Fanfics Brasil - 23 O Jogo começou. Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 23 O Jogo começou.

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Engoli seco Nanely me olhava de um jeito estranho ela estava com cara de
arrependimento. E eu sem reação. Minha mente fantasiava vários momentos dos dois, o sinal de
ciúmes estava se manifestando dentro de mim. Podia sentir meu sangue ferver a cabeça
apertar.


– Ô branquinha. – ela me chacoalhou. – Tu tá bem?


Balancei a cabeça saindo dos devaneios. Aquilo realmente tinha me incomodado. E o pior
eu não sabia nem onde ele tinha ido.


– Tô bem Nanely! – falei um pouco seca, como se ela se preocupasse realmente comigo.


– E minha grana? – sai andando e ela veio atrás de mim. – O branquela cadê a minha
grana? – entrei no quarto e ela não calava a porra da boca.


Peguei o dinheiro na caixinha e me aproximei daquela cobra, tudo bem que eu que forcei
ela me contar o que tinha ouvido, mas ela já estava com isso em mente para soltar o veneno
dela. Taquei o dinheiro nela.


– Tá louca? – ela falou assustada, mas não hesitou em pegar o dinheiro e sair do quarto.


– Ô Nanely. – chamei enquanto ela estava saindo do quarto, ela me olhou com aquela cara
de vagabunda barata. – Limpa aqui ó. – apontei o canto da boca. –O seu veneno tá escorrendo.
– ela riu alto com falsidade depois bateu a porta.


O que será que ele foi fazer com ela? Minha cabeça explodia só de pensar que eles
podiam... Estava tão sensibilizada qualquer coisa era motivo de choro. Bati o olho nos óculos em
que eu tinha pegado do Brian, coloquei e voltei a sentar na beira da piscina e deixando as
lágrimas caírem de forma descontroladas.


POV Christopher


Estava subindo o elevador do AP do Brian. Estava indo comprar dois carros novos
quando a Alexia me ligou me enchendo o saco pedindo para eu vir pra cá.
O elevador parou no 11ª andar, apertei a campainha e Brian abriu a porta com cara de
preocupado.


– Cadê a louca da tua irmã? – perguntei nervoso e fui entrando não era nem para eu estar
ali.


– Bom dia pra você também. – Brian disse com ironia.
Alexia estava sentada no sofá de óculos escuro no rosto.


– O que, que você aprontou dessa vez? – perguntei sem paciência me sentando ao sofá
de frente pra ela.


– Recebi uma visitinha do seu parceiro Luigi. – ela tirou os óculos mostrando que os olhos
dela estavam todo roxo.


– O que é isso? – perguntei assustado.


– Me envolvi em uma briga. – ela disse com arrogância.


– Que você se envolveu em uma briga eu estou vendo, mas que você se deu mal eu
também estou vendo. – Brian começou a rir.


– Olha aqui. – ela levantou nervosa. – Você veio aqui pra me ajudar ou pra tirar uma com a
minha cara? – ela levantou nervosa e eu comecei a controlar o riso.


– Tá bom. – respirei fundo para parar de rir. – O que aconteceu?


Ela começou a andar nervosa de um lado para o outro. – Luigi estava de olho na minha
moto, eu estava na sinuca ele chegou e me propôs uma partida valendo a moto se ele ganhasse
e eu pedi 100 mil se eu ganhasse. Ganhei dele no jogo várias vezes e quando eu fui cobrar o
que era meu ele mandou por na conta do Marcony. Fiquei puta e fui pra cima dele e os
seguranças dele terminaram de fazer o serviço sujo pra ele.


– Alexia senta aê, você está com duas costelas trincadas. – Brian disse preocupado.


– Eu não quero sentar. – ela gritou nervosa. – Eu quero matar aquele filho da puta. – ela
rangia os dentes de tanto ódio.


– Você fugiu do hospital e agora está nessa paranoia que vai matar o cara.


– Você fugiu do hospital? – perguntei chocado.


– Fugi. – ela falou entre dentes.


Fiquei furioso como o filho da puta do Luigi fez isso, ele perdeu a noção do perigo mexer
com gente minha.


– Vamos lá na quebrada dele. – me dirigi até a porta quando Brian vetou está hipótese.


– Não! – Brian gritou. – A Alexia não vai sair de casa. Eu não sei nem porque ela te
chamou... Na verdade eu sei, ela queria que eu fosse matar o cara, mas eu não vou ficar me
sujando assim posso até dar um corretivo nele, mas matar é muito. Então ela sabe como você é
estourado e ela chamou você pra fazer isso.


– E ela fez bem. – falei nervoso e Brian me recriminou com o olhar.


– Não dá ousadia pra Alexia ela vai te levar pro buraco cara. – Brian se aproximou de mim.


– Eu sei me cuidar! – abri a porta. – Vai logo Alexia. – ela pegou os óculos e me seguiu.


Ela sentou no banco do carona e eu sai da garagem cantando pneu. A quebrada do Luigi é
cheio de nóia o cara não tem controle da situação. Mas às vezes eu o ajudo colocando carga pra
dentro de Atlanta.


– Cadê teu patrão? – perguntei pra um verme que estava sentado fazendo a segurança da
boca.


– Já vou chamar senhor Ucker– Alexia ficou parada atrás de mim de Braços cruzado. O
cara saiu e foi chamar o Luigi. – Ai senhor. – o cara voltou. – Patrão pediu pra tu entrar. –
comandei com a cabeça para que ela me seguisse.


Entrei na sala e ele estava pagando de pá sentado na cadeira e ao lado tinha umas
vagabundas se beijando no sofá.


– A que devo a honra da sua presença aqui na minha humilde residência? – ele perguntou
tragando a fumaça de um charuto que estava fumando.


– Tira as vagabunda daqui porque o papo é só eu e você. – falei nervoso e ele me olhou
assustado, depois deu ordens para as meninas saírem


– Pode falar. – ele fechou a porta. Ele ainda não tinha reconhecido a Alexia.


– Lembra­se dela? – perguntei o fazendo repara­la. Ele pensou um pouco depois disse.


– A loirinha da noite passada? – ele perguntou com deboche.


– Quanto ele te deve? – perguntei pra ela, que me olhou com sorriso de vitória.


– 100 mil. – ela disse tirando os óculos.


– Anda dando corretivo em mulheres agora?


– A loirinha ai é folgada Uckermann. – ele disse tentando se explicar.


– Paga o dinheiro dela. – ele me olhou confuso. – Não me ouviu? – gritei. – Paga o dinheiro
dela.


– Tô sem dinheiro no caixa. – ele mentiu.


– 11h00minh da manhã e você me fala que tá sem dinheiro no caixa? Tem certeza que
você quer me enrola com essa mentira barata? – comecei a coagir ele.


– Christopher eu tenho que pagar um carreto hoje, se eu tirar 100 mil vai me desfalcar.


– Não perguntei o que você tem pra fazer. Eu mandei pagar o dinheiro dela porra. – gritei
perdendo a pouca paciência que tinha e pela cara de prazer da Alexia ela estava adorando
aquilo.


– Cara isso vai quebrar minhas pernas. – ele abriu o cofre e pegou dois bolos de dinheiro e
colocou no envelope.


– Ai tem 100 mil?


– Tem. – ele falou entre os dentes. – Mano isso vai acabar comigo. – só faltava ele
implorar.


– Se não tem dinheiro, não joga! – ele entregou o dinheiro pra Alexia.


– Não sabe se virar sozinha né cadela. – ele falou pra ela e eu nem precisei fazer nada,
ela deu uma bica nas bolas dele que eu senti até uma dor alheia.


– Sei me defender sozinha sim. – ela o puxou pelo cabelo o fazendo ficar na altura dela,
pois ele estava curvado de dor. – Diferente de você que manda os seus colegas pra fazer o seu
trabalho. – ela deu outro chute nele e eu tive que intervir porque chute no pau é covardia.


– Chega! – afastei ela dele. – Vamos embora.


– Você não vai matar ele? – ela perguntou incrédula.


– Não. – abri a porta.


– Em outros tempos você tinha colocado o crânio dele pra fora. – ela falava enquanto
caminhávamos até o carro.


