Fanfics Brasil - 74 One Step At A Time - 2º Temporada Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 74 One Step At A Time - 2º Temporada

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POV Alexia.


– Eu sabia que você não iria se entregar assim. Sabia que não demoraria muito você iria sair daquilo. – Marconny estava sentado em uma poltrona degustando um vinho.


– O que tenho que fazer? Só fala. – cruzei os braços na frente do peito.


Sentia meu corpo doer, estava horrível cheia de hematomas, tinha marcas pelo meu corpo todo.


– Mostre­me os bolsos de sua jaqueta. – revirei os olhos e puxei os bolsos pra fora. – Está sobe efeito de drogas deusa?


– Não.


– Cadê o presentinho que estava ai? – ele disse sarcástico. – Eu usei. – gritei nervosa. –Está satisfeito? Agora fala logo o que eu tenho que fazer pra ter minha filha de volta?


Senti meu corpo todo gelar, como se tivesse tomado um murro no estomago. Eu já tinha me esquecido, aquilo não me importava, mas grávida outra vez? Do Christopher. Senti meu corpo sangrar, senti meu coração amassar como uma latinha em baixo do pé de um catador.


– Ela acabou com meus planos... Acabou com meu projeto. – ele estava nervoso. – Por enquanto nada. – ele bebericou mais um pouco do vinho. – Tive uma noticia nada animadora. Parece que a ninfetinha gosta de parir. – ele atacou a taça na parede. – Aquela filha da puta está grávida outra vez.


Fiquei estática, mas não poderia continuar assim, não poderia mostrar minhas reações a ele.


– Isso é motivo? – disse fria. – Vamos acabar de uma vez por todas com o Christopher Vamos tirar ele do seu caminho.


Ele sorriu malignamente e se aproximou, ficando bem próximo a mim me encarando dentro dos olhos.


– Você realmente faria isso? Realmente mataria o amor da sua vida? – prossegui com o que ele queria.


– Se for pra ter a Christina outra vez. Eu tiro o Uckermann do seu caminho. – ele gargalhou.


– Está vendo Bruna vou te treinar para ser assim, como minha deusa. Fria, calculista e sem sentimentos. Teve uma época que ela se perdeu, mas aqui está ela... A Alexia que eu sempre conheci. A Alexia de verdade voltou.


– A única garantia que quero é que você vai trazer a Christina de volta. – ele sorriu.


– Daqui alguns meses você vai ter sua pivetinha de volta. – ele passou a mão no meu rosto me aveludando. – E quem sabe você não possa ter outro filho do Uckermann.


Bruna olhou assustada. E eu estava decidida iria passar por cima de qualquer coisa pra tê­la de volta.


POV Dulce.


– Acho que vou ter que amarrar suas mãos mocinha. – o médico esbravejou ainda me examinando. Aqueles aparelhos presos a mim estavam me irritando.


– Isso está me encomendando. Não preciso mais ficar aqui. Preciso só da minha filha. Será que eu posso tirar isso do meu dedo?


– Claro que não isso é um oxímetro. Isso serve para medir sua frequência cardíaca, assim como sua porcentagem de oxigênio no sangue.


– Mas eu não quero ficar com isso... Entenda eu não preciso de uma coisa dessas. Anahi eu quero a Christina.


– A senhora não é mais nenhuma criancinha, entendo que queria ver sua filha, mas você não é a única que precisa de cuidados. O neném também precisa dona Dulce. Você tem que ficar em repouso. – Anahi estava sorridente,


– Pera ia. – forcei minha cabeça a entender tudo o que ele disse, por mais que estivesse tonta e com a cabeça doendo um bocado eu tinha escutado aquilo e estava processando com lentidão. O único barulho na sala era o monitor que estava monitorando meus batimentos cardíacos. – Então eu estava certa? Eu estou...


– Sim amiga. – Anahi vibrou pulando.


– Ah meu deus. – cobri a boca um pouco chocada.


Por uns dois minutos fiquei sem reação ainda estática como se tivesse acordando de um sonho. Passei a mão sobre meu ventre e mais uma vez preferi ouvir do médico aquela confirmação


– Eu estou grávida? – disse repuxando um sorriso em meu rosto.


– Sim. – o médico sorriu contente. – Quatro meses mamãe. – comprimi os lábios sorrindo.


– O Christopher já sabe disso Anne? Ele já sabe que nós vamos?


– Sabe. – ela se aproximou. – Ele já sabe Dul e ele está tão surpreso quanto você.


– Eu não tinha certeza, mas agora é verdade. Meu bebê sorri. – acariciando a barriga.


– Eu não me aguento de felicidade.


– Nem eu. – a enfermeira e o médico nos acompanhavam na empolgação. – Mas eu ainda quero minha Christina. Anne você disse pro Christopher que eu quero ela agora?


– Dul eu avisei que você acordou. Avisei que você está louca pra ver a Christina, mas ele não é de flash, por favor, se acalme. – bati a mão no colchão mal humorada


. – Não quero ter que te amarrar. – o médico disse me encarando.


–Christopher vai chegar aqui e vai acabar com essa palhaçada. – Anahi revirou os olhos.


– Doutor está tudo bem? – ela me ignorou.


– Sim. Ao que tudo indica está correndo tudo bem, mas a mocinha ainda está de observação. Até agora nada de errado a dor de cabeça é normal, acho que isso é consequência dos medicamentos e por ela acordar tão agitada, mas ela tem que se conter, está com os pontos cicatrizando e se ficar assim toda serelepe é perigoso se rasgar toda causando problemas mais sérios.


– Cadê seu celular? – disse cortando a conversa dos dois. – Ou melhor, cadê o meu celular? Será que nem isso eu posso usar também?


– Dulce  para. – Claire esbravejou. – Se o médico te der um sedativo eu não vou impedir.


– E eu posso fazer isso, caso continue nessa agitação toda... Isso não fará bem a você e muito menos ao neném.


– Eu só quero ver minha filha! – disse nervosa batendo as mãos na cama sentindo uma dor estralar no peito, mas me contive e não disse nada.


Anahi e o medico se encaram ele já estava completamente sem paciência, já estava ponto de manda a enfermeira me sedar, mas eu daria na cara da cretina se ela tentasse algo.


– Eu já estou de saída. Dulce Maria não faz bem ficar assim, melhore o humor. – o doutor brincou, mas eu dei um sorriso forçado e ele saiu levando sua enfermeira.


– Me fala Anne. – disparei a falar assim que ele fechou a porta. – Me conta como ela é. O que ela gosta de fazer? Por favor, Anne fala.


– Dulce ela é uma criança normal. Faz coisas normais... Ela é perfeita.


– Anne eu to com medo. – disse sentindo um choque passar pelo meu corpo. – Eu to com medo de não ser uma boa mãe. Anne me ajuda.


– Dul para. Que isso? Está surtando? Vamos mudar de assunto concentra sua mente em outra coisa. Jesus. Tem certeza que você tomou um tiro e estava correndo risco de vida? – sorri nervosa. – Está ansiosa para saber o sexo do neném? – aquilo realmente me acalmou.


– Só de pensar que tem uma coisa pequena crescendo dentro de mim de novo, me dá uma sensação tão boa. – fiquei boba acariciando meu ventre.


– Tomara que seja menino. O Christopher está precisando de passar o reinado dele de fodedor. – ela gargalhou.


– HAHA se for um menino ele não vai ser que nem o Christopher. Ele vai ser um príncipe. – mostrei o dedo pra ela.


– É filho do Christopher Dul não esconda a parte podre da história. – ela mostrou a língua. – Me matei de rir ontem com o Poncho. Acredita que o desmiolado teve a capacidade de perguntar se seu filho era do Christopher ou do Brian. – na hora quando escutei o nome dele senti uma punhalada em meu peito, como se estivesse jorrando outra vez.


Ainda não entendia qual o motivo do Brian em me trair eu confiava tanto nele. Eu acreditava tanto nele e tudo acabou daquela forma.


– Dulce tá tudo bem? – Anahi se aproximou preocupada. Segurei as lagrimas doloridas que queriam cair, mas não deixei o choro me dominar.


– Está. – forcei o meu melhor sorriso, mas foi mais uma careta frustrante. – Será que o Christopher vai demorar? – mudei de assunto tentando esquecer aquilo.


– Não, acho que não ele dirige feito louco já deve tá estourando por ai.


– Você pediu pra ele trazer a Christina? – ela riu.


– Aquela ali não desgruda dele. E se desgruda ela fica dizendo “ Quero o Christopher, liga pro Christopher” até que ela se cansa e diz “Eu quero meu papai”.


– Ela o chama de pai? – ela me olhou espantada.


– Dulce, Alexia é completamente louca. Ela mostrava um álbum de fotos pra menina e dizia que o Christopher era o pai dela e que ele estava trabalhando por isso não a visitava. – senti os pelos do meu corpo se arrepiarem.


– Ela conseguiu fugir não foi? – mordi os lábios quando ela balançou a cabeça um pouco decepcionada. – Depois que tomei o tiro fui desfalecendo, mas eu vi quando ela já tinha desaparecido. Quando eles já tinham desaparecido.


– Até agora os homens do Christopher estão em atividade.


– Mas não se preocupe. Christopher multiplicou a segurança. Pra falar a verdade eu nunca vi tantos homens andando junto com ele e cercando qualquer um de nós. Ninguém sai sem proteção... Alias aqui no corredor tem uns cinco na porta do seu quarto.


– Eu quero que tudo fique bem Anne. Tudo tem que ficar bem, tenho minha filha o Christopher. Tenho a felicidade outra vez.


– Dulce vai ficar bem! Os ventos conspiram a favor de vocês. – ela passou a mão gentilmente sobre a minha.


Não fazia tanto tempo que estava acordada, mas para mim aquilo era uma eternidade. Aquilo estava demorando tanto, o ponteiro do relógio parecia se arrastar e voltar pra trás a cada vez que eu o olhava. Anne sempre estava tentando­me acalmar, mas eu não conseguia era mais forte. Eu ficava pensando em como seria olhar mais uma vez os olhinhos dela em sentir mais uma vez aquela pele macia aquele abraço pequeno. Eu estava perdida, ansiosa, com medo. Estava com tudo.


– Maite ligou dizendo que a lua de mel está perfeita. – Anahi disse enquanto encarava o nada


– Ela está feliz? – disse sem olha­la.


– Sim. Está amando o Caribe, mas ela não vê a hora de visitar o Brasil. Pattie e eu decidimos não contar nada do que aconteceu pra ela não ficar preocupada, quando ela chegar às coisas vão se resolver e ai sim ela... – bateram na porta.


Senti meu coração parar de bater por um breve instante. Senti um aperto no peito me fazendo lembrar­se dela. Meu corpo inteiro tremia eu estava literalmente sem saber o que fazer. Claire me olhava com os olhos arregalados ainda parada onde estava.


– Va­Vai abrir a porta. – disse com dificuldade, tentando me ajeitar na cama.


Ela demorou um pouco pra entender o recado, mas depois sai em direção à porta a abrindo. Pressionei meus olhos e contei até cinco para me acalmar, minha mente estava descontrolada e meu corpo em estado de choque. Anahi tocou na maçaneta e a pessoa do lado de fora também tocou junto empurrando a porta enquanto ela puxava junto.


Christopher entrou sorridente no quarto com os olhos me mirando. Aquilo me deu uma sensação de conforto, eu estava bem em vê­lo, mas quando Anahi fechou a porta senti meu corpo gelar.


– Cadê a Christina? – foi à única coisa que consegui dizer.


Ele se aproximou da cama ainda com aquele olhar. Mas eu estava perdida, queria saber dela, porque ele não tinha trazido ela.


– Não sabe o quanto eu estou aliviado em te ver bem. – ele encostou os lábios nos meus, mas eu não retribui.


– Christopher. –sussurrei segurando as lagrimas que queimava dentro de mim eu a queria só isso. – Porque não trouxe a Christina. – disse um pouco triste.


