Fanfics Brasil - 76 - Change - 2º Temporada Soul Rebel - Adaptada Vondy -

Fanfic: Soul Rebel - Adaptada Vondy - | Tema: Vondy (Dulce & Christopher)


Capítulo: 76 - Change - 2º Temporada

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POV Christopher.


Dulce ainda estava dormindo, Christina estava enroscada em cima de mim me impedindo de levantar. Não queria acordar nenhuma das duas, então fiz tudo com muito cuidado. Tirar Christina de cima de mim foi um custo, minha sorte foi que ela dormia feito pedra e não moveu um músculo quando a tirei de cima de mim. Não nega de quem é filha.


Olhei pro lado e Dulce estava literalmente apagada, se não fosse pelo jeito que a barriga dela se movimentava ao respirar eu acreditaria que ela estivesse morta.


Antes que elas acordassem me apressei e acabei furando o pé com a porra dos cacos que estavam no chão, Dulce  me empurrou naquela mesinha e espatifou tudo, meu pé sangrou um pouco, mas fui direto pro banheiro, queria voltar logo pra casa. Talvez fosse possível eu voltar pra casa e as duas ainda estarem dormindo. Tinha que resolver uns problemas, tinha que pedir desculpas aos meninos e tinha que fazer o que era certo. Se o meu esquema era com os assaltos, eu não poderia fugir disso.Tomei banho e terminei de me arrumar no closet.


O quarto estava escuro, todas as cortinas estavam fechadas impedindo a luz do dia de entrar. Vi um uma sombra sentada na cama e me assustei. Ativei o interruptor, acendendo parte das luzes e para a minha surpresa, encontrei Christina acordada, sentada na cama espremendo aquele elefantinho que ela não soltava de jeito nenhum. Com o rosto todo amassado, ela sorriu ao me ver.


– Bom dia minha princesa. ­ disse baixo para não acordar Dulce. ­ Estava com medo do escuro é? ­ ela sacudiu a cabeça coçando os olhos preguiçosamente.


– Pai eu quero fazer xixi. ­ ela disse com a voz rouca.


Bem que a Dul poderia estar acordada para resolver aquilo. Pensei um pouco, mas depois do segundo pedido dela tive que tomar providências. Ela vestiu o chinelinho que estava perto da cama e eu a guiei com cuidado até o banheiro para que ela não pisasse nos cacos de vidro.


Eu vou ficar aqui te esperando na porta. Tudo bem?


– Não é pra me deixa suzinha.


– Não, eu não vou deixar... Pode ir que vou ficar aqui. ­ ela me entregou o Beaver e entrou no banheiro e depois fechou a porta. Demorou em volta de uns oito minutos, quando escutei o barulho da descarga conclui que ela tinha conseguido sozinha.


Caralho! Dulce não se mexia, ela estava dormindo com o corpo virado para baixo e não se movia nem incomodada com a pouca claridade que tocava seu rosto. Julie abriu a porta saindo do banheiro.


– Eai tudo certo? ­ ela sacudiu a cabeça abanando as mãos molhadas. ­ Vamos escovar esses dentes tomar um banho? Vamos preguiça?


– Eu to com sono. ­ ela disse preguiçosa.


– Então volta lá a deita com a Dul.


– Você vai?


– Não o papai vai ter que resolver uns problemas.


– Eu quero ir...


– Porque não pode? ­ pela primeira vez Dul se mexeu na cama ocupando mais espaço.


– Porque o papai vai resolver coisa séria. – Eu quero minha vó. ­ ela disse manhosa pegando o ursinho da minha mão.


– Perai. ­ peguei a chave do carro e os meus óculos, apaguei as luzes e deixei Dul dormindo enquanto levava Julie pra vó dela.


Dona Alexandra já estava acordada, ela tinha mania de acorda cedo, isso desde sempre.


– Bom dia meu amor. ­ ela disse sorrindo ao me ver descer as escadas com Christina no colo. ­ Mas que milagre é esse você acordando cedo? hein? ­ Christina nada respondeu ela estava manhosa e chata porque tinha acabado de acorda.


– Estava me arrumando pra sair e ela acordou. ­ Coloquei Christina sentada no sofá.– Não, não pode.


– Ah tá explicado. Seu xodó levantou e então você despertou. Foi isso dona Christina?


– Christina tá precisando de um banho gelado pra acordar. ­ minha mãe riu.


– Coitada.


– Eu vou ter que ir encontrar com os meninos. Daqui a pouco a Dul acorda, logo menos eu tô de volta. Não vai demorar.


– Tudo bem.


– Dá um trato na peça? ­Christina estava descabelada no sofá com a cara emburrada.


– Pode deixar eu vou cuidar dessa boneca.


– Vó eu quero ver o Bob esponja. ­ ela disse manhosa.


– Ah, agora ela sabe falar...


- Favor vovó.


– Ownt. Pedindo com essa vozinha rouca e com essa cara gorda de quem acordou agora é claro que a vovó não pode resiste


– Tô indo nessa. ­ deixei as duas na sala e fui pegar o meu carro.


Não era muito difícil de se imaginar onde Ryan e Poncho estavam, no mínimo eles estavam no galpão. Se Brian e Chris estivessem por aqui diria que à uma hora dessas, ele estava na casa dele com ressaca, mas como só tá os dois eles com certeza devem estar naquele galpão abandonado perto do casebre.


Dito e feito. Quando parei o carro no galpão, o carro dos dois estavam lá, pra falar a verdade agradeci! Não seria nada legal ir ter que buscar Ryan num puteiro como já fiz várias vezes. Eles estavam testando sistemas, passei pela porta sem ser notado os dois estavam tão entretidos que nem me notaram entrar.


Depois de muito tempo parado Poncho foi o primeiro a me ver.


– E ai Ucker. ­ ele disse largando o que estava fazendo e tocando em minha mão.


– Eae. ­ retribui o cumprimento.


– Salve Ucker. ­ Ryan disse entre dentes não deixando de fazer o que estava fazendo.


– Eae como anda as coisas por aqui? ­ perguntei olhando tudo.


– Suave. ­ Poncho disse. ­ Acabei de criar um sistema que consegue invadir a central da policia e bloquear o pedido de chamada do banco no dia do roubo.


– Como é que é? ­ aquele porra louca era tão nerd que tinha horas que eu me assustava.


– È cara, esse banco tem um sistema de segurança ligado direto na central de policia... Eu consegui invadi esse sistema e no dia do roubo eu vou fazer com que ele dê pani e a policia só vai ficar sabendo quando estivermos bem longe.


– Filho da puta.­ disse surpreso com tamanha capacidade do crânio grande dele. ­ E a senha?


– Não vamos precisar de entra no cofre. ­ Ryan se mantinha quieto.


– Ã?


– Vamos entra pela porta da frente...


– Porta da frente? ­ perguntei confuso. ­ Vocês estão pensando em...


– Isso mesmo Ucker. Quando o carro forte chegar pra recolher o dinheiro, nós vamos agir.


– Isso é perigoso pra caralho.


– Planejamos tudo e está tudo sobre controle cara. Isso vai ser como babá de neném. ­ Poncho era tão positivista, isso era uma coisa invejável.


– Tá... E vocês pretendem fazer isso quando?


– Assim que o Chris volta da lua de mel... Voltamos à ativa.


– E o que eu vou ter que fazer? ­ cruzei os braços os olhando enquanto eles me encaravam assustados.


– Você vai... Você vai participar? ­ Poncho disse assustado.


– Claro caralho. Acha que vim aqui fazer o que? Escutar você me contar toda essa doideira e aplaudir... Se vocês vão fazer essa porra eu também tô dentro... Se vocês precisarem da minha ajuda, claro. ­Poncho se calou enquanto Ryan me encarava quieto.


– Pra falar a verdade Ucker... Você sempre esteve nessa. Eu não iria invadir aquele banco sozinho sem você. Eu preciso de dar uma zuada enquanto aponto o cano pros tiras. ­ gargalhei.


– Então fecho... Agora só está faltando o Brian. ­ Poncho  disse acabando com o momento.


– O Brian já era. ­ Ryan disse um pouco com ódio


– Você disse a mesma coisa do Christopher.


– Mas eu sabia que poderíamos contar com o Christopher a qualquer momento, mas o Brian... Esquece, ele já rodou.


– Qual é? O que o zé ruela fez que nós não estamos sabendo?


– Nada não. Brian meteu o pé e foi melhor assim. ­ Ryan estava me escondendo algo, pra falar a verdade ele sabia o que Brian tinha feito e sabia o porquê dele não participar do roubo com a gente.


– Sem problemas acho que a gente pode dar conta dessa bagaça e bota pra quebrar. ­ Poncho disse mais uma vez deixando seu positivismo agir.


– Então esse negócio de entrar pela porta da frente é sério? ­ me sentei em cima de uma das mesas velhas.


– Claro caralho... Acha que eu brincaria com isso?


– Vocês só podem ter surtado.


– Ih ó lá, tá com o cu na mão é Ucker?


– Eu? Tá louco? Olha minha cara de quem tem medo de algo... ­ eles riram como se eu estivesse mentindo.


– É, começou a viver vida de chefe e virou um viadinho. Isso que dá querer ficar mandando e não por a mão na massa. ­Poncho disse começando a ri com Ryan.


– Vai se fuder você dois. ­ tinha uma arma em cima da mesa e eu a destravei apontando na direção dos dois.


– Ô Christopher, brincadeira besta, abaixa isso caralho. Poncho disse tremendo e Ryan começou a rir.


– Quem é o viadinho agora? ­ ele estava em minha mira.


– Porra, eu só estava brincando. ­ ele disse chorão, o vacilão medroso.


– Vai Poncho dança. ­ disparei no pé dele duas vezes o fazendo pular, desviando das balas.


– Caralho Christopher isso não é brincadeira. Para com isso porra. ­ Ryan se matava de rir.


– Vai chorar agora vai? Dança ai que o viadinho quer te ver dança. ­ disparei mais uma vez o fazendo pular. Zuar o Poncho era uma diversão sem limites.


POV Dulce


Acho que o vazio da cama me fez despertar, nem Christina e nem Christopher estavam por ali. Espreguicei­me tomando parte da cama, meu estomago gritava pedindo algo para se sustentar. O cenário da minha briga com o Justin ainda estava ali; no canto da cama tinha vários cacos de vidros espalhados da mesa que quebrou. Se alguém pisasse naquilo sem cuidado com certeza aconteceria um acidente. Meu chinelo não estava por perto, calculei o caminho da cama até o banheiro... No mínimo doze passos. Doze passos com cuidado e nada aconteceria. Fiquei em pé no colchão fofo e depois pulei no chão correndo em direção ao banheiro. Antes que Alexandra visse aquilo tinha que pedir a um dos empregados para limparem, porque com certeza se ela visse iria surtar


. Abri o registro deixando a água bem quentinha jorrar. Poderia colocar a banheira pra encher, mas sem o Christopher não tinha graça. A água alfinetava minha pele, ricocheteando no peito e nos ombros, meu rosto estava quente como se estivesse em estado febril. Depois de um bom tempo tentando tirar o nó dos cabelos sai do banheiro a procura de uma roupa. Os pontos do ferimento já tinham fechado e caido, mas eu ainda limpava e passava uma pomada pra cicatrização rápida acontecer, o meu medo era que ficasse uma marca feia na pele, mas se eu cuidasse não iria ficar tão pavoroso como pensava antes de ver começar a cicatrizar.


Vesti­me e demorei um pouco secando os meus cabelos, deixa­los molhados não era legal porque faziam nós e o embaraçavam rápido. Escutei as empregadas conversando no corredor e aproveitei a oportunidade e chamei umas delas. Tudo bem que elas iriam limpar o quarto assim que eu saísse, mas reforcei o meu pedido e também aproveitei para dizer que Alexandra não precisaria saber do que aconteceu. A verdade é que eu estava com saudade da privacidade da minha casa, estava com saudade da Guadalupe, morar com a Pattie era agradável, mas eu já estava me sentindo um pouco mal.


Desci as escadas em direção a cozinha, mas da sala eu poderia escutar Christina falando alto fazendo barulho por todos os cantos.


– Vó onde meu pai foi? ­ pude escutar aquela vozinha aveludada e aguda soar vindo da copa. Pattie respondeu, mas sua voz saiu afobada


. Entrei na copa e Christina, Ale e Anahi estavam tomando café.


– Bom dia. ­ senti as curvas do meu rosto se esticarem que a vi, parecia que a cada comprovação que tinha que aquilo não era um sonho e sim realidade meu corpo flutuava em êxtase.


– Bom dia Dul. ­ Alexandra respondeu assim que beijei seu rosto.


– Bom dia Anne. ­ ela nada respondeu apenas deu um sorrisinho amarelo e muito forçado sem dizer nada, ela sofria do famoso mau humor matinal.


– Bom dia princesinha da...­ Alexandra me olhou e eu me calei trocando a frase. ­ Princesinha da Dul. ­ apertei Christina em meus braços a enchendo de beijo.


– Dul onde meu pai foi?


– Não sei. Ele não me disse que iria sair cedo.


– Julie seu pai foi resolver uns problemas.


– O vó porque você não perguntou pra ele?


– Christina Chega! ­ Anne disse mal humorada. ­ Você já perguntou 500 vezes e ninguém sabe onde seu pai foi.


– Anne. Não precisa falar assim. ­ a olhei feio tomando as dores.


Por um momento vi Christina ficar resentida pelo modo o qual foi tratada, mas depois ela voltou ao normal pronta pra responder a altura.


– Eu não perguntei 500 vezes, eu só perguntei cinco. ­ aquilo me fez rir.


– Christina não liga tia Anahi  tá de TPM. ­ me servi com pão francês e margarina.


– Era com isso que meu pai tava ontem a noite vó?


– Isso o que?


– DPM. ­ Anahi gargalhou.


– Não meu amor. ­ Ale disse rindo. ­ Seu pai estava resolvendo uns problemas sérios. ­ ela me olhou de canto de olho e eu senti aquela indireta, elas tinham escutado tudo ontem à noite.


– Tipo colocando o caminhãozinho na garagem Christina.


– Ah. ­ ela sorriu sapeca. ­ Eu gosto de colocar o caminhãozinho na garagem. – Vixe essa dai vai ser que nem a mãe. ­ Anahi disse rindo.


– Christina não pode. ­ disse sem jeito. ­ Princesas não colocam caminhãozinho na garagem;


– Por quê? ­ ela disse um pouco petulante como se entedesse do assunto.


– Porque isso é coisa de adulto e eu espero que demore muito tempo até você abrir as portas da sua garagem. ­ Ale completou.


– Jamie e Jaxon não vão vir pra cá hoje? ­ mudei o assunto com precisão.


– Não. ­ Ale disse um pouco desanimada. ­ Victor foi levar eles pra mãe deles.


– Agora ninguém via brincar tumigo? Alexandra ficou sozinha. ­ Christina disse tristonha.


– Por quê? Eu não posso brincar com você? ­ ela pensou um pouco como se avaliasse a situação.


– Pode. Meu pai também vai brincar?


– Isso eu não sei. Quando ele chegar à gente pergunta pra ele, certo? ­ ela sacudiu a cabeça empolgada.


– E então? Quando é que você vai fazer o ultrasom pra saber o sexo do bebê?


– Deixei marcado pra daqui dois dias. Queria que a mesma médica que fez o pré natal e o parto da Christina, cuidasse de mim agora. JChristopher  ia ver se conseguia localizar a doutora.


– Aquela médica é realmente muito atenciosa.


– Sem contar que eu confio de mais nela. Graças a ela o parto da Christina correu tudo certo.


– Cheguei. ­ Christopher surgiu por uma das portas divinamente lindo com aqueles óculos escuros cobrindo o rosto, com uma camiseta de cor camuflada e uma calça branca o deixando mais sexy que o normal.


– Papai. ­ Christina deu um pulo da cadeira e foi correndo pro colo dele.


– Posso saber onde o senhor estava?


– Sim Mrs. Uckermann. ­ ele me deu um selinho. ­ Estava com os moleques.


– Pai você já achou minha mãe? Já faz tempo que você disse que ia acha ela e não trouxe. ­ na hora me calei sentindo um aperto no peito, não era legal quando ela falava assim daquela víbora.


– Mas eu já achei e já trouxe sua mãe. ­ Christopher disse com seriedade.


– Então cadê? ­ ela cruzou os braços, desconfiada.


– Aqui. ­ Justin a colocou em meu colo. ­ Ai sua mamãe. ­ ela ficou quieta pensativa por um tempo como se a pequena e inocente mente dela estivesse processando tudo o que ele havia dito.


– Pai... Essa.. Essa não é minha mamãe. É só sua morada.


– Lembra que você ficou na barriga dela, que nem o bebe que tá vindo? Lembra? ­ ele disse firme e sério sem nenhum sinal de gracinha.


– Não é minha mamãe. ­ ela disse sentida soltando uns soluços.


– Essa é a sua mãe sim! Você tem que aprender Alexia não é sua mãe, nunca foi sua mãe. ­ ele disse rude a assustando e pronto pra abrir o pranto foi um pulo.


– Não é minha mamãe, papai. Não é. ­ ela disse com a voz embolada chorando em meu colo.


– Não precisa chorar Christina. ­ Levantei com ela em meu colo olhando feio pro Christopher.


Tudo bem que eu queria que ela esquecesse aquela baboseira de mãe, mas ele não precisava de ser tão rude assim com ela.


– Eu quero minha mamãe. Mamãe cadê você? ­ ela enterrou o rosto no meu ombro e eu tentei a acalmar.


– Christopher...


– O que mãe? Ela tem que saber a verdade até quando vamos ficar passando a mão na cabeça dela? ­ escutei Ale o repreender antes de eu sair da cozinha.


POV Alexia.


– Mas então quer dizer que a filha do Uckermann  que tinha sumido, estava todo esse tempo com você? ­ a vadiazinha que estava sendo a novata do Marconny disse surpresa depois de ouvir toda a história.


– Ela só estava com a mãe dela.


– O que? ­ ela gargalhou. ­ Tu acha mesmo que a garotinha é tua filha?


– E é! Christina é minha! Minha filha, eu só não a concebi, mas sim, ela é minha filha.


– Ai branquela, não é querendo te desmerecer, mas a umas alturas dessas, a garotinha já deve ter conhecido a verdadeira família dela e já deve tá sabendo a verdade.


– Que verdade? ­ disse nervosa. ­ Christina só tem três anos ela não entende verdade nenhuma a única verdade que ela sabe é que eu sou a mãe dela.


– Branquinha tu não tem medo de perde a pivetinha? Sim, ela pode ter vivido todo esse tempo com você, mas e se lá for melhor tipo... Se eles conseguirem comprar ela? Não, porque você sabe, criança é um poço de interesse.


– Christina não é assim. Ela é especial, ela faz as coisas porque gosta, ela tem o coração puro. Ela puxou um lado do Christopher que só eu conheço.


– Ou puxou aquela mosca da mãe dela. ­ ela riu.


– Cala a boca inútil. Eu sou a mãe dela. ­ gritei nervosa a assustando.


– Com licença dona Alexia. ­ um dos capangas do Marconny bateu na porta que estava aberta. ­ O chefe está te esperando lá em baixo.


– O que ele quer? ­ disse ainda nervosa.


– Não sei, ele só pediu para que eu te chamasse. ­ ele se retirou.


– E eu? ­ Bruna me encarou quando me levantei me ajeitando.


– Isso não é pra qualquer um garota. Se ponha no seu lugar, vai ir lavar uma louça que você ganha mais.­ a deixei no quarto com cara de merda.


Já estava saturada das palhaçadas do Marconny, ele estava me trancando casa e as chances de fuga eram mínimas. Eu queria minha filha de volta, eu queria a recuperar, isso que me fazia permanecer ali com tanta frieza, porque minha vontade era de torcer o pescoço daquele colombiano louco. Estava recebendo ordens feito uma cachorrinha, mas aquilo iria acabar assim que Christina estivesse comigo outra vez.


– Mandou me chamar? ­ ele estava sorridente sentado atrás da mesa fumando aquela merda de charuto.


– Pedi para que te chamassem para te mostrar o nosso novo aliado. ­ nem havia percebi o cara de costas virado para a Janela, mas quando ele se virou quase cai pra trás.


– Brian!? ­ ele sorriu ao me ver. ­ O que você está fazendo aqui? Porque você veio até aqui? ­ disse ainda não acreditando.


– O playboy está disposto a nos ajudar. Isso não é magnifico deusa? ­ Marconny disse radiante.


– Brian tá ficando louco? ­ surtei. ­ Você não pode fazer isso. Volta pra casa! Vai embora... Marconny ele não vai ajudar em nada. Esqueça isso. Brian vá embora.


– Deusa acho que essa decisão não cabe a você. ­ Marconny disse sádico.


– Cala a boca Marconny. ­ rosnei.


– Alexia. Já tomei minha decisão, não há nada que você possa fazer para muda­la. ­ Brian disse sereno, mas eu estava uma pilha de nervos.


– Marconny se ele ficar nossa sociedade está desfeita.


– Você quem sabe. ­ ele deu de ombro. ­ Não quer mais recuperar a pirralinha...


– Você não pode ser tão covarde desta forma. Meu irmão é inocente, você nunca mexeu com minha família, o porque disso agora?


– Não fui eu quem foi atrás dele deusa, não coloque a culpa em mim. Ele que veio até mim, parece que seu irmão acordou pra vida e decidiu ficar do lado certo.


– Brian... Por favor, vá embora daqui, volta de onde você veio. ­ ele me olhou fixo por um tempo e eu achei que poderia o convencer se tentasse mais um tempo.


– Estou disposto a te ajudar a matar o Uckermann. ­ ele disse frio mirando Marconny nos olhos.


– Vocês não podem fazer isso...


POV Dul


Depois de uma longa maratona de Bob esponja, meu corpo já implorava pra que eu saísse daquele sofá e fosse caminhar um pouco. Fiquei uma semana deitada na cama do hospital, tudo bem que o médico me pediu para permanecer em repouso, mas não faço o tipo de que fica deitada vendo o dia passar. Christina ficou em meus braços e acabou pegando no sono, ela sempre dormia no fim de tarde segundo Pattie, ficamos assistindo e brincando com as bonecas dela, ela realmente ficou sentida com o Christopher. Digamos que ela estava receosa e sempre que se lembrava da Alexia, tornava outra vez a chorar pedindo pela vadia.


Dei graças a Deus que ela dormiu, eu já estava cansada. Christopher ficou resolvendo os problemas dele o dia todo e só passou pela sala de TV uma vez falando no celular, mas nem parou. Quando Christina ouviu a voz dele ela ignorou totalmente, ela ficou realmente brava com o modo com que ele falou com ela. Mas aquilo era só questão de um mimo que ele conseguia fazer aquilo passar.


