Fanfic: Pesquisa Erótica | Tema: Vondy

Infelizmente, nesta noite, Dulce contava com ter Chris para sair, e aliviar o

desconforto de estar ali sozinha, mas, aparentemente, Bridget, que supostamente

não ia ser capaz de comparecer por causa de uma sessão de fotos em Los Angeles,

deveria ter conseguido encontrar um voo de volta para cidade.

Para seu alívio, Scott Jenkins, um dos novos contadores da empresa, tinha

iniciado uma conversa e Julia, grata por não ter Chris vendo-a de pé ali sozinha

parecendo estar tomando um chá de cadeira, tinha ficado feliz em participar. Ela e

Scott passaram a noite os dois abrigados em um dos sofás na sala de estar rindo,

conversando e bebendo. Pela primeira vez, tinha se sentido desejável, e até bonita.

Não que ela se achasse feia. O fato era que Dulce se considerava

extremamente comum. Estatura média, peso médio, cabelos castanhos, olhos

castanhos — chato, chato, chato. Ela não era nada como a série constante de

supermodelos sempre penduradas no braço de Chris. Não que ela estivesse

ciumenta, como ele tinha pensado. Bem, não muito ciumenta, de qualquer

maneira.

O jeito como Chris tinha ficado olhando através da sala para ela, era óbvio

que ele estava tão surpreso quanto ela que alguém estivesse interessado nela.

Sentindo um pouco irritada com isso, e mais do que um pouco tonta, Dulce tinha

continuado a rir e paquerar, feliz por poder esfregar o interesse de Scott na cara

presunçosa de Chris. Talvez agora ele finalmente a visse como uma mulher de

verdade, não o tipo de pequena-irmã, a quem ele constantemente se sentia

obrigado a cuidar e palestrar sobre sua timidez estar desperdiçando sua juventude

e a falta de uma vida social.

Sacudindo-se de sua obsessão meio-contínua por seu editor, Dulce havia

tentado se concentrar no homem à sua frente. Embora Scott fosse atraente, ela

não se sentia subjugada por sua aparência como acontecia com Chris. Chris Uckemann

era um atleta natural, que se elevava acima dela por pelo menos dezesseis

centímetros. Era seu rosto cinzelado que servia de modelo para quase todos os

seus heróis românticos, embora ela nunca fosse dizer ao bastardo arrogante isso.

Ele já tinha uma opinião muito inflamada sobre si mesmo e ela considerava sua

vocação na vida ser a mulher para ajudá-lo a manter os pés firmemente plantados

no chão, não se derretendo sobre cada palavra dele e seu olhar ardente. Não,

claro, ele nunca tinha dirigido nenhum olhar ardente em sua direção.