Fanfics Brasil - Episódio 6- Humberto, Pai, Marido e Amigo O Diário de Isabel

Fanfic: O Diário de Isabel | Tema: A Feia mais Bela


Capítulo: Episódio 6- Humberto, Pai, Marido e Amigo

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Médico- Seu tempo acabou!


Fernando virou de costas sobre a porta avistando o médico que já se encontrava bastante apreensivo, ele tentou insistir que o deixasse ali por mais alguns segundos, mas era em vão.


Fernando- Não tem como eu ficar mais um pouco?


Médico- Infelizmente não, eu dei um prazo de 5 segundos, e cumpri com meu papel


Fernando- Está certo! Será que posso me despedir?


Médico- Estarei aguardando aqui fora...


O médico se retirou, e Fernando ainda dentro da sala, voltou novamente a olhar para o corpo


Fernando- Pai! Me desculpe... Eu preciso ir... Nos vemos no velório... (suspirando)


Quando tornou a ficar de pé, ele virou-se de costas novamente e prestes a abrir a porta, tornou-se a olhar para o corpo pela ultima vez.


Fernando- Adeus!


Assim que saiu, o espírito de Humberto rondava o hospital, completamente perdido


Humberto- Porque será que eu não acordo? Meu filho nem me viu... Será que estou realmente morto?


Olhava atentamente pra si mesmo, ali corpo já entrando em estado de decomposição, o espírito atravessou a porta e andou pelos corredores, perguntando aos funcionários do hospital, mas ninguém atendia, foi então que avistou Fernando ao lado de Ariel, que retornava para o mesmo corredor.


Fernando- E minha mulher onde está?


Ariel- Está no quarto com a Márcia


Fernando- Minha mãe acordou?


Ariel- Não! Continua na mesma


Fernando- Vou ver como ela está?


O espírito se aproximou de Ariel, ele por si só sentia um arrepio repentino, chegando até a passar a mão na nuca


Humberto- Ariel! Ariel! Me responda... Raios! Porque que ninguém me ouve?


Ariel- Nossa! Como esfriou de repente, deve ser o ar condicionado...


Na Conceitos ao serem informados da morte de Humberto, todos ficaram devastados, alguns chegaram a duvidar de Carol.


Luigi- Oh My God! Isso não pode está acontecendo, não pode ser, há poucos dias atrás, Humberto estava nessa empresa, nessa sala e aparentava está ótimo.


Carol- Quando a Márcia me falou, também tive a mesma reação


Sérgio- O meu amigo, de tantos anos, morto!


Heitor- Humberto, sempre foi um grande homem, generoso e bem resistente, para ele a família estava acima de tudo.


O quartel que se encontrava em prantos, por um momento, ficavam se perguntando...


Sara- O seu Humberto sempre foi boa gente (chorando)


Marta- E agora depois de ouvir isso, acabou o meu apetite... (chorando)


Joana- Como isso foi acontecer! (chorando)


Ramon- Que coisa triste! Lamentável!


Celso- Que tragédia!


Lola- Acho melhor... A gente esperar lá fora!


Sara- Dona Carolina, seu Omar, nós... Vamos ficar lá fora, qualquer coisa, é só nos chamar.


Carol- Claro! Sara, pode deixar


Todos- Com licença!


Yasmim- Como isso foi acontecer com o seu Humberto... (angustiada)


Assim que o quartel saiu da sala de reunião, a conversa logo começou a dar um rumo, e pelo visto a fofoca passou a ser longa.


Paula Maria- Gente! Mas o que foi isso?


Ramon- Ainda não consigo acreditar, eu... Mesmo o vi aqui semanas antes, na reunião, e ele estava bem.


Sara- Ai! Coitado do seu Fernando


Marta- E da dona Terezinha, imaginem como ela pode está nesse momento


Joana- É... Quando chega à hora, minha gente, não podemos evitar...


Celso- Ai! Joana vira essa boca pra lá...


Ramon- É verdade, quando tocam nesse assunto, me dá arrepios!


Sara- Ah Ramon! Essas coisas não existem


Joana- Sara não subestime a força divina


Marta- Aé e por quê?


