Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)
Com a ajuda de dois seguranças coloquei minhas malas no carro. Eu estava mais que decidida. Todos me olhavam sem entender, Guadalupe então... Estava em prantos.
– Guadalupe você não precisa ficar chorando... – disse pela milésima vez ouvindo os soluços dela.
– Mas é que... É que. – ela não conseguiu falar.
– Não quero que ligue pro Christopher dizendo que fui embora, quando ele chegar deixa que ele veja. Pode ficar tranquila que vai ficar tudo bem. – a abracei. O segurança abriu a porta do carro para mim e eu entrei batendo a porta. Estava mais que decidida se pra eu achar a Alexia tudo aquilo fosse preciso... Eu faria numa boa, sem pensar duas vezes. Não quero esperar, não quero ficar sentada esperando, enquanto sei que posso fazer alguma coisa.
Depois de vinte minutos estava em frente à antiga casa da minha mãe, nem eu estava acreditando que tinha saído da casa do Christopher mas sim, sei que aquilo era um pouco de rebeldia da minha parte, mas ele mereceu; eu tenho direito tanto quanto ele. O que mais quero é colocar minhas mãos na Alexia e ele não pode me privar disso.
Pra colocar as malas dentro do carro foi muito fácil tinha a ajuda dos seguranças não precisei fazer nenhum esforço, mas pra tirar eu pastei, até pegar uma por uma e colocar na sala suei muito. Abri todas as janelas da casa, estava sem ventilação. Arrastei as malas pela escada puxando uma a uma e depois as joguei no quarto com intuito de arrumar mais tarde. No meio daquela bagunça comecei a procurar meu celular, não sabia onde ele estava. Fui encontralo em cima no meio de uma das malas. Disquei o número do Ryan chamou uma vez e ele atendeu.
– Salve cunhadinha. – ele atendeu alegre.
– Oi fofoqueiro. – ele riu, me joguei na cama.
– Tudo bem?
– Sim e você?
- Tô bem também... O que, que tá pegando pra você me ligar?
– Tô precisando da sua ajuda.
– Da minha ajuda?
– Exatamente! Você tá me devendo uma. – o relembrei.
– Pode mandar... Qual é que foi?
– Acho melhor não falar por telefone o assunto é sério e eu preciso conversar urgente com você.
– Quem morreu? – ele disse brincando.
– Ryan é sério... Eu preciso falar com você ainda hoje.
– Tá bom passo na sua casa depois pra...
– Não estou na minha casa. Ou melhor, na casa do Christopher. – o interrompi.
– Tudo bem, passo na casa da Ale. – Também não estou na casa da Alexandra.
– Que porra é essa? Então onde você está mulher? – ele disse com um tom confuso.
– Ryan, estou na minha casa
- Caralho tá de palhaçada com a minha cara...
– Estou na minha casa... Casa que era da minha mãe, onde morei quando era pequenininha.
– E quer que eu vá te encontrar ai? Eu tenho medo de morrer Dul, o Christopher me mata se souber de uma coisa dessas.
– Você é pior do que eu pensava. – disse desistindo de explicar pra ele em qual das casas eu me encontrava. – Anota o endereço. – passei o endereço pra ele. – Eu vou ficar te esperando... Ryan o assunto é sério então, por favor, não enrole e não demore.
– Que esse papo tá estranho tá, mas eu só vou termina de fazer uns negócios aqui e colo ai.
– Obrigada. – disse empolgada.
– De nada... Tchau.
- Tchau Ryan. – agora era só esperar ele e chegar, pra começar a ativa. Mesmo sabendo que o Christopher estava a um passo a minha frente, já que ele já estava em Miami atrás da cadela. Eu teria que começar do zero, mas tudo bem, isso não iria me impedir.
Olhei aquelas malas amontoadas no chão e me bateu uma preguiça, um desanimo.
– Ahhh Guadalupe cadê você pra me salvar? – rolei na cama preguiçosamente.
POV. Christopher
Dulce era mais teimosa do que eu, ela conseguia essa proeza. Estava com medo do que ela poderia fazer, deveria ter deixado o segurança dela na ativa para que a vigiasse e não a deixasse sair de casa. Sei muito bem do que ela é capaz, e do jeito que aquela idiota tem minhoca na cabeça, é bem capaz de dar um jeito de vir atrás de mim. Fiquei o voo todo pensando na merda em que fiz não deixando alguém para vigiala.
Desci correndo do helicóptero quando ele pousou em cima do heliporto, não escutava nada, só o barulho insuportável daquelas hélices quase arrebentando meus tímpanos. Quando já estávamos um pouco longe do barulho Jaden disse:
– O piloto disse que no final da tarde volta. – Jaden disse um pouco alto assenti com a cabeça saindo andando na frente.
Pedi para que reunissem todos os homens, para começar as buscas. Eu daria as instruções. Queria que vasculhassem cada canto daquela cidade, cada buraco, cada lugar que ela poderia estar. Eu queria a encontrar e só descansaria quando isso acontecesse. Entrei em uma sala fechada e tinha os 80 homens reunidos a minha espera, para mim aquilo era pouco. Se estivessem em Atlanta, o numero de capangas seria bem maior, mas, como o território não era meu, tinha que me contentar com o que consegui.
Jaden se encostou a um canto e eu fui à frente de todos para começar com as ordens. Assim que fiquei a frente deles, o silêncio reinou; todos eles com cara de maus braços cruzados me encarando.
– Encontrar a vadia não vai ser fácil então podem se preparar porque a brincadeira vai ser longa. – disse começando. – Quero que procurem cada lugar dessa cidade, cada beco, buraco qualquer lugar que ela possa estar. Sei que Alexia está aqui ainda... Ela não foi embora, então uma hora vamos a encontrar
– Temos homens espalhados pelos aeroportos. – um cara disse em meio ao silêncio.
– Ótimo, mas tenho certeza de que aeroportos para ela em um momento como esse estão fora de cogitação.
– Você vai colocar homens nas ruas em busca dessa mulher? Só que tem um problema, aqui não é Atlanta... O buraco é mais embaixo, Miami é uma cidade turística e vários homens andando armados pela cidade pode despertar curiosidade.
– Tenho dinheiro pra comprar a boca de qualquer um, isso não é problema. A única coisa que quero é atividade... Quero você divididos em grupos a procurando, uns vão para o norte, outros para o sul... Preciso que se separem para achala.
– Christopher está apostando todas as fichas de que Alexia está aqui. Então, se o patrão mandou vamos cumprir ordens. – Jaden disse alto de onde estava.
– Não quero vocês juntos, quero vocês separado. Naquela caixa. – apontei. – Tem fotos da Alexia de todos os jeitos, morena, loira, ruiva. Vocês fazem a divisão hoje. Irei procurar pelo subúrbio quero seis homens comigo e os restos se espalhem pela cidade... Jaden vai monitorar cada um de vocês. – dois homens deram um passo pra frente, depois mais quatro fizeram o mesmo. Eles iriam para o subúrbio comigo.
– Ei Ucker. – Jaden se aproximou comigo enquanto alguns homens se agilizavam entrando nos carros.
– Só saio daqui quando anoitecer, eu vou me empenhar e vou a encontrar. – coloquei uma arma na cintura. – Nem que seja a ultima coisa que eu faça na vida, mas eu ainda vou matar a Alexia
- Tô com você parceiro. – ele bateu nas minhas costas e destravou o revolver dele. – Vamo aê, Vamo aê... Atividade. Tô adorando brincar de pique esconde com aquela gostosa. – Jaden entrou no banco do carona em um dos carros
Prepararam dois carros para eu sair com os capangas que me ajudariam a procurala pelo subúrbio.
POV. Dulce
Não aguentava mais ver roupa pela minha frente, quanto mais eu guardava mais roupa aparecia, deixei um pouco de roupa na casa do Christopher , não tinha trazido nem a metade das minhas roupas. Três malas com tudo apertado e só peguei o que usaria de necessário. Estava lutando pra colocar minhas roupas dentro daquele armário minúsculo, quando tocaram a companhia.