Ele olhou pra trás na direção da Anahi como se pedisse pra que ela se retirasse e ela entendeu o recado, saiu e fechou a porta.


– Eu queria saber como você estava... Queria te ver de qualquer jeito. – ele disse com um tom preocupado.


– Christopher eu preciso vê­la. Eu estou bem... Estou ficando bem. – disse abaixando o tom. – Encontrei com seu medico ele disse que você não parava um minuto. Amor você tem que se acalmar. – a lágrimas rolou.


Pra mim eu já estava completamente bem, completamente curada eu só precisava ver minha princesa, não estava me incomodando com a fraqueza ou as dores. Só queria ela


– Dul calma... Não é pra você...


– Christopher eu só quero a Christina


– Ela está aqui. – ele disse sério me encarando. – Ela está lá na sala de espera com a minha mãe. – engoli em seco. – Eu só queria ver você primeiro... Queria me livrar dessa tortura.


– Christopher...


– Dul a Christina. – ele respirou fundo. – A Christina acredita que a Alexia é a verdadeira mãe dela. – sorri pelo nariz um pouco indignada.


– Ela ainda está assustada achando que a alexia vai voltar, que eu vou buscar a Alexia. Ela viu muita coisa...


Respirei fundo me livrando de todo o sentimento ruim que estava sentindo. Concentrei meus pensamentos em apenas uma coisa. “O que importava é que ela estava ali. Depois de quase quatro anos isso não era o meu grande problema”.


– Christopher. – me acalmei antes de falar. – Traga ela. – ele me olhou sem dizer nada por um tempo, mas depois soltou o ar que prendia em seus pulmões.


– Acho melhor isso acontecer. Outro dia Dul.


– Não. – neguei tentando me sentar com muita dificuldade. – Eu a quero.


– Dulce Christopher está perdida ela nem sabe direito o que está fazendo aqui.


– Eu fiquei três anos longe da minha filha e você quer me privar de ver ela agora?


– Não... Claro que não.


– Então... Eu a quero.


– As coisas não assim. Você ainda está debilitada.


– Eu estou bem. – gritei nervosa.


Minha frequência cardíaca aumentou e aquilo acusou no monitor, vi seus olhos rolarem na direção daquilo e ele me olhou assustado.


– Não vou discutir com você. Se acha que é assim... Tudo bem. – ele colocou uma das mãos no bolso e saiu do quarto.
Senti a agonia tomar conta de mim. Senti meu corpo inteiro responder a aquela sensação de forma negativa como se eu tivesse veneno correndo em minhas veias congelando meu coração. Como se o mundo tivesse parado por um instante e eu era a única a continuar.


Quando ele abriu a porta com ela nos braços, senti a mesma coisa de quando a vi pela primeira vez. Nossos olhares se encontraram e eu tive um momento de ternura ao olhar aqueles olhos tão castanhos de encontro com o meu. Senti meu peito se encher de alegria.


– Minha princesa. – disse liberando um soluço de alivio depois de tantos anos, depois de tanto tempo eu estava ali com ela.


Chruistina e mantinha seus olhinhos assustados enquanto me olhava. Ela não me reconhecia como mãe, como parente, como alguém que ela podia confiar, mas nada aquilo me importava. Só de vê­la ali respirando, viva, tão crescida, tão linda, tão minha, eu já podia agradecer e jamais reclamaria de qualquer detalhe. Sua mãozinha estava na boca enquanto me analisava. Meu coração se agitava cada segundo mais e se eu um dia eu não acreditei em milagres, hoje foi o dia de ser comprovada do contrário. Milagres existem. Meu milagre estava aqui diante de mim, diante dos meus olhos depois de tanto tempo. Meu corpo exalava felicidade e Christopher de canto sorriu vendo minha reação. Aquela parte de mim que foi arrancada a força, que foi levada de mim sem meu consentimento. Aquele ser tão perfeito que não teve a oportunidade de me chamar de mãe, a pessoinha que eu por muitas vezes me dei por vencida ao acreditar que ela estava morta, estava aqui. Mesmo assustada com a situação, estava aqui. Podia não me reconhecer, mas seus olhos me analisavam como se ela quisesse descobrir porque eu estava tão feliz a vendo ali.


– Deixe eu pegá­la, por favor. ­ falei não contendo a emoção e Christopher retorceu os lábios em confusão.


– Dul...


– Por favor, não me negue isso, Christopher! ­ implorei sentindo o choro estalar em minha garganta em quanto à voz saía.


Christopher pareceu pensar por alguns segundos, mas acabou se aproximando um pouco relutante e curvou seu tronco com a Christina em seu colo e ela veio para o meu sem susto. Senti sua pele quentinha em meus braços e ela ainda permanecia quentinha com seus olhos negros observadores. Sua mãozinha foi até o meu cabelo e segurou de leve uma mecha de cabelo meu como se estivesse percebendo que a cor dos nossos cabelos eram iguais. Não conseguia conter as lágrimas e os soluços. Não queria assustá­la, mas quanto mais eu reprimia o choro, mais alto ele saía.


– Eu te amo, Christina. Eu te amo, eu te amo, eu te amo... ­ falei apertando­a mais em meus braços.


Ela se manteve intacta num susto assim que a apertei em meus braços e seus olhinhos foram até Christopher como se pedisse socorro.


– Mamãe não vai te machucar, Christina. Eu vou cuidar e te proteger pra sempre. – falei desesperada sem pensar e ela se inquietou em meu colo fazendo meu coração disparar. Sentia como se a perdesse mais uma vez. Vi os olhos dela começarem a brilhar e as lágrimas se formarem.


– Papai eu não quero. Tira a Christina daqui tira. – ela dizia em meio ao choro. – Papai favor. Eu não quero, ela é mal. Papai. – ela chorava com os braços estendidos na direção do Christopher que tanto quanto eu estava assustado com a reação dela.


O monitor acusou o quanto meus batimentos se elevaram. Christopher a tirou de meus braços as pressas. Ele saiu do quarto gritando por uma enfermeira.


Eu não conseguia respirar direito como se o ar estivesse faltando, como se o mundo estivesse se esvaindo em minha frente, encostei­me rente ao travesseiro tentando manter calma a confusão que se formava em minha cabeça, me sentia fora da realidade, meu coração batia forte e eu tinha uma grande dificuldade pra respirar. Ainda com os olhos embaçados pude ver a equipe médica adentrar o quarto.


“Christina, Christina”. Os olhos dela me fitando não saiam de minha mente, aquele momento não sai de minha mente, os sentidos foram se tornando nulos e eu fui apagando...


[...] Uma semana depois.


– Christopher para. – disse rindo enquanto ele me agarrava por trás.


– Eu to com saudade... Eu to sentindo falta. Se você ficar mais um minuto nesse hospital vou surtar. – ele disse beijando meu pescoço.


– Está sentindo agonia por mim? – disse rindo.


– Por você, por mim, pelo de baixo. – gargalhei fechando o zíper da mala


– Posso falar uma coisa? – me virei pra ele passando as mãos no pescoço dele com dificuldade, pois meu peito ainda estava dolorido. – Eu estou com medo... Estou com medo da reação da Christina a me ver chegando em casa.


– Dulce – ele soltou o ar repuxando aqueles lábios lindo. – Isso é só questão de tempo. Ela está se acostumando.


– Christopher ela tem medo de mim. – disse derrotada.


– Ela não tem medo de você. – ele acariciou minha bochecha com o polegar. – Ela tem medo de todo mundo, ela ainda está à procura de alguém que proteja ela da mesma forma que Alexia protegia, ela ainda está perdida, mas nós vamos superar isso. Nós vamos a fazer esquecer tudo isso. – ele me reconfortou.


– Eu te amo. – disse sorrindo grudando os lábios ao dele.


– Eu também te amo. – ele sussurrou com os lábios grudados aos meus. – Mas, por favor, gordinha. – ele se afastou. – Vamos embora desse lugar logo.


– Christopher eu ainda nem estou gorda. – disse me afastando dele.


– O que? – ele riu. – Teus peitos tá tão grande que eles encostam em mim primeiro que qualquer parte do seu corpo.


– HAHA idiota. – dei a língua pra ele.


– Comprei um Bob esponja gigante pra Christina.


– E ela gostou? – disse empolgada.


– Tirando que aquele treco é maior que ela... Parece que ela gostou. – sorri.


– Ela faz quatro anos hoje. – mordi os lábios.


– Eu sei. – ele sorriu.


– Pensei que esse ano seria como os outros, mas tudo mudou. Não ficaremos de luto, não terá choro, ela está aqui. – disse maravilhada com tudo o que estava acontecendo.


– Nós vamos ser felizes outra vez. Eu vou ser o melhor pra todos vocês. – ele passou a mão sob o meu ventre.


– Vamos eu quero ir pra casa logo. Quero tirar esse cheiro de hospital de mim. Quero ficar juntinho da minha princesa e do meu rei. – ele sorriu me dando um selinho demorado.


– Eu só vou pagar uns negócios e assinar sua alta e já volto pra te buscar.


– Ok, mas não demora. – ele piscou maroto antes de sair do quarto.


Comecei a dar mais uma olhada no local pra ver se não estava esquecendo nada. Conferi o banheiro e não tinha nada, nem dentro do box e nem na prateleira tinha pego, só estava faltando colocar meu chinelo na mala e pronto, estava pronta pra ir pra casa.


Escutei a porta sendo fechada e Christopher foi tão rápido que acho que ele deveria ter esquecido algo.


– Nossa o que você esqueceu? – disse voltando pro quarto e me calando assim que vi Brian parado na frente da porta. – O que... Como você entrou aqui? – disse um pouco nervosa.


– Eu vi Christopher ir em direção à administração e decidir entrar pra falar com você. – ele mantinha aquele olhar arrependido.


– Brian. – molhei os lábios de forma involuntária. – Não temos nada pra conversar. Vai embora. – disse calma.


– Dul você sabe que eu te devo explicações eu não posso ir embora sem antes esclarecer algumas coisas a você.


– Brian não temos nada o que conversar.


– Dulce eu não sabia de nada. Não sabia que Alexia estava em Atlanta, não sabia que sua filha estava viva... Eu apenas.


– O que você estava fazendo naquela casa? Naquele momento? – disse agoniada.


– Eu estava seguindo minha mãe. – ele mexeu nos cabelos. – Eu estava desconfiado que ela estivesse me escondendo algo. Coloquei uns caras na cola dela. Eu fui ao casamento com você porque ela estava em casa e se arrumou para deitar, achei que ela não sairia, mas me enganei recebi uma ligação dos homens que estavam trabalhando pra mim e que disseram que ela estava na casa do Marconny. Eu não pensei duas vezes em ir atrás dela, não pensei em descobrir de uma vez por todas o que ela estava fazendo. Quando eu cheguei lá minha mãe não estava na casa e eu encontrei Alexia. Eu quis quebrar a cara dela quis acabar com ela, mas Alexia é doente Dulce. Ela tratava aquela menina como se fosse filha dela, como se ela realmente tivesse tido aquela menina com o Christopher... Eu me vi perdido, não sabia se a entregava de vez, ou se a ajudava.


– Brian ela sempre esteve com a Christina. Ela roubou minha filha e fez todos acreditar que ela estava morta.


– Dulce ela precisa se tratar.


– Ela precisa morrer. – disse com ódio. Por um momento pude ver o olhar sem expressão que ele me olhou


– Eu achei que nunca mais perdoaria, que nunca mais a veria, mas ela é minha irmã. Ela é meu sangue. Independente de todos os erros dela, nós crescemos juntos, eu fui à única coisa que ela teve na vida antes de entrar pra esse mundo. Eu nunca poderia desejar a morte da minha irmã.


– Eu só queria que você me perdoasse e não sentisse remorso de mim.


Senti um nó se forma em minha garganta.


– Dó escutar tudo isso, mas eu vou tentar entender. Sei que além de tudo ela tem um laço maior com você que ela é sua irmã seu sangue. Só que eu não vou deixar de sentir o que sinto por ela e não vou deixar de desejar o que desejo por ela.


– Nós nunca mais vamos atravessar seu caminho. Nunca mais vamos atravessar o caminho da sua família. – senti uma dor em meu peito, não queria ele longe de mim, mas não conseguia dizer aquilo a ele. – Eu to indo embora. – ele sorriu, mas era um sorriso de dor.


– Brian. – não consegui termina. Apenas uma lagrima me escapou e a necessidade foi mais forte, corri abraçando o corpo dele.


O sentimento era forte, poderíamos ignorar tudo, mas o sentimento era o que tínhamos de mais forte. Eu precisava dele, eu sempre precisei dele e o Adeus não era fácil. Não depois de tudo o que vivemos. Ele acariciou meus cabelos úmidos.


– Posso saber o que está acontecendo aqui? – a voz do Christopher invadiu o quarto, me livrei apressada dos braços do Brian.


– Brian veio. – engasguei. – Ele veio se despedir de mim. – Christopher fuzilou Brian com o olhar.


– Já estava de saída. – Brian interferiu aquele clima chato. – Se cuida pequena. – ele beijou minha testa. – E cuida desse anjinho e da outra também. – ele passou a mão na minha barriga levemente.


O olhar que Christopher me lançou quando ele saiu não foi nada encantador. Saímos do hospital de mãos dadas.


Ele não deu um pio o caminho inteiro. Foi aquela agonia pra chegar e casa e que querendo saber o que ele estava pensando. Eu não a via fazia uma semana e eu estava com medo do que poderia acontecer estava com medo de mais uma vez dar errado.


Passamos pelos portões da casa da Pattie e Justin foi desacelerando o carro até parar no jardim. Era ótimo respirar um ar além do hospital, meus pulmões se encheram de ar. Desci do carro primeiro e fiquei esperando ele descer.


– Não vai pegar a mala? – disse quando ele entrelaçou os dedos nos meus e saímos andando pelo jardim em direção a casa.


– Depois eu pego.


Eu não estava bem, eu estava inquieta, receosa, com muito medo. Antes de ele abrir a porta, puxei o braço o fazendo parar.


– Christopher eu... Eu estou com medo. – ele me olhou durante um tempo.


– Dul está tudo bem relaxa.


– Ela pode ter outra reação...


– Ei. – ele me silenciou com o dedo. – Vai dar tudo certo. – respirei fundo liberando o ar que prendia. – Vamos? – assenti com a cabeça ainda muito nervosa.


Antes de abri a porta ele me olhou me passando um olhar de conforto. Assenti e ele empurrou a porta e fomos saudados com um grito de “Surpresa”.


Christopher sorriu feliz e eu me assustei ao ver todos reunidos na sala a nossa espera. Tinha uma faixa pendura que dizia “Sejam bem vindos papai e mamãe do ano”. Escutei uma correria vinda da cozinha estavam todos na sala com aquela cara de bobos e ela surgiu correndo parando e dando um pulo toda contente.


– SUPESA. – Christina gritou fazendo todos rirem




 


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nana2001: Continuando linda 


yasmin.b: postado 


amanda_savinon_uckermann_vondy: Tambem quero que ela aceite a dul logooo 


gabivondyponny: kkkkkk alexia é vaca tudo de ruim mas vaso ruim nao quebra facil neee 


e51:  UHUUU Ainda que bem vc voltou kkkk vdd muitas emoçoes todo mundo morrendo do coração kkk postado linda :D


 



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Autor(a): julianavondy21

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Não pude esconder o sorriso de orgulho ao vê­la tão empolgada. Todos a admiravam e eu como a mais boba, não me continha. – Dul. – Jamie e Jaxon gritaram em um couro e vieram correndo até mim agarrando minhas pernas me fazendo bambear. – Oi Crianças. – me curvei dando um beijo em cada um, mas meus olhos n& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


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