Fanfic: Marriage Contract | Tema: Rebelde, RBD, Trendy

        - Ta. – responde curta e seca. Pelo visto isso será mais difícil do que eu pensei.


        - Quando será a mudança? – digo naturalmente.


        Assim que percebo sua cara confusa digo:


        - Não me diga que espera que nos casemos com você morando em Giverny e eu em Paris? – Arqueio uma sobrancelha enquanto falo.


        Suspiro ao observar que está confusa.


        - Você se muda para minha casa semana que vem. – digo sem mais de longas. Ela ia dizer algo, mas a interrompi. – Pode levar sua avó para morar conosco e a sua mãe ficará confortável no quarto que especializei justamente para ela. – digo apoiando o meu queixo nas mãos, com os olhos fechados.


        Ela se levanta e bate as mãos na mesa enquanto eu permaneço intacto.


        - COMO VOCÊ SABE DISSO? – grita ela.


        - Tenha calma e sente-se. – digo abrindo os olhos para olha-la. – Sente-se – insisto.


        - NÃO ATE VOCÊ ME RESPONDER. – ela continua a gritar comigo.


        - Eu não gostaria de me casar com alguém que nem sequer sei o nome. Então andei investigando sobre você, sobre a sua família e, acabei por descobrir coisas que eu nem deveria. -


        - E quem te deu o direito de se intrometer nas historias da minha família? – ela fala visivelmente irritada, ainda.


        - Eu. – digo sorrindo de canto. – Agora se sente e jante comigo.


        - Acho que por hoje é só. – ela disse saindo.


Suspiro.


        - Isso vai ser pior do que eu imaginava. – digo enquanto massageio minhas têmporas.


        Me levanto e a sigo.



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Pov’s Dulce



         “Não poderia me casar com uma total estranha” e eu posso?



        Aquele idiota. Bonito, mas idiota.


        Havia já saído do restaurante. Quando eu estava quase no penúltimo andar quando sinto um alguém me puxar.


        - Não é formal deixar as pessoas falando com elas mesmas. – ele disse ainda segurando meu braço. – Vamos começar do começo e... -


        - Eu só quero ir para casa. – digo sem mais delongas.


        - Nem jantamos ainda. – ele disse calmo. Não entendo como ele pode ser tão paciente.


        - Pois eu não quero jantar com você. – tentei me soltar o que foi em vão.


        - Por favor, senhorita – ele diz ainda calmo. – Vamos começar do começo! Qual é o seu nome? – ele diz me puxando de volta para o restaurante.


        - Não seja sínico! E não me chame de senhorita. Sinto-me como se estivesse vivendo na época vitoriana. -


        - E você não seja tão mal educada. – ele suspira. – Certo. Mas saiba que eu tenho essa mania pela época vitoriana, Dul.


        - Do que me chamou? – digo com a voz calma e baixa.


        - Dul de Dulce. – ele diz sorrindo.


        - Ok “Poncho”. – digo dando ênfase no apelido.


        - Como? – ele me olha de canto.


        - Poncho de Alfonso – digo sorrindo de canto.


        Coro ao perceber que estamos com os braços entrelaçados.


Ele ri baixinho.


        - Só agora percebeu? – ele dá uma pausa. – ou só agora parou para perceber? – ele terminou sorrindo.


        Chegamos de volta ao restaurante. Poncho inventa a desculpa de que resolvemos dar uma volta. O garçom nem deu muita importância e nos levou aos nossos lugares de volta.



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        Depois do jantar eu disse que eu precisava ir para casa e ele beijou minha mão se despedindo. Mandou Daniel me levar para casa e depois foi embora com um de seus motoristas.


        Fico pensando em como vou contar para minha vó que vamos nos mudar assim de repente.



        Começo a pensar em como será a transferência de minha mãe para Paris.


        - Espero que tudo dê certo. – digo suspirando. – E não ache que será fácil me conquistar Al-fon-so. - digo soltando uma leve risada.