Larguei tudo que estava fazendo e desci correndo. Sabia que era o Ryan, abri a porta um pouco ofegante e de fato era ele.
– Casa maneira. – ele disse sorrindo.
– Demorou de mais. – esbravejei abrindo toda a porta pra ele entrar.
– Estava resolvendo uns problemas. – tinha esquecido uma mala na sala e o olhar de confusão do Ryan ao ver aquilo foi evidente que ele não estava entendendo nada.
- Sai da casa do Christopher. – ele arregalou os olhos.
– Como é que é?
– Sai da casa do Christopher. – disse tentando parecer o mais simples possível, pois não estava falando com qualquer pessoa... Era o Ryan, ele era lento pra caramba.
– Saiu quando? Mas eu falei com o Christopher hoje de manhã e ele não me falou nada. – ele disse confuso.
– Nem ele sabe. – ele caiu chocado no sofá.
– Não tô entendendo nada.
– Normal...
– Sai da casa do Christopher... Ele ainda não sabe...
– Ele ainda não sabe? – ele disse assustado.
– Não. Tivemos uma briga hoje de manhã e ele me obrigou a tomar essa decisão. – dei de ombros.
– Dul você ta ficando louca! Quando o Christopher voltar de Miami eu não quero nem ver... Ele vai; ele vai te quebrar no meio. – ele levantou se exaltando.
– Epa, epa... Nunca te dei liberdade pra gritar comigo! –cruzei os braços o encarando.
– Desculpa Dulce, mas é que eu não consigo nem imaginar você e o Christopher separados. – aquela palavra foi tão forte que me fez gelar.
– Não Ryan. – disse um pouco extasiada e refletindo bem sobre aquela palavra. – Não estamos separados.
– Ué, mas se você saiu da casa dele pra morar em outro lugar... Vocês estão o que?
– Só quero poder fazer o que sempre sonhei, o que deveria ser feito e ele quer me privar disso com a justificativa de que sou mulher dele e moro na casa dele e enquanto estiver com ele eu nunca vou poder ir atrás da Alexia. – ele ficou me olhando em silêncio.
– O Christopher não muda né?! Ele sempre teve esse jeito machista de agir, parece que o cara não aprende! Puta que pariu! – ele voltou a sentar no sofá.
– Pois é... E já que eu não posso fazer isso enquanto eu estiver na casa dele, eu decidi sair. – Não sei quem é pior. Você ou ele... Dulce porque vocês nunca conseguem conversar numa boa sem quebrar tudo? E sem tomar essas decisões? – dei um risinho baixo. – E o pior é que depois vocês voltam numa boa como se nada tivesse acontecido.
– Seu amigo não me aceita do jeito que sou. – dei de ombro. – Ele ainda não se acostumou que sou assim e não vou mudar
– E você já se acostumou com o jeito dele? – fiquei quieta. – Tá isso não vem ao caso... O que você tem de tão importante pra conversar comigo?
Respirei fundo achando as palavras certas para dizer aquilo.
– Ryan... Você sempre esteve com a gente. Você viu meu sofrimento todo de perto até mais do que a Alexandra, Anahi ou até mesmo a Maite você sempre foi como um irmão pro Christopher então ele sempre recorria a você quando as coisas apertavam e ele já não tinha mais controle da situação. Você presenciou muita coisa da minha vida, sabe como eu sofri com a perda da Christina, sabe como isso me fez mal... De todos você é o único que pode me ajudar, você e o Christopher são como unha e carne e você sabe tudo sobre a vida dele e sabe fazer as coisas certas, não que os outros meninos não saibam, mas é que você e Christopher são muito experientes em tudo e ele não pode. Eu queria que... Queria que você me ajudasse a encontrar a Alexia. – disse de uma vez só.
– Ã?
– Eu preciso da sua ajuda Ryan... Tudo o que sei é muito pouco perto da experiência que a Alexia tem! Sem contar que eu não tenho ninguém que me ajude a procurala. Christopher tem um exercito em Miami atrás dela e eu. – dei risada. – Somente eu estou disposta a ir atrás dela.
– Dul isso é loucura... – ele disse assustado.
– Não, não é loucura quando uma mãe precisa disso, quando uma mãe precisa de justiça. Ryan não pense em mim como Dulce, como a mulher do seu melhor amigo, como a menininha que você conheceu há três anos. Pense em mim como mãe, pense como eu me senti depois que tiraram o melhor presente da minha vida dos meus braços... Pensa como é o vazio que tem dentro de mim quando penso nela. Eu não tive oportunidade de ser feliz, eu não pude fazer minha filha feliz, eu não senti emoções simples que toda mãe tem vontade de sentir, eu não a vi falar, não a vi andar eu não pude nem a enterrar. – disse derrubando uma lagrima e ele me olhava com piedade. – Não estou pedindo isso porque quero arrancar o coração da Alexia com as minhas mãos, estou pedindo isso porque eu mereço justiça. A Christina merece justiça, o Christopher merece justiça... Você é a única pessoa que pode me ajudar Ryan, então, por favor, não me recuse uma coisa dessas! Você é minha ultima esperança. – as lágrimas tomaram conta do meu rosto e eu dizia soltando uns soluços. Ryan me olhava com os olhos brilhando pude ver uma lagrima escorrer no rosto dele.
– Eu não sei nem o que dizer. – ele disse secando a lágrima que escapuliu de seus olhos. Mordia os lábios tentando parar de chorar, mas, estava me abrindo pro Ryan, coisa que não faço direito nem com minhas amigas e ele estava sendo tão compreensivo.
Não esperava por aquilo. Ele levantou vindo em minha direção e me abraçou com força. Não pensava que Ryan era tão sentimental assim, vou confessar choramos juntos. Encharquei a camiseta dele com minhas lagrimas.
– Eu vou te ajudar, não sei como, mas eu vou dar um jeito de te ajudar. – ele disse nos separando e segurando em meus ombros
- Obrigada. – o abracei com força. – De verdade Ryan. – beijei o rosto dele inteiro e me afastei secando minhas lagrimas sorrindo atoa.
– Pode parar. – ele riu se afastando passando a camiseta no rosto. – Tá achando que vai ser assim vida mansa? – ele gargalhou. – Pequena, você vai ter que arranjar meus esquemas com a Caams. – ele riu safado.
– Ai meu Deus. Tá achando que sou cupido agora é albino? – comecei a rir.
– Até que tu leva jeito pra coisa. – ele disse sorrindo.
Sou foda. – disse rindo, ele se estirou no sofá colocando o pé em cima e tudo. – Tá folgado em...
– Tenho direito.
– Daqui a pouco você está me cobrando pelos seus serviços. – disse rindo.
– Fala ai, até que não seria nada mal cobrar pelos meus honorários.
– Toma jeito moleque. – comecei a pensar em um negócio. – Ryan, mas será que o Christopher vai...
– Não, relaxa o Christopher não vai encontrar a Alexia nem se ele quiser. Não agora, ela deve estar bem escondida, bem guardada e ela só vai sair da toca quando se sentir segura novamente, quando se achar a foda outra vez... Não se preocupa que tudo isso que o Christophe tá fazendo é pilha, ele ta pilhado porque teve ela nas mãos, então, a euforia dele ta em alta, mas nem tudo é como queremos. – mordi o canto da boca há entortando um pouco.
– Não queria que ele a achasse, porque louco do jeito que ele está, ele vai acabar com ela e não era isso que eu queria... Não desta forma.
– Relaxa, o Christopher não vai encontrar a Alexia. – ele riu. – Não agora que eu entrei na brincadeira. – revirei os olhos.
– Você vai contar pra ele sobre nós?
– Sobre nossa sociedade? – balancei a cabeça assentindo.
