Fanfics Brasil - 69 Torna-te aquilo que és. 2º Temporada - Maratona 4/5 Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 69 Torna-te aquilo que és. 2º Temporada - Maratona 4/5

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POV. Christopher


Pra falar a verdade eu estava gostando daquilo, me lembrava de quando éramos mais novos. A festa sempre era na minha casa. Umas vinte mulheres no mínimo tinha ali, todo mundo em volta da piscina e a porra tava louca.


– Mano nunca tem gelo nessa porra eu sempre trago gelo e nunca tem. – Ryan disse segurando o balde de gelo que já tinha virado água.


– Toda vez que você traz o gelo depois você some com alguma vadia. – Chris disse rindo.


- O padre cala a boca ai que se tá sem moral.


– Só vou falar uma coisa... Se você e o Poncho continuar nesse papo de virgem eu vou amarrar os dois dentro de um quarto e vou colocar uma pá de macho pra cutucar vocês. – Ryan começou a rir.


– Ih Ucker ser fiel não é papo de virgem.


– Fiel de cu é rola!


– Ah na boa eu sou feliz com a Mai e não preciso de puta pra ficar satisfeito.


– A próxima vez que você falar essa palavra na minha casa vou dá um tiro no meio da sua cara ai sim você vai ser bem feliz. – Ryan e Poncho começaram a rir.


– Uckermann. – Bruna abaixou ao pé do meu ouvido. – As vadia chegaram quer que eu mande entrar? – ele sentou no meu colo.


– Mas é claro que eu quero que mande entrar. – ela colocou as mãos em volta do meu pescoço.


– Tá bom, mas antes tem um engravatadinho lá na sala querendo falar com você.


– O governador? – era o único que eu conhecia.


– Não... Não conheço aquele cara, mas não é o governador.


– E você não sabe que eu não falo com qualquer um principalmente quando estou de folga? – a afastei um pouco de mim.


– Ah, mas é claro que eu sei. Se não fosse urgente eu não te incomodaria. – bufei nervoso.


– O vadia. – chamei uma loirinha que estava parada perto de uma cadeira de sol. – Joga essa camiseta ai pra mim.


Ela mandou a camiseta bem em cima de mim empurrei Bruna de cima de meu colo ficando de pé e vestindo a camiseta.


– Bruna to enjoado dessas minas, mandas todas que eu já comi meter o pé e traz outras melhores, to cansado dessas pita lambrecarem meu pau com baba. Tá precisando ensinar suas amigas como chupa um pau de verdade em vadia. – ela sorriu maliciosa


- Quando eu for dona de tudo isso aqui você não vai precisar mais delas. – gargalhei.


– Só não sonha muito alto pra não se machucar no tombo. – os moleques começaram a rir e ela fechou a cara. – Não comecem o show sem mim, só vou ver o que esse merda quer comigo e já volto.


– Suave. Deixo meu gozo pra você limpar depois. – Ryan disse fazendo graça e eu mandei dois dedos pra ele.


Fui atender o tal carinha, mas antes ajeitei meu cabelo que estava uma desgraça no espelho que tinha no começo da sala. Nunca tinha visto aquele cara na minha.


– Tá querendo falar comigo? – ele se assustou ao ouvi minha voz. – Espero que seja importante, porque estava prestes a me divertir e você me interrompeu.


– se­Senhor Uckermann. – ele deu um sorriso nervoso. – O assunto é de grande interesse do senhor. – cruzei os braços para ouvi­lo.


O cara tava tremendo de medo o barulho da música lá fora estava me desconcentrando e eu já estava com vontade de meter a mão na cara dele por ter me interrompido.


– Ai irmão me acompanha aqui no meu escritório, porque essa porra de som tá me incomodando.


– Sim senhor. – sai andando na frente e escutava ele tremendo que nem uma mariquinha atrás.


Entrei no escritório e ocupei minha cadeira, ele fechou a porta e se sentou em minha frente com aquela maletinha. Mas se o assunto dele realmente não fosse importante eu iria afundar a cabeça dele na piscina. Entortei a cabeça para o lado um pouco entediado.


– Pode fala...


– Sou o doutor Sartori. – ele esticou a mão pra me cumprimentar, mas eu ignorei e ele recuou a mão de volta junto do corpo. – Estou aqui para representar uma cliente em uma causa judiciaria.


– Tá querendo me pedir dinheiro é isso? – disse um pouco irritado.


– Não, não sobre a forma econômica conversamos depois. Estou aqui para representar a Sra. Dulce Maria Saviñon Uckermann, ela me contratou para cuidar dos papeis do divorcio de vocês. – o cara tava tremendo com o grito que dei ele ficou pior.


- Como é que é? – me sentei direito na cadeira.


– So­Sou advogado da ex­mulher do senhor. Estou a representando na Justiça trazendo os papeis do divorcio.


– Ex­mulher é o caralho. Ela ainda é minha. – gritei nervoso.


– Não senhor... Não foi isso que ela relatou para mim.


– O que, que ela relatou pra você? – gritei e ele pulou na cadeira.


– Disse que estavam separados há dias e que era definitivo e que a separação aconteceu de uma forma passiva e que agora só precisava tratar dos assuntos judiciais.


– Ela disse isso a você?


