Fanfics Brasil - 65 A Missão é ser patroa. 2º Temporada Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 65 A Missão é ser patroa. 2º Temporada

1480 visualizações Denunciar


Voltar é que eu não ia ele podia acabar comigo, mas voltar pra aquela casa eu não voltava nem se fosse a ultima coisa que tivesse que fazer no mundo. Eu nunca aceitei ninguém mandar em mim e eu odeio quando ele faz isso, odeio quando ele acha que sabe o que é melhor pra mim, odeio saber que às vezes ele tem razão, odeio saber que sinto algo por ele quando não deveria sentir nada. Eu me odeio por pertencer tanto a ele


Fiquei chorando no sofá e acabei pegando no sono eu acabei do dormindo no sofá, minhas costas estavam acabada, me rosto estava completamente inchado e fui abrindo os olhos aos poucos me dando conta que estava de manhã. A claridade tomava conta da casa a deixando completamente iluminada pela luz do sol, minha cabeça estava explodindo, o que aconteceu na noite passada ainda não conseguia acreditar que o Christopher tinha agido daquela forma. Não foi a primeira vez que fiz daquela casa meu refugio, eu me lembro bem quando ele me traiu com a Alexia e aqui foi o único lugar que eu pude me refugiar.


Subi as escadas com muita preguiça e fui direto pro banheiro tomar um banho. Não demorei quase nada, me enrolei em uma toalha e fui me trocar, mesmo não tendo ninguém na casa tranquei a porta do quarto, não sei por que fiz isso. Terminei de me arrumar e estava com fome, esquentei e comi os últimos pedaços de pizzas que sobraram de ontem. A casa estava toda organizada Brian tinha me dado uma força e tanta, sentei no sofá pra pensar o que eu  fazer da vida quando a campainha começou a tocar. Fiquei com receio de encontrar o Christopher em minha porta, mas se fosse ele no mínimo iria esmurrar a porta até ela cair, não tocar a campainha.


Abri a porta e dei de cara com Maite aos prantos, mas o que era aquilo como ela sabia que ei estava ali? Fique a encarando sem reação.


– Me perdoa? Me desculpa por favor me desculpa . – ela disse chorando, soluçando e me abraçou, não tive nem reação.


– May porque você está chorando? – disse confusa nos afastando apara olha­la.


– Dulce eu nunca devia ter falado nada daquilo pra você eu fui uma idiota, desculpa de verdade.


– Maite isso é passado. Eu já nem sei o porquê ficamos tanto tempo separadas,


– Minhas palavras foram duras de mais eu sei, mas, por favor, me perdoa, eu juro não fiz por mal.


- Melissa garanto que isso não é nada. Nós fomos umas bobas. – sorri. – Para de chorar, quem deveria estar chorando era eu com essa minha vida. – a abracei novamente.


– Ouvi Ryan e Christian conversando sobre você e o Christopher e vim correndo pra cá, não sei como consegui ficar semanas longe de você. – ela me apertou. – Estava com tanta saudade Dul.


– Eu também estava com saudade... Você está linda. – disse a olhando. – Maite você está linda. – ela estava com uma blusinha colada que já mostrava o volume pequeno que tinha em sua barriga.


– Para de mentir pra mim. – ela disse rindo e secando as lagrimas.


– Estou falando sério, você é a gravida mais linda. – a puxei pra dentro e fechei a porta. Ela ficou olhando a casa inteira.


– Esse negócio é pra valer? – ela se sentou ao sofá.


– Não sei. – ela estava se referindo a mim e ao Justin.


– Dulce, por favor, não deixe o casamento de vocês acabar por besteira.


– Eu só quero que o Christopher veja que ele está errando Maite, que as coisas não são assim, não sou cachorrinha dele pra ele me tratar desta forma


– Mas sair de casa vai resolver?


– Não sei... Pode ter sido uma forma drástica de reagir, mas pra mim foi à única alternativa.


– Como ele reagiu? – ela disse me olhando, cobri o rosto escondendo as lagrimas.


– Ele surtou... Disse coisas horríveis e... Como sempre me ameaçou


– Ah amiga ele estava de cabeça quente. – ela me abraçou. – Tenho certeza que vocês vão se resolver.


– Não quero apenas me resolver com ele Maite. – ela me olhou assustada. Não adiantaria falar tudo a ela explicar tudo o que estava acontecendo, Anahi e Maite eram umas coisas complicadas tudo o que elas sabiam eram por cima nada aprofundado, quanto menos elas soubessem melhor pras duas. – Quero... Ah deixa quieto. Não sei nem porque estou chorando, daqui uns dois dias tudo vai voltar ao normal. – disse tentando passar positividade.


- Tá vendo. – ela sorriu. – Quero­te ver pensando assim... Enquanto isso aproveita, quando você voltar pro Christopher ele vai estar diferente, deve ter visto como é ruim te perder.


– Me deixa ver sua barriga. – disse mudando de assunto.


– Não Dul. – ela disse envergonhada.


– Maite para de graça. – disse rindo.


– Ok. – ela ficou de pé e ergueu a blusa mostrando o voluminho que tinha em sua barriga, quatro meses e já tinha tudo aquilo.


– Nossa você está bem barriguda. Esse bebê vai ser grande. – disse alisando a barriga dela.


–Dul eu estou cada vez mais pesada, cada dia que passa eu estou mais obesa e eu não estou gostando disso. Porque com você não foi assim? Eu acompanhei sua gravidez inteira e você não teve um barrigão enorme, sua barriga foi tão delicadinha. – ela disse manhosa.


- May isso é normal. – disse rindo. – Lembra quando falava pra você que eu estava me sentindo horrível? – ela balançou a cabeça que sim. – Vai ter época em que você vai se sentir a mulher mais linda do mundo, mas também vai ter hora que você vai rezar para que nasça logo e acabe com isso de uma vez por todas.


– E pra ajudar o Chris fica me chamando de gordinha. – comecei a rir. – Não ri, isso é frustrante.


– Aposto que ser zoada pelo Christian não é nada comparado a ser zoada pelo Christopher.


– É pelo menos posso ver que no seu caso as coisas foram bem piores. – fechei a cara e ela começou a rir. – E a Anne?


– Não sei, mas é bem provável que ela esteja na loja.


– Vocês podiam ficar comigo aqui né, porque sério ficar sozinha na casa do Christopher era ruim, mas pelo menos tinha os empregados, Guadalupe... Aqui não tem ninguém só eu e as paredes.


– Nunca diga isso perto da Anahi ela vai se empolgar e cara... Você mais do que eu sabe como a Anahi é folgada


– Você não presta. – meu celular começou a tocar. Vi no visor o número do Ryan, me esquivei de mansinho e fui pra cozinha atender.


– Pode falar. – atendi depois de um tempo tocando freneticamente.


– Achei que não te encontraria viva. – ele disse debochado.


– Idiota.


– Eai como foi com o Christopher ontem?


– Vai me dizer que não passa nem um pouco pela sua cabeça como foi à reação do seu amigo?


– Tento imaginar. – ele riu.


– Pois é...


– Acordou agora?


- Não faz tempo. – disse vigiando Maite na sala que estava entretida com a decoração da casa.


– É. – ele riu. – Tenho boas noticias pra você. – senti meu coração palpitar de um jeito mais rápido que o normal.


– Pode falar. – disse meio com medo do que poderia ouvir.


– Está animada para desembarcar amanhã cedo em Miami? – meu coração acelerou mais


– Amanhã? – dei mais uma olhada na Maite.


– Descolei fáceis os homens que vão te ajudar... Só estão esperando você chegar a Miami pra começarem as buscas.


– E porque eu só vou amanhã?


– Porque eu reservei o helicóptero pra amanhã e também se for hoje é bem provável que faça viagem perdida, nem todos os homens chegaram lá ainda.


– Como consegui isso? Como conseguiu esses homens?


– Lembra aqueles homens que você contratava pra ajudar o Ucker quando ele interceptava as cargas do Marconny?


– Sei...


– Então eles toparam na hora quando ficaram sabendo que a proposta era trabalhar pra você. – fiquei sem jeito.


– Sério?


– Nem precisei pedir duas vezes. – ele riu.


– E quantos são?


– Uns cinquenta... – E é pouco? – eu não tinha nem noção se aquilo era o bastante.


- Perante aos homens do Ucker e a qualidade deles sim... Mas isso é o de menos a gente da um jeito.


– Você vai passar aqui amanhã cedo? – Maite não estava mais na sala, na cozinha ela não tinha ido, no mínimo deveria ter subido para ver como era a parte de cima da casa.


– Não vou poder te acompanhar.


– Como não? – disse um pouco alto.


– Tenho coisas a fazer Dulce... Já ta tudo no jeito. Quando você chegar lá só procurar pelo Peter, é um cara que instrui bem pra te ajudar.


– E eu vou ter que ficar lá?


– Não! Você vai aprender tudo, vai monitorar as buscas e se não encontrar nada de importante volta pra Atlanta. – respirei fundo.


– Ok. – disse meio com medo parecia ser tanta coisa e ao mesmo tempo nada, como se eu tivesse andando no escuro procurando por algo que eu sabia que existia, mas não sabia onde e minhas possiblidades para encontrar eram mínimas.


- Agora eu vou desligar porque estou indo compra um presente pra uma gata. – ele disse com um tom risonho.


– Pra Caams? – disse empolgada.


– Tá adivinhando legal hein.


– Boa sorte com ela. – disse me despedindo.


– Falo... Boa sorte pra você também. – ele finalizou a ligação. Meu coração ainda batia descompensado estava assustada em saber que faria tudo sozinha, pensar que eu seria independente era ótimo, mas eu não teria o apoio do Christopher e ele não estaria comigo.


– Você nunca me mostrou o quarto que fez pra Christina. – Maite entrou gritando na cozinha me dando um susto tremendo.


– Ai Maite. – disse pondo a mão no peito. – Que susto.


– Desculpa. – ela olhou para o celular em minha mão. – Quem era?


– Relaxa não era o Christopher. – ela revirou os olhos.


– Caissy que coisa mais linda... Eu só tinha visto o quarto dela na casa do Christopher, mas aqui... Aquilo parece quarto de princesa, amiga qualquer criança que visse aquilo se perderia naquele mundo enorme que você fez. – sorri fraco.


– Queria fazer algo pra lembra sempre dela... Por mais que na casa do Christopher tenha o quarto dela ainda, mas aqui eu consegui deixar de um jeito que sinto a presença dela. – ela sorriu.


– Aposto que ela fica muito feliz vendo tudo isso lá de cima. – ela sorriu.


– O que acha de ligarmos pra Anahi? – ela sorriu


-Manhã com reunião das garotas... Adoro, deixa isso comigo eu vou ligar pra ela vir voando pra cá. – ela saiu toda serelepe indo pra sala, não parava de pensar no que Ryan havia me dito


POV. Brian


A sorte estava do meu lado sentia isso, eu nunca pensei que teria essa chance e eis que a vida vem e me mostra que nem tudo estava perdido, achei que Dulce e Christopher seriam pra sempre e que eu teria que esquecer isso de uma vez por todas, mas não! Ei estou com as chances em minhas mãos, ela está ali, sozinha, sem ele e essa é minha chance a hora que tenho para tentar um “nós”. Estou cansado de esperar, estou cansado de ver todos se darem bem e eu ficando pra trás pra ver quem eu amo sorrir desta vez vai ser diferente. Desta vez eu vou a ter pra mim, não vou deixar ela escapa, não vou deixa que ele tire ela de mim outra vez.


Tomei um copo de gemada pura e aquilo quase me fez vomitar, mas estava com um ótimo humor e depois de segundos já tinha esquecido o gosto nojento daquilo.


Varias vezes tive o celular em minhas mãos pensando em ligar pra ela, mas não queria sufocar, não queria me precipitar, mas confesso que a tentação batia varias vezes quase me fazendo ligar pra ela ou ir até onde eu imaginava que ela estava.


POV. Dulce


Depois que a Anahi chegou à festa começou e não parava mais, não conseguia ficar um minuto sem rir, ela era a pessoa mais bizarra do mundo.


– Tô falando sério tem hora que eu olho pro Poncho e penso... Não é possível que eu esteja amando esse panaca. – Maite e eu começamos a rir novamente. – Gente eu to falando sério... E quando ele fica bravo quando eu faço algo diferente e ele não aguenta se segurar e goza rápido de mais. O garoto parece que vai explodir de tão bravo que fica.


- Anne, mas tem hora que você abusa do coitado. – Maite disse pegando um petisco e colocando na boca, Anahi trouxe algumas coisas pra gente comer e cerveja pra ela e pra mim, Maite tomou suco natural.


– Abuso nada o Poncho ainda tem muito que aprender... Mas falo uma coisa ele já melhorou muito desde que nos conhecemos. – aquelas meninas eram pancadas.


– E você May o Christian é bom de cama? Ou ele também tem muito que melhorar?


- Ah gente. – Maite disse sem jeito. – Ele é bom...


– Não pera... Ele é bom, bom ou ele é bom porque você o ama?


– Anahi. – a advertir começando a rir


- Ele é bom, mas sabe tem hora que queria que ele fizesse algumas coisas em mim, mas tenho vergonha de pedir. – Anahi e eu não aguentamos e caímos na gargalhada, não conseguia nem respirar de tanto rir. – Que foi? – ela disse rindo porque a gente estava rindo.


– Maite porque você não geme no pé do ouvido dele pedindo o que quer? – disse a aconselhando.


– Gemer? – ela disse abismada. – Eu morro de vergonha quando eu solto alguns sem querer. – ri alto. – Dulce você e o Christopher são ninfomaníacos... Christian e eu somos normais.


– Pode não parecer, mas Poncho e eu perto de você e do Christopher somos normais. – Anahi disse.


– Ai nada vê... Gente vocês falam isso, mas vocês não tem noção o Christopher tem um fogo que não é dele. Juro, ele tem é sorte de encontrar alguém assim como eu que aguenta o pique dele...


- Convencida. – Anahi atacou a almofada em mim.


– Eu tenho uma coisa pra confessar. – disse de forma rápida as fazendo pararem e me encarem de uma forma séria. – Eu... Eu e o Christopher fizemos por trás.


– O que? –  Anahi disse abismada dando um gole na cerveja e eu fiquei com vergonha.


– Parem de me olhar assim. – disse pras duas.


– Não... Para, me conta como foi isso.


– Ah, eu e ele estávamos na boate e ai entramos em um papo de fantasias sexuais e o forcei a dizer qual era a dele... E ele disse que era isso. – ela começaram a rir.


– Eai foi ali? Na boate mesmo? – Maite disse


– Claro Melissa, se esperasse pra chegar em casa não estaríamos falando do Christopher.


– Ai May tem hora que você é tão lesada que penso que você deveria estar com o Poncho.


– Besta!


– Ai credo parece que a hora não passou vou. – Anahi disse desanimada olhando o relógio. Já estava entardecendo e nem sinal do Christopher aquilo tinha me deixado encucada, pois ele tinha me dado um prazo para voltar na casa dele e aquilo não estava combinando muito com ele. – Maite eu vou acabar com a nossa festinha, mas fofa por mais que não somos dona de uma loja e ela esta abandonada. – Maite deitou pra trás desanimada.


– Anne não aguento mais fazer contar e sem contar que estou gravida mereço licença a maternidade.


– Você ainda não está de seis meses nem vem com esse papo barato Maite. – Anahi disse levantado e pegando a bolsa e juntando suas coisas.


– Jura que vocês vão me deixar? – disse fazendo biquinho.


– Sem chantagem emocional Dul. – ela colocou o sapato


– Eu acho que a Dul não pode fica sozinha. – Maite levantou com dificuldade.


– Maypara de ser oportunista!


– Estou sendo realista...


– Dul à noite se você ainda estiver aqui claro eu passo aqui.


- Tá vendo porque eu tenho que ficar... À noite vou estar com o Christian e não vou poder passar aqui. – Maite disse manhosa.


– Jesus, ela que tá gravida e eu que vou parir... Aja saco pra te aguenta gordinha.


– Obrigada meninas por ficarem comigo. – disse­me intrometendo se não a briga das duas iria ficar pior.


– De nada Dul... Quando precisar só chamar. Estávamos precisando desse momento pra nós. – Maite me abraçou.


– Tchau gata eu volto à noite. – Anahi piscou com um olho indo até a porta.


– Dulce não deixa de conversa com o Christopher, por favor. – Maite recomendou antes de sair.


– Ok pode deixar.


– Tchau Dulce. – Maiteentrou no carro.


– Tchau feiosa. – Anahi entrou no dela acenei pras duas e depois fechei a porta.


A casa era pequena e ficou uma bagunça com aquela nossa reuniãozinha, não tinha ninguém pra me ajudar e eu tive que me conformar que quem limparia era ei. Recolhi tudo o que estava jogado na sala e depois lavei a louça que sujamos, não fazia aquilo a muito tempo então me molhei toda e molhei um pouco do chão pra lavar um tiquinho de louça.


Christopher não ter dado sinal de vida o dia inteiro estava me incomodando e muito. Coloquei a casa novamente em ordem e fiquei pensando nele, até que decidi ir até a casa dele, já que ele não veio até mim... Subi peguei um casaco e as chaves do carro, tranquei a casa toda e fui pra casa dele.


POV.Christopher


Minha cabeça estava doendo pra caralho, abri os olhos encontrando travesseiros do meu lado ao invés da Dulce. Porra! Porque ela tem que ser tão teimosa? Porque tem que gostar tanto de me tirar do sério?


Levantei exaustos com vontade quebrar a casa toda pra liberar minha raiva. Disse a ela que a queria aqui de manhã e até agora nada. Tomei banho, me arrumei e ela ainda não tinha chegado. Guadalupe ficava correndo de mim me via e saia andando de pressa, feito uma baratinha com medo. Aquela casa enorme e nada pra fazer, já estava ficando inquieto sem paciência com vontade de ir lá naquela casa e trazer ela de volta pra mim, mas eu estava me controlando.


Guadalupe havia preparado a mesa do café pra mim, tomar café sozinho já é de mais.


- Senta ai. – disse a ela que me olhou assustada. – Senta logo ai e toma café comigo. – disse impaciente, demorou um pouco, mas ela fez o que eu mandei. Me servir com ovos, waffes, bacon e batata.


Bufava impaciente a todo tempo sem parar. Era isso que a Dulce queria, ela queria me ver louco perdendo a cabeça, queria me ver desesperado por ela como eu sempre faço e ai ela consegue tudo o que quer. Ela quer me ver rastejar pelo perdão e a deixar fazer o que quiser, mas desta vez eu não vou me render eu não vou deixar ela se arrisca como das ultimas vezes que fui vencido pelo cansaço.


Fiquei a tarde toda, fechando cargas monitorando os carregamentos e tentando me conter pra não ir atrás dela, chegou uma hora que isso estava difícil, mas eu controlei...


Cheirei um pouco pra relaxar, minha cabeça estava à milhão, encontrei umas seringas dentro da minha gaveta e fazia muito tempo que eu não fazia aquilo, tanto tempo que não sentia aquilo aquela pressão, quando cheirava tinha que ser escondido da Dulce. Injetar nem pensar ela teria um treco se soubesse daquilo, mas já que ela estava se fudendo também estava­me fudendo pra ela. Minha mesa estava abarrotada de drogas, ei ia me divertir, estava preparando tudo quando bati os olhos na câmera e vi o carro dela passar pela entrada.


– Merda! – funguei o nariz abrindo a gaveta e joguei tudo que estava em cima da mesa dentro dela. Funguei o nariz mais uma vez o limpando e fingindo estar fazendo algo a esperando passar que nem um furacão pela aquela porta. Sabia que a minha jogada de não ir atrás dela estava dando certo.


POV. Dulce


Fui entrando naquela casa e me perguntando o que eu estava fazendo lá? Mas que merda eu realmente não tinha palavra eu não me perdoaria se voltasse pro Christopher nas condições que estávamos. Guadalupe estava vindo de encontro comigo e sorriu a me ver.


– Oi Lupe. – disse sem graça.


– Dulce. – ela sorriu abertamente. – Você está bem?


– Sim sorri... Christopher está em casa? – corria o risco de ele estar em Miami e graças a deus eu notar que ir até lá foi uma grande burrada, mas não.


Ele está no escritório. – ela sorriu, entortei os lábios.


 – Podia dizer a ele que estou aqui? – ela balançou a cabeça depois saiu andando de pressa. Minhas mãos soavam ainda, estava nervosa e com medo da conversa que teríamos isso se tivéssemos algumas conversas.


– Dul. – Guadalupe me assustou. – Ele disse pra você entrar. – sorri amarelo e fui caminhando até o escritório. Passei por ela e pude ouvir um “Boa sorte” bem baixinho dito por ela.


Respirei fundo e rodei a maçaneta abrindo a porta lentamente tendo a visão dele sentado a sua mesa como de costume.


– Fecha a porta. – ele disse sério.


A fechei atrás de mim e não vou negar meu corpo estava sentindo vários calafrios e minha barriga estavam cheias de borboletas. Bufei soltando o ar de forma alta, ele me olhava sem expressão, me sentei em ima das cadeiras as suas frente, aquilo estava sendo torturante enfrentar aquele olhar... A errada na historia não era eu e sim ele, mas ele estava virando o jogo agindo daquela forma.


– Você demorou... Eu disse de manhã e agora está quase anoitecendo. – ele relaxou na cadeira.


– Acha mesmo que eu recebo ordens? – ele riu de lado sem vida.


– Se não recebe ordens está fazendo o que aqui?


– Eu vim aqui pra conversa numa boa com você... Não quero brigar Justin, vamos entrar em um acordo.


– Que acordo você quer fazer? – respirei fundo.


– A única coisa que eu quero é ter o direito de ter a vagabunda da Alexia em minhas mãos.


– Você fala tanto em direitos, fala tanto em justiça, mas e eu? Eu não tenho direito? Eu não quero justiça? Tudo o que aconteceu foi só com você? – ele já alterou o tom de voz.


– Essa luta é tão minha quanto sua mais minha, aliás, considerando todas as maneiras que já sofri por causa da Alexia eu tenho direito em participar da sua punição.


– Eu não quero isso pra você Dul... Pô, será que é difícil de entender? Não quero te ver por ai andando atrás de uma louca, correndo risco de vida. Alexia quase me matou, ela armou pra mim... Fui atrás dela em uma casa cheia de explosivos e se eu não tivesse notado que aquilo estava estranho de mais talvez eu nem estivesse aqui pra contar história. – fiquei calada. – Agora pensa se você no meu lugar? Eu não me perdoaria nunca. Eu vou encontrar meios de matar a Alexia, mas eu não vou deixar você se envolver nisso, não vou deixar você brincar com a sua vida


- Então você não quer que eu volte pra casa? – ele me encarou sem expressões.


– Eu quero que você tire isso da cabeça e esqueça de uma vez por todas essa história. – dessa vez eu ri sem, sem humor.


– Christopher você só pode estar delirando. Acha mesmo que eu vou desistir de encontrar a assassina da minha filha? Não. – gritei. – Eu não vou desistir disso


– Eu não vou mais te obrigar a nada ei não vou dizer nada, não vou mais agir feito louco sem pensar nas consequências. Você já tem 19 anos sabe o que faz da vida eu não posso tentar decidir tudo pra você.


– Então porque é tão difícil aceitar isso? Você sabe como isso é importante pra mim.


– E eu não sou importante? – soltei o ar de forma calma.


– Claro que é Christopher... Você é o bem mais precioso que eu tenho, você o amor da minha vida, sabe que eu não consigo viver sem você, mas por favor não tire esse direito que tenho de procurar a Alexia. – ele balançou a cabeça sorrindo, eu daria tudo pra saber o que ele estava pensando.


Então escolha entre mim ou a sua vingança pela Alexia. – aquelas foram as piores palavras que eu já havia ouvido em toda a minha vida, é como se me perguntassem se eu queria morrer agora ou mais tarde.


– Você não pode está fazendo isso...


– Tô... Ou você fica comigo e esquece isso de uma vez por todas, ou você me esquece e vai viver atrás dela


–  Christopher você não pode fazer uma coisas dessa, não pode me manipular desta forma. – uma lágrima desceu pelo meu rosto.


– Não estou manipulando ninguém... A escolha é sua meu bem. – ele me fitava me desafiando, com certeza acharia que eu largaria tudo pra ficar com ele, porque ele sabe que o meu maior medo é perde­lo. Ele estava brincando comigo descobriu meu ponto fraco e estava o usando a seu favor, mas eu não me renderia, não agora que eu estava disposta a achar a Alexia até no inferno.


– Eu não posso... Tudo o que estou fazendo é pela minha filha e se você escolheu me dar essas alterativas eu fico com a segunda. – sequei minhas lágrimas e levantei de pressa indo até a porta.


– Ótimo, só precisava da confirmação pra depois não dizerem que eu sou errado, você teve suas escolhas e quis acabar com tudo e agora EU estou livre. – estava de costas pra ele e senti minhas bochechas queimarem em ódio, mas ele estava pensando que era assim? Eu não iria deixa ele solto, não mesmo eu não sairia daquela casa chorando feito boba ficando por baixo pra depois me sentir cilpada. Virei­-me com ódio.


– Eu quero a metade de tudo. – disse com raiva.


 


– Que? – ele até se ajeitou na cadeira.


– Estamos nos separando certo? Então eu tenho direito em tudo isso daqui, quero a metade de tudo que é seu. – ele gargalhou.


– Você quer dinheiro?


– Não... Eu vou fazer parte dos seus negócios.


– Ah, mas não vai mesmo.


– Vai querer que eu entre na justiça Uckermann? – não tinha mais lagrimas e nem sentimentos de tristeza, agora eu estava sentindo; ódio dele, se ele não poderia me ajudar com a Alexia ele não iria tirar vantagem nisso tudo eu não o deixaria sossegado eu fiz minhas escolhas e ele as dele. Eu faria da vida dele um inferno e desta vez que imploraria pra voltar como todas às vezes seria ele.


– Eu dou o quanto de dinheiro você quiser, mas meus negócios você não mexe.


– Eu não quero seu dinheiro... Agora é sua vez de escolher. – inclinei meu corpo na frente da mesa apoiando minhas mãos o encarando nos olhos friamente não demostrando nem um pingo de emoção. – Vai querer que eu cuide do tráfico, ou das suas boates? – pude o ver ficar roxo de ódio


– Dulce você não pode... – ele trincou os dentes.


– Posso e eu tenho direito e você sabe muito bem disso. – sorri sarcástica. – Quando decidir em qual dos negócios eu serei chefe me liga, mas não demora eu não quero escolher isso por conta própria, pra depois não dizerem que eu meto os pés pelas mãos. – peguei minha bolsa e sai da sala dele. Pude escutar barulho de coisas sendo quebrada, aposto que ele tinha revirado a mesa de tanto ódio que estava de mim, mas se é guerra que ele declarou é guerra que ele terá.


– A senhora vai embora? – a voz da Guadalupe me surpreendeu.


– Sim. Não teve acordo nenhum e as coisas só pioraram. – sai de dentro da casa dele com pressa parecendo um furacão comecei a vasculhar dentro da minha bolsa onde estava meu celular e as chaves do carro. Não encontrava de jeito nenhum. Tinha que sair dali o mais rápido possível, vai que o Christopher mudasse de ideia e decidi me prender naquela casa; achei as chaves do carro e meu celular, disquei o número da Anahi e entrei no carro o ligando e indo embora. Estava dirigindo só com uma mão...


– Alô vadia. – ela atendeu.


– Anne eu preciso da sua ajuda. – a noite já estava caindo.


– Já tá com saudade de mim. – ela disse rindo. – O que tu quer?


- Quero que você me acompanhe... Vou pra boate do Bieber essa noite.


– Ã? Vocês já se resolveram, anw que lindo. – ela disse soltando suspiros.


– Não Anahi. – gritei. – Não nos resolvemos e ele pra me provocar tenho certeza que vai dar bola pra um monte de vadia, ou até mesmo comer elas. Ele está queimando de raiva de mim.


- Nossa!


– Tudo bem se a missão é proteger seu homem eu vou com você


 


– A missão não é proteger meu homem... A missão é ser patroa, eu vou mostrar pra aquele idiota que eu sou capaz de fazer tudo sozinha sem a ajuda dele.


– Meu deus não quero nem ver isso... Eu vou com você sim, adoro um barraco. – ela disse rindo. – Vou terminar o expediente na loja e vou pra sua casa.


– Ta bom. Tchau. – finalizei a ligação e joguei o celular no banco do carona.


Se ele estava pensando que ele iria viver vida mansa, não iria mesmo eu o faria voltar pra mim, e dessa vez ele dançaria conforme minha música.




COMENTEMMM MENINAS MEU CELULAR NOVO SÓ LA PRA QUINTA OU SEXTA ENTÃO ATE LA EU BAIXO O MEU NOVO WHATSAPP MAS SE QUISEREM JA PODEM DEIXAR O NUMERO DE VOCES AI! NJSSS


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): julianavondy21

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

GENTEEE MEU NIVER É QUINTA FEIRA (21) *_____* SE CHEGAR A 207 COMENTÁRIOS ATÉ LÁ FAÇO UMA MARATONA DE 5 CAPITULOS OQUE ACHAM???


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais