Fanfics Brasil - 51 Do céu ao inferno. Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 51 Do céu ao inferno.

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A intensidade da dor era forte, mas algumas vezes tentava me controlar, minhas costas incomodavam. Minha barriga estava dura e eu suava frio, estava entrando em trabalho de parto. Quando lembrava daquele momento com Alexia me dava uma sensação de pânico só de pensar em perder a minha pequena, eu nunca deixaria aquela louca chegar perto, mas tinha medo de perde­la de não conseguir segurar.


– Christopher… Christopher. – disse entre o intervalo das contrações. Ele estava assustado. – Pelo amor de Deus acelera mais. – disse chorando e me contorcendo.


– Calma Dul. – ele disse desesperado, minhas mãos estavam no pé da minha barriga parecia que eu estava sendo aberta. Senti quando ele parou o carro e me tiraram de dentro. Rezava pedindo para que Deus e os anjos protegessem minha bebê.


POV Chrisopher.


Quando parei em frente ao pronto socorro dois enfermeiros vieram me ajudar, minha mãe já tinha ligado para a medica dela. Dulce não estava nada bem e vê­la naquele estado estava me desesperando cada vez mais.


– Será que não dá pra tirar essa coisa de dentro dela logo? Será que não tá vendo que ela está sofrendo?! – disse nervoso demais enquanto a levavam pra uma sala de emergência e pra variar não me deixaram entrar.


– Christopher. – minha mãe me segurou. – Não adianta nada você ficar nesse desespero. Ela está com os médicos.


– Mãe eu não posso deixar ela sozinha.


– Você pode se acalmar, isso sim. – ela disse um pouco brava. Estava todo mundo ali, estava tão nervoso que a qualquer momento podia invadir aquela porra de sala pra ver o que estavam fazendo com a minha mulher. A médica chamou minha mãe e eu em sua sala, estava com as mãos um pouco tremulas, os fatos estavam acontecendo de forma rápida


– Sente se. – ela apontou as cadeiras em frente sua mesa, mas estava nervoso demais para me sentar. Queria noticias coisa rápida, não sentar pra bater papinho. Minha mulher estava correndo perigo. – Vim correndo assim que recebi seu telefonema Alexandra, não esperava fazer o parto dela tão cedo. – ela disse séria.


– Então vai nascer? – minha mãe estava preocupada.


– Sim. A bolsa rompeu e o intervalo entre as contrações diminuem cada vez mais. Vou ter que adiantar o parto.


Mas ela estava tão bem, não sei o que aconteceu.


– A gravidez dela já é uma gravidez de risco pelo fato dela ser muito nova, e a Dulce tem problema com pressão alta. Não sei se foi às emoções do casamento ou ela pode ter passado algum nervoso causando um descontrole, isso pode ter ajudado. Ela só tinha que conseguir segurar mais um pouquinho. A barriga dela estava baixa e a pequena não aguenta mais, então o melhor é tira­la.


– Mas ela irá ser um bebê prematuro… Dizem quando se nasce de oito meses é mais perigoso do que os anteriores. – minha mãe disse me preocupando. Não sabia dessa porra ai não.


– Que merda é essa? – disse nervoso.


– Não posso dizer que não há riscos porque até partos com nove meses são de riscos, mas Christina é um bebê saudável e isso já ajuda muito. Tenho certeza que vai dar tudo certo, a Dulce vai colocar a Christina pra fora sem nenhum problema. – ela disse sorrindo querendo acalmar minha mãe, mas eu estava uma pilha de nervos.


– Só quero saber de uma coisa. – disse um pouco grosso. – Tem certeza que elas vão ficar bem?


– Isso é a preocupação de todo pai. Sim senhor Bieber, elas vão ficar bem… Agora tenho que ir porque acho que a Dulce já fez uns exames. E já está quase na hora. Qual de vocês vai ver o parto? – ela perguntou, arregalei os olhos e minha mãe se prontificou dizendo que era ela quem acompanharia.


POV Dulce.


As contrações ficavam mais fortes e a cada hora que uma chegava parecia que tudo estava arrebentando por dentro, segurava na cama com tanta força que meus dedos chegavam a doer. Quando passava, eu tinha tempo pra respirar e inspirar devagar. Ela já não se mexia mais, não dava nenhum sinal, estava quieta totalmente quieta.


– Dulce. – a doutora se aproximou. – Pelo que estou vendo você vai ter forças pra Christina vir normal, então você vai ter que me ajudar.


– Ainda não é a hora dela. – disse chorando. Não estava na hora da Christina nascer; eu tinha medo do que podia acontecer. Um medo enorme tomava conta de mim.


– Dulce ela quer nascer, sua bolsa rompeu e suas contrações estão aumentando a intensidade… Ela vai nascer. Preciso saber se o seu colo do útero está dilatado então o Dr. Heitor vai te examinar. – ela sorria a todo o momento. Tinha confiança nela. Ela acompanhou meu pré­natal desde o começo tinha esperança que ela salvaria a Christina.


Tive que fazer um ultrassom transvaginal e como de fato meu colo do útero estava curto e eu estava em trabalho de parto. Tinha um certo medo e estava receosa. Christina não se mexia mais como antigamente e eu estava com medo do que podia acontecer não conseguia parar de chorar.