– Sim e disse que não tinha nenhum interesse nos seus bens mesmo vocês sendo casados em comunhão de bens.


- Filha da puta! – bati a mão na mesa com força fazendo um barulho estrondoso e os olhos do cara se arregalar. – Ela tá pensando que vai deixar de ter meu nome pra ter o nome do Brian ela tá muito enganada. Ela é minha, mesmo sendo uma vagabunda ainda é minha!


– É muito simples senhor Uckermann, só assinar estes papeis e não precisa de mais nenhuma objeção. – ele colocou os papeis em cima da minha mesa.


– Tá achando que eu vu assinar essa porra? Tu tá mesmo achando isso? – ele me olhou com os olhos espantados. – Tu tá enganado meu senhor. Diga a Dulce que eu não vou facilitar as coisas pra ela. – a mão do cara tremia.


– Senhor Uckermann é só assinar.


– Eu não vou assinar porra nenhuma, tá entendendo? – ele sacudiu a cabeça positivamente.


– E quer saber? Vem dá um ti bum na minha piscina. – levantei da mesa pegando o cara pelo colarinho e sai arrastando ele até a piscina.


– Senhor Uckermann tudo bem se o senhor não quer assinar. Não há nenhum problema minha cliente vai entender. – ele disse tremendo de medo.


– Quem é esse zé ruela ai Christopher? – Ryan perguntou vendo a cena de eu arrastando o cara pela camiseta.


– Esse daqui... Esse daqui é o advogado da Dulce. – disse rindo.


– Eae meu chapa! – Ryan acenou positivamente pra ele.


– Diz pra sua patroa vir conversar pessoalmente comigo diz pra ela vir me obrigar a assinar essa merda. – o empurrei de roupa e tudo na piscina, algumas piranhas gritaram a pastinha que ele segurava em baixo do braço ficou encharcada assim como ele.


– Porra Christopher você vai afogar o cara. – Poncho gritou rindo.


– Mas é biruta mesmo. – Chris completou rindo da situação.


– Acabou a festinha eu quero minha casa vazia. Vai, vai, vai todo mundo fora. – desliguei o som. – Bruna vaza você e essas putas daqui, quero todo mundo fora da minha casa.


– Eae, e o tal show que você falou? – Ryan disse.


– Quer show contrata um na sua casa. Acabou a festa mete o pé todo mundo. – sai andando pra dentro de casa de novo.


 


Como ela podia ter me afrontado dessa forma? Ela estava pensando o que? Que se livraria fácil assim de mim? Que as coisas seriam assim? Ah, mas não ia mesmo, eu fico viúvo, mas não assino aquele papel pra ela ser feliz com o Brian.


Sai quebrando tudo o que vi pela frente. Filha da puta! Eu vou acabar com a vida dela.


POV Dulce


Maite e Anahi me fizeram mais que bem elas realmente estavam dispostas a me fazer esquecer tudo de ruim. Passamos o dia no shopping rindo feito palhaças e depois fomos ver a quinta prova do vestido da Maite. Anahi e eu aproveitamos para tirar medida, já que éramos madrinhas.


– Maisuas madrinhas vão parecer menstruação no altar. – Anahi disse me fazendo rir. – Todas de vermelho? Pra que essa cor tão forte?


– Eu gosto... Dá licença que o casamento é meu?


– Tá, mas eu sou uma das menstruadas, nada mais justo do que eu opinar na cor do vestido que vou usar.


– Maite eu não vou ser chata, mas eu deveria reclamar também.


– Gente... Vermelho é a cor da paixão.


– A Ale já está sabendo disso? – disse rindo.


- Ale quer mandar nos preparativos do meu casamento gente. Eu já estou irritada e ela não gosta de nada do que eu gosto. – Anahi gargalhou.


– Se fudeu. – disse rindo. – Bem vinda ao meu mundo, quando casei pensa em três pessoas fazendo o mesmo que a Ale. – sorri. – É foi isso que vocês fizeram comigo.


– Mas você não queria casar, você só queria fuder e fuder. – Anahi disse rindo.


– E vocês eram insuportáveis. – disse rindo.


– Mai eu uso o vermelho, mas você vai ter que deixar o Chris tirar sua liga na frente de todo mundo. – gargalhei. – E melhor com o dente e você tem que fazer cara de prazer. – Maite ficou roxa.


– Ah essa eu pago pra ver. 


- Tudo bem vocês duvidam de mim? Então vocês usam o vermelho que eu deixo Chris tirar até minha calcinha se for preciso.


Agora eu vi vantagem e a santinha falou minha língua. – Anahi gritou. Estávamos fazendo uma zona no ateliê da costureira, e Mai não parava quieta um minuto provando aquele bendito vestido.


– Dul... Dul eu não quero trocar meus padrinhos, você não se importa de continuar com o Christopher como seu par, não é? É que eu não quero colocar o Brian no lugar dele, vai dá muita confusão se isso acontecer. – engoli em seco.


Anahi me olhou esperando minha reposta respirei fundo e forcei o meu melhor sorriso.


– Claro que não... Uma coisa não tem nada haver com a outra. É preciso saber se ele vai querer continuar sendo meu par. – sorri.


– Ele não tem que querer nada. O casamento é meu e ele e você são o par.


– Então tá. – dei de ombro rindo quando meu celular começou a tocar.


O número era desconhecido, me afastei um pouco das meninas para poder atender.


– Alô?


– Sra. Dulce?


– Sim, sou eu. Quem é?


– Doutor Sartori.


– Ah... Oi doutor. – senti meu coração doer, já esperando pela noticia de que Christopher havia assinado.


– Tenho péssimas noticias. Acho que você estava um pouco engada quanto à atitude de seu ex ­marido. Ele recusou assinar o divorcio sendo um pouco grosso com seu modo de agir. – meu coração disparou.


– Ele recusou? – perguntei incrédula.


– Sim. Recusou e ainda lhe mandou um recado... Disse a você para que fosse você mesma pessoalmente pedir o divorcio a ele.


– O que?


– Isso mesmo... Sem contar que ele ainda me jogou a piscina de sua casa acabando com meus documentos. – tapei a boca querendo rir.


– Doutor mil desculpas, não achava que essa seria reação do Christopher.


 – Tudo bem Sra. Dulce eu ainda não desisti. Tenho três tentativas antes de lhe dar outra oportunidade.


– Que?


– Tentarei, mais uma vez a assinatura. – eu poderia pedir para que ele não fizesse isso e desistisse de tudo, mas já que ele queria deixei rolar.


– Tudo bem doutor, faça como quiser.


– Passa bem dona Dulce.


– O senhor também. Tchau. – desliguei o telefone sorrindo atoa. Fiquei feliz com a noticia mesmo não devendo.


Voltei pra junto das meninas um pouco alegre.


– Ih que foi viu um passarinho verde foi? – Anahi disse me olhando através do espelho.


– Quem era no telefone? – Maite perguntou curiosa.


– Ah... Era só o Brian. – disse escondendo a verdade, não queria cantar vitória antes da hora nem eu sabia o que Christopher pretendia com aquela atitude.


– Desde quando Brian te deixa com um sorriso de orelha a orelha?


– Dá pra pararem, por favor?


– Ok. Paramos. – elas se olharam e começaram a rir.


Quando acabamos com a compra e com as provas de vestido. Maite foi pra casa dela e Anahi ficou um pouquinho em casa e depois Poncho foi buscar ela. Ele ficava me olhando com uma cara e ria do nada, tive que perguntar o que era, mas ele não quis contar.


Ficar sozinha naquela casa era horrível e eu estava com saudade do Brian. Ele tinha sumido o dia todo e nós não conversamos desde que fizemos aquilo. Eu queria muito ter ele comigo, mas parecia que ele estava me ignorando não atendendo a uma ligação minha. Decidi ir até a casa dele não custava nada arriscar.


Não era tão longe, nada do que dirigindo a 110k/h não resolvesse. Quando cheguei o porteiro me avisou que Brian estava com visitas, fiquei com medo de ser alguma amiga pagante, mas mesmo assim subi. Quando o elevador parou no andar do apartamento fui direto pra porta pressionando o dedo na campainha sem parar até ele abrir a porta.


Ele abriu a porta com aquele sorriso lindo que ele sempre me dá todo carinhoso


Sabia que era você só pelo jeito que apertou a campainha. – ele disse com a porta um pouco fechada.


– Está me evitando? – cruzei os braços tentando olhar que estava lá dentro.


– Não...


– Então porque não atendeu um telefonema meu?


– Meu celular está perdido por ai. – ele deu de ombro.


– Não vai me deixar entrar? – ele coçou a cabeça.


– É que... Minha mãe está em casa. – aquela velha chata me odiava engoli seco, mas já era tarde de mais.


– Então era você a mal educada batendo a campainha sem esperar ser atendida? – a velha disse me olhando de cima em baixo e eu fiquei sem graça.


– Mãe a Dulce tem costume de fazer isso sempre.


– Também te acostumei a selecionar as pessoas que anda e nem por isso você se acostumou. – ela deu as gosta e voltou pra dentro do apartamento. Ela era a Alexia só que uns quarenta anos mais velha e mais turrona.


– Disse pra você. – Brian disse sem graça. – Ela chegou hoje cedo quando voltei da sua casa.


– Ah foi mal sai cedo te deixando lá nem avisei nada. É que eu tinha que resolver uns negócios.


– Tudo bem. – ele deu de ombro. – Ainda quer entrar? – ele arqueou a sobrancelha.


Mordi os lábios um pouco pensativa, melhor do que ficar sozinha em casa.


– Sim. – dei de ombros. – Tudo o que ela me diz eu finjo que não escuto. – ele abriu a porta toda para que eu entrasse.


Aguentar os foras da mãe do Brian não era nada legal, principalmente quando ele ficava me olhando com uma cara de tarado parecendo que estava me imaginando nua. Eu ficava mais que sem graça.


Quando a velha dormiu ficamos na sala, assistindo TV. Rolou algumas caricias e alguns beijos, mas quando Brian tentou algo a mais eu travei e fugi, não conseguia agira naturalmente. Sei lá para eu estar tendo outro homem ainda parecia ser estranho. Antes era o só o Christopher, nunca tinha me imaginado com outra pessoa.


Os dias foram passando e tudo ficava assim, Brian tentava e eu fugia. Algumas vezes quase íamos, mas a presença de Christopher em minha mente era maior e mais forte não me deixando prosseguir. O tempo passou e eu não tive boas noticias, Christopher recusou outra vez assinar o pedido de divorcio, mas as coisas não passavam disso, eu sentia falta, sentia saudade, algumas vezes pedia ao céus para trazer ele de volta pra mim, mas já estava me acostumando com a ausência. Já estava me acostumando que eu e ele chegamos ao fim.


Eu desisti do Christopher eu desisti de viver ao lado eu só vivia um dia após o outro tentando procurar a felicidade que parecia se esconder de mim. Desisti dos negócios, desisti de encontrar Alexia. Aquela vida realmente não era pra mim e eu aprendi da pior forma. Só aprendi guarda as coisas pra mim e controlar os sentimentos, cansei de chorar eu só deixava a vida me levar.


– Tchau. – Brian me deu um selinho estava com Anahi no telefone e nem tive tempo de me despedir dele direito. Acenei alegre e ele retribui depois fechou a porta.


– Brian foi embora e eu nem falei com ele direito. – esbravejei. – Por sua culpa.


– Ai Dul para de ser boba. Ele não vai dormir com você hoje?


– Não. – disse triste. – Ele disse que precisava resolver uns negócios na madrugada.


– Ixii.


– Anne amanhã cedo eu não sei se vou acordar pra ir provar aquele vestido. – mudei de assunto.


– Não sei por que Mai marcou pra amanhã a penúltima troca do vestido. Faltam dois dias para o casamento. A Mai está surtando.


– imagino. – disse rindo.


– Ai esse casamento vai ter o que falar. – Anahi suspirou.


– Mai e Ali estão aprontando então tem que sair tudo perfeitamente bem. – subi para o quarto tirei os sapatos e me deitei na cama sem tira a roupa do corpo.


– Eu já não aguento mais ouvir a palavra CASAMENTO. – ri alto me ajeitando no meio das cobertas. – O que você está fazendo?


– Deitada esperando você calar a boca pra desligar o celular e ir dormir. – ela deu um gritinho.


– Sua grossa! Eu só estou desabafando. É tão bom ouvir sua voz antes de dormir. – ela riu.


– Anne vai pra merda, vai. Se quiser que eu acorde amanhã cedo me deixa dormir agora ou então depois não reclame que eu não fui para merda da prova.


– Tá bom, tá bom. Sua grossa. Boa noite Dulce Maria Uckermann. – ela destacou o ultimo nome.


– Boa noite Anne. – desliguei o telefone.


Fiquei rolando na cama por um tempo lutando com meus pensamentos para que não chegassem ao Christopher e acabei pegando no sono.


Brian foi embora um pouco tarde, Anahu não me deixou em paz e não dormi bem tendo enjoos a noite toda, estava um pouco cansada. Meu estomago estava péssimo de manhã tomei um banho e coloquei uma roupa básica, acordei mais cedo do que tinha combinado com a Anahi, só faltavam dois dias para o casamento da Mai e vou confessar que até eu estava ansiosa... O vestido estava perfeito tudo estava perfeito, a pior parte era pensar que iria ter que estar do lado do Christopher.


Desci para cozinha e peguei um potinho com salada de frutas que estava na geladeira, não estava com vontade de ir a nenhum fast food tomar café e muito menos fazer algo pra comer. Afundei­me no sofá e fiquei zarpando pelos canais procurando algo que prestasse àquela hora na TV. Estava sentindo uma preguiça enorme de fazer algo. Tocaram a campainha e eu levantei com o corpo pesado para atender a porta.


-Doutor Sartori? – engasguei ao vê­lo parado em minha porta. – Aconteceu alguma coisa?


– Digamos que sim. – ele disse um pouco apreensivo. – Será que eu posso entrar?


– Claro. – dei espaço. – Entre, por favor.


– As noticias não são das melhores Dulce. – minha cabeça apertou com tanta força, na hora eu já pensei no pior. Christopher havia assinado o divorcio, mas depois que digeri as palavras dele percebi que não era essa a noticia


– Só um minuto, vou colocar isso na cozinha. – me apressei e coloquei a vasilha na cozinha e voltei rápido pra sala, um pouco nervosa. – Prontinho. Pode fala. O que houve?


– Recebi a visita do seu ex­marido ontem no meu escritório.


– O Christopher? – disse um pouco alto. – O que ele foi fazer lá? Ele assinou o divorcio? – disse nervosa


– Pensei que ele iria me matar de inicio, mas não... Ele foi ao meu escritório para...


– Fala logo. – disse impaciente.


– Ele foi dizer que não iria se separar de você nem tão cedo, ou melhor, ele nunca vai fazer isso.


– Eu sabia que aquele animal iria aprontar mais uma.


– Ele queimou todos os papeis do divorcio e deixou meu escritório em chamas. Parece que ele está mesmo decidir a não deixar que a separação de você não aconteça.


– Ah meu Deus! Doutor Sartori... – levei a mão na boca abismada com o ato insano do idiota.


– Ele é realmente muito louco.


– Olha, eu posso pagar. – disse envergonhada. – É só me dizer quanto ficou todos os danos e eu pago.


– Conversaremos disse depois. Vim mais para dizer que não posso dar continuidade no processo, pois ele se negou a assinar o divorcio, pela terceira vez e agora já posso entrar com outra ação.


– Mas era isso que ele queria! Ele quer me afrontar, quer mostrar que manda em mim. Acha que me manipula, mas isso não vai ficar assim não, não mesmo. – isso já tinha passado do limites.


– Nós podemos reverter à situação Dulce… ­ ele disse tentando me acalmar.


– Podemos mesmo! O senhor tem alguma cópia das papeladas ai nessa maleta? – estava tão nervosa que conseguir assustar o homem.


– Te-­tenho, mas acho que isso não vai ser mais preciso. Quando o divorcio é negado três vezes você pode entrar com o pedido automático.


– Não. – gritei o fazendo pular. – O senhor poderia me dar os papeis? – controlei a voz


– Sim, mas acho que ele não vai assinar do mesmo jeito. – ele me entregou uma pasta com os papeis.


– Ah vai, eu quebro a casa dele se for preciso. Cansei dessa palhaçada ele não se decide de uma vez. – disse pegando minha bolsa que estava em cima do sofá. – Eu vou acabar com essa palhaçada de uma vez por todas. – bati a porta. Estava furiosa com sangue nossa olhos, quem o filho da puta estava pensando que era? Ah, mas ele ia me pagar, ah ia, mais de dias naquela situação e nada se resolvia, ele não se resolvia aguentei tempo de mais agora estava na hora de agir! Pisava no acelerado voando pelas ruas, até passar em farol vermelho eu passei.


Quando cheguei a casa dele, deixei o carro no jardim não muito bem estacionado. Invadi a casa sem dar ouvido aos seguranças, encontrei Guadalupe arrumando a zona que estava na sala. No andar de cima o som estava alto e eu podia escutar alguns gritinhos histéricos vindo de putas.


– Cadê teu patrão? – disse nervosa.


– Sra. Dulce. – ela disse assustada com o meu estado.


– Ele está lá em cima né? – andei até a escada. – No mínimo deve estar fodendo alguma piranha. – subi correndo antes que me destecem. Havia varias mulheres seminuas e outras com o peito todo de fora, achei aquilo nojento senti meu estomago revirar. Desliguei o som acabando com a festinha deles, quando me deparei com Ryan brincando com uma mulher dançando em cima dele.


– Dul? – ele disse assustado a me ver, todos pararam e ficaram me olhando foi feito um silencio mutuo ninguém dizia nada.


– Ryan. – sorri debochada ele ficou tão vermelho que pensei que ele iria explodir. – Vejo que está gostando da festinha. – ele não teve palavras. – Cadê o merda do seu amigo?


– Tá... Tá. – escutei uns barulhos vindos do quarto ao lado, a putinha ainda tinha a audácia de gemer alto. – Dulce. – Ryan ficou me gritando, mas eu nem dei ouvidos a ele. Peguei minha arma na bolsa e não pensei duas vezes meti bala na fechadura estourando a porta. Ela estava trepando em cima dele a puta da Bruna estava cavalgando em cima do otário do Christopher.


– Mas o que é isso? – a vadia se manifestou e eu podia estourar a cabeça dela, mas me controlei. – Será que não vê que estamos ocupados?


- Melhor cala sua boca pra eu não atravessar uma bala na sua cabeça. – disse durona e ela se calou.


– Queria me impressionar Dul? – Christopher disse com a lambisgoia ainda em cima dele. – Conseguiu!


– Que história é essa de botar fogo no escritório do meu advogado?


– Então você já está sabendo? – ele empurrou a vagabunda de cima dele.


– Será que você não se toca que acabou? Porque não assinou o divorcio?


 – Sai e fecha a porta. – ele disse pra vadia que demorou pra entender a ordem, mas depois de um tempo saiu e encostou a porta. – Também estava sentindo sua falta. – ele sorriu sarcástico.


– Está ficando louco? Porque fez isso? – ele se levantou e vestiu uma boxer roxa que estava no chão, tive que desviar o olhar, pois meus olhos me entregariam... O homem gostoso.


– Não sou obrigado a assinar nada...


– O nosso casamento acabou! Então você é sim obrigado a assinar o divórcio...


– Onde é que está escrito que sou obrigado a fazer isso?


– Eu não quero mais continuar casada com você, você mesmo deu um fim em tudo, agora só estou tornando esse assunto concreto. – ele me olhou sem expressão.


– Já está preparando as coisas pra casar com o Brian? – ele estava fulminando. – Já está pronta pra receber o nome dele, é vagabunda? – ele estava com o punho fechado pronto pra me dar um murro pelo que notei.


– Mais um passo e eu atiro. – minha arma estava apontada na direção dele.


– Vai atirar em mim? – ele riu sem vida. – Então vai. Quero ver o quanto você é corajosa.


– Não duvide de mim Uckermann. – disse durona.


– Então atira... Ao invés de ser separada fique viúva 


– Porque você não pode assinar a merda dos papeis e me deixar em paz? – gritei nervosa. – Porque você é minha. – ele disse se aproximando mais e eu senti minhas pernas fraquejarem. Ele só podia estar ficando louco, ou tinha usado tanta droga que nem tinha mais cérebro. – Você sempre foi minha Dulce.


– Você é louco? – disse confusa. – Está drogado? Usou o que hoje?


– Diga que estou mentindo... – ele sorriu maroto.


– Christopher para... Eu, e­eu estou com o Brian e se você der mais um passo eu grito. – falei com a voz vacilante ele estava tão próximo que não dava nem pra raciocinar. Minha respiração estava pesada meus olhos fechados e ele me envolvendo cada vez mais.


– Então grita. Pede socorro pra me tirarem de perto de você. – ele sorriu maroto duvidando da minha capacidade.


– Christopher, Brian e eu estamos muito bem, por favor, não quero...


– Shi. – ele tapou minha boca. – Ele não te ama mais que eu. Não te quer mais do que eu. Duvido que ele faz amor gostoso como eu. – ele estava tão próximo que podia sentir o hálito dele colidir em meu rosto. Meu corpo não mandava sinais para recuar, sentia me arrepiar por inteira. Arfei quando ele grudou o corpo junto ao meu me prensando contra a parede. Sentia minhas veias pulsarem e meu corpo entrar em erupção, ele colocou a mão em minha nuca e violentamente puxou meus cabelos me levando até sua boca. Dominou meus lábios de uma forma que tive que ceder o beijo, pois não tinha controle sobre meu próprio corpo. Mas que porra era aquela que eu estava fazendo? Que homem era aquele? Como pode um ser humano te controlar tanto em apenas um toque te deixar tão submissa a ele? Meu coração palpitava tão alto que parecia ser escutado por todos na casa inteira, sentia um frio na espinha e borboletas na barriga. Quando as mãos dele entraram em baixo da minha blusa causando um choque interno senti que era hora de recuar, ou eu recuava, ou me entregava de vez. Dei um empurrão nele quebrando o beijo seguido por um tapa estalado no rosto dele


- Nunca mais coloque suas mãos em mim! – ele estava com a mão em cima da onde eu havia dado um tapa e sorria com satisfação. Joguei a pasta com os papeis do divorcio em cima dele. – Sua última chance, se não assinar, o divorcio sai automático. – peguei minha bolsa e sai do quarto encontrando com o Ryan.


– Dul eu posso...


– Eu esperava mais de você Ryan. – disse decepcionada olhando nos olhos dele. Já estava na metade da escada quando Christopher me chamou.


– Dul. – por força do hábito acabei o olhando. – Você nunca vai se livrar de mim! E quer saber prefiro ver você morta, do que assinar um papel que te entrega de mãos beijada a outro cara. – ele picotou os papeis em varias partes depois jogou em minha direção e deu as costas e saiu andando. Filho da puta!


Sai da casa dele cantando pneu, estava muito nervosa, não deveria ter o beijado, estava me sentindo uma idiota. Quase bati o carro. Parei o carro em frente de casa e fiquei um tempo dentro do carro com a cabeça afundada no volante, tentando me colocar de volta no eixo. Estava com vontade de passar por cima de um, entrei em casa e bati a porta quando senti um cheiro bom vindo da cozinha. Joguei minha bolsa no sofá e as chaves na mesinha.


Encontrei Brian chefiando a cozinha. Abri a geladeira e peguei um pouco de suco, mas tomei na jarra mesmo, estava pouco me fodendo.


– Saiu e deixou a porta aberta. – ele disse me notando.


– Estava com pressa. – sequei a boca com o antebraço e voltei à jarra pela metade pra geladeira.


– Aconteceu alguma coisa? – ele colocou um refratário com lasanha no forno.


– Meu problema maior... – me encostei­me ao balcão com as mãos atrás do corpo apoiadas.


– Christopher. – ele sorriu.


– O próprio. – senti meu corpo tremer ao lembrar­se do beijo que ele me deu, subiu um calor que não pude conter. Passei a mão na nuca tentando me livrar daquilo, mas meu corpo queimava em desejo por aquele homem.


– Dul... Dul? – Brian estalou os dedos na minha frente e eu sacudi a cabeça saindo dos meus devaneios.


– Vou lavar as mãos. – ele me olhou confuso, mas assentiu. Subi correndo e me tranquei no banheiro, precisava me livrar daquele fogo, abri a torneira deixando a água cair em abundancia depois molhei meu rosto, minha nuca e os pulsos. Olhei­me no espelho e eu estava corada. – Christopher Uckermann você é um otário. – disse firme encarando meu reflexo. Prendi meus cabelos em um coque frouxo no alto da cabeça. Fiquei mais um pouquinho no quarto e depois de voltar ao normal desci.


A mesa já estava pronta, a comida do Brian já era perfeita só pelo cheiro. Ele puxou a cadeira para eu me sentar.


– Se eu virar uma baleia enorme juro que a culpa vai ser sua. – disse rindo.


– Se não fosse por mim você só estaria comendo essas porcarias de fast food. – ele se sentou ao meu lado


- Ia mesmo. – peguei um prato e me servi.


– Olha o que eu trouxe! ­ ele pegou um vinho que estava em cima do balcão.


– Opa. – ele riu.


– Você já ficou bêbada com vinho. – ele disse se lembrando da vez em que fiquei chapada na casa dele com alguns copos de vinho.


– Não precisa me lembrar. – disse rindo. Ele tirou a rolha do vinho e me serviu uma taça e depois pra ele


– Tá agora come logo. – ele disse mandão e eu mostrei o dedo do meio pra ele. Experimentei um pouco da lasanha e como esperado estava divina.


– Não vou mais te elogiar, você já tem um ego grande de mais.


– Pode começar. – ele disse bebericando o vinho.


– Não!


– Dulce fiz sua comida de graça! O mínimo que tem que fazer é me elogiar.


– Não foi mais que obrigação!


– Ah é malandra. – ele deu um tapa na minha cabeça.


– Sabe de uma coisa? – ele me olhou. – Até que tá bom vai, mas não vai se achar porque não está tudo isso. – disse rindo.


– Vai se fuder.


– Ah faz muito tempo que não fodo mesmo. – ele ficou sem graça. – Ah qual é para de ser idiota só uma brincadeirinha. – disse empolgada.


– Se fosse não vivesse fugindo de mim não seria uma brincadeirinha. – senti minhas bochechas corarem.


– Eu não fujo de você. – disse sem graça.


– E eu finjo que não noto. – ele sorriu e eu não sabia onde enfiar a cara. ­ Já tá bêbada?


– Não Idiota. – ele me serviu mais. – Ainda não estou bêbada, mas está tentando me deixa? – ele sorriu malicioso.


– Seria uma boa.


– Então pode tratar de trazer mais umas sete garrafas porque essa daqui não da nem pro cheiro. – ele me olhou assustado.


– Antigamente uma taça já te deixava louca.


– Coisas da vida, seja mulher do Uckermann e aprenda a beber de verdade. – ele se calou.


– Eai vai mesmo se separar? – ele disse sem me olhar. Aquele assunto não era muito conveniente não quando o Brian queria conversa sobre ele.


– Sim. – disse sendo fria. – Mesmo ele não querendo, agora não tem mais o que cogitar o advogado disse que o divorcio sai automático depois de três vezes negado.


– Tem certeza que esse é o melhor?


– Quer que eu faça o que? Que obrigue Christopher a me querer de volta, que eu esqueça tudo o que ele me disse. Que ele saia da vida de puto que está vivendo?


– Ele já saiu uma vez por você porque não sairia uma segunda?


– Acho difícil ele fazer isso. – sorri.


– Nada é impossível!


– Já me conformei com o fim agora é só seguir em frente.


– Isso está te fazendo mal outra vez, essa separação não está te fazendo nada bem. Posso ver isso no fundo dos seus olhos, só que dessa vez você não está desabando, não está pedindo colo, está se fechando no seu mundo guardando tudo pra você e disfarçando com um sorriso.


– Melhor forma de agir. – me levantei colocando meu prato na pia.


– Não, quando você já se mostrou melhor do que isso. – ele fez o mesmo com o prato dele.


– Eu estou forte e pronta pra outra, só isso. – dei de ombros.


 


– Então está me dizendo que está bem? – pensei um pouco.


– Sim... Estou ótima. – ele balançou a cabeça negativamente.


– Seja franca com você mesmo Dul


– Pode deixar que comigo eu me entendo Brian. – sorri amarelo.


Já que ele fez a comida nada mais justo que eu lavasse a louça e também era pouca. Deixei a cozinha limpinha e Brian estava sentado na sala vendo clips, o que mais tinha na minha TV era isso canais de clipes e moda e o engraçado eu não tinha comprado nada daquelas porcarias tudo obra da Anahi e da Maite.


Peguei a garrafa de vinho que estava pela metade e enchi minha taça de novo a levei pra sala e coloquei em cima da mesinha de centro dando um gole na minha taça e a deixando lá.


– Sua TV é muito interessante. – ele disse me notando.


Você parecia concentrado. – disse sorrindo e me sentado no colo dele de frente pra ele.


– E estava... Mas você apareceu...


– Então quer dizer que eu tirei sua concentração?


– A todo o momento. – ele roçou os lábios nos meus apertando minhas coxas.


– Acho que você caiu em contradição agora. Não foi você que disse que eu fujo de você?


– Sim você foge de mim, mas tem hora que sei que não resiste. – mordiquei os lábios dele.


– E como sabe disso?


– Seus olhos são uns grandes traidores. – gargalhei.


– Bom saber disso. – mordi o lábio inferior dele e depois intensifiquei um beijo. Os beijos do Brian eram bons, mas nada comparado ao estado que eu ficava em apenas senti os lábios do Christopher pressionados nos meus, não gosto de comparações muito menos entre os dois. Cada um tem seu jeito diferente. Brian me trata como uma princesa e como se eu fosse de porcelana e ele sentisse medo de me quebrar. Christopher me tira do chão, ele me faz perder o controle e agir de forma insana, ele me faz queimar em desejo. Brian me apertou com delicadeza junto ao corpo dele e eu coloquei minhas mãos no rosto dele o trazendo mais para mim. Minhas mãos desceram sendo rápidas na camiseta dele, a levantando de súbito... Mas fomos interrompidos pelo toque chato do celular dele.


– Merda. – murmurei saindo de cima do colo dele e me sentando ao seu lado no sofá.


– Minha mãe. – ele disse olhando no visor, revirei os olhos. Aquela velha me odiava, e eu não gostava muito dela, sentia que ela tinha muitos mistérios. Brian atendeu, mas depois foi pra cozinha acho que ele não queria que eu escutasse a conversa só pode. Peguei o controle da TV e aumentei o volume para mostrar que eu não estava nem um pouco interessada em saber o que ele e aquela velha tinham pra falar.


Na hora lembrei que tinha que ir fazer a prova do vestido, mas tinha esquecido completamente o horário, corri na minha bolsa e peguei meu celular tinha quinhentas ligações perdidas da Anahi sem contar nas mensagens malcriadas. Ela iria me matar, eu tinha esquecido que marquei com ela de provar o vestido. Tentei retornar as ligações, mas o celular dela só caia na caixa postal.


Nem vi quando Brian voltou da cozinha só me assustei com ele parado em minha frente procurando o controle para abaixar o volume da TV que estava no máximo.


– Eai? – disse assim que ele colocou a TV no mudo.


– Ela está em casa. – disse bufando.


– Uau. Só porque achei que você iria dormir comigo hoje. – fiz biquinho.


– Outro dia eu volto. – ele beijou meus lábios rapidamente e depois se afastou.


– Tá né. – entortei o canto da boca, não queria dormir sozinha.


– Fazer essa carinha é apelar. – ele disse pegando as chaves do carro.


– Não, não é. – me levantei com preguiça para acompanhar ele até a porta.


– Porque não liga para uma das meninas para vim passar a noite com você? – ele disse parando na porta ficando do lado de fora e eu do lado de dentro.


– Melhor não. Maite está ocupada com as coisas do casamento e Anahi deve está querendo me matar, esqueci da prova do vestido e também há uma hora dessa deve estar se arrumando pra ir pra algum motel ou balada com Poncho.


– Qualquer dia podíamos fazer o mesmo. – ele disse me beijando novamente.


– Não quando tenho minha casa linda para transar por toda parte. – ele revirou os olhos.


– Boba.


– Você me ama. – mostrei a língua.


– Tchau gatinha. – ele me deu um selinho.


- Manda um beijão pra sua mãe. – gritei enquanto ele entrava no carro. Ai como sou sínica. Fechei a porta e já aproveitei e fechei o resto da casa, não gostava de ficar sozinha e deixar tudo aberto.


Estava um pouquinho alegre isso não podia negar, tomei mais um pouquinho de vinho e peguei meu computador e fiquei na sala. Brian me fazia tão bem! Se pudesse trocava tudo o que sinto pelo Christopher para ter algum sentimento por ele, faria isso sem nem pensar duas vezes.


Abri o notebook e tinha uma nova playlist feita, não me lembro de quando foi que parei meu tempo pra fazer aquilo.


– Anahi e Maite. – disse entre dentes sentindo raiva por elas mexerem em meu computador. Só tinha música romântica naquela merda, começando por “You and me ­ Lifehouse”. Elas fizeram isso de proposito pra me provocar só pode. Coloquei a primeira música para tocar. Um balãozinho piscou no canto da tela e eu cliquei, eram algumas coisas sobre o arquivo de fotos. Senti meu coração acelerar quando abri aquela pasta... Todas as minhas fotos estavam organizadas e todas eram ao lado do Christopher. Visualizei a primeira foto e aquela era a mais engraçada eu ainda estava grávida e o Justin estava ao meu lado com alguma coisa na barriga para me imitar, pois minha barriga já estava gigante e nem eu aguentava mais. Eram diversas fotos, vários momentos. Coisas que não poderia apagar de minha mente, pois ao lado dele vivi a melhor fase da minha vida.


ffff


fff


fff


Fiquei um bom tempo revendo as fotos e me emocionei quando vi uma foto minha dele e da Christina. Não queria chorar mais foi mais forte que eu. Estava curtindo o meu momento quando escutei barulhos de coisas caindo no andar de cima. Fiquei parada por um tempo analisando a situação e quando escutei o segundo barulho peguei minha arma em minha bolsa. Comecei a seguir o caminho de onde vinha o som e ao que tudo indicava era do quarto da Christina. A porta estava fechada e eu não me lembro de tê­la fechado quando desci lá pra baixo. Esperei um pouco depois abri a porta com cuidado pronta pra atirar seja em quem quer que estivesse ali. Os brinquedos que estavam em uma prateleira estavam todos jogados no chão, as janelas estavam arrobadas e abertas, mas ao que tudo indicava não tinha ninguém ali. Adentrei o quarto e fechei as janelas, mas que merda era aquela? O vento não poderia estar tão forte e ter derrubado aquela quantidade de brinquedos muito menos ter arrobado a janela não mesmo.


Estava de costas para a porta analisando aquela situação ainda muito abismada com aquilo tudo e tentando achar algum tipo de explicação para aquela merda. Senti algo atrás de mim, mas quando fui me virar, me impediram meus braços foram imobilizados e eu não conseguia me mover, minha arma caiu no chão, lutava tentando me soltar, mas era impossível, gelei quando o cano do revolver subiu pela minha cintura fazendo um caminho até chegar a minha cabeça e ser engatilhado.


– Aposto que não estava esperando por mim. – uma voz rouca suou em meu ouvido e eu senti meu coração acelerar.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): julianavondy21

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- Como você entrou aqui? – disse tremendo com aquele negocio engatilhado na minha cabeça. – Eu disse que preferia te ver morta ao assinar aquele divorcio e você duvidou de mim e progrediu com o divorcio automático. – ri nervosa. – Vai atirar em mim? Então atira logo e para de enrola. – disse firme sem pestaneja ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


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