Fanfic: Uma Aventura Alucinante | Tema: Ponny
CAPÍTULO I
A festa estava no auge quando Anahi empurrou a porta, já aberta, do apartamento de Christopher Uckermann. Havia tocado a campainha várias vezes, mas, com a algazarra generalizada lá dentro, ninguém ouvira. A sala estava repleta de casais movimentando-se ao ritmo sensual da música que saía da aparelhagem de som hi-fi, e levou algum tempo para Anahi encontrar o dono da casa. Quando conseguiu, ele passou um braço pela cintura fina dela, puxou-a para si, sorrindo muito perto do rosto da moça. Ela ergueu as sobrancelhas e afastou-se. Christopher havia bebido e apertou-a mais.
- Olha só! Que bons ventos a trouxeram? - exclamou ele, percorrendo-lhe o corpo com olhar avaliador. - Pensei que você não viesse, boneca, Um passarinho me contou que ia ficar trabalhando até tarde, hoje. Esse seu chefe ocupa você um bocado, não?
- Bem, alguém tem que trabalhar, naquela firma! - retrucou Anahi secamente.
E era verdade. Ia trabalhar até tarde, mas Elaine, esposa de Bob, seu chefe, telefonara, pedindo ao marido que chegasse mais cedo do que tinha planejado. Assim, livre, Anahi resolvera ir à festa. Mas já estava arrependida. Devia ter ficado trabalhando, fazendo o que pudesse sozinha. Tinha acabado de voltar de férias e o escritório estava na maior confusão.
- Venha, vou apresentar você à turma - disse Christopher, interrompendo-lhe os pensamentos. - Não é sempre que você nos dá a honra de comparecer às festinhas dos humildes, comuns mortais. É uma pena eu ter que ir para os Estados Unidos no fim da semana. Sempre me amarrei em você, Anahi. Gostaria de saber o que há por trás da muralha que a rodeia... Será que não tem a impressão de vegetar, enquanto os outros vivem?
Anahi já ouvira mais ou menos esse tipo de pergunta muitas vezes, para se sentir zangada ou chocada. Por que os homens achavam que toda mulher que não tinha ninguém e estava com mais de vinte e um anos devia ir direto para a cama com eles? Há mais de quatro anos, vinha driblando homens como Christopher, Eles tinham sempre a arrogância de pensar que bastava sorrir e dizer alguns galanteios para uma mulher ficar doida para dormir com eles.
Afastou-se, recusando o oferecimento de Christopher para apresentá-la ao pessoal. Conhecia a maioria. Como ela, todos trabalhavam na Computerstore, pequena firma que vendia computadores moderníssimos para a indústria e o comércio. Convivia com eles a quatro anos, desde que chegara a Londres, e gostava de trabalhar como secretária-assistente do chefe de relações públicas da firma. Pelo menos, gostara até agora. Uma sombra passou-lhe pelo rosto quando lembrou das novidades que encontrara ao chegar das férias na Grécia. A Computerstore fora englobada por uma grande empresa e o pessoal andava com medo de perder o emprego; era evidente que agora havia gente sobrando. Bob Norman, seu chefe, passara a semana inteira preocupado. Anahi mordeu o lábio. Era muito afeiçoada a Bob, gostava de trabalhar com ele. Eram eficientes, juntos, e se bem que se policiasse para não se envolver emocionalmente com ninguém, reconhecia que seria difícil trabalhar tão bem com outra pessoa.
Pegou uma bebida no bar, encostou-se à parede e ficou observando. Pelo jeito, pelo menos dois prometedores casos iriam começar naquela noite, graças ao ambiente quente da festa. Seus lábios franziram-se levemente, sem que percebesse. Era uma das mulheres mais bonitas que estavam ali. Alta, esguia e elegante, os longos cabelos loiros caindo pelos ombros, rosto de traços mais para o clássico. Levou alguns segundos para perceber que estava sendo observada. Não cometeu o erro de olhar diretamente para ver quem a fitava com tanta intensidade. Primeiro, passou os olhos distraidamente pela sala.
Ele estava encostado na parede oposta e ergueu o copo para ela, num cumprimento elogioso e, ao mesmo tempo, arrogante. Com uma vaga sensação de mal-estar, semelhante à raiva, Anahi sentiu que ele esperava que ela atravessasse a sala e fosse até lá. Sem dúvida nenhuma, era o homem mais charmoso que estava ali, o tipo de quem as mulheres, com certeza, corriam atrás. Bem, só que ela não. Estava indolentemente encostado à parede, seu corpo másculo fazendo imaginar que estivesse numa floresta, e não num apartamento em Londres. Usava calça e camisa pretas, esporte. Os cabelos fartos, muito negros, chegavam até a gola da camisa, atrás. Deveria ter uns trinta anos, calculou Anahi, consciente do impacto que ele produzia nas mulheres. Ele se movimentou, mudando o peso do corpo de uma perna para outra, e os músculos fortes evidenciaram-se, delineados pelo tecido da calça. Continuava a olhá-la fixamente. Uma loirinha linda, que era uma das datilógrafas da empresa, passou por ele, olhando-o, provocante. Bobinha, pensou Anahi, com pena. Será que não percebia que ele estava quilômetros longe dela e que, se brincasse com aquele homem, iria se machucar?
Nem tentou imaginar quem era ele. Não tinha essa curiosidade e não sentia prazer com o jeito que a olhava. Podia ler na mente daquele homem como se fosse um livro aberto. Sairia com ela algumas vezes e, sem dúvida, esperava como recompensa ir para a cama; então, quando se cansasse, iria deixá-la de lado e partir para nova conquista. Observou a datilografazinha loira que fazia de tudo para chamar a atenção dele. O homem sabia o que a moça estava querendo e observava os esforços dela com um sorriso levemente aborrecido: a garota não iria passar pela sensação de ser usada por uma noite e desiludida com a indiferença que nasceria com o amanhecer. Olhou para Anahi de novo e o que ela leu naquele olhar desagradou-lhe mais do que o jeito dele: uma arrogante certeza de que iria consegui-la. Isso fez com que Anahi se determinasse a demonstrar o quanto ele se enganava. Sorriu de modo provocante, com o copo quase nos lábios, sabendo que o rapaz iria achar que o sorriso era para ele. E prometeu a si mesma que, antes da noite acabar, ela o teria humilhado de tal maneira que ele nunca mais iria se atrever a olhar para qualquer mulher com aquele ar insolente.
Virou as costas para ele e caminhou para a janela. Encostou-se no parapeito e ficou olhando a noite lá fora. Estava vestida de modo mais simples do que todas as mulheres dali, pois fora para a festa diretamente do escritório, mas a blusa preta e a saia de seda preta e branca realçavam o tom moreno que conseguira em Samos. Ela adorava as ilhas gregas e Samos mais do que todas. Pouca gente ia para lá. As praias eram pequenas, particulares. Sabia que as colegas a achavam boba por escolher, para as férias, um lugar onde quase não havia homens disponíveis.
Estava olhando pára as estrelas quando sentiu a mão dele num de seus braços.
Se houver leitoras amanhã eu posto mais.
Autor(a): Lari AyA
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Olá queridas leitoras, sejam muito bem vindas, que bom que estão acompanhando essa web, ela é adaptada, li esse livro a algum tempo e resolvi adapta-la para meu casal favorito AyA, espero que estejam gostando, continuem acompanhando e comentando bjs. Postando. - Elas exercem um fascínio perigoso sobre a gente, não? ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 20
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annykiss Postado em 07/06/2016 - 17:07:14
Buaaaaaaaaaaahhhhhh
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annykiss Postado em 07/06/2016 - 17:06:29
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annykiss Postado em 07/06/2016 - 17:05:38
Putz!! Você Abandonou A Fic... Desde Do Começo Do Ano Passado Eu Toh Montando Barraca Aki, Resperando Cê Parecer •---•
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franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 16:29:12
OLÁAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso
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Belle_ Postado em 11/07/2015 - 02:08:49
Posta mais plzzz '-'
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belle_ Postado em 08/04/2015 - 20:00:17
Continuaaaaaaa!!!!!!!!!!!!! POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!!
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fersantos08 Postado em 05/04/2015 - 16:34:24
Continua <3
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belle_ Postado em 05/04/2015 - 16:32:26
CONTINUAAAAA!!!!!!!!!!!
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anajulia_ponny Postado em 20/03/2015 - 10:13:10
CONTINUA POR FAVORRRR
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anajulia_ponny Postado em 22/01/2015 - 10:20:42
Ahhhhhh mds continuaaaaaa