– O Luigi já é um homem morto. – falei entrando no carro.


– Então porque não me deixa voltar lá e matar ele?


– Vai lá. Quero ver como vai fugir dos homens dele depois. – ela ficou pensativa.
Peguei meu celular. Tinha desligado e eu nem tinha visto. Cinco ligações da Dulce, ela
devia estar preocupada não falei pra ela que iria sair.


Disquei o número do Jason o chefe da segurança da minha casa. O telefone dele era
rápido dois toques e ele atendeu.


– Uckermann?


– Jason preciso dos seus serviços.


– Pode falar chefe.


– Quero que você dê um jeito da policia pegar os esquemas do Luigi. Ele tá na boca dele,
tem carregamento novo e dinheiro. Quero que ele seja pego em flagrante.


– Mas você não tem um acordo com o cara? – ele perguntou confuso.


– Tô quebrando ele agora.


– Mas se o cara for pra cadeia ele morre. –ele disse não entendo.


– Eu sei muito bem o que acontece com ele na cadeia! Quero que você faça isso ainda
hoje e de preferência agora. – desliguei o telefone.


– Ual, melhor do que ver ele morto pelas suas mãos. – ela disse com satisfação. – Ta
vendo Justin a gente é melhor assim. – ela passou a mão no meu braço se aproximando.


– Assim como? – perguntei confuso.


– Dois criminosos juntos. – ela já estava bem próxima da minha boca para me beijar. –
Somos frios, calculistas e nos completamos. – ela já estava bem perto, mas meu telefone
começou a tocar e eu cai em si e a afastei de mim.


Meu telefone tocou mais uma vez era a Dulce de novo, não atendi já estava indo pra
casa.


– Sua gatinha tá ligando e você não vai atender? – ela disse com deboche.


– Tô indo pra casa já.– Vai me deixar aonde? – ela perguntou e apoiou uma das pernas em cima do porta luvas.


– Vamos pra casa, daqui a pouco o Brian vai ter que ir pra lá. – ela sorriu gostando daquilo.


– E as costelas não vai ao médico?


– Meu médico é Whisky puro.


– Você não muda né?


– Nunca. – ela disse com uma voz provocante e ficamos em silêncio até chegar em casa.


– De volta ao lar! – ela disse quando parei o carro.


– Pega leve com as suas provocações. – falei assim que desci do carro.


– Eu? Provocar alguém? – ela falou com ironia se fazendo de inocente. Sai andando na
frente e ela me seguiu.


POV Dulce


Da piscina dava para ver o portão principal e eu pude ver quando o portão abriu e o carro
dele entrou. Senti um frio na barriga, mas tudo mudou quando vi Alexia descer do carro. Meu
coração disparou minhas mãos começaram a dar choque. Continuei sentada cadeira, sem sair
do lugar eles entraram em casa e eu continuei lá.


Depois de um tempo senti uma presença perto de mim, estava com os olhos fechado e
com os óculos no rosto, mas pelo perfume sabia que era o Christopher, ele sentou nos pés da cadeira
e colocou a mão na minha coxa.


– Sentiu minha falta? – senti o ódio subir desde o dedão do pé até a ponta do ultimo fio de
cabelo. Mas fiquei quieta. – Dulce? – ele deu um tapa na minha perna chamando minha
atenção.


– Você está atrapalhando meu sol. – procurei a calma onde não existia para responder ele.


– Vai me ignorar?


– E eu tenho motivos? – me arrumei sentando com as pernas cruzadas na cadeira.


– Dulce eu fui resolver uns negócios. – ele se explicou.


– Não sabia que a Alexia fazia parte dos seus negócios. – falei nervosa tirando os óculos
para encarar ele no olho.


– Vai dar crise de ciúmes agora? – ele perguntou mudando o tom.


– Não é crise de ciúmes Christopher mas você acha que eu iria me sentir como quando acordo
descubro que você foi se encontrar com a sua ex, você não atende a droga do telefone e pra
finalizar vocês chegam juntos. – segurei o choro que estava preso na minha garganta, eu só
podia estar de TPM qualquer coisa me faria chorar hoje se fosse isso.


– Eu não vi que o celular desligou. – ele tentou se explicar.


– Pelo menos ligar e falar onde você está não custava nada, né?


– Eu não dou satisfação nem pra minha mãe. – ele falou nervoso.


Fiquei em silêncio aquilo tinha me ofendido, então quer dizer que eu não sou nada, que
nem pra mãe dele que é importante ele não dá satisfação imagina pra mim.


– Se for assim eu não quero... Não quero mentiras, não quero regras. Eu quero que isso
seja legal tanto pra mim quanto pra você. Não quero sempre que você sair ficar pensando o que
você e ela podem estar fazendo. Eu quero confiar em você eu quero que você confie em mim. –
não segurei por muito tempo as lágrimas rolaram


– Eu não te avisei porque você estava dormindo. Já disse é com você que eu estou. E
alexia é uma coisa que você vai ter que suportar, por mais que eu não queria lute contra isso ela
faz parte dos esquemas. E não tem o que fazer.


– Você nunca me disse que ela fazia parte dos esquemas.


– Acho que isso não é preciso nem dizer. – ele foi um pouco grosso e eu fiquei olhando
sem dizer nada. – Alexia se meteu em uma briga e eu fui ajudar. Para com isso vai, não quero
que você fiquei assim.


– Eu não queria Christopher, mas eu devo ser insegura em relação à Alexia?


– Claro que não. – ele disse sério. – O que eu tive com ela foi muito forte eu sei que isso
deixa qualquer um louco. Mais Dulce isso passou eu estou vivendo uma vida nova, eu fiz mal
pra ela e se a gente continua junto às coisas só vão piorar.


– Se você sentir algo por ela, ou se já estiver rolando alguma coisa entre vocês. Me fala,
eu não quero me envolver mais do que já me envolvi e pior eu não quero me machucar. – mais
cedo ou mais tarde a gente ia ter que por as cartas na mesa e conversa sobre aquilo.


– Não tenho nada com ela. Eu me comprometi com você e eu não vou te machucar, mas
eu também quero confiança porque pra mim isso é a coisa mais importante. – ele me puxou
secando as minhas lágrimas bobas. Sabia que aquela conversa não chegaria a lugar nenhum o
que ele tinha pra me falar era só isso, sei que ainda tem sentimento por ela dentro dele, mas ele
está tentando fugir disso, e parece que eu estou procurando me machucar com essa história.


– Você gosta de mim de verdade? – aquilo fazia importância naquele momento.


– Gosto. – ele respondeu sem dar mais assunto. – Eu não estou confuso eu sei o que eu
quero. Mas para de falar comigo como se eu estivesse te usando porque isso não está
acontecendo. Eu estou 100% com você. – ele pressionou os lábios nos meus.


– O que ela está fazendo aqui? – limpei o rosto e estava bem perto do dele. Preferi mudar
de assunto aquela conversa não chegaria a lugar nenhum.


– O seu xodó vai vim pra cá. – ele disse indiferente.


– Que xodó? – perguntei confusa.


– O Brian ué.


– Ah. – sorri.


– O que ele vai vim fazer aqui?


– Eles. – ele corrigiu. – Ele e os meninos vão vim aqui pra gente arrumar as coisas do
leilão das obras.


– E a viagem? – perguntei enquanto ele tirava a camisa.


– Se a gente termina tudo hoje da pra pegar um jatinho de madrugada, ou ir manhã cedo.


– Hum.


– Acordou agora? – ele perguntou deitando a cabeça nas minhas pernas.


– Não. – lembrei do meu pesadelo. – Já faz um tempo.


– Hum. – ele virou de lado e mordeu minha coxa.


– Christopher. – dei um tapa no braço dele.


– Nossa como você está chatinha. –ele levantou e deitou por cima de mim e me beijou.


Comecei a brincar com ele e sentia quando os cantos da boca dele se abriam em um sorriso.
Chupei o pescoço dele e ficou uma marca roxa.


– Ta pesado. – gritei interrompendo o beijo quando ele soltou o peso em cima de mim me
dando o troco pelo chupão.


– O que? – ele fingiu que não ouviu.


– Christopher tá pesado. – falei procurando o ar. Empurrei­o com toda a minha força o fazendo
cair no chão.– Caralho. – ele levantou me olhando e eu comecei a rir. O portão abriu de novo e três
carros entraram Chris, Brian e Ryan. – Chegaram. – Christopher se espreguiçou e já estava voltando
pra dentro de casa quando eu grite.


– Querido. – ele virou a cabeça levemente para me olhar. – Poderia vestir a camiseta, por
favor, tem duas tigresas soltas dentro de casa.


– Tigresas? – ele perguntou confuso.


– Alexia e Nanely. – sorri com falsidade. – E como eu sou uma leoa não quero ter que
acabar com elas. Por cobiçarem algo que é meu. –sussurrei no ouvido dele e entreguei a
camiseta o fazendo rir. Entramos de mãos dadas comportados, mas eu não me contive quando
vi o sorriso lindo que o Brian deu ao me ver.


– Brian. – corri e abracei­o com força.


– Eae pequena. – ele me tirou do chão.


– Que cena comovente. – Alexia bateu palma sendo sarcástica. – Posso chorar já, ou tem
mais drama?


– Quer abraço também? – Brian me soltou e abriu os braços pra ela.


– Não, não gosto de muito afeto.


– Cadê o Poncho? – Christopher perguntou.


– Liguei na casa dele antes de sair e ele falou que já estava vindo. – Ryan disse indo até o
bar e enchendo um copo pra ele.


– Enche o meu também. – Alexia esticou a mão para que ele enchesse o dela. Brian
sentou no sofá e eu me sentei ao lado dele me aconchegando nos braços dele.


– Quero uma cerveja. – Chris disse sentado no outro sofá.


– Eu pego. – Alexia pulou na frente como se a casa fosse dela.


– Não! – eu fiz ela me olhar. – Eu pego! – dei um sorriso amarelo. Tudo bem que a casa
não era minha também, mas quem estava aqui por enquanto era eu.


Levantei e fui até a cozinha Guadalupe já estava se arrumando para ir embora e Nanely
espiava os meninos na sala. Peguei duas cerveja e uma coca.


– Menina Dulce já estou indo. – Guadalupe disse.


– Tudo bem Guadalupe. – sorri, mas ela era rabugenta não sorria muito.– Nanely. – ela disse brava. – Vamos menina. – Nanely não queria muito ir embora pela cara dela dei um tchauzinho para as duas e voltei pra sala ela saiam pela porta de trás.


Voltei pra sala e os meninos estavam rindo de alguma coisa que Alexia disse, Christopher
estava no telefone tentando falar com o Poncho. Entreguei a cerveja pro Chris e ofereci a outra pro
Brian, mas ele não quis. Coloquei a cerveja na mão do Christopher aquele ali não recusava nada. Abri
a coca para tomar e notei o Ryan me olhando. Meu shorts tinha dobrado um pouco e eu percebi
o olhar malicioso dele nas minhas pernas. Voltei a sentar do lado do Brian um pouco sem graça.


– Nossa Ukcer a Dulce é bem selvagem, né? – Ryan disse assim que Christopher voltou pra
junto de nós. – Você tá até com um chupão no pescocinho. – todo mundo começou a rir e eu
fiquei sem graça.


– E ai Christopher... A Dulce é tão boa assim na cama? – Alexia disse provocando. E eu senti
minha bochecha pegar fogo parecia que eu nem estava ali pelo jeito que falavam de mim.


– Se ela é ou não... Isso não importa porque ninguém aqui nessa sala ficará com ela. – adorei ver ele me defendendo daquele jeito, principalmente quando vi a cara de merda da Alexia.


Todos estavam impacientes já faziam um bom tempo que estávamos esperando o Poncho, e
nada dele, Christopher já tinha ligado várias vezes no celular dele e nada.


– Vai um poker? – Alexia saiu do escritório embaralhando umas cartas.


– Em grupo ou individual? – Chris perguntou e ela pensou um pouco.


– Vamos em grupo. – ela disse sorrindo. – Eu, Christopher e Ryan contra Dulce, Brian e
Chris. – ela bateu as cartas na mesa. Senti um ciúmes pelo jeito que ela dividiu os grupos.


– Eu topo. – forcei o meu melhor sorriso.


– A só poker, sem apostas? – Ryan disse não gostando.


– Só pra distrair a mente. – disse mostrando que era um jogo sem maldades.


– Então tá vamos fazer um Strip poker. – Alexia sugeriu, mas Brian e Christopher contestaram.


– Isso não é legal quando sua irmã está jogando. – Brian disse com nojo.


– Brian dessa sala eu sei que você vai ser o único que não vai me desejar. – Alexia disse
rindo sendo convencida.


– Por isso mesmo, acha que eu vou sorrir em ver esses animais te desejando?


– Relaxa. – ela sorriu. – Só vai ser um jogo. – o sorriso dela foi direcionado pro Justin.


– A Dulce não brinca. – Christopher disse me deixando nervosa.– E porque eu não brinco? – falei um pouco arrogante.


– Ué. – ele gaguejou. – Por que... P­Porque é um strip.


– Idaí? – ele ficou me olhando incrédulo. – Distribua as cartas. – ordenei e Alexia começou
a distribuir as cartas.


– Dulce... – ele disse em tom ameaçador e Alexia parou.


– Distribua as cartas! – ordenei de novo quando Alexia parou olhando pro Justin.


– Você não vai participar. – ele disse sendo grosso.


– Ninguém manda em mim! Se eu quiser participar nada vai me impedir porque eu sou
dona de mim mesma. – todo mundo olhando a gente discutir e ele com aquela cara de que queria
me matar. – Christopher acho melhor você cuidar do seu jogo, não quero te ver de cueca no meio da
sala. – Brian e Ryan riram.


– Quem é meu grupo mesmo? –ele disse e me fuzilou. Alexia sorriu, levantamos e fomos
andando até a mesa de poker no escritório do Christopher. O jogo ficou sério e então começou a
provocação.


POV Christopher


Se ela queria me provocar conseguiu! Alexia ainda ajudava muito a me deixar com mais
raiva. Normalmente quando se joga poker todo mundo começa com o mesmo valor em caixa,
mas no poker stirp todo mundo tem que estar com a mesma quantidade de roupas. E ao invés
de apostarmos fichas, apostamos as peças de roupas.


– Ah blusa Dulce. – Alexia disse sorrindo com maldade e me olhando esperando uma
reação minha. Quando eu a vi tirando a blusa e os olhos do Ryan a comendo. Quis explodir e
meter a mão na cara dele, mas era só um jogo eu tinha que me segurar por mais que fosse difícil
eu tinha que me segurar.


– Ual Dulce Onde você estava antes mesmo? – Ryan perguntou e eu o fuzilei.


O jogo prosseguiu e Chris tinha ganhado a segunda partida e foi à vez dele de escolher
alguém do nosso grupo para tirar a blusa.


– Deixa eu ver quem eu quero que tire a blusa. – Chris disse pensando um pouco. – Vão
me desculpar, mas na boa prefiro ver os peitos da Alexia no sutiã do que ver o Christopher e o Ryan
sem camisa. – Alexia fez todo um joguinho até tirar completamente a blusa mostrando aqueles
peitos escondido em um sutiã super provocante que te convidavam ao pecado.


– Agora a brincadeira está ficando boa. – sorri e passei a língua nos lábios como se
estivesse com vontade de cair de boca naquilo. Dulce me fuzilou e eu vi as maçãs do rosto
dela vermelhas.


– Próxima rodada. – Dulce jogou as cartas para Alexia embaralhar e ela mostrava um
pouco de raiva no tom de voz.
O jogo corria em silêncio Dulce e Brian eram bons, mas Alexia e eu sabíamos todas as jogadas quando eles pensavam em acabar o jogo já estávamos a um passo a frente finalizando a jogada, se ganhavam era pura sorte.


– Você está dando muitos blefes Dulce. – Alexia jogou as cartas na mesa mostrando
que tinha ganhado mais uma vez.


– Vocês estão roubando. – Brian disse e eu e Alexia nos entre olhamos. – já jogamos
poker antes, vocês dois não valem nada estão roubando! – Brian disse nervoso ele sempre
perdia a linha quando estava perdendo.


– Não tenho culpa se vocês não sabem acompanhar o jogo, isso corre em um ritmo
frenético que não acompanha fica pra trás. – falei e Dulce me fuzilou. A cada vez que ela me
olhava via o ódio estampado na cara dela. Alexia estava escorada em mim fazendo o jogo dela,
sentia a pele dela passando calor pra minha e aquilo estava me deixando de pau duro.


– Quero que a Dulce tire o shorts. – Alexia disse com maldade. E agora além de Ryan
Brian olhava ela com outros olhos.


– Não. – interrompi. – Sede essa vez pra mim te ajudei com dois valetes. – Alexia me
olhou com cara de triste ela estava se divertindo tanto com aquela situação constrangedora.


– Tá bom. – ela me cedeu à vez do pedido. – Brian sem camisa. – falei e Chris e Ryan
caíram na risada.


– Ah tu tá curtindo ver peitoral de macho agora? – Ryan perguntou ainda rindo muito.


– Cala tua boca e faz a porra do jogo. – falei nervoso.


– Eu separo as cartas. – Chris tomou a frente e separou as cartas, dividindo pra todo
mundo. Quando estava bem na minha vez de jogar meu telefone começou a tocar estava em
cima do sofá não iria atender se o Ponchonão estivesse na rua, mas como ele ainda não tinha
chegado eu fui obrigado.


Fui para o fundo da sala para escutar melhor porque a cada hora o Ryan dava um grito
inesperado ele já estava ficando bêbado. O número era desconhecido.


– Alô? – o telefone ficou mudo. – Poncho é você?


– Boa noite Christopher Uckermann. – aquela voz parecia conhecida, mas eu não escutava com
frequência por isso não consegui reconhecer.


– Quem tá falando? – tentei buscar na memória uma voz parecida com aquela, mas nada.


– Não se lembra de mim? – a voz já começava a ficar mais conhecida e quem estava
falando era o...


– Marcony?


– A cada dia mais esperto. – ele disse com ironia.


– Já nasci esperto. – rebati.


– Acho isso muito bom. – ele fez um silêncio. – Está cuidando das minhas raridades? – ele
se referiu as obras.


– Sim, muito bem. – Marcony era esperto ele já sabia que foi eu que roubei os quadros
dele, e eu sentia o maior prazer do mundo em confirmar aquilo pra ele.


– Não quero que as vendas por um preço baixo. – ele falou e eu ri.


– Sou ganancioso não gosto de coisas pequenas.


– Que bom. – ele deu uma gargalhada. – Isso é muito bom porque, a conta do seu amigo
está muito grande no hospital à uma hora dessas. – não entendi o que ele quis dizer.


– Hospital? – perguntei confuso.
E ele deu uma pausa. – Alfonson Herrera deu entrada no hospital de Atlanta às 07h15minh da
noite baleado e inconsciente. – ele deu o relatório do estado do Poncho


– O que você fez com ele seu filho da puta? – gritei nervoso.


– Ele escutou o eco da minha quadrada e se assustou. – ele disse com ironia e rindo. Ele
quis dizer que atirou no Poncho.


– Isso vai ter volta. – falei rangendo os dentes.


– Vai mesmo porque eu não parei por aqui, o seu amigo será o primeiro de muitos a sua
volta até chegar a você. O jogo começou Uckermann e eu estou correndo para a linha de chegada. –
a ligação foi finalizada e eu só ouvia o tu, tu, do telefone e meu coração disparado. Poncho tinha
tomado um tiro por minha culpa.


Ataquei o celular na parede com ódio, peguei minha camiseta e comecei a procurar a
chave do carro. Todos me olhavam assustado


– Christopher aconteceu alguma coisa? – Ryan perguntou preocupado.


– Poncho foi baleado.



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Autor(a): julianavondy21

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POV Dulce Christopher estava pálido e com os lábios brancos ele disse que Poncho foi baleado, não entendimuito bem o que ele quis dizer com aquilo ele estava tão agitado procurando a chave do carro,ninguém estava entendendo nada. –Christopher. – me posicionei na frente dele. – O que aconteceu? – ele estava com o ol ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


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