– Eu preciso que você se acalme que você esteja relaxada. A sala de parto já está sendo preparada tudo vai dar certo, mas precisamos de você calma. – a médica dizia. Tinham tirado o meu vestido e colocado aquele avental azul de hospital, a equipe estava pronta. – Sua sogra vai te acompanhar pra você não ficar sozinha. – tentei sorrir. Depois de um tempo Alexandra entrou na sala vestida com roupa de centro cirúrgico, tive que me sentar na cama para tomar a anestesia, a agulha era gigante, a médica disse que aquilo era só pra não sentir dor na passagem do neném.


– Ale. – ela se aproximou quando deitei novamente. – Ale chama o Christopher, o deixa ficar comigo. – ela me olhou confusa.


– O Christopher? – ela perguntou e eu balancei a cabeça.


– Oh pequena eu vou chamar ele. – ela beijou minha testa e depois saiu. Sentia as dores fortes; já estava com oito dedos de dilatação. Meus lábios estavam secos, estava com a cabeça virada pro lado quando senti uma mão quente entrar em contato com minha pele.


- Tô aqui. – Christopher se curvou ficando na altura do meu rosto, sorri amarelo e ele selou nossos lábios de forma rápida. Sempre que dizia que ele que iria assistir o parto, ele dizia que não, mas desta vez ele não recusou; estava lá estava comigo do meu lado.


Já fazia trinta minutos que estava tentando colocar a Christina pra forame, estava me esgotando. Aquilo era cansativo o suor escorria por minha testa, meus cabelos estavam todo molhado e tinha que fazer força, muita força, Christopher segurava em minha mão e eu estava acabada. Ao meu lado tinha um monitor que indicava meus batimentos cardíacos e minha pressão arterial… Não tinha intervalos, eu apenas tinha que fazer força.


– Vamos Dulce. – a médica gritava e eu tentava dar o meu melhor. – Eu já estou vendo ela, mais forte garota vamos. – um dos enfermeiros empurrava minha barriga me ajudando. – Força! – respirava e inspirava e empurrava. Era uma força surpreendente, respirei fundo e empurrei. – Ela já está vindo, vamos Dulce. – a médica gritava me incentivando e eu fazia mais força, Christopher segurava firme em minha mão e eu pressionava com toda minha força, soltei um grito agudo quando senti algo escorregando por minhas pernas e cai derrotada na cama ao som do choro da minha princesa


– Nasceu Dul, nasceu. – Christopher disse me beijando e eu sentia meus olhos arderem com as lágrimas.


– Olha como é pequena. – uma enfermeira deitou Christina ao meu lado ela era tão pequena seus cabelos eram tão pretos quanto os meus antes de pintar  e sua pele tinha o mesmo tom que a do Christopher, as mãozinhas dela estavam fechada em punhos e enrrugadinhas, ela tinha dificuldade para deixar os olhinhos abertos e abria e fechava a boca como se estivesse comendo o ar. Ela ainda estava se acostumando com aquilo, estava cheia de sangue enrolada em um pano azul bebê, mas cessou o choro assim que foi posta ao meu lado. Christopher sorria feito bobo, não posso explicar a emoção que senti naquele momento era mais forte do que eu. A cheirei e ela tinha cheiro de vida, cheiro de liberdade, as lágrimas percorreram em caminhos longos pelo meu rosto, beijei a mãozinha dela e a enfermeira a levou.


Acabava de nascer uma luz em minha vida, uma luz de novos planos de novos momentos. Ela era tão cheia de encantos, cheia de magia, cheia de vida. Ela era o fruto de dois corações. O novo ser do mundo, uma ser tão linda, tão pequena… Minha anjinha. Anjinha que veio para amar e ser amada, cheia de glória cheia de benção. Eu vou ama­la com todas as minhas forças eu vou protegê­la de tudo, eu vou ensinar os passos para ela chegar até a felicidade. Seja bem vinda Christina Uckermann


POV Christopher.


Aquela sensação era melhor que droga, era melhor que tudo! Não podia explicar o que estava sentindo. PORRA! Aquilo era êxtase puro, era adrenalina misturado com alegria. Sai do centro cirúrgico encontrando todos na sala de espera, meu sorriso não negava o quanto euestava feliz.


– Aee. – Ryan gritou assim que me viu ultrapassar a porta e todos levantaram. – Fala ai cara, elas estão bem? – sorri.


– Minha filha é linda.


– Ela não tem cara de Joelho? – Chris disse rindo


Otário. – mostrei o dedo pra ele.


– Aiai tá todo bobo. – Poncho zoou bagunçando meu cabelo.


– Quantos quilos ela nasceu? – minha mãe perguntou ela secava as lágrimas.


- Ela nasceu com 2,67kg e 48 cm.


– Ah meu Deus. – minha mãe disse voltando a se emocionar.


– Ai eu quero ver. – Maite disse.


– Eu também!


– Eles levaram ela pro berçário ela teve um desconforto respiratório, vai ficar na incubadora pra ver os procedimentos.


– Isso é grave?


– Não Maite! – Poncho disse. – Acha se fosse grave o Christopher ia tá com essa cara de cachorro babão? – todos riram


– Ela respira mais rápido que o normal. Ainda está se acostumando com o mundo aqui.


– E a Dul?


– Tá acabada. – disse rindo.


– Ela foi sedada e tá voltando pro quarto.


– Christopher leva a gente pra ver a Christina. – Anahi disse. – Eu quero ver ela logo.


– Vocês trouxeram a bolsa delas? – a médica havia pedido pra que eu entregasse a uma enfermeira no berçário.


– Sim. – Maite segurava a bolsa da Christina e Anahi a da Dul. Caminhei na frente e eles me acompanharam fazendo algazarra nem pareciam estar em um hospital.


– Cala a boca caralho! Vocês estão em um hospital! – disse pouco antes de chegar ao berçário. Assim que apareci no vidro à enfermeira saiu pra fora. Entreguei as bolsas a ela e ela voltou pra dentro da sala. Podia reconhecer a minha pequena de longe, ela estava no terceiro berço dormindo de barriga pra cima com os bracinhos abertos.


– Vai Christopher fala qual que é a Christina? – Anahi disse impaciente.


– É aquela ali. – disse sorrindo. – Aquela ali no terceiro berço. – apontei.


– Que linda. – Maite disse em prantos.


– Mano que pequena. – Chris disse.


– Eita porra Uckermann! Como você pode ter feito uma filha tão bonita? Ah é esqueci... A mãe é uma delicia. – Poncho disse e correu tanto de mim quanto de Anahi.


– Ai minha afilhada é muito linda.


 – Nossa eu tô cansado. – disse encostando a cabeça no vidro


– Filho, vamos pra casa tomar um banho? Vamos aproveitar esse tempo que a Dul tá dormindo depois você volta. – minha mãe disse passando a mão em minhas costas.


- Não quero ir não.


– Christopher quando a Dul acordar ela vai ter que amamentar a Christina, vamos pra casa, você descansa, come alguma coisa e depois volta. O Brian está vindo pra cá pra ficar com a Dul.


– Tá. – disse sendo vencido


POV Dulce,


Já estava amanhecendo quase dez horas da manhã quando consegui abri meus olhos. Brian estava sentado dormindo no sofá no canto do quarto. Estava cansada e com sede.


- Brian. – chamei com a boca um pouco seca. – Brian. – gritei alto o assustando.


- Que foi que foi? – ele se prontificou. – Aconteceu alguma coisa? – sorri com o susto que ele levou. –


- Quero água. – disse um pouco preguiçosa.


– Tá melhor? – ele se dirigiu ao frigobar pegando uma garrafinha de água.


– Em que sentido? – me ajeitei na cama, ele colocou a água em um copo e me entregou.


– Sei lá só perguntei se você está bem. – ele deu de ombros.


– Tô… Onde está aChristina? – perguntei me lembrando a ultima vez que vi aquele anjinho minúsculo.


– Ela está no berçário. – ele se sentou de novo no sofá.


– E o Christopher?


– Foi pra casa tomar banho e comer. – me virei pro canto e fiquei encarando a parede e um silêncio se formou não sei por que estava tratando o Brian um pouco diferente ainda estava com muito ódio de quando me lembrava das palavras da Alexia por mais que eu não quisesse estava descontando nele.


– Será que eu não posso ir ver a Christina? – perguntei depois de muito tempo em silêncio.


– Não sei tenho que pergunta a sua médica, mas não posso te deixar sozinha.


– Não tenho problemas em ficar sozinha. – disse entre dentes


– Tem algum problema comigo? – ele perguntou e eu abaixei o olhar. Não queria contar o que a vagabunda tinha feito.


– Não… Nenhum.


– Você está diferente!


– Estou normal, só quero minha filha. Ainda não me acostumei a ficar longe dela. – ele bufou alto, no mínimo já tinha percebido que eu estava escondendo algo. Nunca poderia esconder nada de Brian e Christopher, eles me conheciam de um jeito que nem eu mesma me conheço.


– Vou procurar sua médica. – ele levantou de forma rápida e quando tocou a porta a abriram no mesmo momento do lado de fora. Uma enfermeira empurrando um carrinho com Christina dentro, seguida por Christopher que segurava um buque de flores.


– Hora de mamar. – a enfermeira disse entrando no quarto.


– Minha pequena. – disse de forma alegre.


– Shiuu. Você vai assustar ela ô doida. – Christopher esbravejou e eu sorri pela forma protetora de como ele disse.


– Me dá, me dá. Deixa­me pegar ela. – sentei de forma correta estava empolgada. Ela estava vestida em um macacão vermelho com uma faixa creme da cor dos detalhes do macacão na cabeça e um cobertor vermelho a enrolando, tinha em seu pulso uma pulseirinhafina de ouro que comprei e no outro pulso uma pulseira com meu nome e o dela completo. Estendi os braços e a enfermeira me entregou ela. Ela tinha um cheirinho tão bom, meus olhos estavam vidrados nela. Ela estava com os olhinhos fechados e as mãozinhas fechadas.


– Daqui quinze minutos venho te ajudar a amamentar. – a enfermeira saiu e Christopher se aproximou colocando as rosas do lado da cama e me dando um beijo estalado.


– Bom dia Sra. Uckermann. – ele disse sorrindo.


– Bom dia. – mordi os lábios gostando do jeito como ele havia me chamado. Agora eu era uma mulher casada e mãe.


– Já viu como ela é linda. – olhei para Brian que estava perto da porta observando tudo.


– Sim. – ele sorriu.


– Quer pegar? – ele balançou a cabeça que não e eu gargalhei.


– Medroso!


– Nem você? – olhei pro Christopher e ele pensou um pouco. – Senta aqui. – me afastei um pouco e ele sentou. Escutei a porta ser fechada e quando olhei Brian havia deixado o quarto, não sei por quê. Christopher estava quente e quando coloquei Christina  em seus braços ele arregalou os olhos e senti seu corpo enrijecer. – Relaxa. – disse rindo.– Ela é muito mole. – Brian disse colocando as mãos no bolso.


– E se eu relaxar e deixar ela cair?


– Tá louco?


– Dulce pega ela. Eu vou derrubar.


– Christopher para de ser besta você está segurando direito. – Christina se mexeu se acomodando mais no colo dele, folgada, mas ela gostava disso desde que estava na barriga adorava o toque dele. Por mim ficaria ali por muito tempo, minha neném e meu amor, estava tão gostoso ficar ali com os dois. Christina dormia nos braços do Christopher enquanto eu estava com a cabeça enterrada no ombro dele


– Acho que estou apaixonado outra vez. – Christopher sussurrou.


– Ah é, e por quem? – sussurrei no mesmo tom.


– Não fica brava, mas o nome dela é Christina Uckermann Estou apaixonado por ela e amando a mãe dela. – beijei os lábios dele


 


– Me diz uma coisa. – ele ficou sério. – O que era aquela caixa preta e aquela boneca no nosso quarto? – senti meu coração disparar lembrando­me de tudo. Fiquei em silencio e os olhos dele pediam por respostas. Não sabia o que dizer nem por onde começar. Até que a enfermeira voltou


– Podemos? – ela sorriu e eu dei graças a Deus por ela ter interrompido. Assenti com a cabeça, Christopher me entregou a Christina ainda muito confuso. – Isso é procedimento comum. – ela disse ajeitando meu travesseiro. – Isso tem que ser o mais natural possível. Você tem que sempre fazer a higiene dos seus seios quando ela acabar de mamar antes de mamar. Como é a primeira vez que ela vai fazer isso então você tem estar em harmonia. Não que isso não seja preciso sempre, mas hoje é especial. – concordei e respirei fundo, coloquei meu seio esquerdo pra fora. – Toque os lábios dela com o mamilo. Ela precisa sentir o cheiro precisa ter vontade disso. Agora que ela está com a boca bem aberta puxe ela pra mais perto de você. A cabeça dela tem que ficar alinhada com o resto do corpo… Agora com o dedo indicador puxe o queixo dela um pouco pra baixo. Ela tem que estar sempre com a aréola dentro da boca nunca o bico isso é desconfortante para você. – Christina aprendeu rápido e parecia uma faminta. A enfermeira saiu


- Não gostei muito disso. – Christopher disse sentado no sofá me olhando.


– Disso o que?


– Isso era meu. – ele se referiu ao meu peito e eu gargalhei.


– Troxa! – disse rindo..


 


– Não vejo a hora de poder…


– Só depois de um bom tempo. – disse com o olhar baixo passando a mão de leve fazendo carinho nela.


– Se eu comer puta não reclama. – ele apertou o pau e eu olhei feio pra cara dele.


– E ai já pensou no que vai dizer em relação àquelas coisas no chão? – mais uma vez fiquei em silencio, não via o porquê de contar, não sabia como contar. Invadiram o quarto fazendo a maior festa todo mundo, guardei o seio e Christina chorou um pouco, mais depois parou assim que começou a passar de colo em colo.


- Esperam que estejam todos com a mãozinha lavada para pegar na minha filha.


– Claro Dulce. Quer checar? Até tomei banho. – Ryan disse rindo e insinuando que tiraria a roupa. Eu mostrei o dedo pra ele.


– Anahi para de tirar foto. – disse um pouco brava, acho que ela já tinha tirado quinhentas fotos


– Quero registrar tudo. 


- Tá, mas desse jeito vou ficar cega sua vaca! – Christina estava no colo da Alexandra, ao lado do Christopher, ele realmente estava fissurado nela. Mas me lançava olhares preocupantes.


POV Brian.


Estava voltando pro hotel para descansar um pouco o dia foi corrido, ia tomar um banho e dormir o dia todo.


– Senhor Brian. – a moça da recepção disse assim que passei. – Sua irmã está te esperando no restaurante do hotel. – Alexia. Sussurrei baixo. Pronto agora que já a achei tudo estaria resolvido. Ela estava toda de preto como se vestia antes de irmos embora com um óculos escuro e bebendo algo.


– Sabia que voltaria. – me aproximei. Ela estava brincando com a bebida.


– Não assim tão fácil. – ela relaxou na cadeira.


– Vamos embarcar de volta pra Miami hoje. – disse em um tom mandão.


– Vamos? – ela arque­o a sobrancelha.


- Você largou tudo pra trás. Mamãe está mal novamente. 


- – Do que você está falando. – ela respirou fundo e colocou a mão sobre a minha.


– Você é meu irmão. – parecia que não tinha as palavras certas. – Eu errei sei que vou errar, mas, por favor, promete pra mim que sempre vai estar do meu lado


– Pra que isso? – perguntei confuso.Olha Brian não vim aqui nem pra saber de você nem da mamãe depois do que eu fizer sei que nunca vão me perdoar.


Brian, já tomei minha decisão só preciso da sua promessa. – ela não tirava os óculos pra me encarar.


– Alexia você tem que deixar aquela família em paz. – disse sério; ela estava perturbada.


– Promete Brian, promete logo, por favor. – ela estava impaciente e ignorou o que eu disse. 


- Vamos voltar pra casa. – disse bravo e sério.


– Brian…


– Eu prometo Alexia, prometo sempre estar do seu lado, mas agora chega. – disse me levantando e a fazendo levantar.


– Eu te amo. – ela me abraçou e eu a apertei aquilo parecia uma despedida. Vi dois homens de preto entrar no restaurante e ela se afastou de mim.


- O que é isso? – disse assim que os homens não deixaram eu me aproximar dela. Ela sorriu pra mim depois sumiu na porta jogando os cabelos, recebi uma pancada na cabeça e acabei desmaiando.


POV Dulce.


Todos já haviam ido embora, mas Christopher permaneceu estávamos discutindo a um bom tempo. Estava escondendo tudo dele, mas já estava ficando impossível. Christina dormia no berço ao meu lado enquanto ele insistia.


- Você vai continuar escondendo as coisas de mim? – ele disse bravo e impaciente.


– Christopher eu não quero fala. Dá pra esquecer?


– Não, caralho não dá. – ele estava irredutível então tive que desabafar, não adiantaria mais nada esconder. ­ Foi a Alexia. – ele me olhou surpreso. – Quando estava na troca de vestido ela deu um jeito de entrar lá e dizer algumas coisas me deixando aquela caixa.


– A filha da puta estava em casa?


– Estava! Tá vendo por isso eu não queria dizer nada.


– Não queria dizer nada? – ele estava furioso. – Tem noção que ela poderia ter feito algo com você.


– Christopher, por favor, vamos esquecer isso. Na boa se continuarmos discutindo assim, a Christina vai acorda assustada, não quero me preocupar com a louca da Alexia.


– Eu vou matar aquela cadela.


– Não você não vai fazer isso. – disse um pouco alto. – Alexia pode ser uma filha da puta, mas o Brian não merece esse sofrimento já pensou como ele ficaria mal? Não podemos negar que ela é irmã dele e ele a ama de mais.


- Eu tô pouco me fudendo!


– Não seja egoísta. Brian vai dar um jeito nela. – disse nervosa só de pensar no sofrimento do Brian.


– Tudo que ela fez vai pagar com a vida. – ele disse entre dentes com ódio.


- Christopher, por favor…


– Desculpa meu amor, não sou do Jeito que você quer. – ele saiu e bateu a porta. Ignorante! Christina suspirou, passei a mão na cabeça com medo do que ele poderia fazer.


Já havia se passado um bom tempo que Christopher tinha saído não cansava de admirar minha linda, ela era perfeita aos meus olhos, tudo o que sempre sonhei. Ela era tão quietinha que acabei pegando no sono.


Dulce sua filha é linda.


Escutava uma voz, mas não sabia de onde vinha.


Dulce ela parece você quando neném.


Mãe?


Gritei procurando de onde vinha o som estava tudo escuro.


Eu sempre vou proteger ela mesmo que esteja longe de seus olhos.


 


Quem é você? Mãe por favor, aparece.


Você vai ter que ser forte muito forte. Vai doer mais vai passar, você sempre vai se lembrar.


Lembrar de que? O que é isso?


Ela se foi Dulce se foi.


A voz dizia como eco e eu me desesperei tapando os ouvidos aquilo estava me deixando louca e com medo.


Acordei afobada e com a respiração ofegante o quarto estava totalmente escuro e a janela estava aberta deixando entrar uma forte corrente de ar, não conseguia enxergar nada, me levantei da cama com muito cuidado e fechei a janela sanando aquele vento forte segui até onde me lembrava que era o interruptor, Christina deveria estar se tremendo de frio quem foi o inconsequente que abriu a janela? Acendi a luz e fechei os olhos depois abri com cuidado me acostumando à claridade. Achei estranho, pois o cobertor estava cobrindo todo o berço da Christina quando fui dormir ela não estava assim, não mesmo


Dirigi­me devagar até o berço e puxei o coberto me deparando novamente com uma boneca sem cabeça cheia de sangue. Pisque os olhos varias vezes tentando voltar ao real, mas aquilo era o real, não era da minha cabeça estava acontecendo. Onde estava minha filha?


– Não, não pode ser. – sai do quarto a procura de explicação. O corredor estava vazio sem sinal de nenhuma vida. – Christina… Christina. – gritava sem parar e minha garganta arranhava, vi uma coisa pequena ao chão e peguei. Era a pulseira onde tinha meu nome e o nome dela, levei a pulseira junto ao peito. – Não pode ser não pode ser. – disse em prantos. Encontrei uma equipe de enfermeiros em uma sala.


- O que fizeram com a minha filha? Onde a colocaram? Eu quero minha filha agora. – dizia em prantos.


– Senhora? Está tudo bem? – um dos enfermeiros que me olhava assustado.


– Minha filha, levaram minha filha. Vocês tem que me ajudar. Comecei a me lembrar de coisas passadas.


Flashback on.


– Faz um favor pra mim? – não respondi nada apenas fiquei o olhando. – Diga para o Ucker que quanto menos ele esperar eu vou roubar o que ele ama. Eu vou desgraçar a vida dele. –Nessa hora o Brian entrou na sala.


– A Alexia sabe se defender. – falei entre dentes.


– Não garanto que o amor dele seja a Alexia. – ele esbarrou no Brian e depois foi embora


Flashback off


Flashback on.


Alexia estava me olhando.


– Já ouviu falar em desgraça? Isso é pouco perto do que vai acontecer contigo.


Alguma enfermeira deve ter a pegado, minha senhora. Volte para seu quarto que daqui a pouco sua bebê volta pra lá.


– Não. – disse histérica. – Foi a Alexia. Ela levou a Julie. Liga pro Christopher. Ele tem que pegar a Christina de volta. – eles não entendiam nada, só estava perdendo tempo em ficar ali sai andando pelo corredor, mas depois um tempo um homem grande me segurou dizendo que estava fora de mim. Esperneei, gritei, mas me deram uma injeção na veia para me sedar.


 


– Eu não posso dormir! Vocês tem que achar minha filha. – disse antes de apagar.


POV Christopher.


Passei em casa e acabei pegando no sono, minha mãe tinham saído com as meninas elas iriam fazer uma festa surpresa pra quando Dul e Christina chegassem. Acordei com meu celular tocando. Cocei os olhos e atendi, sem ver o numero no visor.


– Alô. – disse com a voz um pouco rouca.


Oi papai do ano. – uma voz que eu reconhecia soou do outro lado. Demorei um pouco pra identificar, mas depois meu cérebro mandou informações.


– Alexia… ­ rosnei.


– Estava com saudade de ouvir sua voz.


– Não precisa me ligar, minha voz vai ser a última que você vai ouvir antes de morrer. – disse com um tom debochado.


– E a sua filha a minha. – não entendi. – Ela é tão linda... Dá até dó.


– Dó de que? – não estava entendendo.


– Ela é tão linda. Isso me faz lembrar quantas vezes eu sonhei em como seria nosso filho… Lembra quando passávamos horas sonhando com ele? – ela não esqueceria isso nunca? – Depois de ter você ao meu lado pra sempre ter um filho com você era o que mais sonhava.


– Acha que tenho tempo para ficar te ouvindo?


– Sei que não, mas deveria. Christinaé o nome dela né? – fiz uma pausa e não respondi. – Não pensava que ela era tão linda, ela é sua cara. – do jeito que ela falava parecia ter visto a Christina.


– Fica longe da minha filha e da minha mulher. – disse entre dentes.


- Woo! – ela gargalhou. ­  Dulce sofreu muito na hora do parto? Porque na hora em que a visitei ela parecia tão serena, parecia estar muito bem. Pena que é uma péssima mãe, como pode dormir e deixar sua filha sozinha?


- Alexia eu vou te matar!


– Será que ainda terá força? Acho que sua mulher vai ficar destruída. Mas juro que não a machuquei foi tudo muito rápido, não sou como você que gosta de tortura. A final ela é muito pequena pra isso.


– Do que você está falando? – vesti o tênis e peguei a chave do carro saindo correndo, precisava saber como Dulce e Christina estavam.


– Ela estava linda dormindo naquele berço. Tão pequenininha, me emocionei ao pegá­la. Tão boazinha, nem chorou ao vir ao meu colo, àquela roupinha tudo tão meigo. Senti medo em pegá­la, mas ela é tão boazinha, ficou numa boa e saímos daquele hospital nojento numa boa. Não fomos notadas.


– Do que você está falando? Onde está a Christina? – gritei estava dirigindo em alta velocidade para o hospital.


– É impressão minha ou está dirigindo falando ao telefone? – ela debochou.


– Alexia, espero que não tenha feito nada com a minha filha.


- Christopher nem doeu, mas quando você não estiver dirigindo ligo pra te contar o fim trágico. – o telefone desligou e fiquei escutando tu, tu, tu. Desci correndo do carro assim que parei em frente ao hospital, ela poderia estar blefando, mas também poderia estar falando a verdade. Tanto faz. Peguei um elevador e quando cheguei ao andar onde Christina e Dul estava havia uma movimentação diferente. A enfermeira já me conhecia.


– Preciso ver a Dulce – a enfermeira estava assustada e quando me viu ficou pior.


– ChriChriChristopher. – ela não conseguia falar.


– Fala logo caralho! – disse irritado


- A Christina… Sua filha… ­ não a deixei termina sai entrando e fui direto pro quarto da Dulce. Havia policias dentro do quarto uma muvuca que só, não estava entendendo porra nenhuma.


- Que porra é essa aqui? – perguntei chamando a atenção.


– Quem é você? – um dos tiras perguntou e eu ri da cara dele, odeio policiais.


– Ele é o pai da neném. – uma das médicas tomou a frente.


– O que, que tá acontecendo aqui? Cadê a Dulce. – notei que ela não estava no quarto. – E a Christina? – o que houve?


– Me acompanhe, por favor.


- Me acompanhe é o caralho. Eu quero saber onde está minha mulher e minha filha. – ela respirou, pensou e disse.


– Christina  sumiu. – ela disse de forma rápida e demorei um pouco pra entender.


– A Christina o que? – precisava que ela repetisse pra ver se era isso mesmo.


– Ela sumiu, desapareceu, sem nenhuma explicação. Dulce acordou e ela não estava mais no quarto.


– Não… Não, onde está a Dulce? Que brincadeira idiota é essa?


– Tivemos que dopa­-la.


- Vocês só podem estar loucos… Se viram! Quero minha filha, seus merdas incompetentes! – meu celular começou a tocar.


– Alexia filha da puta o que fez com a Christina? – disse rápido.


– Uau. – ela gargalhou. – Então já está sabendo? Como está se sentindo em perder algo que ama?


– Alexia, é só um bebê.


– E isso importa? Você a ama certo?


– Isso é covardia.


– Por quê? Só porque mexi com os seus sentimentos? Porque quem está sentindo a dor agora é você? Só por isso é covardia.


– Não faz isso… Não a machuque.


– Dói né. – ela riu. – Dói saber que perdeu algo que ama, dói saber que tiraram isso de você sem te dar oportunidades… Isso não é nem metade do que sinto. Sabe essa dor que está dilacerando teu coração? Não é nem metade do quanto o meu está quebrado


- O que você quer? O que quer para devolvê­la? Deixe­a em paz, seu problema não é comigo? Resolve comigo.


– Poupe­me Christopher. – ela gritou. – Lembra tudo o que já fez comigo. Lembra tudo o que já fiz por você? Não há nesse mundo pessoa que te ame mais que eu, mas pra você isso é pequeno, colocou fácil outra em meu lugar. Você e todos acham que não tenho sentimentos, acham que não sou nada. Eu tenho que me fuder e vocês serem felizes, desde quando o mundo foi feito só para vocês? Você me jurou… Você jurou que sempre seria eu, que você sempre me amaria, mas me trocou assim que conheceu a Dulce. Ela te deu uma filha. Entende o quanto isso dói? Entende que a vida que ela está vivendo é minha? Que ela está vivendo o meu sonho, eu que deveria ter um filho seu. Não! Você não entende porque esses sentimentos pertencem à Alexia e isso não importa pra ninguém


– Quer que eu fique com você? Se isso for preciso para que devolva a Christina eu faço.


– Não te quero por pena… Não quero por dó. Não mereço isso. Você não é mais capaz de me amar.


– Você está descontrolada.


– Não! Eu estou dando o troco. Estou acabando com sua vida do mesmo jeito que acabou com minha vida.


– Alexia, não desconte na Christina o ódio que tem por mim.


– Agora é tarde. – ela sussurrou. – Não adianta mais. – ela chorava. – Eu acabei com tudo, eu sou um monstro.


– Alexia o que você fez? – gritei nervoso.


– Eu só... Eu só fiz a Christina dormir pra sempre.


– Alexia cadê minha filha?


– Se foi…


- Você não pode fazer isso. Você não pode brincar assim com as vidas das pessoas. Você não pode ter feito isso com um bebê.


– Adeus Christopher. – ela desligou o telefone. Comecei a quebrar tudo em minha frente, ela não podia ter feito isso, ela não podia ter me afetado daquela forma.


– Senhor Christopher calma. – dois policias me seguraram.


 – Ela matou minha a filha. – gritei desesperado.


– Vamos encontrar sua filha, calma.


– Não cara. – estava chorando.


– Ela matou minha filha, ela acabou com minha vida.


[…]


Minha vida tinha virado um inferno. Dulce estava em depressão profunda e eu tinha que segurar a barra, pois era tudo o que ela tinha. Minha vida foi realmente destruída, nunca pensei em viver essa desgraça. Mas a cada dia que me mantinha vivo neste pesadelo, me sentia um vencedor. Procurar a Alexia era como uma agulha em palheiro nunca sabia por onde começar e nem tinha hora pra terminar, procurava por todo lugar tinha sede de encontra­la, mas ela havia sumido no mapa.


POV Dulce.


Estava vivendo a base remédios. Sempre tinha uma sensação estranha, parecia que a qualquer momento me ligariam do hospital dizendo que a Christina estava lá e que eu tinha que busca­la. Não conseguia pregar o olho, pois tinha medo que isso acontece e eu não estivesse acordada para busca­la. Não pensava na hipótese dela ter morrido, isso era muito pra mim. Meus pensamentos não acreditavam nisso


- Dul vem comer alguma coisa. – Alexandra me chamou. – Saia um pouco dessa janela. ­ A olhei durante um longo tempo e com muita dificuldade respondi.


– Preciso tomar banho. – a cada dia minha dor aumentava.


– Não demore. – passei por ela andando de pressa e corri pra o quarto, mais uma vez as lágrimas tinham me dominando, me encolhi em um canto do quarto e fiquei chorando, meu rosto estava formigando… Mais uma vez estava jogada ao chão derrotada. Onde estava minha pequena? Porque isso tinha que acontecer? Porque não eu ao invés dela? Respostas que nunca saberia. Arrastei­me até o banheiro e liguei a banheira a deixando encher. Quem era eu? O que eu estava fazendo naquele mundo, qual era o sentido disso tudo? Estava irreconhecível cheia de olheiras, rosto inchado e feio, minha alma estava se apagando e não tinha mais sentido e permanecer ali. A água me chamava. Coloquei um pé entrando na banheira e depois o outro. Meu vestido ficou transparente assim que me corpo estava por completo dentro da água, eu iria dar um fim naquilo tudo… Afundei a cabeça na banheira perdendo o ar.


POV Christopher


– Christopher? – minha mãe disse entrando no escritório. – A Dul foi tomar banho, mas já faz um tempo e você sabe, ela não pode ficar muito tempo sozinha. Tenho vergonha de ir ver o que ela está fazendo e ela achar que estou vigiando


– Deixa que eu vou. – disse respirando fundo. Era sempre assim, tinha que a vigiar sempre. Deixei minha mãe lá em baixo e subi, abri a porta e ela não estava no quarto, mas escutei barulho de água pingar então no mínimo estaria tomando banho. – Dul? – chamei para me certificar, mas ela não respondeu, normal. – Dul. – chamei mais uma vez. Esperei um tempo no quarto, mas achei estranho porque a água caia de forma abundante. Meti o pé na porta entrando no banheiro. Deparei­me com a cena dela submersa dentro da água, não pensei duas vezes pulei dentro da banheira a tirando de lá, ela estava desacordada a deitei no chão do banheiro e fiz massagem cardíaca depois respiração boca a boca. Ela não reagia. Tentei mais uma vez e ela começou a tossir de forma repentina cuspindo água por sua boca.


– Christopher. – ela sussurrou.


– Dulce, o que você fez? – disse a abraçando em meu peito.


– Eu quero morrer Christopher. – ela disse chorando.


 


- Não faça mais isso se eu perder você, eu perco tudo. – disse afastando os cabelos de seu rosto. – Não faz mais isso, por favor.


– Eu não aguento mais Christopher.


– Dulce eu te amo. – beijei os lábios dela. – Por mim, por mim. –ela me olhou séria. Não poderia perder ela, minha vida estaria acabada. Fiquei ali um bom tempo sentado com ela em meus braços, queria saber o que ela estava pensando, era uma incógnita para mim.


Fiquei no quarto esperando enquanto ela se trocava, mas estava notando coisas diferentes, ela não vestiu nenhuma roupa folgada e se afundou na cama como de costume. Ela colocou uma calça apertada uma e uma jaqueta preta com uma bota de salto alto, secou os cabelos e se maquiou coisa que ela não fazia mais.


- Não vai tomar seus remédios? – perguntei a vendo pegar todos e jogar no lixo.


– Não preciso mais disso. – ela estava linda. Isso não podia negar, seus cabelos cresceram mais, chegando à cintura a deixando mais bonita.


- Mas você não pode…


– Acabou Christopher. Não posso continuar me escondendo, chegou a hora de agir. – ela colocou dois anéis no dedo, não estava entendendo nada. Ela saiu do quarto descendo as escadas fazendo seu salto causar um barulho alto pisando forte.


POV Dulce.


Não podia mudar o que aconteceu, também não poderia apagar tudo de ruim que eu sofri, mas de uma coisa eu sei, não sou mais a garota indefesa que chora por se sentir sozinha, sou uma mulher, uma mulher que em suas veias corre vingança. Eu vou acabar com a Alexia, vou arrancar o que ela chama de coração com a mão, vou consertar todos os erros da minha vida, vou ser diferente, vou me saborear com a vingança. Ei ACDC onde é mesmo a estrada para o inferno? Porque eu caminharei até lá se for preciso para encontrar a Alexia.


Continua?




COMENTEM.. FIM DA  1 TEMPORADA VOU POSTAR A SINOPSE DA SEGUNDA TEMPORADA SÓ COM COMENTÁRIOS! BJSS


juhcunha: Não me mate pooor favoor 


vondy_eterno: kkkk ela é doente essa fdp 


saytte_vondy:  Sim da 1 temporada postado :D


 


 



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Autor(a): julianavondy21

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Sinopse: Existem alguns crimes tão brutais que a única justiça é a VINGANÇA. Movida pelo sentimento de vingança, movida pela vontade de matar ela acaba esquecendo quem ela é de onde veio e suas origens. Não há certezas apenas oportunidades. Sua única salvação é ele, sua úni ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


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