Fanfics Brasil - 54 Nem sempre se compare a mim! 2º Temporada Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 54 Nem sempre se compare a mim! 2º Temporada

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Christopher dirigia em silencio e o rádio estava com um volume baixo, eu balançava minhas pernas com nervosismo para um lado e para o outro.


– Está nervosa? – Christopher segurou o volante com as duas mãos, virando à esquerda.


– Deveria? – disse sendo fria.


– Não sei. – ele deu de ombros e repousou a mão em minha coxa, subindo e descendo. Respirei fundo não gostando do ato, mas ele não tirou a mão. Sua mão passeou mais um pouco por minha perna até parar e ficar sem movimentos, ele me perguntou: – Está armada? – desta vez ele perguntou me olhando.


– Não saio sem minha arma. – a arma estava presa em minha perna, na coxa, sendo segurada por um suporte que ficava na cinta liga, teria colocado na bolsa, mas me sentia mais segura com ela ali.


– Dul, você está indo pra um noivado. 


- E daí?


– Não precisa disso.


– Então me diz você... Está armado?


– Comigo é diferente


– Uma porra que é diferente. Sinto vontade de matar do mesmo jeito que você. – disse nervosa, ele me olhou de canto de olho e com uma cara de que estava tendo uma ideia. Ele acelerou o carro e voltou de onde estávamos vindo.


Então vamos ver se é isso mesmo, ou se é só mais um de seus caprichos. – ele acelerava o carro e meu corpo estava grudado ao banco. Quando ele parou perto de um beco fiquei assustada, pois foi com tanta brutalidade que meu corpo deu um impulso para frente.


– Aonde você vai? – disse entre dentes notando que ele sairia do carro.


– Vem comigo que vai saber. – ele pegou uma arma na porta luvas e depois saiu do carro. O lugar era horrível e se pudesse optar nunca iria ali e nem sairia do carro, mas era melhor segui­lo do que ficar sozinha.


lugar era tão esquisito que o meu primeiro impulso foi acompanhar os passos do Justin e pegar a mão dele pra ver se me sentia mais protegida. Subimos o beco. A noite estava um pouco gelada, parecia que havia uma boate naquele lugar, havia uns homens bêbados parados perto da entrada que me encararam quando chegamos mais perto, mas recuaram assim que viram a arma brilhando na mão do Christopher. – Libera a entrada. – Christopher disse em um tom mandão e o segurança que estava na porta liberou. Minha mão estava entrelaçada na dele e digamos que depositava certa força em meus dedos, estava um pouco assustada com o ambiente. Entramos naquele local onde tinha muitas mulheres seminuas, homens transitando pra lá e pra cá, música sensual muito alta, de início pensei que era uma boate, mas me enganei. Era um puteiro, uma casa de orgia. O que eu estava fazendo naquele lugar? Boa pergunta. O que aquele louco estava fazendo? Outra boa pergunta. Passamos pelo clube todo e no final tinha um elevador velho, que pegamos


- Onde estamos? – perguntei analisando cada detalhe que via.


– Não disse que sente vontade de matar? Então. – o elevador barulhento abriu as portas com a ajuda do Christopher e estávamos acho que no subsolo daquele lugar.


- Eai patrão. – conhecia um daqueles homens ou pelo menos já tinha visto transitando lá em casa.


– Não esperávamos por você hoje aqui, não é hoje que o Chris está noivando? ­ outro homem disse, mas aquele eu não conhecia.


– É sim. – Christopher disse ficando em minha frente. Os homens me olharam como se nunca tivessem visto mulher no mundo. – Mas vim mostrar um negocio pra minha mulher... Aquele cara ainda tá ai ou já deram cabo nele?


– Não... Brian disse pra deixar ele lá que vai morrer sozinho. – os homens riram. – Depois que você jogou ácido pela garganta dele não comeu e nem bebeu mais nada. – me assustei com os requintes de crueldades. Não gostava nem um pouco desse lado diabólico do Christopher.


- Vem. – Christopher saiu andando na frente e eu o segui. O lugar que entramos não era nem um pouco agradável; estava escuro, o lugar era úmido e eu sentia um cheiro forte de mofo, meu nariz se irritou facilmente. Ele acendeu as luzes e eu tive a visão de um homem sentado em uma cadeira com a boca amordaçada, os olhos vendados e os pés e o reto do corpo amarrados. Meus olhos recriminaram aquela cena de imediato


Que isso? – disse fazendo o cara notar que não estava mais sozinho e começar a gritar sendo atrapalhado pela mordaça em sua boca. Christopher se aproximou dele e livrou a venda dos olhos do cara, que tinha uma expressão de piedade em seus olhos. O que quer que ele tenha feito, aquele olhar de piedade já me comovia e muito.


– Cadê sua arma? – ele olhou pra mim. Poderia o mandar ir à merda e sair daquele lugar nojento, mas fiquei em silêncio o olhando. – Não disse que sente vontade de matar? Então... Cadê a arma?


– Pra que quer minha arma?


– Vamos apagar o amigo. – ele deu um chute no cara que murmurou de dor.


– Vamos? – arqueie a sobrancelha o encarando.


– Não disse que é nem a mim? Que sente vontade de matar... Aqui está sua chance.


– Acha mesmo que faria isso sem motivos?


– Precisa de motivos pra matar alguém que trabalha pro Marconny?


– Ele nunca me fez nada. – dei de ombros.


– Vou listar pra você. Estupro três mulheres inocentes, assassino de aluguel... E já matou mais de vários bebes para pagar a divida dos pais e depois os vendeu para qualquer um que queria explorá­las em futuro próximo... Quer mais alguma coisa amor?


– Não posso fazer nada ele já está condenado. – relaxei a tensão que estava em meu corpo.


Ele riu pelo nariz. – Está vendo porque não pode se comparar a mim e porque é diferente?


– Só porque não quero meter bala nesse otário? Só não gosto de me sujar com tão pouco


- Não isso quer dizer que você sempre está querendo provar algo que não é. – ele disse me olhando.


– Ok, é isso que acha de mim? – não esperei que ele me respondesse. – Foda­se... Agora dá pra se apressar tenho o noivado da minha melhor amiga pra ir. – ele riu sem vida e se aproximou de mim.


De inicio achei que ele iria só me beijar até tentei desviar, mas não ele me abraçou, e me virou de costas para ele suas mãos encontraram a minha que estavam segurando o revolver, deixei que ele me guiasse e quando vi minha arma estava apontada pra aquele homem. Minhas mãos estavam tremendo e eu já não tinha mais controle sobre mim, ele segurou firme e seus dedos manusearam o meu até o gatilho, não dava mais para fugir, escutei o eco e senti o impacto em minha mãos, foram dois disparos que fizeram meu coração acelerar. Pressionei meus olhos os fechando não querendo ver o que havia acontecido.


- É disso que estou falando meu amor. – ele sussurrou no meu ouvido e eu senti meu estomago revirar assim que abri os olhos e vi aquele cadáver em minha frente.


– Vamos embora. – disse me controlando. Não poderia mostrar o quanto aquilo me abalou e me afetou, ele havia matado um cara ou eu matei um cara? Minha cabeça rodava estava em uma confusão tremenda, sentia meu corpo inteiro em repulsa


Respirar ar puro. Eu precisava respirar um ar puro, quando saímos de dentro daquele lugar me senti um pouco melhor, o som do barulho da arma estava em minha mente e o que mais me assustava era a naturalidade com que ele estava agindo. Tinha que ser assim, tinha que ser tão fria quanto ele e não transparecer emoções. Ele estava apenas me testando e eu tinha que mostrar que aquilo não foi nada pra mim. Abri a porta do carro e entrei, Christopher veio logo atrás. Ele ligou o som e estava tocando um rap de sanguinário. Senti minha cabeça latejar, mas fingi que não me incomodou. Olhei de canto de olho e ele estava balançando a cabeça conforme a batida da música. Um teste, aquilo foi só um teste. Deixava a minha mente gravar aquilo para não me desesperar com o ocorrido. Já estava bem mais aliviada quando ele parou o carro em frente à casa do Chris, pra falar a verdade eu já havia esquecido. Meu ódio por ele ainda não tinha passado, mas agora tínhamos que manter as aparências


Se for um casal bonito que as pessoas gostavam de ver, ali estávamos nós! Um casal bonito e que aparentavam estar muito bem juntos. As aparências enganam meu bem, e como. Christopher segurou em minha cintura e me guiou até pararmos a porta da casa do Chris e apertou a campainha. Sua mão estava repousada em minha cintura de forma sossegada colando seu copo junto ao meu, a noite estava um pouco gelada. Respirei fundo antes de abrirem a porta, e sorri quando foi aberta, deixando tudo o que aconteceu para trás. Tinha que esquecer e curtir o noivado.