Joana- Porque eu sim acredito, além do mais, minhas previsões nunca falham


Lola- É isso é verdade!


Dentro da sala de reunião, a noticia havia pegado todos de surpresa.


Alessandra- Que coisa! Eu cheguei a conversar com o Humberto, antes mesmo de ele viajar para Nova York


Sérgio- E agora! Do nada acontece isso...


Heitor- Eu estou completamente chocado


Luigi- E eu... Ai! Como deve está o Fefe, e a minha bela dama Terezinha, com certeza estão de coração partido


Carol- Essa tarde mesmo, eles embarcam no primeiro vôo direto pra cá


Alessandra- E já sabe quando vai ser o velório e o enterro?


Omar- Pelo que eu soube, a Lety está preparando tudo...


Carol- A Márcia me disse que vai entrar em contato, assim que já estiverem aqui


Omar- Querida! Não é... Melhor você dispensar todos os funcionários, com essa noticia acho que ninguém vai ter cabeça pra pensar em trabalhar


Lopez- Eu concordo com o seu Omar, se quiser eu posso me encarregar de avisar a todos


Carol- Faça isso Lopez, eu agradeço


Lopez- Sendo assim, vou imediatamente, informá-los com licença!


Ao sair da sala, do lado de fora, quando todos se distraiam Celso se lembrou de algo que aconteceu algumas horas atrás onde ele acabou presenciando...


Celso- Gente! Me lembrei!


Ramon- Se lembrou do que Celso!


Celso- No dia da reunião, quando seu Humberto e a dona Terezinha, estavam saindo... (Pensamento de Celso)


Sara- E aí?


Celso- Eu estava no meu lugar, brincando com o Sansão fazendo a ronda de sempre, foi que...


Lola- Foi o que? Fala de uma vez, homem!


Celso- O seu Humberto sofreu um mal estar, chegou até desmaiar, estava com uma aparência horrível...


Paula Maria- Então quer dizer, que o problema já se encontrava nesse estado?


Celso- Pelo que pude ver, sim... A dona Terezinha insistiu pra que fossem ao hospital aqui perto, mas ele teimou dizendo que não tinha nada, e que já estava melhor...


Lola- E olha aí, o estrago que aconteceu...


Eis que aparece, Lopez para atrapalhar a conversa, e repassar o recado em que lhe foi dado a ele, lhe pregando um susto a todos


Lopez- Desculpe em atrapalhar assim de repente, mas a Srta Angeles, pediu para informá-los que estão todos dispensados


Lola- Nos dispensaram? Eu não entendo!


Lopez- Segundo ela, com essa triste noticia do seu Humberto, o clima pra trabalhar não está nada agradável


Sara- Isso é...


Lopez- E se me derem licença, preciso ir até a minha sala...


Usando uma das mãos, ele passa nos lábios, e logo passa na careca alisando, o quartel estranhou essa atitude vinda de dona Carolina, mas depois analisaram e perceberam que era a única solução no momento, então todas arrumaram suas mesas, pegaram suas bolsas, e encaminharam até o elevador, enquanto na sala de reunião, Yasmim notou que estava sobrando, e se retirou esperando do lado de fora... Luigi inconformado estava aos prantos, afinal o choque foi grande. Os novos funcionários notaram que também não tinha mais o que fazer e também se retiraram.


Alessandra- Bom, eu to vendo que não temos mais nada pra fazer se me derem licença eu... Vou embora, Carol qualquer informação você tiver me liga, tudo bem?


Carol- Pode deixar, ligo sim


Alessandra- Sérgio, Heitor, vocês vem?


Sergio- Sim, sim, claro


Heitor- Eu vou aproveitar e acompanhá-los


Omar- Qualquer novidade, entraremos em contato


Alessandra- Luigi fica calma!


Luigi- Não consigo, isso é tão... Difícil, primeiro foi a Irminha agora o seu Humberto, amanhã será quem? Só faltam vocês me falarem que a Terezinha vai sofrer um ataque do coração...


Carol- Ah Luigi! Não diga uma coisa dessas... Já basta o que aconteceu.


Omar- Tudo isso está sendo difícil, pra todo mundo


Luigi- Eu... Vou até o camarim, pegar minhas coisas, porque isso foi a gota´d água, chega de emoções por hoje...


Carol- Luigi! Se cuida, nos falamos depois


Luigi- Ai mona! Eu só sei de uma coisa, que quando eu chegar em casa, vou tomar uns comprimidos, porque estou com uma enxaqueca terrível...


Assim que todos saíram da sala, os dois se entreolharam logo Omar beijou a testa de Carol, em seguida a tomou em seus braços... Em Nova York assim que entrou no quarto, Fernando viu Lety e Márcia abraçadas, logo a chamou.


Fernando- Meu Amor!


Lety- Oi Amor! (abraçando-o) e então como foi lá?


Fernando- Foi...Tranqüilo, mas ao mesmo tempo sai de lá em paz...


Márcia- Em paz? Do que você está falando?


Fernando- Quando eu estava lá no necrotério, eu senti que...


Lety- Que...


Fernando- Que o meu pai estava lá... Comigo


Márcia- Mas isso é impossível...


Lety- Amor! Deve ser porque você ainda esteja... Assustado, afinal não aceitou o fato de que ele se foi.


Eis que o espírito aparece, tentando chamá-lo várias vezes, mas sem sucesso


Humberto- Mas claro... Que eu estou aqui, não estão me vendo?


Fernando- Eu não sei por quê... Mas... Eu sinto que... Está aqui em algum lugar nesse hospital


Lety- Amor, deve ser o cansaço, a gente com esse problema, mal conseguimos dormir


Márcia- Letícia tem razão, seria bom se... Você fosse descansar...


Fernando- E a minha mãe?


Lety- Márcia e eu podemos ficar cuidando dela...


Humberto- Não, não, se incomodem podem deixar que eu cuido disso, minha Terezinha... Olha o estado que você ficou... (disse sentando sobre a cama, pegando em sua mão)


Ela que estava imóvel, quando abriu os olhos, eis que conseguiu enxergar o espírito do seu marido, o espanto tomou conta dela, até que deu a louca de gritar pelo nome dele, Fernando viu que a mãe se alterou, e foi rapidamente acalmá-la.


Fernando- Mãe! Mãe! Mãe! O que você tem?


Terezinha- Eu o vi, eu vi...


Márcia- Viu quem?


Terezinha- Ele! Eu juro!


Fernando- Mãe! Só temos nós três


Terezinha- Não me referia a você, meu filho


Lety- Então de quem você está falando?


Terezinha- Do seu pai, Fernando! Eu o vi, ele está aqui...


Quando ouviu a sua mãe dizer aquelas palavras Fernando olhou para Lety e Márcia, espantado com a situação ao mesmo tempo ficava sem entender, Terezinha em seguida se pôs a chorar...


Fernando- Mãe! Presta atenção, o meu pai não está aqui, ele se foi...


Terezinha- Eu não to louca! Filho, eu o vi aqui exatamente neste quarto, sentado bem aqui (apontando para o lado da cama onde ele estava), vocês tem que acreditar em mim (chorando)


Lety e Márcia preocupadas com o comportamento de Terezinha, se abraçaram vendo a gravidade da situação, também entraram aos prantos.


Fernando- Eu acredito em você, mãe!


Terezinha- Que bom, filho! (chorando), cadê ele? Cadê o seu pai?


O filho sentou-se no mesmo lado da cama, onde Humberto estava, e segurava firme a mão de sua mãe, com a gritaria os enfermeiros adentraram ao quarto, trazendo com eles os medicamentos, Terezinha ao ver-los, ficou mais nervosa, o espírito de Humberto ao vê-la daquela forma, ficou furioso e logo partiu pra cima pra impedi-los


Humberto- O que estão fazendo? Deixem minha esposa em paz! (gritando)


Terezinha- Não, não, não, Fernando, não deixem que injetem em mim, por favor! Filhooooooo, Humberto socorro! Me ajude!


Fernando- Mãe, eu sei que isso vai deixá-la melhor


Ele estava aos cacos, estava sem saída, vendo a mãe se mexendo na cama pra tentar escapar de todos, ele se encontrava de mãos atadas, até que caiu nos braços de Lety, a única mulher que o confortava naquele momento...


Humberto- Estou decepcionado, Fernando Mendiola, porque você fez isso com a sua mãe?


Após algumas doses de medicamento, os enfermeiros finalmente conseguiram acalmá-la caindo num profundo sono, horas se passaram e todos se retiraram, o espírito que permanecia, se encontrava bastante magoado, ao entender que não poderia agüentar ver a amada naquele jeito sentiu algo puxando pra bem longe dali.


Do lado de fora, Ariel ficou sabendo do ocorrido, e quando viu Fernando, Lety e Márcia saindo do quarto, perguntou.


Ariel- Soube o que aconteceu, como a Terezinha está?


Márcia- Ela está dormindo


Lety- Os medicamentos fizeram efeito


Fernando- É melhor assim por enquanto... Amor precisamos voltar para o hotel, e arrumar toda a bagagem


Lety- Claro, e você mocinho precisa descansar


Márcia- Eu também preciso voltar para o hotel, pagar a conta, e encomendar a viagem de volta à capital


Ariel- Irmã, vai sim, se quiserem eu fico aqui no hospital pro caso da Terezinha acordar


Fernando- Eu não sei não... (desconfiado)


Ariel- Porque Fernando, não confia em mim?


Fernando- O que você acha?


Lety- Chega! Escutem bem, brigar não vai adiantar nada, isso só vai piorar as coisas, o que temos que fazer é ficarmos juntos e apoiarmos a dona Terezinha, ela precisa de nós, temos que dá uma trégua e aprender a conviver como uma família será que vocês podem fazer isso?


Os dois se entreolharam, a chamada de atenção da Lety os pegou de surpresa, jamais imaginariam que ela fosse tomar essa atitude, e decidiram dá a tal trégua, mas as condições eram diferentes, simplesmente fariam pela Terezinha, não porque de fato são uma família, Fernando e Ariel apertaram as mãos, assim o casal junto com Márcia, deixaram Ariel no hospital, e encaminharam em seus respectivos hotéis, arrumaram toda a bagagem, e logo adentraram em um táxi. Retornando ao hospital, os três encontraram Ariel tirando um cochilo, Fernando largou a mala, e entrou no quarto, e viu sua mãe ainda inconsciente, Lety e Márcia estavam aflitas e perceberam que Ariel acordou.


Ariel- Nossa, vocês voltaram rápido


Márcia- Não tive nem cabeça para dormir, arrumei a nossa bagagem e peguei o primeiro taxi pra vim direto pra cá.


Lety- Eu também não, tentei fazer com que o Fernando tirasse um cochilo, mas ele nem quis colocar a cabeça no travesseiro, passou a tarde inteira preocupado com a mãe.


Márcia- Tanto que entrou no quarto dela, pra ver se estava tudo bem


Lety- Coitado do meu marido, ele está alucinado, não consegue dormir, nem comer, e vê-lo assim eu sofro muito


Márcia- Todos nós estamos sofrendo Lety, não está sendo fácil


Ariel- Humberto era como um pai pra mim, quando os meus pais morreram, ele e Terezinha ficaram com a responsabilidade de cuidar de mim e da Márcia, me ensinou muitas coisas, até hoje lembro das suas palavras, lembro dele me ensinando como administrar uma empresa, a Conceitos era o sonho da vida dele e do meu pai... (emocionado)


Márcia- Eu me lembro da gente na minha sala, e todo preocupado veio falar comigo, ele me disse que... Eu sou... Uma mulher boa no que faço que eu sou uma guerreira, que... Eu ia ser uma grande futura presidente, me contou a história da empresa, e me falou que... Eu sou uma mulher integra, culta, naquele momento eu percebi que ele estava depositando a sua confiança em mim, a partir dali, por um instante eu pude ver que... O meu trabalho passou a ser importante, então segui dando o sangue pela empresa... Eu vou senti muita falta dele


Lety- Márcia, independente do que o seu Humberto representou da sua vida e na vida do seu Ariel, sei que onde ele estiver, deve está muito orgulhoso de vocês... Agora temos uma missão que é dá continuidade da aonde ele parou...


Márcia- Eu sei...


Olhando uma para a outra, elas se consolam, dando-lhe um abraço, nisso Márcia passa seus braços em volta do seu irmão, no quarto Fernando volta a sentar-se na cama, e observa sua mãe em um profundo sono, ele rapidamente segura sua mão, e começa a dizer algumas palavras de consolo


Fernando- Mãe, quero que saiba, que... Eu to tentando, tudo está sendo tão complicado, pela primeira vez, estou sentindo uma dor insuportável, e sei que essa ferida não vai cicatrizar tão cedo, ele vai fazer muita falta, estou perdido, e sinceramente nem sei por onde começar... É muito fardo para uma pessoa só, se não é a Lety pra me ajudar, acho que eu já teria enlouquecido. O meu pai não está aqui, mas eu estou, e prometo a você, que nunca mais vou te decepcionar novamente. Eu te amo, mãe! (beijando a sua mão)


Eis que Humberto de longe, presenciou aquela cena tocante, e se sensibilizou com as palavras do seu filho.


Humberto- Filho! Você e a sua mãe são as coisas mais importantes na minha vida, e quero dizer que... Eu amo vocês dois!


Algumas horas mais tarde, cansados, todos voltaram à capital, em Nova York, depois do choque, Terezinha parecia uma mulher forte, e determinada, e no velório do seu marido, pálida não saia de perto do caixão, o corpo estava sendo velado na Conceitos, numa sala a parte, somente para a família e amigos, uma lagrima caia nos olhos de Fernando ao seu lado estava Lety, Márcia e Ariel juntos, logo chegou Carolina, Omar, Luigi ao lado de Alice, Tomás, Julieta e seu Erasmo, o quartel, alguns amigos da família Mendiola, o tio de Fernando, e por fim Ana Letícia.


Fernando- Como vai ser daqui por diante?


Lety- Eu não sei amor, só sei que... Acima de tudo, enfrentaremos isso juntos.


Fernando- Juntos!


Lety- Somos uma família, você tem que saber que não está sozinho


Ele beija a mão da amada, e em seguida beija sua testa


Omar- Irmãozinho!


Fernando- Omar!


A tristeza fez com os dois se abraçassem depois de momentos afastados um do outro


Fernando- Eu perdi o meu pai


Omar- Ei! Escuta haja o que houver você é o meu melhor amigo, você é o meu irmão, meu parceiro, pode contar comigo sempre


Fernando- Obrigado, irmão! (chorando)


Alice- Que coisa horrível!


Julieta- Eu fico me perguntado, como serão as coisas daqui pra frente


Erasmo- Acho que... Não mudará em nada, vai continuar como está.


Em nome do quartel, Sara foi dá um abraço em Terezinha


Sara- Dona Terezinha, saiba que... Adorávamos o seu Humberto, e todas nós tínhamos um grande carinho e respeito por ele...


Joana- Em nome de todo o quartel, quero dizer que... Qualquer coisa para o que precisar...


Lola- Um ombro pra chorar...


Marta- Até mesmo umas batatinhas pro caso de você se sentir melhor...


Sara- Marta, no momento como esse você só pensa em comida?


Marta- Eu posso afirmar, que minhas batatinhas ameniza todo o sofrimento


Lola- Não me diga!


Terezinha- Meninas, por favor!


Sara- Saiba que pode contar com a gente


Terezinha- Obrigada a todas!


Alice observou o comportamento do quartel e ficou envergonhada pelos amigos e principalmente pela família Mendiola, pelo visto nada mudou, e mesmo fora da Conceitos, ainda continua ridicularizando o quartel, além disso, também foi prestar sua solidariedade


Alice- Terezinha, eu sinto muito, meus pêsames deve está sendo um momento difícil pra você


Terezinha- Pra todos nós, Alice!


Alice- Entendo! Você sabe que... Comigo não tem problemas, fico preocupada com que o quartel são capazes de fazer


Terezinha- Quanto a isso não se preocupe, Alice, além do mais, toda ajuda é bem vinda, inclusive aconselho a você a parar de ficar se metendo com o quartel


Alice- Ai dona Terezinha, porque está me dizendo isso?


Terezinha- Porque sei que vocês não se dão bem, e acho que já está na hora de passar a gostar delas... São mulheres boas, honestas e não fazem mal a ninguém, você que vive nessa paranóia de igualdade social


Alice- Eu? Mas, mas...


Terezinha- É Alice, eu sei o que você vai falar, mas... Eu mudei...


Tomás- Oi meu amor, até que enfim te encontrei...


Alice dá um sorrisinho maroto, até que ele segura sua mão


Tomás- Desculpe, dona Terezinha aparecer assim de repente, e meus pêsames


Terezinha- Obrigado!


Tomás- Vamos, Alice é melhor você sentar um pouco, muito tempo em pé faz mal para os bebes


Alice- É... Com licença!


Terezinha- Toda!


O apoio de amigos foi esplendido, afinal todos precisavam. Assim que ocorreu o velório era a hora de seguir a caminho do cemitério, o carro funerário era pronto, quatro homens grandes, carregaram o caixão de Humberto até o carro, onde ali estavam enterrados os pais da Márcia e do Ariel, e os pais dele. Chegando ao destino, haviam várias cadeiras, e quanto ao caixão foi carregado, tudo estava preparado, o padre Ângelo, por fim deu a sua bênção.


Padre Ângelo- Caros irmãos estamos aqui presentes para despedirmos do nosso irmão Humberto Mendiola, pai, amigo, marido, um homem de princípios, um homem que acreditava na fé, e agora está no céu ao lado de Deus... Que descansa em paz!


A ultima despedida era algo que ficará marcado pra sempre, no embalo quando o caixão descia sob a terra, Fernando que estava sentado ao lado de Lety, foi o primeiro a jogar uma muda de rosas brancas que segurava durante o enterro, em seguida foi a sua mãe, e logo começou a aparecer os outros. Quando os coveiros tapavam o caixão de terra, todos que estavam reunidos foram indo embora, exceto Fernando que queria permanecer por mais um tempinho.


Lety- Amor, você não vem?


Fernando- Vai indo na frente, e acompanha a minha mãe até em casa, eu já vou indo...


Lety- Tudo bem, mas vê se não demora


Lety virou-se de costas, e foi andando ao lado dos outros, enquanto Fernando ficava em frente ao tumulo


Fernando- ‘’Humberto, amado pai, marido e amigo’’... Pai, eu prometo a você, que vou fazer o possível para cuidar da empresa, e também vou cuidar da mamãe... Eu não sei como é o céu, mas acho que deve está se divertindo muito...


De longe estava Humberto, presenciando tudo, sabendo que não podia fazer nada, então o espírito sumiu, e logo surgiu uma gota d água caindo sobre a terra, em seguida veio uma garoa fraca aos poucos ela foi engrossando até que a chuva tomou conta do cemitério... Em um lugar distante, onde as nuvens ficaram em volta, e onde avistava um sol escaldante, havia um bosque lindo, cheio de flores de todos os tipos, milhares de arvores com as folhas verdes, cheios de vida, um lago com a água azul cristalina, e uma grama bem aparada, Humberto olhava em volta admirado com a beleza daquele lugar, e o sorriso tomou conta daquela face, que transpirava tristeza...


Humberto- Onde eu estou?


Eis que aparece um homem vestindo um terno, branco no meio da grama, respondendo a pergunta de Humberto


Homem- Sei onde está...


Humberto- Que susto! Não faz mais isso não, posso está morto, mais ainda sou um velho...


Homem- Me desculpe!


Humberto- Tudo bem! Conheço você?


Homem- Não, mas vai me conhecer...


Humberto- E quem é você?


Homem- Me chamo Gabriel, a partir de agora serei seu instrutor...


Humberto ao olhar para o homem se espanta com essa grande revelação.


FIM DO SEXTO CAPITULO...



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Autor(a): janelatorre0103

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