– Não. Agora o Christopher está completamente cego achando que vai encontrar a Alexia de qualquer jeito, ele tem que esfriar a cabeça, quando ele colocar a cabeça no lugar vamos ficar nessa juntos.
– Mas você...
– Dul, Christopher é irmão. – ele bateu no peito. – Vou estar com você, mas não o deixo nunca!
– Garotos, fidelidade até a morte. – debochei. – Quanto é que ele te paga pra você ser assim tão companheiro? – disse rindo.
– Vai se fuder. – ele disse rindo. – Ou, tu me convida pra vim na sua casa e não vai me servir nada pra comer?
– Se tivesse alguma coisa pra comer acha que eu estaria aqui? – disse rindo
– Sua draga.
– Os armários estão vazios, a geladeira da dó... Se eu for mesmo ficar aqui tenho que ir há supermercado reabastecer a casa.
– Aposto que quando o Christopher chegar vai vir te buscar pelos cabelos. – comecei a rir. – Você não vai ficar nem um minuto dentro dessa casa quando ele por o pé em Atlanta e descobrir que a protegida dele vazou.
– Ele nem vai ligar. – disse rindo.
– Duvido. Dou meu cu se ele não derrubar essa porta. – comecei a rir. – Sabe como o bicho é estourado, paciência ele não tem, nasceu sem.
– Estou pouco me fudendo pra ele. – cruzei os braços.
– Tu é corajosa... Não é qualquer um que bate de frente assim com o Uckermann
- Vai ver que é por isso que nascemos um pro outro.
– É. Casal biruta vocês...
– Só de pensar que ainda tem mais essa mala pra arranjar um lugar pras roupas que estão dentro dela me dá um desespero interno. – disse desanimada.
– Boa sorte. – ele ficou de pé. – Tenho que vazar, Chris está me esperando pra escolher aquele terno de boiola pro casamento dele... Coisinha chata essa de casório viu.
– Está chegando né. – disse empolgada.
– Sim, mais uma festa. Espero que não seja que nem o seu ainda bem que a Maite só vai estar de cinco meses até o dia do casamento não corre o risco do bebê se adiantar e nascer antes da hora.
– Sorte dela. – ele riu.
– Eu volto aqui com noticias boas pra você... Se você ainda estiver viva claro. – ele me beijou.
- Para de ser besta. – o abracei. – Obrigada por tudo.
– De nada insuportável. – o levei até a porta. – Quando voltar em qualquer uma das suas casas quero comer comida boa viu. Comi vento hoje e não gostei
– Ah sim claro
- To falando sério. – ele andou um pouquinho depois atravessou o portão e entrou no carro dele que estava parado bem na frente de casa só fechei a porta quando ele arrancou com o carro.
Meu coração estava inquieto, não sei se dava pulos de alegria ou se ligava para as borboletas em meu estomago. Já estava na metade da porta quando a campainha tocou.
– Ryan pateta deve ter esquecido alguma coisa. – murmurei para mim, voltei até a porta e dei uma olhada por cima, mas não tinha nada de diferente que pertence a ele ali. – Esqueceu o q... Brian? O que você está fazendo aqui? – perguntei confusa. Ele me mostrou aquele sorriso lindo que só ele tem
– Só assim pra te ver quando você sai da toca... Já estava quase invadindo aquela mansão, pra ver esse seu sorriso.
– Como sabia que eu estava aqui? – abri a porta e fiz um gesto pra que ele entrasse.
– Estava com o Ryan na hora que você ligou pra ele.
– Ele te falou que estava vindo pra cá? – fechei a porta.
- Não, eu vi o endereço que ele esqueceu na minha casa e quando vi já sabia que era aqui... Fiquei esperando ele ir embora e quando o carro dele sumiu, vim te ver.
– Ryan estava fazendo o que na sua casa? – disse confusa.
– Coisas de homens. – ele riu.
- Deve ser relacionada a aquela vadia que estava lá da ultima vez que apareci por lá. – disse empurrando algumas coisas.