– Dul. – Anahi gritou assim que me viu. – Nossa achei que não viriam mais! Que demora. – ela reclamou me abraçando e depois mediu o Christopher de cima em baixo e jogou o cabelo ao sair sem nem o cumprimentar. Anahi. Revirei os olhos rindo.


– Amiga. – Maite veio de encontro com nós. E eu a abracei sua felicidade estava explicita em seu rosto, ela estava radiante. – Você merece uma bronca por ontem, mas estou feliz por estar aqui. – ela me apertou em seus braços.


– Parabéns. – disse próximo ao ouvido dela.


– Achei que não viria, Christopher. – ela sorriu, e antes de qualquer resposta o abraçou. Fomos para sala onde estava todo mundo reunido, encontrando um monte de gente e cumprimentando. Maite pegou meu casaco e fiquei com minha bolsa nas mãos. Precisava beber alguma coisa e assim que o garçom passou fui obrigada a pegar uma dose de whisky e virar de uma vez só fazendo minha garganta arder.


– Vai com calma. – Christopher sorriu debochado e depois fez o mesmo que eu.


– Os padrinhos mais lindos chegaram. – Maite disse chamando as atenções para mim e para ele.


– Padrinhos? – Christopher arqueou a sobrancelha.


- Sim... Não gostaram da surpresa? Chris e eu escolhamos Dulce e você, Poncho e ANahi para serem as testemunhas de nossa união.


– Adoramos... Mas Mai isso não é surpresa né. – disse rindo. – Sempre soube que seria sua madrinha. – algumas pessoas perto riram.


– Mas não será melhor que eu. – Anahi surgiu puxando Poncho pela mão.


– Isso não é uma disputa.


– Não mesmo porque ninguém ganha da Anahi linda... Vou ser a madrinha mais bonita que nem no seu casamento.


– Nem vem Anahi eu também estava linda no casamento da Dulce. – Maite disse chateada.


- Estava linda, só que eu estava mais linda. – Anahi disse beijando o ´Poncho.


– Christopher e eu estamos muitos felizes, obrigada Mai. – disse sorrindo e mudando o assunto antes que a discussão ficasse pior, Anahi era competitiva demais, às vezes ela conseguia ser pior que o Christopher.


– Eu disse que estava feliz? – Christopher me olhou.


– Se não disse agora está. – estava saindo de perto dele quando me encontrei com o Ryan.


– Marrenta. – Ryan veio até mim um pouco embriagado e bateu na minha mão depois me apertou me abraçando.


– Nossa ninguém te falou que isso é um noivado? – disse zombando.


– Você não cansa de implicar comigo, né? – ele disse sorrindo meio bobo e com os olhos um pouco apertado. – Fala pra ela Drew. – ele riu. – A gente bebe até em velório. – Christopher concordou rindo e pegando mais um copo de whisky que foi servido a ele.


- Idiotas. – peguei uma taça de champanhe, coisa mais fraca a final não pegava bem eu ficar com um copo de whisky na mão, era uma dama perante a sociedade. Christopher tentava se aproximar algumas vezes, mas eu desviava delicadamente trocando de lugar, sua cara de irritação era visível, principalmente quando falava comigo e eu o respondia com um sorriso sínico.


– Tenho que aproveitar muito hoje, porque amanhã o dever me chama. – Ryan disse sorrindo como se conversasse pelo olhar com o Christopher.


– Tenho que te mostrar um negócio. – Christopher disse meio misterioso, mas eu já sabia o que era tinha visto no cofre quando estava procurando munição; ele tinha comprado uma Taurus e uma AK47 de ouro. – Tem que ver o poder de fogo que comprei.


- Filho da puta você comprou o que estou pensando...


– Não vejo a hora de usar aquelas belezinhas, minhas mãos até tremem só de pegá­las. – papo de armas não é muito comigo, principalmente quando eles se referem aqueles trecos como se fossem importantes.


– Ryan lembra aquela aposta que fizemos? – ele me olhou se fazendo de bobo. Mudei o assunto.


– Não.


– Você disse que ficaria com uma mulher durante um mês e se conseguisse eu iria ter que te dar 100 mil. Nota em cima de nota, mas se não conseguisse...


- Quem disse que não estou com nenhuma mulher?


– Está? E cadê ela? – rolei os olhos procurando.


– Tem a Caams ué. – ele deu de ombros.


- Ela não vale.


– E porque não?


– Você sabe por que, né. – sorri. Ela não queria nada sério só queria curtição e o Ryan era o homem perfeito pra isso.


- Melhor você pagar o dinheiro pra ela... Dever pra Dul é que nem dever para o diabo. Ela sempre vai te perseguir. – Christopher disse me abraçando e eu me esquivei.


– Isso não é pelo dinheiro. – disse sorrindo. – É só pelo fato de me sentir bem por ter ganhado de você. – mordi os lábios.


– Eu pago... Mas vai ter volta. – Ryan resmungou. – Foi muito pouco o tempo da aposta. A Caams ia me aceitar como namorado nem que se fosse só por um mês ou só por uma noite.


– Ia nada. – Christopher disse rindo deixando ele mais irritado.


– Ryan Independente do tempo você vai perder. – ele mostrou o dedo do meio para mim. Alexandra estava com as amigas dela e recepcionando os pais da Mel, ela tratava aquelas meninas como filha e a felicidade dela era como de mãe.


- Ué, cadê o Brian? – rolei os olhos pela sala toda, mas nem sinal dele.


– Me deixa ver se ele está no meu bolso. – Christopher disse irônico. – Não está. Ah é me esqueci, não carrego merdas junto comigo. – ele pegou pesado. Ryan abaixou a cabeça sem dizer nada.


– Talvez porque você já seja um merda e não precisa de mais para ficar pior. – sai de perto deles um pouco irritada.


– Ale. – me juntei a ela.


– Viu o Brian por ai?


– Não Dul. – ela disse com uma voz fofa. – Não o vi por aqui ainda.


– Estranho. Ele disse que viria. – fiquei com meus pensamentos tentando imaginar onde ele estava.


– Onde passou a tarde toda? – ela disse em um tom preocupado


– Eu estava com o Brian. – sorri.


- O que?


– Estava com o Brian.


– Christopher disse que você estava dormindo que tomou remédio e passou o dia todo dormindo. – me engasguei e não tive resposta. – Estão me escondendo algo? – ela disse me olhando querendo respostar. Não podia contar que eu e ele brigamos que ele me agrediu e eu o agredi com palavras e fiquei o dia todo fora, mas não mesmo ela iria comer minha alma e acabar com a vida dele.


- Olha Ale... Nós já somos de maiores, vacinados e casados. Não precisa se preocupar tudo está ótimo. – disse tentando ser o menos rude possível.


– Sei, mas é que isso me preocupa...


– Não precisa. –sorri estamos muito bem. – Maite está tão feliz. – disse mudando de assunto, para ver se ela desencanava daquilo.


- Mas e ai está gostando da festa? – tirando o fato que tudo o que o Christopher fazia estava me irritando, sim.


– Estou amando. – sorri.


– Não te dá saudade de quando se casou?


– Muitas. Acho que foi um dos melhores dias da minha vida. – olhei pro Christopher e quando vi já tinha uma safada conversando com os dois, o fulminei, ele estava de costa para mim então não podia ver que eu estava filmando tudo. Acho que Alexandra percebeu, mas não disse nada. Eu estava queimando de raiva dele, mas não dava o direito de ele conversa com nenhuma biscate com falta de pinto.


Ryan viu quando estava me aproximando e ficou muito vermelho e sem graça. A vadia ria e parecia um cavalo relinchando, então o Christopher estava fazendo gracinhas? Ah mas ele ia me conhece.


Vejo que se enturmaram. – me juntei a eles com um sorriso muito sínico no rosto. Christopher ficou tão sem graça que suas palavras sumiram e o silêncio reinou. – Então qual é o assunto? – eles continuaram calados. ­ Não vai me apresentar sua amiguinha? – olhei pro Christopher que ainda me encarava sem expressão, isso que dá aprontar.


– Sou Michely. Prima do Chris. – ela esticou a mão para me cumprimentar, mas eu a examinei de cima em baixo.


– Sou Dulce. – apertei a mão dela com desdém a deixando sem graça. – Esposa do Christopher. – olhei fixamente nos olhos dele o deixando mais sem graça.


– Você é casado? – ela olhou sorrindo pro Christopher e um pouco chocada. – Não tem cara de homem casado. – dei risada com muito deboche.


É acho que vou pendurar uma plaquinha nele dizendo que é casado, assim não corro risco de pistoleiras se aproximarem do meu homem. – Ryan já estava vermelho de vergonha, mas ficou mais vermelho tentando segurar a risada.


– É com um homem desses tem que ter cuidado, não encontramos um assim em qualquer esquina. – abusada!


– Ah e eu tenho, tenho muito cuidado, mas eu também me garanto sei que não serei trocada por qualquer uma, digo uma que chegue aos meus pés, porque isso realmente é muito difícil. Né amor? – dei um beliscão tão forte nele que senti o pulo que ele deu, mas não reclamou.


– É sim Dul. – ele me beijou sem jeito


- Ops. – ela mostrou o copo. – Vou buscar alguma coisa para beber meu copo já está vazio. – ela saiu tão sem graça. Ryan começou a rir sem parar.


– O que foi isso? Uma crise de ciúmes? – Christopher perguntou com um olhar indecifrável.


– Não... Ter ciúmes daquilo ali? – dei risada. – Só não a deixei criar falsas esperanças, sabe como é, não queria que a coitada se iludisse. – ele deu o sorriso que eu mais gostava aquele sorriso sapeca que me tirava o ar, mas quando foi me beijar eu o impedi com o dedo e o afastei de mim


- Dulceisso foi muito bizarro. – nem foi tão engraçado assim, mas é que Ryan estava um pouco alterado então aquilo rendeu. – Ih parece que o amor está no ar. – Ryan disse olhando Anahi e Poncho se pegar no fundo da sala.


– Ah realmente o amor está no ar né bebê? – olhei pro Christopher que me olhou confuso. – Christopher vive provando seu amor por mim como hoje cedo né amor? Ainda não me esqueci! – sorri, ele virou o copo de whisky de uma vez me fuzilando.


– Prova de amor? Nossa você virou um viadinho mesmo. – Ryan riu, e eu passei a taça de champanhe pela boca encarando a cara de ódio que ele estava. Tive que passar uma penca de maquiagem pra esconder o roxo no meu rosto. Ainda não tinha esquecido o que o otário tinha feito, aquele tapa ia ter volta


Poncho e Chris se juntaram a nós e eles falavam sobre negócios e eu estava perdida em meus pensamentos, podia até ir sentar com as mulheres. Mas não suportaria aqueles papos fúteis que elas têm, sobre vestidos, viagens, sapatos e sexo. Elas nunca vão fazer sexo com meu marido então não vale nem a pena conversa com elas sobre isso, porque afinal, garanto que já fiz coisas que elas nem imaginam que existe, mas quando o assunto é outro e você participa da conversa dos homens as coisas são bem diferentes, digamos que os papos são mais maduros e que dá para aprender muita coisa, e principalmente quando o Christopher fica excitado lembrando­se de algo que fiz, há isso é inexplicável. Sempre fiquei na rodinha deles então continuei ali, até que me bateu uma ideia. Estávamos de frente para as escadas e aquilo veio como uma luva – sorri com os meus pensamentos.


– Licença. – sorri e os meninos nem se importaram quando sai. Deixei o feixe da minha bolsa aberto e fui caminhando até a escada, quando já estava em uma distancia esbarrei em um garçom gato e minhas coisas caíram todas ao chão.


– Perdão. – ele disse assustado tentando me ajudar


- Não foi nada. – sorri. Estava de frente pra rodinha do Christopher e abaixei de vestido sem nenhum escrúpulo, e sem nenhum para esconder a calcinha eu queria mesmo era mostrá­la. Eles estavam me olhando, tentando esconder que não estavam vendo minha calcinha, mas eu sei que estavam, fiquei enrolando para juntar as coisas quando vi o Christopher vindo até mim rasgando de onde estava. Ele segurou em meu braço com força me erguendo e eu sorri com satisfação por vê­lo irritado.


– Tá ficando louca? – ele disse um pouco alto.


– Que foi? – me fiz de desentendida.


– Tá mostrando a porra da sua calcinha pra festa toda. – me soltei da mão dele.


- Desculpa neném. – disse com a voz fofa. – Nem percebi, é que minhas co...


– Eu vi o que aconteceu. – ele disse trincando os dentes me cortando e eu me calei querendo rir.


- Foi mal Uckermann, mas é calcinha todos eles já viram uma. – dei de ombros e sai de perto dele antes que levasse um tapão na frente de todo mundo.


– Dul? – Anahi trombou comigo. – Isso daqui tá tão parado que consigo dormir. – ela esbravejou


– E quer que eu faça o que? – disse rindo.


– Vamos dançar cacete... Dançar, daquele jeito que dançávamos. – ela sorriu.


– Com essa música? – gargalhei, estava tocando uma música tocada só no piano e realmente dava vontade de dormir


- Claro que não. Sei que a Mai tem uns CDS do nosso negão ali na gaveta e outros com umas remix.


– Ah claro e vai cortar a música assim do nada?


– Se você topar dançar comigo. – pensei um pouco e quer saber foda­se


Tá eu topo, mas você coloca a música.


– Deixa comigo. – ela saiu rebolando indo até o som e eu fui guardar minha bolsa. Anahi lançou um olhar pra mim assim que já estava quase pra tocar a música, sorri de volta e ela apertou o play trocando de música. Começou a tocar “International Love ­ Chris Brown ft Pitbull”. Os convidados olharam estranhando, pois foi uma mudança drástica na música e quando Anahi foi para o meio da sala eu tive que acompanha­la. Os movimentos eram leve afinal estávamos em uma festa de famílias e não caia bem dançar feito vadias loucas, só faria os pais da Mai ter um infarto, ela se juntou a nós e nós três começamos a dançar depois todo mundo foi se misturando curtindo junto. Christopher estava sozinho no final da sala quando meus olhos cruzaram com os dele. Mordi os lábios safada e ele retribui o com um sorriso sapeca só me observando, levantei o vestido um pouco deixando boa parte das minhas coxas de fora depois me virei o ignorando. Não demorou muito e eu senti mãos apertarem minha cintura depois meu corpo ser chocado em outro corpo. Christopher. Revirei os olhos.


- Você está me provocando à noite toda. – os lábios dele roçaram em minha orelha e suas mãos apertaram minha cintura para que eu não fugisse.


– Eu? Jamais. – disse me arrepiando inteira quando senti o hálito quente dele bater em meu pescoço


- Sabe que não sei me controlar, mas, você gosta de provocar. – ele arfou quando rebolei lentamente com meu quadril grudado em suas partes.


– Não sei de nada! – disse com um tom risonho.


- Cínica. – ele me virou grudando meu corpo junto ao dele com brutalidade depois de uns segundos penetrando meus olhos; ele encostou os lábios nos meus com certo receio, com medo que eu fugisse como fiz a noite toda, mas desta vez me entreguei, o beijei lentamente. Minhas mãos se cruzaram em volta do pescoço dele e eu intensifiquei o beijo, as mãos dele desceram contornando minha cintura e num ato rápido apertou minha bunda e eu tive que quebrar o beijo.


– Christopher. – sussurrei envergonhada e olhando para ver se alguém tinha visto.


– Relaxa ninguém viu. – ele disse me fazendo o olhar. – Mas se você não subir comigo agora lá pra cima vou fazer coisas pior e ai sim você vai ficar com vergonha. – ele estava com aquela de é pegar ou largar e aquilo me irritava tanto, mas a verdade é que eu adorava quando ele fazia essas coisas.


Estava todo mundo empolgado e nem notaram quando saímos da sala, muito menos quando subimos as escadas correndo. Christopher foi tão rápido que antes de entrarmos em qualquer porta para termos mais intimidade ele me agarrou


– Acha que já te perdoei? – perguntei enquanto ele era ágil apertando meu corpo por inteiro


– Deixa isso pra depois. – ele disse me calando com um beijo assim que eu hesitei em dizer algo. Acabei encostando­se a uma porta e ela se abriu, Christopher me empurrou pra dentro e era um banheiro, esbarrei deixando algumas coisas que estavam na pia cair no chão; causando um barulho enorme, não nos importamos e continuamos. Christopher me sentou em cima da pia e o prendi no meio das minhas pernas e puxei os cabelos de sua nuca com força controlando os movimentos da sua cabeça. Ele apertou minha bunda, depois subiu e apertou meus peitos soltei um gemido alto e ele tapou minha boca. Abaixou meu vestido deixando meus peitos de fora e eu pude escutar as linhas estralando quase sendo rasgadas, mas graças a deus não rasgou. Ele sugava toda a extensão do meu pescoço, seios chegando a minha boca sempre fazendo isso.


– Christopher, Dulce? – escutamos a voz de Anahi e paramos na hora ficando estáticos. – Sei que estão por aqui fazendo alguma coisa... Safadinhos. Só queria avisar que estão todos procurando por vocês e juro que vai ser um mico quando souberem o que estão fazendo.


– Merda. – Christopher cochichou.


- Vamos... Juro que terminamos isso em casa. – pulei da pia erguendo o vestido e ajeitando a roupa, tive que limpar o batom porque estava todo borrado.


– Um dia vou matar a Anahi – Christopher disse abrindo a porta depois que estávamos “arrumados”


– Sabia que estavam por aqui. – ela disse com um sorriso aberto e Christopher a fuzilou.


– Meu vestido soltou Christopher estava me ajudando. – disse um pouco sem graça.


– Imagino como. – ela disse gargalhando.


– Saiba de uma coisa? Você me atrapalhou e isso me deixou bolado. – Christopher saiu andando na frente


- Desculpa amiga não queria acabar com a sua transa louca no meio de um noivado.


– Vai se fuder Anahi. – fui atrás do Christopher


– Onde vocês estavam? – Alexandra estava ao lado do Christopher.


- Nem te conto. – Christopher me entregou uma taça de champanhe e notei que todos na sala estavam segurando uma.


– O que é isso? – sussurrei, pois estava todo mundo em silencio.


– Maite Chris têm umas palavras para os amigos. – Alexandra disse sorridente.


– Palhaçada viu... Há uma hora dessas poderia estar transando. – Christopher resmungou e eu o belisquei com força.


– Gente. – Maite começou seu sorriso estava de orelha a orelha. – Vocês não tem noção o quanto eu estou feliz, ou melhor, o quanto estamos felizes. – ela olhou sorrindo pro Chris. – Já era para todos vocês saberem essa noticia, mas o Chris achou melhor contar pra todo mundo reunido. Não estamos nos casando apenas por esse motivo, porque ele é minha alma gêmea e um dia eu iria casar com ele de qualquer jeito. – ela estava emocionada. – Ai fala você não consigo. – ela passou a bola pro Chris.


– Maite. – Chris disse envergonhado.


– Ai vocês dois estão pagando o maior mico. – Anahi gritou


- Tá eu falo... É que eu... Eu estou grávida. – Maite disse sorrindo e eu me engasguei, senti meu coração palpitar mais rápido, minhas mãos começaram a soar e um conflito intenso se formava em minha mente, todos começaram a comemorar, mas eu não podia. Eu não conseguia. Precisava sair dali de qualquer jeito, batia em todo mundo procurando a saída escutei algumas pessoas chamarem meu nome, mas eu só precisava sair dali




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pekena_lore.04: Ucker é bipolar 



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Autor(a): julianavondy21

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Ela fez isso de proposito todos fizeram isso de proposito. Isso ficava gritando em minha mente e eu tentava fugir, escutava pessoas rindo de mim, mas não sabia onde. – Para. Vocês tem que parar. – gritei nervosa com as vozes em minha cabeça. Pressionei as mãos na cabeça querendo me livrar daquilo. – Maite não teve ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


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