Fanfics Brasil - 26 Matando uma curiosidade. Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 26 Matando uma curiosidade.

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Cheguei em casa e cai na cama. Depois da noite que tivemos dormir foi à única coisa que
restou para mim e para Christopher. Ele não disse nada sobre eu sair com o Brian, mas a cara dele
não negava que não tinha gostado nada da ideia.


Acordei com o telefone tocando, queria matar o Brian. Aquilo fez minha cabeça explodir.


– Alô. – falei com voz de sono e muito brava por sinal.


– Já está pronta? – ele disse empolgado.


– Pronta pra te dar um tiro. – me sentei na cama. Christopher se movimentou ao meu lado, mas não acordou.


– Que isso maninha... Que mau humor é esse? – ele disse rindo.


– Já tá vindo pra cá? – perguntei sendo grossa, odeio acordar cedo principalmente quando
não durmo nada.


– Já.


– Não pode ser mais tarde não?


– Não... Eu já estou saindo de casa.


– Droga... Ta bom vou me arrumar. – desliguei na cara dele. O celular caiu da minha mão e
eu tombei meu corpo pra trás. Estava completamente sem coragem para sair daquela cama
deliciosa e do lado do meu amor.


Christopher dormia feito um anjo e aquilo me encantava. Acredito que estou vivendo um amor
louco um amor que nem eu mesma entendo. É uma coisa que vem da alma, eu posso tentar
fugir, eu posso sofrer, mas isso é mais forte que eu. Ele é muito mais do que um namorado, ele é
tudo pra mim. Apesar dos vacilo, dos erros, de qualquer briga. No final sempre estarei aqui.
Pertencendo a ele, de corpo, coração e alma.


– Que isso tá me velando? – Christopher abriu os olhos sorrindo.


– Não por quê? – arrumei o travesseiro de forma confortável para sentar na cama.


– Fica me admirando dormir. – ele rolou o corpo parando em cima de mim.


– Convencido. – disse sorrindo.


– Acordando cedo... Que milagre. – ele levantou se espreguiçando.


– O Brian já me ligou. – falei desanimada.


– Ah é, você marcou de sair com ele. – ele disse indo para o banheiro, senti um pouco de
maldade no tom dele.


– E eu tenho que me arrumar. – rebati e sai indo pro meu quarto.


POV Christopher


Sair com o Brian? Essa ideia não me agradava nem um pouco. Pra mim ele era muito
ameaçador em relação a Dulce e fora que amizade dos dois pra mim não cola. A Dulce é
inocente eu sei, mas o Brian eu não confio nesse cara.


Entrei no banheiro para tomar um banho e não explodir com a minha pouca paciência,
enquanto ela foi se embonecar para sair com aquele Zé ruela.


– Christopher? – Dulce bateu na porta do banheiro.


– Que é? ­ ela entrou enrolada em uma toalha.


– Qual fica melhor esse. – ela me mostrou um shorts que parecia um cinto. – Ou esse? – o
outro então era bem pior. Ah não, ela estava de brincadeira com a minha cara só pode.


– Você quer mesmo que eu responda? – falei um pouco frio.


– Se eu não quisesse não perguntaria. – ela disse com uma vozinha fofa, mas de fofa ela
não tinha nada.


– Vai Christopher. Escolhe um. – ela disse inquieta com o meu silêncio.


– A Dulce vai pra merda. Olha o tamanho dos shorts que você quer sair com o Brian. –
falei sendo grosso.


– Eu já disse que você é estupido? – ela fechou a cara. – Pois é. – ela saiu batendo a
porta.


POV Dulce


Odeio quando ele fica estupido, cadê o Christopher fofinho de hoje cedo que me levou pra ver o
por sol? É essas coisas tem que se aproveitar bastante porque não duram sempre.
Estava passando hidratante no corpo quando o Christopher entrou no quarto e se jogou na
minha cama.


– Já está bravinha? – ele disse com um tom risonho.


– Estou normal. – dei de ombros.


– Não você não está normal. – ele se levantou e me prensou contra o corpo dele me
fazendo sentir o calor daquela pele magnifica.


– Deixa eu me trocar... – falei desanimada afinal eu estava de shorts e sutiã.


– Não. –ele negou com a cabeça e bagunçou meu cabelo que já estava penteado.


– Para. – dei um tapa no braço dele.


– Então você não gosta disso. – ele bagunçou meu cabelo outra vez me deixando irritada.


– Não. – o empurrei com força na cama. – Eu não gosto. – só estava descontando o que
ele fez.


– Uou Dulce. – ele disse impressionado.


– Você é um otário! – fui pra cima dele e começamos a brincar de lutinha. Ele tomava
cuidado para não me machucar, mas eu não estava nem ai dava cada tapa estralado nele.


– Você é mulher, mas tem uma mão pesada. – ele disse rindo tomando o controle da
situação, Christopher é tão competitivo.


– Me solta. – falei enquanto ele me imobilizava.


– Não estou fazendo nada. – ele riu estava prendendo as minhas pernas no meio das dele
e segurando minhas mãos.


– Christopher está me machucando... É sério. – falei manhosa tentando fazer ele me soltar.


– Sério? – ele perguntou afrouxando um pouco as mãos


– Humhum. – tentei segurar o riso.


– Você não sabe nem mentir. – ele me soltou e se levantou.


– E você caiu facinho. – pulei nas costas dele e entrelacei minhas pernas na cintura.


– Caralho você tá pesada. – ele disse rindo e quase perdendo o equilíbrio.


– Você que é muito fraco. – tapei os olhos dele e ele deu dois passos pra trás e depois
caiu na cama por cima de mim.


– Ai Christopher. Seu gordo. – gritei tentando tirar ele de cima de mim.


– Que foi amor? – ele soltou o peso em cima de mim me matando.


– Sai de cima de mim. – falei procurando o ar. – Você vai me matar, sério.


– Ai como você é dramática. – ele se virou e apoio os braços na cama segurando o peso
dele e ficando em cima da minha cintura.


– E você é um bobo. – dei um selinho nele.


– Tem certeza que você tem que ir. – ele estava com os olhos fixos nos meus seios que
só estava coberto apenas pelo sutiã.


– Tenho. – coloquei a mão na nuca dele o puxando para um beijo. Até que aquela merda
do celular dele começou a tocar, nossa às vezes eu fico irritada o celular dele nunca para. Justin
revirou os olhos e saiu para atender aquela bosta.


Ele saiu à procura do celular e eu fui terminar de me arrumar. Coloquei uma roupa leve. E
deixei os meus cabelos solto, pois estavam molhados ainda.


– Tenho uma péssima noticia. – ele apareceu triste na porta do quarto. – Alexia me ligou
acharam quem tentou invadir o galpão e aqui em casa. – mas a vaca tinha que estar no meio,
minha bochecha pegou fogo.


– E você vai sozinho? – perguntei preocupada, não só pelo fato da Alexia estar com ele,
mas tinha medo do tal Marcony.


– Ryan e Chris vão juntos. – ele disse sereno.


– E os seguranças?


– Não preciso disso.


– Christopher..


– Relaxa Dul é coisa rápida. 


– E porque logo a Alexia te ligou? – perguntei tentando entender aquilo.


– Não sei. – ele disse confuso e sem resposta.


– Ok. – tentei sorrir mostrando que não haveria problema a final eu também tinha um
encontro.


– Ok? – ele cerrou os olhos.


– Eu confio em você. – forcei o meu melhor sorriso. E ele veio até mim me dar um beijo.


– Senhorita Dulce o Senhor Brian já está a sua espera. – Guadalupe apareceu na porta
do quarto e Christopher bufou.


– Já estou descendo. – ela assentiu com a cabeça e Christopher entortou a boca. – Vou voltar
pilotando. – selei nossos lábios de forma rápida.


– Seria mais fácil se eu te ensinasse.


– Onde tá a chave do meu carro? – perguntei mudando de assunto.


– Na gaveta... Do escritório. – ele respondeu entre dentes. E eu peguei o óculos que era
do Brian e que agora era meu.


– Dulce tem certeza que você vai ficar o dia inteiro com o...


– Tchau Christopher. – não deixei ele termina o silenciei com um ultimo beijo e desci deixando
ele no quarto.


 


Entrei no escritório e não sabia qual era a chave do meu carro droga. Pensei um pouco e
depois peguei uma com o chaveiro rosa com certeza aquela era a minha. Christopher nunca andaria
com uma chave com um chaveiro rosa. Brian estava me esperando no jardim parado em frente
ao carro dele. Uma coisa que eu gostava nele era o sorriso que ele me dava quando me via
aquilo era perdidamente lindo.


– Meu fã. – me aproximei dele com um sorriso de orelha a orelha.


– Pequena. – ele me abraçou me tirando do chão. – Que perfume bom. – ele me cheirou
bem perto do pescoço e eu fiquei sem graça.


– Veio de carro? – perguntei mudando de assunto.


– Não, vim á pé. – ele brincou. E eu sorri superficial. – Meu óculos!


– Meu. – eu o corrigi.


– Você é folgada!


– E você me ama. – ele riu. – Toma. – entreguei a chave do meu carro pra ele. – Pra onde
vamos?


– Pra um pátio vazio, que não tenha poste nem nada para você não acabar com o carro
por que... Mulher no volante perigo constante.


– E homem do lado perigo dobrado. – ele riu e apertou o alarme do carro. Quando estava
entrando no carro vi o Christopher na garagem.


– Seu marido vai sair? – Brian debochou.


– A Atirada da sua irmã já ligou pra ele. – falei sem pensar e Brian me olhou sem entender.


– Ligou pra ele? – ele disse confuso.


Sim. – dei de ombros acho que falei de mais.


– Alexia disse que não sairia de casa hoje. – Brian deu partida no carro.


– Vai ver ela mudou os planos. – eu não gostava nada daquilo, mas tinha que aceitar.


POV Christopher


Deixei minha mente tranquila para não pensar em coisas que o Brian poderia tentar fazer com a
Dulce. Estava colocando o endereço no GPS quando Alexia me ligou de novo.


– Oi.


– Vai demorar muito? – ela perguntou com arrogância.


– Não faz nem 20 minutos que você me ligou.


– Onde você está?


 


– Na garagem de casa...


– Não demora.


– Daqui meia hora chego ai.


– Ta bom, meu amor.
– Tchau Alexia. – desliguei o telefone e engatei o carro.


Fui seguindo as instruções do GPS até onde ela e os meninos estavam me esperando.
Era um lugar perto do antigo galpão. Estava ansioso para saber quem foi o filho da puta que
entrou na minha casa, e pior, que atirou na Dulce. Desci do carro e Alexia estava com Ryan me
esperando.


– E ai, quem foi o filho da puta? - me aproximei deles.


– Um pau mandado. – Alexia respondeu com indiferença.


– Pau mandado por quem?


– Tudo indica que não foi o Marconi. – Ryan disse.


– O Cara é assassino de aluguel e ele afirma que foi contratado pra matar você.


– Contratado por quem?


– Isso ele não contar nem sob tortura. – Ryan disse.


– Cadê o Chris? – perguntei notando que só havia Ryan e Alexia ali.


– Ele estava ocupado. – Alexia disse se aproximando de mim.


– Você também não chamou o Brian?


– Ele tinha um compromisso melhor com a sua gatinha. – ela disse com maldade me
fazendo sentir raiva.


– E cadê o filho da puta que entrou na minha casa? – Alexia sorriu de forma vitoriosa.


– Está lá dentro. – ela apontou pro casebre abandonado. – Meus olhos se encheram de
ódio principalmente quando me lembrei de o que aquele viado fez com a Dulce. Sai andando de
pressa na frente em direção aquele Casebre velho, minha arma já estava engatilhada e pronta
pra arrebenta os miolos do filho da puta.


Quando entrei na casa me deparei com um cara amarrado em uma cadeira, ele já tinha
sido surrado, pois tinha sague pisado espalhado pelo rosto. A luz estava um pouco fraca e o
cara aparentava desespero.


– Trabalha pra quem? – puxei uma cadeira e me sentei à frente dele e deixei meu revolver
repousada na minha perna.


– Não posso contar. – o cara disse com a cabeça baixa.


– Última vez que vou perguntar... Trabalha pra quem?


– Eu não posso contar, não posso... – Acertei o rosto dele com um soco.


– Porque tentou invadir minha casa?


– E­Eu não queria... – Aquilo estava estranho àquele cara não se defendia e o pior ele não
sabia nem o que estava falando


– Christopher acaba com esse idiota logo. – Alexia disse impaciente. Eu faria isso, mas não sei,
não conseguia. Tinha alguma coisa naquele cara que me dizia que ele não era culpado. Não me
arrependo de nenhuma pessoa que apaguei porque todas tinham um sério motivo, mas aquele
cara não me parecia ameaçador.


– Não me mata, por favor, não me mata. – o cara implorava.


– Se você sair daqui vai morrer e se ficar também vai morrer.


– Senhor Christopher... Me desculpa. – Senhor Christopher? Aquilo estava ficando estranho, nunca vi
um assassino de aluguel ser tão medroso assim.


– Moça eu não quero mais... Eu pensei melhor... – o cara dizia desesperado. Aquilo estava
confuso.


– Não foi ele. – levantei da cadeira.


– Como não Christopher? – Alexia disse nervosa.


– Tá na cara que esse idiota na mataria nem uma mosca.


– Eu também acho. – Ryan concordou comigo.


– Pois vocês estão muito enganados. Eu vi a ficha desse cara e ele já matou muita gente e
o maior erro dele foi não ter conseguido matar você. – Alexia tentou me convencer.


– Solta esse idiota, dá até pena de matar um pobre coitado como ele. – falei sendo
indiferente. E a cara de piedade estava estampada na cara daquele pobre homem.


– Eu não tenho dó nenhuma. – Alexia disse nervosa.


– Ei. – chamei a atenção dela. – Baixa a bola.


– Baixa a bola é o caramba. – ela se aproximou do cara o amedrontando. Nunca a vi
assim ela estava descontrolada e com os olhos transbordado de ódio.


– Alexia... – tentei impedir antes de ela fazer uma merda. Mas foi tarde de mais, ela virou o
pescoço do cara com força causando um estalo alto. Fiquei boquiaberto com aquilo, nem eu faria
uma coisas como aquela a não ser se estivesse drogado.


– Você tá louca? – me aproximei do cara e constatei que ele estava morto.


– Não vai fazer falta no mundo. – ela disse indiferente. E eu estava estático ainda com o
que ela tinha feito.


– Christopher vamos limpar essa sujeira. – Ryan disse.


POV Dulce


Brian era calmo até de mais. Já tinha deixado o carro morrer um monte de vez, tinha
derrubado todos os cones toda hora passava sem derrubar um e o resto ficava no chão. Mas ele
sempre ficava tranquilo e nunca perdia o controle.


– Tenta de novo. – ele disse


– Ain eu já não aguento mais. – bati as mãos nervosa no volante.


– Se você ficar nervosa vai ser pior.


– Eu não tô nervosa. – soltei um grito histérico. E Brian começou a rir.


– A não? – ele disse rindo. – Não está nervosa? – abaixei minha cabeça no volante
tentando manter a calma. – Não acredito que você vai se entregar assim. – Brian disse
incrédulo.


– Não vou desistir. – sorri levantando a cabeça e liguei o carro fazendo o motor ranger.


– Vou levantar os cones. – Brian desceu do carro. Fiquei com o carro no ponto morto até
ele levantar todos os cones. O Brian era exigente ele tinha um cronômetro na mão marcando o
meu tempo acho que isso que estava me deixando muito nervosa.


– Vai Dulce. – Brian gritou me dando sinal verde e eu comecei a fazer aquilo tudo de novo
com muita paciência e mais cuidado.


Já estava na metade do percurso, não tinha errado nada por enquanto estava correndo tudo
muito bem.


– Cinco minutos Dul. – quando ele gritava isso eu tinha que acelerar mais o carro e
dobra minha velocidade no começo fiquei com medo, mas agora já estava mais á vontade.
Sai da rota dos cones que o Brian tinha feito. Resolvi ser mais ousada, resolvi fazer as
coisas por minha conta. Acelerei o carro até o final do pátio e depois fiz uma curva que a meu
ver foi perigosa, me aproximei do Brian e derrapei o carro perto dele que me olhou satisfeito.


– Perfeito. – Brian vibrou. Eu estava com a respiração um pouco ofegante.


– Chega por hoje. – minha mão já estava dolorida de tanto segurar aquele volante eu
colocava força naquilo.


– Já cansou?


– Sim. – dei de ombros saindo do carro. – Eu conheço esse lugar. – falei notando mais
aquela paisagem, aquela rua não era desconhecida para mim.


– Conhece? – Brian franziu o cenho.


– Sim. – sorri, eu estava no bairro em que eu morava quando era pequena. – Eu morava
nesse bairro quando eu era pequena. – falei sorrindo.


– Sério? – Brian disse sorrindo.


– Acho que sim. – o lugar era muito parecido.


– Lembra onde era sua casa? – Brian me surpreendeu. Ta ai uma boa pergunta e minha
casa? A casa da minha mãe o que tinha acontecido?


– Acho que sim. – dei de ombros.


– Que ir lá? – perguntou me encarando com aqueles olhos profundos.


– Vamos! – dei de ombros. Não sei por que, mas estava com certo receio de ir até lá. Não
só porque foi onde eu cresci, mas porque fazia muito tempo que não ia até lá, e talvez lá tenha
sido uns dos últimos lugares que minha mãe frequentou.


A casa não ficava longe, então fomos á pé mesmo. Agora tinha certeza. Aquele era o
bairro onde morei! Estávamos numa rua pouco movimentada, e muito bonita. Cheia de flores,
casas pintadas de colorido, e enfeites nos jardins. Eu tinha certeza que se caminhasse um
pouco mais, encontraria a praça onde passava algumas tardes quando mais nova. Eu morava
na rua de cima, e pelo pouco que percebi, vi que quase nada ali havia mudado. Para chegar á
minha rua, eu tinha que passar pela praça de esquina, e assim o fiz. Brian apreciava tudo ao seu
redor, quieto. Nem parecia que eu estava acompanhada... A praça estava impecável. De fato,
muito bem cuidada. Os bancos de pedra foram pintados de branco, a grama estava bem verde e
tinha flores espalhadas nas laterais. Tinha a trilha de areia e pedra, os brinquedos coloridos e a
caixa de areia... Fazia tanto tempo que eu não vinha aqui que de repente me deu até um aperto
no coração. Lembro­me da primeira vez que vim á essa praça... Não tinha muitas coisas, mas
era bem arrumadinha e tinha muitas flores...


Flashback on


– Dul princesa, pode descer a mamãe está aqui em baixo... Você não vai cair. – estava
sentada na ponta do escorregador com o medo me dominando não conseguia. – Vem filha. –
minha mãe tentava me convencer.


– Eu tenho medo mãe...


– Eu vou te pegar não precisa ter medo. – minha mãe me assegurava, mas aquilo para
mim parecia muito alto. – Vem? – ela gesticulou com a mão me chamando. Fechei os olhos com
força eu confiava muito na minha mãe, mas só tinha apenas sete anos aquela altura parecia alto
pra mim. Senti o vento bater forte em meu rosto enquanto escorregava meu corpo. – Te peguei. – minha mãe gritou me fazendo abrir os olhos.


– Eu consegui. –pulei no colo da minha mãe que me abraçou com ternura.


– Eu sempre vou estar presente para te segurar meu amor. – ela distribuiu beijos pelo meu
rosto.


– Mãe hoje você não vai sair hoje né? – perguntei esperando que ela me dissesse não,
Não aguentava mais ver a minha mãe sendo consumida pelos vícios dela.


– Eu vou fazer o possível para ficar com você meu amor. – ela me beijou e eu apertei o
pescoço dela com força.


Flashback of


São tempos que nunca mais terei de volta, um passado que nunca mais vai voltar uma
pessoa que partiu me deixando sozinha. Ela nunca foi à mãe perfeita, mas tudo o que ela me
ofereceu eu soube aproveitar muito bem e com todos os erros eu gostaria de ter ela de volta...
Respirei fundo e me abracei. Doía tanto lembrar­me de meu passado... Lembrando­me de meu
passado eu me lembro das pessoas que nele estava e hoje não fazem mais parte da minha
vida...


– Está tudo bem Dul? – Brian perguntou passando suas mãos por meus ombros.
Assenti prendendo as lágrimas e continuei caminhando.


De repente eu parei. Ela estava exatamente como eu me lembrava. Um pouco
abandonada talvez, um pouco mais antiga que as outras construções, com a tinta desgastada e
as janelas imundas, mas mesmo assim, estava ali. Meu coração acelerou, eu nunca esperei por
aquele momento. O dia em que eu voltaria para minha origem. Respirei fundo, engoli o choro, e
segui em frente, parando de frente para a casa. Não sei se teria coragem o suficiente para entrar
ali novamente – É aqui? – Brian perguntou observando a casa que eu fitava. Assenti novamente
e ele me encarou. – Não quer mais entrar? – perguntou e eu neguei. – Não precisa ter medo, eu
estarei com você, e outra, parece que está abandonada, ninguém vai nos pegar. – Brian disse
sorrindo. Ele pegou meu rosto em suas mãos e acariciou minhas bochechas. ­ Quer voltar? –
perguntou atencioso e eu neguei. Eu não queria ir, só estava com um pouco de medo de entrar
ali... Quer saber, dane­se, como ele disse, ele está aqui comigo, e eu vou entrar! Respirei fundo
mais uma vez e Brian pegou em minha mão, me puxando para a casa. A grama e as flores
subiam pela madeira da lateral da casa, se penduravam na varanda e na escada. Quando
chegamos ao pé da escada eu fechei os olhos e parei. – Fique tranquila, eu estou aqui. – Brian
me tranquilizou e eu agarrei seu braço. Ele foi à frente, caso algo acontecesse e eu novamente
parecia uma garotinha frágil e com medo, agarrada ao pai. Quando pisou no primeiro degrau, a
madeira rangeu, ele parou para se assegurar de que era seguro e prosseguiu. Meu sapato fazia
um barulho irritante ao entrar em contato com a madeira e a mesma rangia com o peso de meu
corpo. Ok, aquilo estava parecendo àqueles filmes de terror que a mocinha precisa se esconder
do vilão e entra numa casa extremamente apavorante. Nesse caso eu tenho meu protetor aqui...


Brian colocou a mão na maçaneta empoeirada e girou. A porta fez um barulho sinistro e depois
de um tranco, abriu. Brian olhou para mim confiante e eu tentei não transparecer o quanto eu
sentia medo daquilo. Apenas o acompanhei. Entramos na casa e o cheiro de pó, e coisa velha
tomou conta de minhas narinas e as teias de aranha e sujeira de meus olhos. Aquele lugar
estava sujo, tudo no mesmo lugar de sempre, mas imundo mesmo assim. Alguns móveis
estavam inteiramente cobertos pelo pó, outros nem tanto. Tudo estava no lugar em que eu
recordava. Ao lado do sofá tinha uma cadeira de balanço, onde eu costumava me balançar até
dormir. Brian foi andando pela casa enquanto eu ainda observava aquela sala. Perto da TV tinha
uma estante e nela tinha várias fotos. Algumas minha, outras de minha mãe e familiares.
Ninguém de que eu me recorde.


– Hey, na cozinha tem até cereais ainda! – Brian brincou chegando perto de mim. Ri fraco
e fui até lá. A bancada da cozinha estava coberta por folhas. Provavelmente que entraram pela
janela, que estava aberta. Ao lado do fogão tinha um copo rosa, que lembro por ser meu quando
tomava leite. Como Brian havia dito, tinha cereais ao lado do micro­ondas. Ri fraco. – Vou subir,
quer vir? – perguntou ele da porta.


– Claro, ou você pensa que vai me deixar sozinha aqui? – falei brava e ele riu. Fui até ele e
o mesmo me abraçou de lado.


– Não vou deixar você sozinha, bobona. – brincou ele. O corrimão da escada estava
enferrujado, e Brian havia pedido para que eu não tocasse em nada, então assim fiz. Pelo que
me lembrava, lá em cima só tinha os quartos e um banheiro, mas assim como Brian, eu também
estava curiosa para vê­los


 


O primeiro quarto era o meu, e a porta estava aberta. Gelei assim que senti o ar frio que vinha dali. Minha cama estava arrumada, meus brinquedos todos organizados em cima da cama e no canto da parede, minhas fotos e desenhos, todos ainda pendurados nas paredes e meu armário tinha sido comido por alguns cupins. Aproximei­me de minha escrivaninha. Era ali que costumava fazer meus desenhos, e escrever minhas primeiras palavras. Respirei fundo. Aquilo doía muito. Brian me observava da porta, parecia não querer interromper meu momento. Aproximei­me de minha cama e toquei alguns de meus melhores amigos, meu ursinho de pelúcia. Era para ele que eu chorava quando estava sozinha. Levantei­me e fui até a janela que tinha visão privilegiada de todo o bairro.


– Brian, foi aqui que eu passei boa parte de minha vida... – disse olhando pela janela de
meu antigo quarto.


– E é um ótimo lugar.


– Eu sei, e sinto falta daqui, das pessoas, da minha vida, de mim... – disse tristonha e uma
lágrima escapou de meus olhos. Brian se aproximou de mim e secou­a com o polegar.


– Se eu soubesse que isso lhe faria triste, eu não a traria. – ele disse e o remorso tomou
conta do tom de sua voz.


– Não, tudo bem. É só que, nada disso vai voltar a ser meu e ás vezes eu penso em como
o destino vem me surpreendendo, e me dando decisões estranhas... – disse pensativa e Brian
tirou uma mecha que havia caído em meus olhos, colocando­a atrás de minha orelha.


– Se você tivesse tomado outras atitudes, não estaria aqui, comigo... – disse sereno e
respirou fundo. Encarei aqueles olhos castanhos e eles pareciam sinceros. Seu olhar dizia mais
do que eu poderia ler, e eu me contentei apenas em tê­lo ali. Brian sustentava meu olhar,
enquanto uma de suas mãos ainda estava em meu rosto e a outra na lateral de seu corpo. Ele
encarou meus lábios e o meu olhar desceu para os lábios dele. Aqueles lábios avermelhados e
carnudos. Brian se aproximou de meu rosto um pouco mais, e já dava para sentir nossas
respirações entre cortadas, se misturando. Naquele momento, eu não conseguia pensar em
nada, apenas no homem que se aproximava de meus lábios cada vez mais. O cheiro, o toque, o
corpo de Brian estavam me deixando toda mole. Eu parecia mais lenta que o normal. Eu já
desejei tanto esse momento e agora que não posso, não consigo resistir eu tinha muita
curiosidade em fazer isso. Levei minha mão até a nuca de Brian e o trouxe para mim. Eu queria
sentir logo o gosto daqueles lábios, o toque daquelas mãos em meu corpo de um jeito novo, o
calor daquele corpo esquentando o meu, pelo menos uma vez, pelo menos para poder provar da
minha maior tentação por alguns minutos. Selei nossos lábios rapidamente, antes que o instinto
protetor de Brian despertasse e o afastasse de mim.


Ao contrário do que imaginei, Brian correspondeu. Sua mão que estava pousada na lateral
de seu corpo foi até minha cintura, me aproximando um pouco mais de seu corpo, enquanto a
outra segurava meu rosto, como se eu fosse uma boneca de porcelana. Eu brincava com seus
cabelos enquanto minha língua serpenteava pelo desconhecido. Nossas línguas se
encontravam, e se enrolavam algumas vezes, uma sempre procurando por mais da outra, uma
sempre querendo provocar mais. Brian me apertou contra seu corpo e eu arranhei suas costas.
O beijo calmo e delicado estava tomando um pouco mais de velocidade e desejo. Eu desejava
Brian, nunca neguei isso. Já fantasiei inúmeras vezes nós dois, mas agora era diferente, pois ele
correspondia. Brian sugou minha língua e involuntariamente eu soltei um gemido baixo, acho que
este foi o limite dele, pois me afastou de súbito e me deu as cost


– Mas isso é errado, você está com aquele imbecil do Christopher tem noção do que ele pode
fazer com você se descobrir? – Brian perguntou segurando em meus braços com força. A raiva
tinha tomado conta de seus olhos. Eu não estava gostando do que estava presenciando, aquele
não era meu Brian.


– Ele não vai descobrir Brian. Fica calmo. – disse passando minha mão pela lateral de seu
rosto. Brian fechou os olhos, parecia querer sentir meu toque com toda a intensidade possível.


– Desculpe. – murmurou ainda de olhos fechados.


– Tudo bem. – sibilei e beijei seus lábios uma última vez.


– Temos de ir. – ele disse me afastando um pouco dele.


– Tudo bem. – Assenti, e quando ele estava passando pela porta, o chamei. – Brian! Não
fique bravo por isso. Não quero sentir que você está se afastando.– ele assentiu e passou pela
porta. Respirei fundo e o segui.


POV Christopher


Ryan e eu limpamos aquela merda que a Louca da Alexia fez o pior era que ela tinha
matado o cara e ele não tinha contado nada ela tinha convicção que foi o cara que invadiu minha
casa.


 


– Você ficou bravo? – Alexia disse me impedindo de entrar no carro.


– Não... Mas acho que você pegou pesado matando aquele homem. – nunca a imaginei
fazendo isso.


– Christopher estava na cara que aquele cara estava mentindo. – ela disse convencida.


– Eu não achei isso... Acho que você se precipitou. – assumi.


– Christopher qual é? Ultimamente tudo que eu faço pra você é errado, acho que você está
pegando pesado comigo. – Alexia fez drama jogando os braços para trás.


– Você não precisa fazer nada para me agradar... Seja você, seja sincera.


– Eu estou sendo. – ela colou o corpo junto ao meu. – Eu quero você de volta. – sussurrou
próximo ao meu ouvido.


– Alexia não força. – a afastei de perto de mim.


– Qual é Christopher O que eu tenho que fazer pra ter você? – perguntou nervosa.


– Nada... Alexia eu gosto da Dulce.


– O que ela tem que eu não tenho? – ela disse irritada.


– A mulher para ficar comigo tem que ser 50% anjo e 50% demônio e você já virou 100%
um demônio. – disse ríspido e entrei no carro, deixando Alexia lá com cara de tacho.


POV Alexia.


100% demônio? Ah, Christopher Uckermann, você não viu nada. E tudo culpa daquela vadia da
Dulce. Mas eu juro, eu ainda mato essa filha da puta, ou não me chamo Alexia. Vou arrancar
os olhos e os cabelos daquela garota com minhas próprias mãos. Ela vai se arrepender de ter
entrado em meu caminho, e Christopher irá se arrepender de ter me negado, eu vou fazer ele sofrer de
novo porque eu sei que ele ainda me ama. Mas não vou deixar isso barato,Christopher vai perceber o
quão está errado ao me rejeitar. Arrumei meus cabelos loiros, e respirei fundo. Christopher pode ter
me deixado plantada aqui, mas eu sei onde ele está, e não vou deixa­lo em paz até ter o que
quero, e pode ter certeza que não é somente ele que eu quero, eu quero aquela vadia, mas a
quero morta!


– Alexia, vou dar um role, quer vir? – Ryan perguntou saindo do galpão.


– Não, preciso resolver algumas coisas. Depois a gente se fala! – disse e sem olhar para
trás fui até um carro e sai dali. Tinha meus compromissos e agora eu estava mais do que
disposta á seguir a risca de meus ‘objetivos’.


POV Christopher


– Ah Brian, para! Você sabe que não é assim. Eu arrasei! – Dulce disse entrando em
casa toda cheia de graça para cima daquele marmanjo do Brian.


– De fato, você foi melhor que muita mulher, mas ainda assim é uma! – retrucou o garoto e
assim que eles me viram, calaram.


– Dulce, você foi aprender a dirigir ou ficar de graça com esse Mané? – perguntei
ríspido. A verdade é que essa amizade deles já estava me irritando. Brian acha que eu sou
idiota? Pelo amor! Qualquer homem cai de joelhos para Dulce, ainda mais agora que ela tá com
um puta corpão. Mano, eu não sou otário, e sei muito bem que ela cederia fácil qualquer coisa
que ele pedisse.


– Fui dirigir. Você sabe muito bem disso! – ela retrucou no mesmo tom. Ah, mais é abusar
da sorte mesmo. Primeiro a mina sai com um short que não tampa nem a bunda toda, demora
mais de três horas, ai chega em casa toda cheia de graça e vem me desafiar? Tá pedindo para
apanhar de novo...


– Olha o jeito que fala comigo! Agora volta lá para o seu quarto, e não sai até eu mandar. –
ordenei e ela me encarou.


 


– Olha aqui, eu não vou subir e ficar trancada lá, nem ferrando! Você pode sair à hora que
quiser ficar vadiando por ai, sair com a Alexia e eu não posso sair com o Brian? Eu tenho uma
vida também e ela não gira só em torno de você! – gritou Dulce irritada. Meu sangue ferveu. Fui
até ela e lhe dei uma bofetada na cara. Foi tão forte que o rosto dela chegou a virar e minha mão
arder, não tive muito sucesso em fazer aquilo, mas ela estava me desafiando na frente do porra
do Brian. Ela levantou o rosto com as mãos segurando onde eu havia batido. Devia estar
ardendo e bem vermelho, pois eu não medi minhas forças.


– Você é louco Christopher? Vai bater na Dulce? – Brian gritou vindo para cima de mim.


– Não se intromete seu otário! A Dulce é minha mulher e eu mando nela. Agora sai
daqui! – gritei e ele me encarou.


– Não vou sair daqui! – disse ríspido e eu levantei meu punho para dar um soco nele, mas
o filho da puta foi mais rápido. Acertou em cheio bem no meu nariz. Meu nariz começou á
formigar, passei a mão por ele e estava sangrando. DESGRAÇADO! Me endireitei e respirei
fundo. Eu estava louco para acabar com esse desgraçado. Brian veio para cima de mim
novamente, mas Dulce o impediu.


– CHEGA! – ela disse segurando os ombros de Brian aproveitei e acertei­lhe um soco no
olho. – Christopherparou! – ela gritou me fuzilando. – Brian, você está bem? – ela perguntou
acariciando o rosto do idiota. Ele assentiu e veio para frente dela, como se para protege­la. ­
Tudo bem, eu vou ficar legal, pode ir. – ela disse toda calma para cima do infeliz.


– Dulce eu não vou deixar você aqui com esse louco. – aquele cara estava pedindo pra
sair uma morte.


– Brian, por favor, não piora. – ela disse o tratando com carinho


– Dul, eu vou, mas qualquer coisa me liga! – ele disse todo prestativo e me fuzilou. Seu
olho já estava roxo. É, fiz um bom trabalho... – Ai de você se tocar em um fio de cabelo dela de
novo. – ameaçou e eu sorri debochado.


– Brian, chega! Vai! E obrigada pela aula, e por tudo. – Dul disse sorridente e Brian
sorriu malicioso. Espera ai, o que esta acontecendo. Minha mulher está dando em cima de um
cara na minha frente? Ah, agora a Dul passou dos limites.


– Christopher! – uma voz feminina soou atrás da porta, e nesse exato momento Alexia
atravessa a sala. Merda! O que essa idiota está fazendo aqui? – O que eu perdi? – ela disse
sorrindo.


POV Dulce


O que esta biscate está fazendo aqui, dentro de casa? Ela passou seus olhos por todos
nós e parou em Christopher.


– Nossa Ucker, você está sangrando... – ela disse passando suas mãos pelo nariz de
Christopher, que ainda parecia muito nervoso. Ela se virou para mim e para o Brian, que ainda não
havia saído e nos encarou. – Porque estavam brigando? – perguntou para Brian e
instantaneamente seu olhar caiu em mim. Ela nem falou nada do irmão estar com um olho roxo,
apenas me fuzilou. – Tinha de ser você, né? – disse debochada e um rosnado saiu de meus
lábios. Eu estava muito nervosa, e agora essa vadia veio para me dar lição de moral? Eu não fiz
nada, o Christopher que muda de humor de repente.


– Não se esqueça de que o pivô das briga dos dois sempre foi você. – joguei na cara dela,
porque o Brian e o Christopher só não se falavam e não eram mais amigos por causa dela.


– E você está piorando isso né? – ela disse com aquela voz irritante. Quando ia responder
Christopher tomou a frente.


– Alexia, fica na sua. – Christopher disse pela primeira vez que aquela cadela entrou, e parecia
mais calmo. – Dulce, você vai para o seu quarto. – ele disse me encarando e eu bufei. Odeio
quando ele me trata feito cachorrinho.


– Estou indo senhor Uckermann. – falei irônica estava transbordando de raiva com aquele tapa
que o filho da puta me deu, mas deixa ele ir achando que manda em mim quando ele menos
esperar vai ter uma surpresinha. Não queria apanhar de novo e muito menos brigar não na frente
da Alexia não queria dar esse gostinho de vitória para ela, e o Christopher? Ah ele ia me pagar por
esse tapa. Então olhei para Brian e subi. Acho que Brian fora embora, porque tudo que ouvi
depois fora a voz irritante da Alexia dizendo que queria cuidar de Christopher... Entrei no quarto
batendo tudo e me tranquei no banheiro. Precisava de um banho para relaxar, e era isso que eu
faria. Liguei o chuveiro e me despi. Deixei a água quente cair lentamente sob meu corpo tenso e
me relaxar. Tentei excluir as imagens de agora pouco de minha mente, mas esse era um ato que
vindo de cHRISTOPHER, possivelmente vai acontecer muito, mas ele vai me pagar não vai ficar barato o
que vai volta isso pode escrever... Então me lembrei de meu beijo com Brian. Como ele foi fofo e
cuidadoso, como ficou mal por achar que estava me forçando á algo... Queria que cHRISTOPHER fosse
como Brian ás vezes, é tão ruim gostar da pessoa errada o meu coração deveria bater pelo
Brian. Para que eu me sinta segura e protegida ao seu lado, e não que eu tenha nojo, raiva e
ódio, por ser alguém que eu nunca esperei que fosse. E agora, nesse momento, ele está lá, se
esfregando com aquela vadia loira. Filho da puta bem feito eu não só devia ter beijado o Brian
como deveria ter dado outras coisas pra ele só pro Christopher deixar de ser otário.


Terminar de me enxaguar e me enrolei numa toalha. Quando abri a porta, fui surpreendida
com a Alexia sentada em minha cama, mexendo na blusa de Christopher que eu havia dormido.


– Ele tem um cheiro bom né? – perguntou cheirando a blusa. A encarei, mas ela ainda se
deliciava com o cheiro do meu homem. – Ele tem uma pegada que Meu Deus! – ela disse
revirando os olhos


– Realmente ele tem uma pegada maravilhosa... E eu experimento todos os dias. –
comecei a agir do mesmo jeito que ela jogando baixo.


– Talvez isso possa mudar. –ela insinuou.


– O que você quer aqui? – perguntei ríspida, querendo encerrar logo com aquela ladainha.


– Quero uma coisa que está bem na cara... Quero que você se afaste de Christopher, mas
agora vai ser um pouco diferente, porque eu não vou esperar você se tocar e sair da vida dele. –
ela disse tranquila e depois seu olhar cruzou com o meu. – SE VOCÊ NÃO SE AFASTAR
DELE, EU A MATO! – ela disse entre dentes e depois sorriu. – Entendeu? – perguntou cínica.
Agora as cartas estavam na mesa e ela também iria ter que me ouvir.


– Christopher não te quer mais, e eu não sairei do seu lado enquanto ele ainda me quiser. –
disse séria e ela me fitou, mas agora a raiva transbordava de seus olhos.


– Se você quiser poupar sua vida acho bom fazer o que eu disse. – ela disse autoritária e
ai estava a cobra que eu sempre soube que ela era.


– Poupar minha vida? – falei com uma sarcástica. – Medo de morrer é uma coisa que eu
não tenho.


– Pois deveria. – ela falou entre dentes.


– Porque é você que vai tirar a minha vida? – falei debochando.


– Olha aqui piveta. – ela gritou.


– Olha aqui você. – eu falei firme a interrompendo. – Eu não tenho medo de morrer e muito
menos de você e quanto ao Christopher... Acho melhor você acorda pra vida e ver que sua hora já
passou. – ela me olhou incrédula com aquela cara de nojenta.


– Isso é o que veremos. – ela disse e se levantou da cama, jogando a camisa que estava
em suas mãos no chão. ­ Então se prepare, o jogo irá começar! – a voz dela estava ameaçadora
os olhos soltavam faísca de tanto ódio.


Christopher abriu a porta e Alexia o encarou, nervosa, a garota parecia o demônio em pessoa
acho que ele sentiu o clima de tensão que estava ali. Respirei fundo, passei na frente de Alexia e
me joguei nos braços de Christopher, lhe dando um beijo. Christopher não reagiu de imediato. Eu enfiava
minha língua de forma brusca em sua boca e o puxava para mim com vontade. Mordi seu lábio
inferior e ele gemeu baixo. Escutei Alexia ranger os dentes e antes que pudesse me afastar
completamente de Christopher ela passou por nós pisando fundo e derrubando tudo pela frente.


– Hei, porque fez isso? – Christopher perguntou confuso e eu me desprendi dele.


– Para mostrar quem manda aqui. – disse grossa e ele riu.


Essa é minha Dulce! – se gabou se aproximando de mim.


– Nem vem, ainda estou brava com você por ficar se esfregando nessa quenga e me
largar aqui. E se conta que me deu um tapa...– disse ríspida e ele sorriu debochado.


– Com ciúmes? – perguntou arqueando as sobrancelhas.


– Apenas cuido do que é meu!


– Então vem aqui, porque o seu homem está louquinho para sentir você novamente. –
Christopher disse me puxando com força e colando nossos corpos. Seus olhos mel me fitaram e ele
sorriu. Meu coração acelerou e Christopher esbarrou seus lábios nos meus.


– Ok. Você não merecia, mas sexo é a única coisa que irá me acalmar nesse exato
momento – disse e tomei seus lábios para mim deixando as mãos dele me dominarem e minha
toalha cair


 



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Autor(a): julianavondy21

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

POV Brian – Caralho. – gritei colocando uma compressa de gelo no olho roxo que aquele filho da putame deixou. Não acredito que deixei a Dulce com aquele imbecil descontrolado e se ele fizer algumacoisa com ela não vou me perdoar nunca. Minha cabeça estava a mil... Sempre bloqueei meuspensamentos em relação a ela, nunca quis me ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


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