– Claro que não. – ele disse com um sorriso sapeca.
– Brian você não me engana nem um pouquinho. – disse já sentindo aquela sensação estranha se aproximar. – Queria me ver pra que? – disse sendo um pouco grossa.
– Isso são malas? – ele perguntou confuso.
– Não, parece ser o que? – disse irônica.
– Boba. – ele continuou olhando pra aquilo.
– Briguei com o Christopher, sai de casa, estou muito bem aqui, não preciso de sermão e sei que estou errada e blah, blah, mas estou me sentindo bem e não vou mudar de ideia. – disse de uma vez só atropelando as palavras
– Você saiu da sua casa.
– Casa do Christopher. – o corrigi.
– Porque fez uma coisa dessas? – ele perguntou confuso.
– Brian, não quero falar disso. – disse desanimada. O verdadeiro assunto era a Alexia e eu não queria dizer a ele que Christopher esteve com a irmã dele, isso não era coisa que costumava compartilhar com ele, pois querendo ou não, nossos lados nessa historia era opostos afinal ela era irmã dele e de um jeito ou de outro ele tinha sentimentos por ela.
– Ok. Não está mais aqui quem falou... Vai continuar a me tratar com pedras na mão ou vai ser minha menina? – mordi os lábios sorrindo.
– Não estou te tratando com pedras na mão. – disse sorrindo.
– Ah não? Só falta me dar tapa na cara. – disse sentando no sofá com os braços apoiados nos joelhos.
– Porque você sentou?
– Porque eu quis. – ele disse confuso. – Vai me dizer que não pode?
– Tenho umas quinhentas roupas pra guardar em um armário minúsculo. Levanta esse traseiro dai e vem me ajudar.
– Eu não, vai que tem aqueles seus negócios de enfermeira que você costumava dançar pro Christopher. – ele riu.
Tem medo de roupa sexy Brian? – disse rindo.
– Prefiro imaginar ela no seu corpo. – senti minhas bochechas corarem. De impulso ataquei uma almofada nele.
– Para de falar merda e vem logo. – subi correndo na frente e ele veio atrás;
Ficamos a tarde toda colocando a casa em ordem, Brian fez a maioria das coisas eu ficava dando desculpas dizendo que estava cansada enquanto ele parecia The Flash fazendo tudo absurdamente rápido. Tiramos o pó até de umas bonecas da Christina que estavam no quarto que eu fiz em memória a ela, pra falar a verdade ele tirou, minha alergia atacou e eu tive uma crise de espirros repentinos. Quando terminamos já estava anoitecendo. Estávamos exaustos e meu estomago roncava alto querendo comida.
– Eu vim aqui pra te ver e você me põem pra trabalhar. – estava deitada nos braços do Brian
– Irmãos são pra essas coisas. – dei um beliscão na barriga dele.
– Nem vem. Você é folgada mesmo. – me sentei saindo dos braços dele.
– E você me ama. – disse rindo, mas ele me olhou de um jeito que fiquei sem graça. – Bora pedir uma pizza?
- Mussarela e calabresa? – na hora lembreime do Christopher sempre comíamos só pizza de mussarela, fui buscar meu celular.
– A de mussarela é só minha. – meu celular estava na cozinha.
– Você não vai aguentar comer tudo isso. – me sentei no sofá pesquisando na internet o numero de alguma pizzaria pela região.
– Estou com uma fome de leão, uma pizza só não vai me satisfazer.
– Affe. – ele riu.
Fiz o pedido da pizza e depois de quarenta minutos ela chegou. Pedi um suco natural e Brian pediu uma cerveja pra ele, a pizza já estava na metade e eu não me cansava, estava com muita fome.
POV. Christopher
Cheguei em casa acabado, sentia a circulação da minha perna, pois tava doendo pra porra. Quando estava no helicóptero tive umas duas câimbras, passei o dia todo de pé, andando pra lá e pra cá, precisava urgente de um banho e cama. Nenhum um vestígio daquela vagabunda, nada eu não encontrei nada, fiquei o dia todo andando e nada dela.
O silêncio que estava em casa era impressionante, nem parecia morar gente ali. Dulce no mínimo não estava em casa. Deixei minha arma no escritório e subi. Encontrei Guadalupe no quarto juntando algumas coisas.
– Fazendo limpeza essa hora? – disse tirando a camiseta e jogando em cima da cama.
– Estou terminando de juntar as coisas da dona Dulce. – ela disse cabisbaixa. Ela ficou de costas e eu tirei as calças ficando de boxer, ela já tinha se acostumado comigo, sempre fiz isso... Quem estava no meu quarto era ela.
– Dulce saiu? – perguntei sereno, mas percebi que Guadalupe chorava. – Tá chorando porque caralho? – ela soluçou engolindo o choro. – Cadê a Dulce? – disse bravo e ela tinha medo de mim, um grito meu e ela já estava com o cu na mão.
– Ela foi embora. – Guadalupe disse com a voz embargada
– Ela foi o que? – disse sem entender.
– Embora... Dona Dulce foi embora.
– Puta que pariu. – gritei nervoso. – Será que eu não vou ter sossego nessa merda? Chego cansado, fudido e ainda tenho que aguentar as infantilidades da Dulce – coloquei a calça de volta. Entrei no closet e parte das repartições dela estava vazio sem nenhuma peça de roupa da desgraçada. – Pra onde ela foi? – sai do closet colocando outra camiseta.
- Não sei direito... Ela disse que ia pra antiga casa da mãe dela uma coisa assim. – ela disse chorando.
– Na nã na... Você também não sabe de nada viu... Porque não me ligou dizendo o que essa louca estava fazendo?
– Ela disse que não era pra te falar nada e que era pra esperar você chegar.
– E agora você recebe ordens da Dulce? – gritava com ela e ela se encolhia a cada grito meu.
- Desculpa senhor Christopher.
– Presta pra porra nenhuma. – sai e bati a porta do quarto com força. Uma coisa que me irrita é a Dulce agir com imaturidade, com essas gracinhas dela. Fico revoltado com isso, com vontade de quebrar a cara dela. Peguei o carro e fui soltando fogo atrás dela. Lembrava pouco onde era a tal casa da mãe dela. Ela me levou lá umas duas vezes pra mostrar a reforma que fez e o quarto que também fez só pra Christina. Me perdi um monte de vez e isso me deixou mais irritado. Cheguei na casa e as luzes de fora estavam acessas, desci do carro tão nervoso que fui, abri o portão e acabei o chutando ao invés de empurralo. Meti a mão na porta e a soquei com força.
Ela abriu a porta toda sorridente, mas seu semblante mudou assim que me viu e o meu mudou assim que vi atrás dela o filho da puta do Brian sentado no sofá, fiquei na seca pra quebrar a cara dele.
POV. Dulce
Esperava qualquer pessoa menos o Christopher, achei que ele demoraria mais um tempo, mas quando abri a porta dando de cara com ele me olhando com ódio, minhas pernas tremeram.
– O que esse zé ruela ta fazendo aqui? – ele me empurrou, me tirando da frente dele. Brian ficou de pé
O que você está fazendo aqui? – gritei na mesma altura que ele.
– Vim atrás da senhorita dramática. – ele disse nervoso encarando o Brian com ódio.
– Não sei por que veio atrás de mim. – disse firme.
– Te peguei no flagra né? Estava esperando que eu chegasse mais tarde... Tá achando que eu sou o que menina? Ta de brincadeira com a minha cara? – ele disse vindo pra cima de mim, mas o Brian o segurou.
- Se você relar a mão nela, acabo com você. – Brian disse impedindo Christopher de chegar perto de mim. Ele já estava indo pra cima do Brian quando eu entrei na frente quase levando um murro.
– Para... Vocês dois para. Brian, por favor, vai embora. Eu e Christopher temos umas coisas pra conversar. – disse implorando com o olhar para que ele fosse embora. Ele me olhou por um tempo. – Vai ficar tudo bem. – minhas mãos estavam a segurar o Christopher que me empurrava de vez em quando querendo partir pra briga.
Brian não queria, mas foi embora.
– Escuta aqui...
– Escuta aqui você. – ele me cortou gritando feito louco. – Eu já estou de saco cheio das suas infantilidades, aguento tudo, menos ser corno. Tá pra nascer a vagabunda que vai zoar com a minha cara.
– Me respeita! Você não está falando com as putas que trabalha pra você. – gritei no mesmo tom que ele.
– Não mesmo, porque elas pelo menos tem medo de mim...
– Eu não tenho medo mesmo de você.
– Pois devia, porque eu vou acabar com sua raça se descobrir que você ta me traindo.
– Você não cansa de ser ridículo?
– Te dou dois minutos pra pegar suas coisas e voltar comigo pra casa agora.
– Está achando que manda em mim?
– Eu não estou de graça.
– Nem eu... Vai me deixar procurar a Alexia com você? – ele gargalhou. – Ótimo, não volto pra sua casa
– Se liga menina, isso não é vida pra você. Seu lugar é dentro de casa me esperando.
– Você acha que sou submissa a você?
– Sempre foi... Você sempre comeu aqui na palma da minha mão e isso não vai mudar, não adianta você da uma de criança rebelde. – aquilo me deu um ódio tão grande.
– Justin as coisas não são assim... – tentei argumentar de forma calma.
– Comigo é assim, sempre foi assim e sempre vai ser assim!
– Eu não vou voltar pra sua casa enquanto você estiver assim.
– Você vai voltar nem que se eu tiver que te arrastar pelos cabelos. – ele disse cuspindo as palavras e vindo pra cima de mim.
- Se der mais um passo, ligo pra policia. – mostrei o celular.
– Liga. – ele começou a rir. – Quero ver você ligar.
– Eu não vou voltar com você, não vou. – comecei a chorar de raiva
– Você tem até amanhã cedo pra estar em casa, se não eu vou fazer da sua vida um inferno.
– Você não tem esse direito! – gritei com ódio.
– Tenho e você sabe que eu tenho. Já dei meu recado. Até amanhã te quero em casa.
Ele saiu e bateu a porta com força quase a arrancando fora, deitei no sofá e chorei de raiva socando minhas pernas.
COMENTEM.... MENINAS TENHO 2 FANFICS EM MENTE PARA ADAPTAR ESTOU EM DUVIDA ENTÃO PROXIMO POST UMA ENQUETE PARA SABER QUAL VOU ADAPTAR
amanda_savinon_uckermann_vondy: Alexia ainda não vai morrer kkkkk
sara_vondy: postado :D
jessibeorlegui: kkkkkkk postado
e51: Ainda não vai morrer kkkk eu to com odio do Ucker sinceramente!!! Pse escola ta tomando mt tempo mesmo mas essa semana vou tentar postar mais capitulos kkkkk eu posso pensar em fazer uma maratona de 5 capitulos ok?
jujuba_rbd: kkkkkk Odio mortal do Ucker, vai sim ela não tem medo do Ucker kkkk nao seja má postado linda
Autor(a): julianavondy21
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
BOM GENTE AINDA FALTA BASTANTE PRA ACABAR ESSA FANFIC MAS JA QUERO SABER DA OPINIÃO DE VCS VOU COLOCAR ABAIXO 2 FANFICS QUE ESTOU EM DUVIDA DE QUAL ADAPTAR PRIMEIRO E VOCES VAO DECIDIR A VOTAÇÃO SO VAI ENCERRAR NO DIA 10 DE MAIO OK? ENTÃO VOTEEM!! 1 - NOME: On Sight SINOPSE: Dulce Maria não era popular e odiava chamar qua ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 268
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Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45
Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio
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anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22
Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.
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adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50
Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤
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amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48
Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!
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evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31
Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA
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amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03
CONTINUA!!!!!!
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Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31
AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!
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miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18
Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu
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amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14
Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!
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amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17
CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA