Fanfic: Fruto da Paixão | Tema: Vondy / Adaptada

<sub><sup>— Houve certa discussão para saber se Luna era do leiteiro ou do açougueiro — Dulce retrucou, os olhos lançando chispas ao deparar com a expressão espantada de Alexandra.  — Christopher é o pai biológico, mas o envolvimento dele termina aqui. Não se preocupe, madame, estou levando minha filha para a Inglaterra e asseguro que nunca nos verá novamente.

— Christopher! Não estou entendendo! — Alexandra bombardeou o filho num rápido francês enquanto Dulce seguia para a porta, puxando Luna.

Mas Christopher bloqueou o caminho, os olhos fixos no rosto de Dulce.

— Deixe-me sair — Dulce murmurou com voz trêmula. — Luna  não pertence a esse lugar. Sua mãe deixou isso bem claro. Ela é minha filha e a levarei para casa.

— Christopher, quero que conte o que está acontecendo — Alexandra exigiu.

— Acalme-se, mãe — ele ordenou impaciente enquanto pegava Luna no colo. Sem dar a Dulce chance de reagir, capturou-lhe o queixo e tomou-lhe a boca num beijo. — Não passou de um pequeno desentendimento, mas está resolvido — afirmou calmamente, seus dedos no queixo de Dulce impedindo-a de falar.

 — Dulce acha que a filha deve crescer em Mônaco com a família. De agora em diante, ela e Luna viverão aqui comigo. Não é?


— Não acredito que disse isso para sua mãe! — Dulce gritou enquanto o seguia até o quarto. — Sei que temos de chegar a algum entendimento para que veja Luna com freqüência... agora que está determinado a receber o prêmio de Pai do Ano — ironizou.


— Mas não vou me mudar para cá. Eu tenho minha própria vida, sabia? — comentou, sentindo-se irritada por ser ignorada.

 Respirou fundo e encarou Alfonso  furiosa, o cérebro mal registrando que ele desabotoava a camisa.</sup></sub>

 <sub><sup>— Qual a razão disso? Deixe-me levar Luna  casa e juro que nunca o procuraremos novamente. Não preciso de você, Ucker —    Dulce alegou, sabendo que estava mentindo. Precisava dele assim como precisava de oxigênio para respirar, mas não deixaria a filha crescer sentindo que era um estorvo na vida do pai. Luna já estava ficando emocionalmente ligada a Ucker, e ela não suportaria ver a filha magoada com a indiferença dele.

— Não pensa nas necessidades de Luna? — Christopher perguntou. Percebia a mistura de emoções no rosto de Dulce e sentia-se curiosamente frustrado. Depois de fazer mau juízo dela, Dulce tinha todo o direito de desconfiar de Ucker seus motivos, mas não gostava disso.</sup></sub>