Fanfics Brasil - 71 The moment I could see it - 2º Temporada Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 71 The moment I could see it - 2º Temporada

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– Eu não acredito que você e o Christopher...


– Sim Anne. E foi o melhor sexo da minha vida.


– Ual... Mas e ai depois de transarem? Se resolveram assim do nada?


– Claro que não. – revirei os olhos.


– E então fizeram o que? – gargalhei.


– Tranzamos outra vez.


– Caralho.


– E a segunda foi foda... Ele disse várias vezes que me amava ele me levou aos céus eu não conseguia nem respirar e Anne... Eu amo esse cara de mais. – disse eufórica.


– Vocês são loucos, meu deus vocês são loucos... Eu me achava à pessoa mais louca desse mundo, mas nada é comparado a vocês.


– Mas tem um porem. – falar aquilo não estava me deixando nada feliz. – O que?


– Brian e eu terminamos...


– Mas é claro! Porque você queria ficar com os dois sua safada?


– Claro que não Anahi, mas eu me senti tão mal. Como se eu tivesse quebrado o coração dele em partes e eu não estou nem um pouco feliz em pensar que eu o magoe


– Dulce o Brian não é idiota. Ele estava com você, mas sempre soube que seu coração pertencia ao Christopher ele sempre soube disso, então não fica se sentindo culpada achando que você o magoou, porque meu bem, o Brian sabe onde pisa.


– Por um lado eu fico feliz por ter tido algo com ele, mesmo a gente sendo muito amigos. Eu sempre fingi não saber, mas eu sabia que ele tinha um sentimento há mais por mim e eu fico feliz em pensar que eu pude pelo menos uma vez estar nos braços dele do jeito que ele desejava...


– Ah cala boca. Sexo por gratidão é a pior coisa do mundo!


– Não acho que ele se sentiu assim.


- Claro que não naquela hora ele gozou com vigor, mas aposto que quando ele parou pra pensar em tudo o que aconteceu ele deve ver que você não estava lá cem por cento. – bufei um pouco decepcionada.


– Eu não queria usar ele. Pra falar a verdade eu não o usei... Simplesmente aconteceu.


- Tudo bem Dulce isso já está no passado agora vamos pelo amor de deus se focar nesse casamento, porque nem despedida de solteiros conseguimos fazer pra Maite então temos que fazer aquele casamento ser o melhor de todos. – ela abriu a porta do banheiro saindo na frente.


– Depois do meu claro.


– Ah o seu foi legalzinho tirando aquela tragédia e a louca da Alexia acabando com tudo foi muito bom.


– Daqui umas semanas completam quatro anos que... – não consegui terminar de falar.


– Eu sei daqui umas semanas você se tranca no seu mundo e só o Christopher consegue­te entender como tem sido nos últimos anos.


– Onde vocês estavam? – Ale sai do ateliê nos encontrando no meio do corredor.


– Eu estava no banheiro. Pergunta pra Dulce onde ela estava. – Anahi saiu debochada.


– Onde você estava? – Ale perguntou confusa.


- No banheiro. – disse rindo voltando para o ateliê.


Maite e Anahi já estavam discutindo e eu nem quis me intrometer. Alexandra tentou aparta a briga, mas elas estavam discutindo ainda pela cor do vestido. Anahi insistia em dizer que a cor era feia.


Fiquei com os pensamentos longes. Pra falar a verdade fiquei viajando pensando na Christina e como ela estaria se estivesse... Viva. Ela iria completar quatro aninhos, eu gostaria tanto de poder ver esse momento em minha vida, aquela ferida parecia que nunca iria cicatrizar. Aquele rostinho pequeno nunca iria sair da minha mente, eu ainda lembro como se fosse hoje quando escutei o choro dela pela primeira vez quando olhei aqueles olhinhos pequenos pela primeira vez, é como se ela estivesse por ai esperando por mim em algum lugar. Eu nunca deixei de sentir a sensação de que o hospital poderia me ligar a qualquer momento e me dizer que minha princesa estava bem e que eu tinha que busca­la, pra falar a verdade eu sempre sonhei com esse dia.


– Dulce você vai lá pra casa porque você e a Anahi tem hora marcada com o cameleiro depois ele vai ficar disponível só pra Maite. – Alexandra disse me entregando a caixa com meu vestido dentro.


– Tudo bem. – forcei um sorriso.


– Você está bem? – sacudi a cabeça positivamente e sai andando na frente enquanto elas vinham atrás tagarelando sem parar


 O segurança da Ale levou meu carro pra casa e eu fui junto com elas no carro em que elas vieram, estava quieta e pensativa.


– Maite seus pais vão chegar cedo então você tem que ficar pelo menos com os cabelos prontos para recebê­los.


– Mas e a equipe?


– Deixa isso comigo e com a Anne nós vamos receber todo mundo.


– Ah sim claro vou fazer as honras  


– Vai mesmo, se não vou te por pra ser garçonete. – Anahi riu. – E você Dulce?


– Eu vou terminar de me arrumar em casa.


– Por quê?


- Ai tem muita gente na sua casa... Eu gosto de privacidade só vou fazer o cabelo e as unhas e o resto eu me viro.


– Eu ainda acho que você tem que se arrumar em casa...


– A deixa. Tudo bem, mas você tem que estar no horário certo antes de eu entrar.


– Mas é claro né Mai. – revirei os olhos


 – É que você tem mania de se atrasar.


– Ser pontual nunca está nos meus planos.


– Pro meu casamento tem que estar. – ela disse sendo chata.


– Maite você transou está noite? – Anahi interrompeu. – Não, porque você está tão chata deve ser isso falta de sexo.


– Como eu iria fazer sexo? Se o lindo do ex­marido da Dulce apareceu na casa do Chris e arrastou ele pra ir jogar sinuca. – gargalhei.


Deixa a sinuca saber disso eles ficaram foi à noite toda na farra. Ri sozinha.


– Porque você riu desse jeito está sabendo de algo que não sei? – preferi ficar quieta.


– Claro que não. Sei tanto quanto você Mai. – o carro parou em frente à porta da casa da Alexabdra e já tinha uma grande movimentação por todo o jardim.


– Dul eu vou começar pelas unhas. – Anahi passou em minha frente.


– Vou direto pra massagem eu preciso relaxar.


– Pensei que tinha relaxado está noite. – ela disse debochada.


– Essa noite me deixou quebrada isso sim


Abri a porta do quarto de hospedes e estavam cheios de profissionais. Cabelereiro, maquiador, massagista, depilador. Tudo o que Maite precisasse estaria ali disponível.


Sentei­me na maca para fazer massagem e tirei minha blusa ficando só de sutiã.


– Nossa e essa barriga ai? Tu não tinha isso antes não sedentária. – revirei os olhos.


– Hoje eu estou inchada de mais. – resmunguei me deitando na maca.


– Loguinho você vai perder isso. Vai ficar na sua academia com o...


– Anne chega. – ela se calou rindo.


– Conta o babado pra gente amiga, vamos compartilhar. – o cabelereiro disse instigando.


– Não melhor deixar quieto. – Anahi disfarçou.


– Vocês estão muito de segredinhos pro meu gosto. – Maite estava do outro lado do quarto se preparando para se depila


Ai você não sabe como a Claire é idiota? – fugi do assunto.


– Eu né? – ela riu.


– Você mesmo. – relaxei meu corpo, para a massagista continuar a massagem.


A tarde inteira se resumiu nisso fiquei me arrumando junto com as meninas para o casamento. Meu cabelo deu um trabalho não queria enrolar de jeito nenhum estava no momento rebelde, quando eu decidi prender já estava um pouquinho tarde então o cabelereiro fez um coque simples que ficou lindo. A família da Maite já estava começando a chegar. Anahi e eu já estávamos “prontas”. Christopher e os meninos chegaram e se trancaram no quarto ao lado, fiquei morrendo de vontade de ir lá dar um beijinho nele, mas eles estavam ocupados de mais e eu não quis me intrometer.


Já estavam quase anoitecendo quando fui pra casa terminar de me arrumar. Tomei banho e eu mesma fiz minha maquiagem, aposto que com o maquiador ficaria bem melhor, mas estava ótimo de mais. Guardei algumas coisas que eu não usaria mais na mala, era bom eu já começar a fazê­las e ir guardando minhas coisas .


O luar estava lindo, o céu bem estrelado. A lua estava bem generosa brilhando por completa, fiquei da janela admirando tudo um pouco e depois voltei a me arrumar, estava começando a ficar atrasada.


Já estava pronta, só estava com dificuldade pra fechar a sandália, meus pés estavam inchados, fiquei o dia todo de pé andando sem parar. Sem contar que estava enjoada e não aguentava mais me sentir daquele jeito. Por fim consegui abotoar o feche da sandália, estava apertando meu pé, mas era só questão de costume


Olhei­me no espelho e gostei do que vi, estava cheia, mas até que o vestido tinha ficado bonito no meu corpo. Abagu zuo tanto a cor, mas eu tinha gostado. Peguei um anel que o Christopher tinha me dado na caixinha de joias e o coloquei em meu dedo. Eu estava ansiosa para encontrar com ele, pra ter ele perto de mim outra vez.


A campainha começou a tocar, mas eu não estava esperando ninguém. Desci as escadas com cuidado segurando aquele vestido pra não me embolar e cair.


– Já vai. – gritei pro apressado que enterrou o dedo na campainha. Depois de uns 30 segundos abri a porta encontrando Brian todo sorridente, vestido em um meio­fraque com uma gravata social cinza. – Brian? – disse surpresa.


– Ual! – ele me olhou de cima em baixo e não conteve os olhares. – Você está incrível. - sorri sem graça.


Achei que não te veria está noite. – ele sorriu. Eu estava feliz em vê – lo. Pensei que ele me evitaria por um tempo, mas não ele estava ali sorridente do jeito que o conhecia.


– Também pensei que não te veria mais está noite.


– Você está lindo. – e realmente ele estava, com a barba feita com carinha de neném. Empolguei­me o olhando e ele pigarrou chamando minha atenção.


–Então... Será que eu posso ter a honra de te levar ao casamento?


– Mas é claro. –ele sorriu maroto.


– Não é querendo ser chato eu sei que isso é normal, mas você é madrinha e tá atrasada.


– Eu sei. – gargalhei. – Já to indo deixa só eu pegar meu celular e fechar as janelas lá de cima.


Ele entrou ficando na sala e eu subi correndo segurando o vestido para não tropeçar. Fechei tudo com pressa e dei uma ultima checada na frente do espelho pra ver se estava tudo em ordem. Peguei meu celular e fechei as janelas.


– Cuidado ai. – Brian disse me olhando a descer as escadas feito pata.


– Sério ser homem é muito mais fácil do que ser mulher.


– Vai nessa. – ele abriu a porta pra mim.


– Claro que é... Até pra ir ao banheiro vocês tem mais facilidade. – ele riu, ergui o vestido para não arrastar no chão.


– Dulce acha que ficar equilibrada em cima de um salto, e segurar a barra do vestido é complicado? – gargalhei.


- Já levou um chute no pinto? – ele fez uma cara de dor. – Então multiplica essa dor por milhares. Bem vindo a dor de um parto. – ele riu.


– Tirando isso não é tão complicado assim quem complica as coisas são vocês.


– Ah claro. – ele abriu a porta do carro para mim e eu entrei ele contornou o carro e depois adentrou seu lugar.


–Não tem medo de eu te roubar pra mim não? – ele disse ligando o carro enquanto eu ainda colocava o sinto de segurança.


– Seus planos são esses? – ele me olhou.


– Não posso negar que eles me atordoam, mas eu me controlo. – revirei os olhos.


– Bobo. – ele sorriu de canto.


Podia ver a fila de carros entrando na casa da Ale, passando pelos seguranças e depois seguindo em frente. Passamos pela guarita e senti meu estomago apertar como se tivessem borboletas agitadas dentro de mim. Brian estacionou o carro um pouco longe de onde aconteceria cerimonia, ele me ajudou a descer do carro, com uma mão segurei um pouco da barra do vestida e a outra enganchei no braço dele.


– Vamos? – ele olhou pra minha cara de desespero, respirei fundo e assenti com a cabeça.


Todos nos olhavam entrando juntos, por segundos nos tornamos a atração do momento, sentia minhas bochechas coradas pegando fogo. A primeira pessoa que vi foi Ryan, ele estava com Caams sentado em uma das cadeiras conversando. Vi Christopher, Chris e Poncho afastados conversando, mas assim como todos eles não tirou os olhos de nós. Quando meu olhar cruzou com o dele senti minhas pernas bambearem e as mãos suar, mas fugi seguindo em uma direção contraria. Se eu estava atrasada Melissa estava muito mais, não tinha nem sinal dela e da Ale, muito menos a Anne.


A decoração estava linda, coisa de casamento de princesa do jeito que Maite sonhava. Parecia que tudo estava do jeito que ela ficava sonhando. Os músicos, as flores, a equipe de assessoria tudo estava do jeito que ela sonhou.


Nos aproximamos do Ryan.


– Oi. – sorri chamando a atenção dos dois que pareciam discutir.


– Dul. – Ryan sorriu ficando de pé para me abraçar.


– Tudo bem? 


- Tô e você?


– Tô legal. – ele me apertou. – Tá gata em cunhada. –ele disse perto do meu ouvido me fazendo rir.


– Obrigada. – me soltei dos braços dele. – Oi Caams.


– Oi Dulce. – ela me comprimento com um beijo no rosto. – Acho que você já deve ter visto ele, mas esse daqui é o Brian.


– Já nos conhecemos de vista. – ela comprimento ele com um beijo. – Tudo bem?


– Tudo e com você?


– Tô bem. – Brian e Ryan se cumprimentaram. Olhei pra trás pra ver onde o Christopher estava e ele ainda estava no mesmo lugar conversando.


– Maite está atrasada de mais. – tinha convidados muito impacientes.


– Ale passou por aqui quase agora e disse que em vinte minutos ela desce.


– Se eu não estivesse com tanta preguiça eu subia até lá pra ver como é que tá as coisas.


– Somos duas. – Caams sorriu. – Ryan você está na quinta garrafa de champanhe e o casamento nem começou ainda. – ela esbravejou quando Ryan pegou uma taça na bandeja do garçom que passou.


– Relaxa. – ele sorriu. – Hoje é dia de festa.


– A festa é depois... Tenta se controlar, por favor. – ela tomou a taça da mão dele.


– Se fudeu. – Brian começou a rir.


– Nossa amor como você está brava.


– Não estou brava. – Caams disse com um tom alto e ele arregalou os olhos me fazendo rir.


– Tudo bem não está mais aqui quem falou.


Eu queria muito ir falar com o Christopher, mas estava morrendo de vergonha. Ninguém sabia que a gente tinha voltado e eu estava meio tímida ao revelar aquilo do nada na frente de todos. Brian foi dar uma volta cumprimentar um pessoal e eu fiquei com o Ryan e a Caams que estavam quase se pegando.


– Dulce daqui a pouco o Ucker vai derreter se você ficar olhando ele assim. – Ryan disse rindo e Caams deu um tapa nele.


– Deixa de ser enxerido isso não é da sua conta! – sorri sem graça.


– Estou olhando normal. – dei de ombros. – Apenas notando a movimentação da festa. – ele gargalhou


 – Entendo como é. – ele riu debochado.


Finalmente ele resolveu tomar decisão. Quando Poncho e Chris saíram de perto dele eu senti uma sensação de pânico completo tomar conta do meu corpo principalmente quando ele começou a andar em minha direção. Naquele momento eu já não estava me importando com mais nada era apenas eu e ele isso o que importava.


Sorri de lado vergonhosamente quando ele chegou perto, eu estava sem reação não sabia o que fazer. Ele estava tão lindo com um meio fraque preto e com um lenço da cor do meu vestido, vermelho sangue.


– Você está linda! – ele rodeo as mãos em minha cintura colando nossos corpos.


Senti aquele perfume forte outra vez, ter aqueles braços fortes em meu corpo me dando segurança era tudo o que eu queria. Tudo o que eu precisava.


– Estava com saudade. – ele riu de lado e pressionou os lábios nos meus de forma rápida.


– Ué, mas eles não estavam separados? – escutei a voz da Caams.


– Esses dois é o casal porra louca não tente entender. – quebrei o beijo rindo pela forma que Ryan disse.


– Christopher a Dulce ainda... – a voz da Alexadra se calou assim que nos viu juntos. – O que é isso? Vocês dois? – ela enrugou a testa confusa.


- Christopher me deu outro beijo. – É isso mesmo mãe!


– Ah meu deus eu rezei tanto pra isso acontecer. Muito obrigada. Muito obrigada. – ela apertou eu o Christopher na tentativa de um abraço em conjunto.


– Alexandra a assessora está esperando você com os padrinhos. – Anahi apareceu sorridente.


– Você sabia que esses dois estão juntos outra vez?


– E como... – ela me encarou com um olhar malicioso


- Desta vez ela que descobriu sozinha. Estava me espiando e descobriu tudo..


– Já me acostumei a ser a ultima, a saber, de tudo.


– Gente enquanto vocês ficam ai de papinho a Maite tá dando a louca naquele quarto. Daqui a pouco não vai ter mais nenhum casamento porque ela teve um piripaque. – todos riram.


– Tá, tá. Dulce só estava faltando você e Christopher vem. – Alexandra saiu andando na frente me puxando e eu puxei o Justin que veio logo atrás.


– Amiga você está um arraso. – Anahi disse me olhando.


– Você também. – dei um tapinha de leve na bunda dela.


– Eu sou um arraso. – ela revirou os olhos me fazendo rir.


A assessora ficou falando um pouco com a Alexandra e Christopher ficava me agarrando aproveitando enquanto ninguém estava vendo.


– Eu vou ficar com o batom borrado. – o afastei de perto de mim.


– Não tem problema... Adoro te ver toda borrada. – ele me apertou mais uma vez.


– Você não sente falta?


– Do que?


– Alguns anos atrás éramos nós que estávamos tendo esse momento lindo. – ele sorriu.


– Você barrigudinha. Eu suando a mão feito louco com vontade de enfiar a bíblia na boca daquele padre que não calava a boca. Claro que sinto falta. – ele deposito em minha bochecha.


– Assim que o noivo entrar vocês pode seguir em frente. – a assessora passou por nós. Anahi e Poncho estavam bem atrás de nós. 


- Oi Dul. – Jaxon e Jamie estavam vestidos de noivinhos e estavam a coisa mais linda desse mundo.


– Meus amores. – me abaixei dando um beijo neles.


– Onde vocês estavam que não vi vocês correndo pela festa.


– Papai não deixou a gente correr porque disse que íamos sujar a roupa.


– Vocês estão lindos. – apertei os dois em um abraço.


– Você também está linda Dul. – Jamie disse toda meiga.


– Vem cá. – Jaxon me chamou na altura dele para falar em meu ouvido. Abaixei­me mais para que ele tivesse facilidade. – Você tá gostosa. – comecei a rir sem parar.


– O que esse Zé mané falou? – Christopher disse abraçando minha cintura.


– É segredo. – Jaxon gritou com medo.


– Não conta pra ele Dul.


– Tá bom eu não vou contar. – ele sorriu maroto e como podia aquela mini pessoal ser tão igual ao irmão.


- Crianças venham. – Ale chamou.


– O princesa. – Christopher chamou a Jamie antes de ela sair. – Não vai me dar um beijo? – ela sorriu toda animada e correu pros braços dele.


– Jazzy você vai se atrasar. – Jaxon disse e eu senti uma pitada de ciúmes no tom dele. Justin a colocou no chão e ela saiu de mãos dada com o Jaxon até onde a assessora estava.


Não demorou muito e preenchemos os nossos lugares ao lado do Poncho e da Anahi. Depois de um tempo anunciaram a entrada da noiva e as floristas entraram jogando flores pelo tapete vermelho estendido no chão. Maite estava tão linda, os violinistas começaram a tocar e eu já me emocionei relembrando todos os meus momentos, toda aquela magia que senti naquele dia tão especial da minha vida.


O casamento é a união de duas pessoas que se amam, mas para mim é mais que isso o casamento é a confirmação de que sua alma encontrou a outra parte que precisava, é quando você conhece uma pessoa e sua vida muda para sempre. Quando você olha nos olhos dela e tem a plena certeza de que essa foi a melhor escolha de sua vida, quando você sente que essa pessoa foi feita pra viver ao seu lado pelo resto de sua vida, quando você sente que o sentimento de vocês é além do plano natural da terra, quando você consegue reconhecer que achou a pessoa certa para viver uma vida a dois.


Christopher estava prestando a atenção na cerimonia, mas eu não conseguia tirar meus olhos de cima dele por um minuto se quer.


– José Christian Chávez Garza  e Maite Perroni Beolergui, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê­lo? – Sim. – os dois responderam juntos.


– Senhorita Maite Perroni Beolergui, aceita José Christian Chávez Garza como seu legitimo esposo, para amar e respeitar… Na saúde e na doença, na alegria ou na tristeza até que a morte os separe?


– Sim.


– Senhor José Christian Chávez Garza, aceita Maite Perroni Beolergui como sua legitima esposa, para amar e respeitar… Na saúde e na doença, na alegria ou na tristeza até que a morte os separe?


 


– Sim. – Maite não parava de chorar um minuto.


– Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimónio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento. – eles unirão as mãos ficando um de frente pro outro.


– Porque esse padre sempre fala mais que a boca? – Christopher resmungou e Alexandra o mandou calar a boca.


– Eu José Christian Chávez Garza, recebo­te por minha esposa a ti Maite Perroni Beolergui, e prometo ser­te fiel, amar­te e respeitar­te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de nossas vidas. – ele beijou a aliança e colocou na mão dela


– Eu Maite Perroni Beolergui, – ela estava tremendo tanto que se enrolava pra falar. – Recebo­te por meu esposo a ti José Chávez Garza, e prometo ser­te fiel, amar­te e respeitar­te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença todos os dias da nossa vida. – com muita dificuldade ela conseguiu encaixar a Aliança no dedo dele.


– Sendo assim eu vos declaro marido e mulher. – os dois ficaram se olhando apaixonadamente.


– Beija logo a noiva porra. – Christopher gritou em meio a silêncio chamando a atenção de todo mundo, dei um tranco no braço dele fazendo ele se conter.


– Pode beijar a noiva. – o padre disse meio sem graça depois do incidente causado pelo desagradável Justin Drew Bieber.


É como se entregar com fé, é como voar com um monte de pássaros para um lugar onde só tenha você e seu amado. Só o amor constrói, sentimento de paz. Só o amor constrói, e o destino é quem faz. Só o amor constrói, constrói de fato a maior felicidade de ter uma pessoa ao lado.


Os noivos saíram na frente em direção ao jardim onde estava organizada a festa. Nós fomos atrás seguindo o fluxo.


– Dulce a Maite vai jogar o buquê. – Anahi disse empolgada.


– Anne linda do meu coração não sei se você se lembra, mas eu já sou casada.


– Ah é verdade. – ela entortou o nariz. – Então vem você comigo. – ela saiu arrastando a pobre da Caams para o meio do jardim onde estava a pista de dança com melissa em cima do palco pronta para jogar o buquê.


– Não está disposta a casar outra vez? – Christopher me olhou sério.


– Eu? Porque está querendo casar outra vez?


– Não... Mas não pensa em tentar ser feliz de outro jeito? Ser feliz de verdade? – gargalhei tombando a cabeça pra traz.


– Tolinho. – passei minhas mãos em volta do pescoço dele. – Eu sou feliz de verdade. – ele abaixou o olhar se martirizando por algo que eu não sabia.


– Ah meu deus. – escutei o berro da Anahi. Maite já tinha jogado o buquê e quem pegou foi a Ale que estava rocha de vergonha. – Ale vocês combinaram.


– Uh olha lá minha velha. – Christopher disse rindo.


– Hum sogrinha vai casar. – disse rindo.


– Tá louca é? – ele fechou a cara enciumado.


– Por quê? Vai que ela casa com o seu pai... Tudo é possível baby.


– Seria hilário ver os dois casando. – gargalhei imaginando a cena.


– Vamos lá cumprimentar os noivos, porque depois não vamos conseguir chegar nem perto deles. – sai puxando o Christopher até onde Chris e Maite estavam. Ela ainda estava inchada de tanto chorar.


– Amiga. – ela sorriu a me ver se aproximar.


– Você está linda Mai. – a abracei que mais uma vez caiu no pranto


 – HAHA bem vindo ao tipo dos algemados parceiro. – Christopher cumprimentou o Chris que estava com um sorriso de orelha a orelha.


– Eu desejo muitas felicidades pra vocês. – abracei o Chris.


– Eu também desejo muitas felicidades pra vocês que estão juntos outra vez. – Maite disse empolgada batendo palminhas.


– Sabia, sabia que vocês não iam aguentar ficar separados por muito tempo. –sorri sem graça.


– Essa tonta não consegue ficar longe de mim. – Christopher me puxou esmagando minha bochecha com um beijo melado.


– Eu estou tão radiante. – Maite disse sorrindo.


– Já falei pro Poncho  se um dia a gente casa e ele chorar do na cara dele. – Anahi e Poncho surgiram juntos caindo na nossa conversa.


– Qual é o problema em chorar? – Chris tomou as dores.


– Nada contra, mas meu isso é muito boiola. – Anahi completou.


– Fala pra ela Christopher que isso é normal. – ele fez uma cara engraçada


– Chris desculpa aê, mas eu não chorei não. – todos começaram a rir.


– O Maite caralho vai ficar tocando essas músicas de velho a festa toda? Manda esses violinistas parar porra. To quase enfiando esse violino no cu deles. – Ryan se aproximou abraçado da Caams.


– Ai gente não liga, ele já tá meio alterado. – Christopher gargalhou.


– Vamos botar terror nessa porra Ryan vamos fazer essa festa tremer.


– É disso que eu to falando. – Ryan se animou.


O primeiro garçom que passou eles pararam cada um pegou duas doses de uísque contaram até três e viraram de uma vez. Poncho e Chris entraram no embalo deles fazendo a mesma coisa


 – Ô seus coisa não é pra deixar meu marido bêbado. – Maite  tentou tirar o copo da mão do Chris, mas Christopher deu uma garrafa pra ele. – Dul faz alguma coisa?


– Desculpa amiga, mas nessa guerra eu não me intrometo. Entre eu e a bebida sei que ele vai ficar com a bebida. – as meninas riram.


– Ah vocês não vão ficar ai parada enquanto eles bebem feito loucos né? Por favor, meninas vamos mostrar o poder de sedução que temos e vamos dançar. Maite libera o DJ pô.


– Gente o DJ só iria começar a tocar depois de todos os cumprimentos dos convidados.


– Ah foda­se os comprimentos vamos dançar. – Caams disse fazendo Anahi gargalhar.


– ok. Mas e a valsa.


– Ai deixa isso pra depois... Maite se você não liberar o DJ agora eu vou correr pelada no seu casamento.


– Eai Maite vai arruinar sua festa assim? – ajudei a prensa­la.


– Ta bom. Vocês venceram. – ela disse vencida pelo cansaço.


– Eu sempre venço. – Anahi disse sorridente.


Maite foi até a assessora pedindo para o DJ começar a tocar.Christopher estava com uma garrafa de vodka na mão incentivando Poncho a virar um copo com umas misturas que ele tinha feito, caminhei até ele e peguei a garrafa da mão dele e virei no gargalho mesmo.


– Essa é a bebida do amor. – limpei minha boca com o antebraço.


– Do nosso amor. – ele me puxou colando nossos corpos e pressionando os lábios nos meus.


A musica alta começou a tocar e eu sorri maliciosa vendo as meninas indo pra pista dança. Livrei­me dos braços dele o afastando.


– Aonde você vai? – peguei a garrafa outra vez da mão dele.


– Acha que vou ficar pendurada em você a noite toda? – gargalhei. – Olha a música que tá tocando eu vou ir dançar meu amor. – dei um beijo rápido nele e fugi quando ele tentou me segurar.


Fui dançando até onde as meninas estavam estava tocando “One–Sky Ferreira”. Eu estava feliz, estava realmente feliz. As meninas e eu ficamos dançando juntas e quando vimos à festa toda estava dançando no meio da pista, os meninos ainda continuavam feito idiotas bebendo eles estavam dispostos a fazer aquilo até cair.


Anahi veio toda animadinha pro me lado e ela já estava querendo aprontar só de ver aquele olhar eu já sabia que viria bomba.


– Lembra que fizemos uma aposta com a Maite.


– Anne ela nem lembra mais disso.


– Mas eu lembro e eu estou de vermelho. E to afim que ela cumpra a promessa dela. – gargalhei.


– Coitada.


– Quem apostou foi ela, só estou cobrando meus direitos. – ela saiu andando indo até o palco tentei impedir, mas aquela ali era impossível.


O DJ parou a musica do jeito que ela pediu. Cobri meu rosto com vergonha do que ela faria.


– Gente um minutinho da atenção de vocês, por favor. – as luzes se acenderam dando foco nela em cima do palco. – Gostaria que os noivos fossem para a pista.


– O que ela tá fazendo? – Maite murmurou um pouco próximo de mim.


– Está com uma calcinha bonita? Ela não se esqueceu da aposta. – ela fez cara de desespero.


– Vem amor. Anahi tem uma surpresa pra gente. – Chris saiu puxando a pobre da Maite que estava queimando de vergonha.


– DJ, por favor, solta uma música sexy para os noivos.


– Qual é Anahi não era pra levar a sério.


– A Mai para de graça. Chris você vai ter que tirar a liga dela. – todo mundo gritou. – Mas, por favor, com o dente. – o povo foi a loucura. Maite estava roxa.


O DJ colocou uma música no clima do momento e os convidados começaram a incentivar aquilo.


– Vai lá Chris mostra pra gente que você é selvagem. – Anahi gritou fazendo todos rirem, mas Maite queria arranca a cabeça dela fora.


Os moleques foram à loucura quando o Chris levantou uma parte do vestido da Maite. Ela realmente estava com vergonha, mas ajudou ele segurando o vestido deixando sua coxa completamente de fora, mostrando a liga sexy, vermelha presa em sua coxa. Os gritos estavam piorando a situação quando o Chris se abaixou passando as mãos na perna dela parecia que iria rolar um stripe.


Maite tapou os olhos com uma das mãos e Chris mordeu a perna dela e depois passou os dentes na liga a puxando devagar fazendo a alegria da galera. Ele desceu a liga até o joelho dela e depois puxou com força a rasgando. Christopher e os meninos foram à loucura quando ele levantou com o pedaço de renda da liga na boca. Todo mundo vibrou com a cena.


– Amiga falta mais uma coisa, não falta? – Anahi disse ainda de cima do palco.


– Chega Anahi eu não vou fazer a outra parte já dei show de mais hoje. – Maite  disse rindo.


Chris a pegou com força e lascou o famoso beijo desentupidor de pia na frente de todo mundo.


O DJ soltou a música “Rack City – Tyga” Todo mundo voltou a dançar. Christopher começou a dançar vindo à minha direção, mordi os lábios me aproximando dançando com ele. Virei de costas pra ele, rebolando de vagar no membro dele. Ele encostou os lábios bem perto do meu ouvido me fazendo arrepiar, suas mãos prenderam minha cintura ao seu corpo para que eu não escapasse. Curvei­me um pouco rebolando com as mãos no joelho. Esperava que ninguém estivesse vendo aquilo, ele bateu na minha bunda e me virou com força puxando meu corpo pra junto do dele.


Com as luzes psicodélicas acho que ninguém estava prestando a atenção em nós, ele amassou meu peito em um aperto prazeroso e aquilo estava passando dos limites. Afastei­me para não cair em tentação e ele reclamou.


– Tá fugindo de mim?


– Deixa isso pra mais tarde. – sorri marota rebolando longe dele provocando.


– Se continuar assim vou te atacar aqui mesmo. – gargalhei, dando uma volta sem sair do local.


Continuei dançando e fugindo do Christopher tarado. Vi Ryan cruzar a pista indo em direção à saída ele tinha ficado sumido a festa toda.


– Já venho. – dei um beijo rápido no Christopher e fui atrás do Brian.


Ele estava indo em direção ao carro e eu tive que apressar o passo para acompanha­lo.


– Brian. – gritei antes de ele entrar no carro.


Ele demorou um pouco e depois se virou me olhando.


– Já vai? – perguntei confusa.


– Já deu pra mim por hoje. – ele disse ríspido.


– Nem se despediu da Maite.


– Outro dia falo com eles...


– Aconteceu alguma coisa? – perguntei preocupada.


Ele estava tão estranho. Nunca tinha visto ele daquele jeito.


– Sabe o que aconteceu? Aconteceu que eu nunca deveria ter me apaixonado por você. – ele começou a gritar me assustando. – Aconteceu que eu cansei de ser idiota! Cansei de sempre ser o bonzinho eu também tenho coração Dulce. – ele explodiu.


– O que eu fiz? Porque está falando desse jeito?


– Você não fez nada. O problema é que eu acordei pra vida eu cansei de ser idiota. Cansei de ser usado e fingir estar tudo bem quando não está.


– Brian eu pedi desculpa por...


– Desculpas não resolvem porra nenhuma. – senti uma lágrima quente descer de me rosto.


– Eu não podia continuar­te engando. – disse nervosa alterando o tom. ­ Com você eu sei que tudo seria diferente, mas eu amo ele. É com ele que eu quero ficar é ele que meu coração dispara apenas com um toque.


– Eu te trataria do jeito que você merece. O cara te trata feito vagabunda e você morre de amores por ele. Ele não te merece será que você não vê isso, será que é difícil de ver isso? Todo mundo enxerga isso porque você não?


– Eu não sei. – gritei nervosa. – Brian eu nunca menti pra você. É ele, sempre foi ele.


– Eu achei que algum dia eu iria conseguir mudar essa concepção.


– Eu não posso largar tudo o que eu vivi com ele, é mais forte que eu, é mais forte do que qualquer coisa nesse mundo.


– Vocês acabaram com a vida da minha irmã. Acabaram com a minha vida, acabaram com minha família, pra viver essa merda que vocês chamam de felicidade.


– A sua irmã acabou com a minha vida. Não queira mudar o rumo das coisas...


– Agora eu entendo o que ela sentia, agora eu entendo como dói perder alguém que a gente ama.


– A sua irmã nunca amou ninguém nem ela mesma.


– Você não sabe de nada... Você está feliz e isso que importa não é?


– Brian, por favor, não faz isso. Eu sei que isso não é certo, mas, por favor, não vamos brigar. Eu não quero te perder. – me aproximei dele.


– Não quer me perder? Não quer perder o fantoche aqui né. Não quer me perder porque na próxima briga que tiver com aquele imbecil é pro meu colo que você vai correr não é?


– Brian não...


– Não o que? Eu estou cansado de fazer papel de troxa de ser brinquedo em suas mãos.


– Eu sabia, nada deveria ter acontecido entre nós. Aquilo só te deu falsas esperanças, mas Brian eu não posso controlar meu coração. – disse chorando.


– Não deveria acontecer? – ele me segurou pelos braços me empurrando contra o carro. – Fala pra mim que você não gostou? Eu não te obriguei a fazer nada Dulce. Fala pra mim.


– Brian para. – disse com as lagrimas fervilhando nos olhos


Ele me olhava com ódio como se fosse me trucidar com o olhar, fechei meus olhos comprimindo os soluços quando senti os lábios quentes dele em minha boca, eu relutei contra aquilo tentei o afastar de mim, mas ele era mais forte que eu e prosseguiu o beijo invadindo minha boca até eu me entregar. Ele me beijava com fervor, mas aquilo não era certo eu não podia continuar com aquilo. Empurrei­o com força de perto de mim. 


- Sabe qual o problema Dulce? Eu nunca tive a coragem de te roubar pra mim. Eu nunca fui homem o suficiente pra fazer o que eu sempre tive vontade. – ele entrou no carro e eu fiquei parada ainda estática com tudo o que tinha acontecido.


Ele saiu cantando pneu rasgando pelos portões. Abracei meus braços e chorei um pouco, não queria o perder. Não poderia ser assim. Enxuguei minhas lágrimas para voltar pra festa e quando meus olhos percorreram a casa eu vi Christopher me observando de cima da sacada. Ele estava me encarando de lá de cima. Merda, só o que faltava ele ter visto tudo aquilo. Agora entendi porque Brian me beijou.


Sai correndo em direção a casa, passei esbarrando em todo mundo. Subi as escadas e a porta do quarto estava encostada. Justin na varanda estava, na varanda ele continuou. Senti medo, mas segui até onde ele estava.


– Há quanto tempo está ai? – perguntei cautelosa.


– Há tempo suficiente pra ver tudo.


– Christopher ele estava descon...


– Dulce para. – ele me interrompeu. – Para, eu não aguento mais a nossas brigas eu não aguento mais esse mesmo motivo.


– Mas você está entendendo tudo errado porque Brian estava completamente descontrolado eu não sei o que aconteceu com ele, mas...


– Como se sentiu? – ele disse frio.


– Que?


– Como se sentiu quando ele a beijou?


– Normal. – disse confusa. – Ele me agarrou...


– Mas depois você cedeu.


– Christopher, por favor. Outra vez isso não, por favor. – já sentia o choro em minha garganta.


– Dul hoje cedo aconteceu um negocio que me fez pensar em várias coisas, me fez pensar em coisas que nunca pensei que pensaria


– Eu só não quero outra vez ficar longe de você. – disse deixando as lágrimas caírem.


– Você é feliz comigo? – ele estava sério.


– Sim. Que pergunta idiota claro que sou.


– Dul você é feliz porque se eu nunca fiz nada de mais eu sempre fui um idiota com você. Você está mentindo eu nunca pude te dar a felicidade que você merece.


– Quem te disse isso? Todos os momentos felizes da minha vida foram ao seu lado.


– Não isso é o que você acha. Eu fui tão egoísta que eu não te dei oportunidade pra você ir ver se tinha coisa melhor no mundo. Eu tomei posse por você eu nunca fui o melhor pra você.


– Christopher você sempre foi tudo o que eu precisei tudo o que eu quis. Você é tudo o que eu tenho.


– Eu te fiz dependente deste sentimento... Você se tornou submissa a mim e olha o que eu fiz com a sua vida.


– Christopher eu te amo você me ama isso que importa. Nada do que você está dizendo está fazendo sentido.


–Eu estou tentando mudar, pelo menos com você eu vou tentar mudar...


– Eu não preciso que você mude. Você é perfeito pra mim assim do jeito que você é.


– Não Dulce... Eu nunca pensei que falaria isso um dia. Mas todo mundo sabe que o Brian pode te fazer feliz, ele sim pode te dar a vida que você merece... Eu não sei como, eu só sei que eu não sou certo e eu não quero mais errar com você.


– Quem tem que saber o certo pra mim sou eu. E o certo é você, apenas você. – tentei me aproximar mais ele me afastou.


– Me dá um tempo... Eu preciso de um tempo pra pensar, um tempo pra mudar.


– Não. – disse em prantos negando com a cabeça.


– Não precisamos de tempo nenhum.


– Dul eu cansei de escutar que eu nunca fiz bem a você.


– Mas você sempre foi o melhor pra mim... Christopher não, eu não aceito ficar longe de você outra vez.


– Para com isso... Para de complicar. Pelo menos uma vez tenta me entender.


– Eu não consigo entender quando você quer me deixar


– Eu não estou te deixando eu só quero um tempo pra pensar. Só quero que você veja que não estou errado. Eu estou com a consciência pesada eu não consigo ficar bem comigo mesmo pensando nisso tudo.


– Está errado, é errado. Você e eu nascemos pra ficar juntos e não há nada nesse mundo que me faça entender quando estou longe de você. – ele mordeu os lábios.


– Não dá mais. – ele foi em direção à porta, mas eu o agarrei com força.


– Christopher não... Por favor. Eu não quero ficar sem você. Você não me ama mais é isso? Eu não quero isso, não quero entender nada.


– Dul para. – ele soltou meus braços dele e me empurrou me fazendo cair sentada no chão.


– Christopher não. – gritei tentando me levantar, mas ele saiu e fechou a porta.


Fiquei chorando, gritando sozinha dentro do quarto por alguns minutos quando Anahi entrou.


– Dul o que aconteceu?


– Ele vai me deixar outra vez Anne. – disse chorando em desespero.


– O que aconteceu? – não contei fiquei sentada abraçada a minhas pernas chorando. – Dulce você tem que me falar.


– Ele não pode me deixar não agora. – disse desesperada entre os soluços e lágrimas que rolavam. – Não ele não pode.


– Dulce para. Olha seu estado. Porque todo esse desespero? Porque o Christopher não pode te deixar? Essa foi à decisão dele.


– Não Anne. – disse chorando e não querendo me convencer daquilo. – Ele não pode, não pode.


– Eu vou buscar um copo de água com açúcar pra você.


– Eu não quero. – gritei a assustando.


– Eu não quero água! Eu quero o Christopher.


– Dulce para! Chega! Eu nunca te vi nesse estado, você está parecendo uma louca.


- Anne ele não pode me deixa...


– E porque não? O cara é um puto, ele não te merece. Você vai encontrar uma pessoa bem melhor


– Eu não preciso de ninguém a não ser ele.


 


– Dulce esse país é democrático cada um faz o que quer. Você não pode obrigar o Christopher a ficar com você.


– Eu posso... Porque eu estou grávida. – ela arregalou os olhos.


– Grávida? – ela estava tão assustada quanto eu. – Como assim grávida?


– Eu estou grávida Anahi ele não pode me deixar.


– Como é que você sabe? Dulce porque você não me contou isso antes?


– Nem eu estava acreditando nisso. Eu só passei a acreditar depois que completou dois meses que desceu pra mim.


– Dois meses? – Eu nunca fui regular. Minha menstruação nunca foi certinha, sempre fiquei 10, 20 dias sem descer, mas dois meses foram à confirmação. – solucei respirando fundo.


– E porque você não falou isso pra ele?


– Porque ele não me deixou falar... Ele não quis me ouvir. Ele estava decidido.


– Eu ainda estou passada. – ela mostrou os braços arrepiados. – Amiga vai atrás dele. Conta pra ele isso. Você e ele sempre sonharam com outro filho quem sabe isso não faça vocês se reconciliar de vez. Quem sabe isso não o faça voltar.


– Ele tá... Ele está estranho. O Christopher nunca formaria aquela opinião sozinho, alguém disse algo pra ele que o fez ficar daquele jeito. Eu o conheço Anahi eu o conheço como a palma da minha mão e aquilo não combina com ele, não quando na noite passada ele disse várias vezes que me amava e tudo ficou numa boa. – ela ficou pensativa e fomos interrompidas pelo toque do meu celular que nos fez pular.


– Quem é? – estava olhando o número, mas não era conhecido.


– Número desconhecido. – engoli o choro e decidi atender. – Alô?


– Dulce? É o Peter.


– Peter?


– Desculpa te ligar, mas é que eu tenho que te avisar sobre isso.


– Tudo bem pode falar.


– Dulce eu preciso que você venha até mim.


– Eu? O que aconteceu.


– Eu consegui encontrar a Alexia. Estou com ela na minha mira, mas sei que você quer ela viva então eu não fiz nada. – meu coração palpitou tão rápido que eu perdi a voz. As palavras estavam presas em minha garganta, mas eu não conseguia falar. – Dulce? Ainda está ai?


– Onde você está?


– Estou na antiga casa do Marconny em Atlanta. Quanto tempo demora pra chegar aqui? – Vinte minutos no máximo. Só o tempo de eu avisar o Christopher...


– Não o Christopher não.


– Ã?


– Se o Christopher vier é perigoso fazer alarde de mais e ela fugir. Quando você estiver com as mãos em cima dela ligamos para o Christopher.


– Tudo bem... Desse jeito parece ser bem melhor.


– Vinte minutos você vai estar aqui?


– Sim em vinte minutos chego ai.


– Então vou ficar te esperando. Tchau. – desliguei o telefone ainda processando tudo aquilo eu estava em transi.


– Dul o que aconteceu? Você tá pálida parecendo papel, olha seus lábios. – Anahi disse horrorizada.


– Nada. Eu vou precisar sair.


– Sair? Vai pra onde uma hora dessas?


– Tenho que resolver uns negócios. – sai andando na frente e desci as escadas correndo segurando a barra do vestido.


Anahi ainda estava na ponta da escada, mas eu me enfiei no meio do pessoal para despista­la. Fui andando no meio dos convidados e sempre olhava pra trás pra ver onde ela estava, quando ela saiu pelas portas dos fundos, fui correndo em direção ao jardim. Lembrei­me que estava sem carro e parece que aquela ajuda caiu dos céus Ryan trombou em mim.


– Dul? – ele estava um pouco alegre.


– Ryan me empresta seu carro? – disse um pouco ofegante.


– Meu carro? Tá louca? – ele estava com uma garrafa de champanhe na mão.


– Ryan é sério eu preciso muito do seu carro.


– Ué pra que? – respirei fundo eu ia ter que contar, ele nunca ia me deixar sair com o carro dele sem saber o porquê.


– Peter me ligou. – molhei os lábios involuntariamente olhando para os dois lados. – Ele está com a Alexia. A vagabunda está aqui em Atlanta.


– Como é que é? – a expressão de bêbado dele desapareceu completamente.


– Alexia está aqui. Ela está na antiga casa do Marconny. Peter está com ela na mira, mas achou melhor me ligar antes de agir.


– Peter está sumido há dias. Pensei que você tinha desistido desse negocio de encontrar a Alexia.


– Eu desisti... Ele que me ligou nem sabia que ele ainda estava procurando por ela.


– Porque ele não me ligou?


– Ryan você vai me ajudar ou eu vou ter que me virar sozinha? – disse impaciente olhando no celular e já tinha se passado cinco minutos.


– Não tá. Eu ajudo, mas eu vou com você. Não vou deixar você ir sozinha. – revirei os olhos era pegar ou largar.


– Tá, vamos. – sai andando na frente em direção ao carro dele. – Mas quem vai dirigir sou eu. Você tá bêbado de mais. – peguei a chave da mão dele enquanto ele tentava achar o botão do alarme.


– Eu não confio em mulher no volante. Não é machismo, mas é meu carro meu se acontecer algo eu vou ficar muito...


– Ryan entra logo nessa merda. – gritei de dentro do carro e com dificuldade ele entrou.


Sai cantando pneu, algumas pessoas que estavam no jardim viram a cena. A casa do Marconny ficava completamente ao oposto da casa Pattie. Era como se cada uma fosse de um lado da cidade. Dirigia feito louca escutando Ryan resmungar, mas estava pouco me fudendo.


– Pra quem você está ligando? – ele estava com o celular no ouvido.


– Christopher.


– Não é pra ligar pro Christopher. – esbravejei. – Não agora. Ele vai fazer muito alarde e é perigoso a Alexia fugir outra vez


– Relaxa ele nem tá atendendo. – aquilo fez meu coração doer só de pensar que ele poderia ter ido atrás de outras mulheres, pra poder esfriar a cabeça e me esquecer de vez.


Parei o carro no começo da rua, pra não dar muito na cara, que tinha gente desconhecida no caminho.


– Dulce eu não vou ficar no carro... Negativo mocinha eu vou com você. – Ryan você está bêbado. – Não to não. – ele quase caiu ao sair do carro, merda olha a ajuda em que fui arrumar.


– Então faz assim eu vou precisar mesmo que alguém fique na vigia vai que chega alguém diferente. Não vai adiantar nós dois entrar na casa, você fica aqui e qualquer movimentação estranha peça a ajuda de alguém.


– Dulce.


– Ryan se der errado pelo menos você vai poder me ajudar. Se eu não voltar em uma hora liga pro Christopher. – pude escutar quando ele bufou, mas eu já estava de costas indo em direção a casa.


Estava desarmada, sem nenhuma proteção com a cara e a coragem apenas. Entrar na casa do Marconny não seria fácil mesmo sabendo que não tinha segurança por lá eu tentei me prevenir. O portão da mansão vizinha estava aberto, estava tendo festa na casa, não pensei duas vezes entrei. Passei pela guarita e me fiz de bêbada quando o guarda quis saber quem eu era. Ele apenas disse “Só não pula na piscina as pessoas ai dentro estão piores que você ninguém vai te salvar”. Murmurei umas palavras estranhas pra ele e depois continuei entrando.


Quando não estava mais na vistas de ninguém, me dirigi até o muro do fundo da casa e naquela parte não tinha uma viva alma para ver o que eu estava fazendo. Arranquei as sandálias de meus pés pisando na grama gelada, coloquei meu celular no meio dos peitos o deixando seguro. Péssima hora pra estar de vestido longo, usei as praticas que tinha quando pulava o muro do convento e consegui sentar em cima do muro. Olhei cautelosa pra ver se ninguém estava me vendo e realmente à casa do Marconny estava sem proteção, até parecia não ter ninguém por ali. Criei coragem e pulei o muro de mais ou menos dois metros e meio caindo no chão e com a ajuda das minhas mãos me equilibrei pra não dar de cara com a grama. Eu estava dentro.


Caminhei com cuidado pelo jardim dos fundos tentando localizar onde o Peter estava, meu celular estava completamente sem sinal. Eu estava andando na encosta da casa para não ser notada por ninguém, e não parecia ter ninguém ali, já estava desistindo a casa parecia estar abandonada, acho que Peter se enganou. Continuei andando indo até a área externa da piscina e encontrei quem eu nunca imaginaria ver.


– Brian? – disse um pouco alto o assustando. – O que você está fazendo aqui? – ele me olhou com os olhos arregalados.


– Como você entrou aqui? – senti meus olhos arder com tudo o que estava pensando, como ele podia estar me traindo daquele jeito?


– Alexia está aqui não é? Como você pode Brian? Como você pode fazer isso comigo eu achei que você estava do meu lado. – disparei a falar .


– Dulce espera não tira conclusões eu estou tão assustado quanto você.


– Você sempre soube onde ela esteve. Você sempre soube... Você acompanhou meu sofrimento de perto e você tinha coragem de defender essa vagabunda?


– Dulce não é isso...


– Não é isso o que? – gritei o interrompendo. – Como eu pude acreditar em você? Como você conseguiu me enganar por todo esse tempo? Como você teve estomago? Bem que o Christopher sempre disse que você não prestava, ele não estava errado.


– Dulce me escuta... Eu acabei de saber disso não faz muito tempo, isso foi uma cilada... Não sabia de nada.


– Para de mentir. – gritei nervosa não o deixando terminar. – Eu to com nojo de você. Ódio, rancor. Eu nunca pensei que você pudesse me trair Brian, não você. Eu esperava isso de qualquer pessoa do mundo. Menos de você, mas um dia a mascara ia ter que cair e eu ia ter que perceber que talvez você não seja o mocinho tentando se fazer de bandido. Talvez você seja o bandido tentando se fazer de mocinho.


– Dulce eu não sabia de nada. Eu ia consertar as burradas da Alexia eu ia devolver... – Peter deu uma pancada na cabeça do Brian e ele caiu mole desacordado no chão.


– Que isso? – cobri boca assustada.


– Esse cara é perigoso... Descobri cada coisa dele. – Peter disse um pouco ofegante.


– Você não precisava ter feito isso com ele. – corri até o corpo do Brian caído no chão. Conferi os batimentos cardíacos e estava normal, ele só tinha desmaiado por causa da pancada na cabeça. – Ele está desmaiado. – disse conferindo a respiração lenta dele.


– Eu sei. Não bati com tanta força... Você não pode ficar aqui. – ele me levantou puxando meu braço. – Você tem que entrar. Ela está lá dentro. Está sozinha. Cuidei de seus homens agora é só você e ela. – encarei a casa sentindo minhas pernas tremerem e o coração ir à boca. – O tempo ta correndo e você tá enrolando. Não podemos ficar aqui, podemos ser vistos.


– Eu vou entrar sozinha? – disse um pouco assustada.


– Tenho que segurar as pontas aqui fora não posso entrar com você. – olhei mais uma vez a casa. – Toma isso vai te ajudar. – ele me entregou um revolver. – Eu vou estar aqui fora se precisar. – balancei a cabeça.


Ele pegou Brian pelos braços e saiu puxando voltando o caminho que fiz. Não estava com coragem pra aquilo. Minhas mãos tremiam segurando aquele revolver, mas eu tinha que fazer. Eu tinha que seguir em frente pela minha filha, pela minha princesa eu ia fazer justiça.


POV Christopher


Lembrar os olhos dela ao ouvir tudo o que eu falei estava me matando. Lembrar o estado que eu a deixei estava me destruindo. Por mais que doesse aquilo era o certo. Eu nunca fui o certo, eu não podia privar ela de ser feliz. Nem eu estava me conhecendo depois daquela atitude, mas pela primeira vez. Pela primeira vez na vida, eu pensei nos outros e não em mim. Eu nunca poderia fazer ela feliz o Ryan conseguiu me fazer enxergar a verdade.


Não estava me sentindo bem, tirei os sapatos e deitei na cama e acabei cochilando, minha cabeça estava doendo e pela primeira vez eu digo estava me sentindo mal, triste, um sentimento ruim estava dentro de mim que eu não sabia explicar o que era, mas pelo menos tinha feito à coisa certa. Acabei pegando no sono, mas acordei assustado com o toque alto do celular.


Dei um pulo da cama assustado, cocei os olhos e peguei o celular no bolso vendo que era o Jaden. Atendi com raiva.


– O filho da puta eu estava dormindo. – disse bravo com um pouco da voz rouca.


– Ué tu não estava lá no casório?


– Decidi sair mais cedo...


– Christopher tenho uma péssima noticia pra você. – ele disse com a ligação um pouco longe. Voltei a me deitar sonolento.


– Fala logo...


– O Marconny fugiu da cadeia. – me sentei na cama despertando de uma vez.


– Como é que é?


– O cara fugiu... Estava sendo transferido, quando o ônibus que ele estava foi derrubado e levaram ele.


– Merda! Quando foi isso?


– Hoje no final da tarde.


– E ninguém sabe onde ele está? – ele riu.


– O cara se escafedeu... Ai patrão se protege ai porque o negocio vai ficar estreito pro teu lado.


– Pode deixar que aqui ele bate e volta.


– Suave...


– Se souber de mais alguma coisa me liga.


– Suave. – ele finalizou a ligação. Não parava de pensar na Caissy aquela teimosa tinha que estar longe, logo agora que aquele louco está na rua?


Pude ver que tinha umas chamadas perdidas do Ryan, ele estava tentando falar comigo e não fazia muito tempo que tinha me ligado. Disquei o número do Ryan já que agora ele era o novo guarda­costas dela. Caiu direto na caixa postal. Pensei em ligar pra Dulce, mas ela ainda deveria estar na festa e o celular nem estaria perto dela.


Liguei mais uma vez pro Ryan e desta vez começou a chamar e depois de um tempo ele atendeu.


– Ryan a Dulc está com você? – nem dei tempo pra ele dizer algo.


– Cara ainda bem que você me ligou estava desesperado tentando falar com você. – ele estava ofegante e parecia cochichar, engoli em seco.


– Por quê? O que aconteceu?


– A Dulce Brow... Ela disse que recebeu uma ligação dizendo que a Alexia estava na casa do Marconny, já faz uns vinte minutos que ela está lá dentro e eu não escuto barulho nenhum... Tentei entrar, mas as portas estão todas fechadas.


– Como você deixou a Dulce fazer isso Ryan? – disse nervoso já vestindo o sapato.


– Brother ela disse vem comigo, ou eu vou sozinha eu fique te ligando, mas você não atendia a merda do celular. Então ela disse se eu não voltar em uma hora liga pro Christopher. Mas porra está tudo muito estranho eu vejo movimentação na casa, mas não vejo ninguém.


– Ryan o Marconny fugiu da Cadeia. – ele ficou em silêncio. Desci as escadas correndo indo pegar o carro mais próximo.


– Como assim fugiu?


– Jaden me ligou agora pouco dizendo que ele escapou.


– Você acha que isso pode ser uma armadilha? Que ele que armou isso pra Dulce ir até ele? – aquilo me deixou em desespero.


– Não sei, mas estou indo pra ai... Me espera, não faça nada de mais.


– Ok.


Finalizei a ligação já discando o número do Jaden.


– Patrão? – Junta a tropa e manda pra casa do Marconny. Te encontro lá. – pisava no acelerador voado pelas ruas, passando em farol fechado e tudo mais.


– Tá bom. – desliguei o celular o jogando no banco do carona segurando o volante com as duas mãos acelerando mais o carro.




SAUDADEEES DESCULPEM FICAR SEM POSTAR É PQ ESTOU NO MEU PRIMEIRO EMPREGO JOVEM APRENDIZ AI JA VIU NÉ? ESCOLA E O APRENDIZ CANSA NÉ? GENTE ESPERO QUE VOCES COMENTEM SE CHEGAR A 300 COMENTARIOS ATÉ O DIA 1 DE JULHO FAÇO UMA MARATONA DE 10 CAPITULOS!



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Autor(a): julianavondy21

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POV.Dulce Maria   A única vez que andei pela aquela casa toda foi na festa em que roubei os certificados, eram muitos quartos, muitos cômodos, muitas portas, mas parecia não ter ninguém. O silêncio era máximo e só minha respiração que deixava o clima mais suspense me deixando com mais medo do que poderia aco ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


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