havia concordado em

tentar.

Concedido, ela tecnicamente não era virgem, mas não conseguia deixar de

se perguntar se existia um estatuto de limitações sobre virgindade. Quanto tempo

você podia se considerar experiente sem realmente ter sexo? Ela tinha feito sexo

com dois, quase três homens em sua vida — seu namorado do segundo grau, seu

namorado da faculdade e uma quase desastrosa aventura de uma noite. Embora

seus namorados do segundo grau e faculdade, ambos tinham sido homens muito

doces, o jogo de cama certamente não tinha sido nada pela qual pudesse se

escrever — principalmente a exploração inocente e o sexo baunilha.