– Não acha melhor levar ela pra cama Dul? ­ Ale apareceu assim que apaguei a luz da sala de Tv deixando o volume da TV no mudo, mas ainda passando o desenho favorito dela.


– Acho melhor não. É só um cochilo da tarde, ela não parece que vai dormir por muito tempo. ­ comecei a recolher toda a bagunça feita.


– Ela ficou brava com o Christopher, né? ­ Ale se encostou no batente da porta.


– Ficou.­ a olhei suspirar enquanto dormia. – Sabe, eu me sinto mal quando ela trata Alexia como mãe, mas não quero que ele faça mais isso com ela, uma hora ela vai aprender que Alexia não é nada dela, mas não precisa ser na marra.


– Concordo com você. Tem hora que Christopher esquece que Christina só tem quatro anos.


– Christopher é um poço de grossura. ­ recolhi todos os brinquedos jogados no meio da sala. ­ Ele está lá embaixo? ­ela assentiu.


– Pode deixar eu guardo os brinquedos. ­ ela pegou os brinquedos de minha mão.


– Eu vou lá embaixo ver como o senhor "grossura" está e já volto. Você corre o olho nela? Tenho medo dela acorda sonolenta e descer as escadas e cair.


– Pode deixar vou ficar aqui no meu quarto, se ela acorda vou escutar. ­ sorri agradecida.


– Obrigada Ale


– De nada. ­ ela sorriu.


Meus pés se chocaram com o mármore gelado da escada causando um pequeno choquinho. Anahi tinha saído e os empregados estavam na cozinha, parecia que a casa estava vazia se não fosse pela voz alta do Christopher vindo do escritório falando alto no celular.


– Isso mesmo Jaden... Pode falar com o Ryan que ele já sabe o que eu preciso. ­ ele me olhou entrar no escritório. ­ Isso mesmo.


[...]


– Falo então, qualquer coisa me liga. ­ ele finalizou a ligação, não sei se foi porque cheguei.


Sentei­me no sofá encostado na parede enquanto ele parecia entretido com os papeis em cima da mesa.


– Cadê a Christina? ­ ele quebrou o silencio. – Dormindo... Depois de ficar muito sentida com você, brincou a tarde toda e acabou dormindo.


– Não fiz por mal. ­ dei de ombro


– Ela tem o mesmo gênio que você. ­ ele riu.


– Christina é sua cópia Dul. Até no jeito de dormir.


– Mas no jeito de ser brava. Ah, isso ela puxou você... Você passou em frente a sala de TV falando no celular e ela olhou tão feio pra você que pensei que ela iria te fazer desaparecer. ­ ele riu.


– Ela ficou brava mesmo?


– Você pegou pesado.


– Só queria que ela soubesse da verdade e acabasse com isso logo.


– Ah sim claro. Na base da ditadura você vai consegui muita coisa.


– Eu to cansado. ­ ele disse relaxando as mãos na mesa de vidro fumê.


– Onde você foi está manhã?


– Falar com o Ryan... Vou participar do próximo roubo com eles. ­ aquilo não me deixava nada feliz, pelo contrario, lembrava todo o desespero que já senti quando ele fazia isso.


– Assim do nada você decidiu?


– Não. Isso sempre foi nosso esquema, não posso deixar os moleques se arriscarem sozinhos, um é melhor que nada. ­ mordi o canto da boca um pouco pensativa. ­ Vem cá vem. ­ ele sorriu maroto. ­ Vem cuidar do seu maridinho que tá só o bagaço. ­ sorri debochada.


Levantei­me caminhando lento até ele e sentando em cima da mesa a sua frente, só não podia esquecer que a porta estava aberta. Passei o pé rente ao feixe da calça dele e ele riu.


– Tá cansado é meu amor? ­ meu pé brincou mais um pouco pela aquela região.


– Muito. ­ ele desceu e subiu a mão na minha perna. ­ Bem que você podia me dar um trato né, podia me dar um carinho, dança pra mim, rebolar pro papai. ­ gargalhei.


– Dançar? ­ ele mordeu os lábios.


– Daquele jeitinho que você fez no motel daquela vez, lembra? ­ balancei a cabeça. ­ Então você podia refrescar minha memória não acha? ­ ele me puxou pro colo dele.


– A perco o clima... Estamos na casa da sua mãe


. – O que, que tem? ­ ele disse tomando posse pelo me pescoço


– Ah Christopher não rola...


– Tudo bem. ­ ele parou me olhando sério. ­ Então vamos pra outro lugar.


– Que outro lugar? ­ perguntei confusa. – Aceita que depois eu te conto.


– Fala logo. ­ disse mordiscando os lábios dele.


– Aceita? ­ ele ignorou o que eu disse.


Pra eu saber eu tinha que aceitar então não tinha o que fazer. Revirei os olhos vencida.


– Tá eu aceito. ­ ele me apertou com força respirando fundo em meu pescoço causando cala frios. Seja o que Deus quiser pra onde esse louco vai me levar.




 


VOLTEI AMOREES DESCULPEM A DEMORA É QUE AS AULAS VOLTARAM AI TO CHEIA DE COISAS PRA FAZER COMENTEM BJSSS 



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Autor(a): julianavondy21

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 268



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  • Let_pellizzaro Postado em 18/02/2016 - 18:47:45

    Gente, essa era uma fanfic muito foda da Kim, que escrevia no spirit e agora virou livro, então isso é plagio

  • anazinhacandys2 Postado em 31/01/2016 - 00:23:22

    Cade vc ?Vc abandonou a web?POR FAVOR VOLTA A POSTAR.Essa foi uma das primeiras webs q eu li desde que achei esse site.CONTINUAAAA, essa fic é MARAVILHOSA.

  • adrieli Postado em 10/01/2016 - 14:21:50

    Adorei sua fic,queria pedir permissão pra posta ela no instagram,espero resposta!!🎀❤

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 15/12/2015 - 18:41:48

    Cadê vc??????? :(. Posta logooooooooooooooooo!

  • evasavionuckermannvondy Postado em 13/10/2015 - 13:20:31

    Leitora nova *.* Continuaaaa , eu amo essa fic já li a original com o Justin e a Cassidy e eu simplesmente amei , confesso que li trocando os nomes dos verdadeiros para o Ucker e a Dulce , e agora eu posso ler sem precisar fazer isso que bom , mas uma coisa , eu estou adorando a adaptação só que preferiria que o nome da Christina continuasse Julie por tipo , sinceramente na minha opnião Christina ñ chega nem aos pé de Julie , mas é apenas opnião então , CONTINUA LOGO PQ INDEPENDENTE DO NOME A FIC É PERFEITA

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 01/09/2015 - 18:26:03

    CONTINUA!!!!!!

  • Cá Ferreira Postado em 23/08/2015 - 09:20:31

    AI MEU DEUS DO CÉU;!! ALGUÉM AÍ TA SABENDO QUE SOUL REBEL VAI VIRAR LIVRO??!!! ASSIM MEU POBRE CORAÇÃO NÃO AGUENTA G-ZUIS!!!!! A propósito: Brian vai tomar no meio do seu c*!

  • miiholiveira Postado em 11/08/2015 - 00:04:18

    Sabia que uma hora ou outra o brian ia fazer essa palha assada Taqui pariu viu

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:37:14

    Poxa o Brian se bandeou para o lado inimigo, vacilou em Brian?! CONTINUA!!!!!!!!!!!!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 09/08/2015 - 11:35:17

    CONTINUA AMORE, QUE BOM QUE VC VOLTOU NÃO QUENTAVA MAIS DE ANSIEDADE KKKKKKKK E CONTINUA


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