Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

milah_cruz: Sim, que bom q vc ficou feliz, espero que vc goste de mim como escritora tbm  Seja bem vinda

alice_dul7_vondy1: Safadinha 

juhcunha: kkkk se ele colocar outro a Dn. Dulce o mata.

Narrado por Ucker:

Lentamente retirei meus dedos de dentro dela. Sustentei o olhar que me encarava com um leve sorriso nos meus lábios. Elevei minha mão molhada de encontro ao seu rosto. Passei meus dedos úmidos levemente nos lábios dela. Vi uma expressão de desejo no fundo dos seus olhos, no entanto, ela virou o rosto se esquivando do seu gosto.

Dulce: Temos uma reunião -Disse voltando a me encarar- Vá lavar essa mão!

Ucker: Não precisa lavar.. -Sorri desafiadoramente e elevei meus dedos até os meus lábios, lambi-os numa calmaria que impressionou até a mim. Ela engoliu em seco aquela provocação. Saiu do meu contato visual, deu a volta na mesa, logo ajeitou a sua roupa no corpo.-

Dulce: É melhor você ir pra sua sala, menino! -Mexeu em uns papeis na mesa sem olhar na minha direção- Saiba que pra mim o que aconteceu ontem e hoje não tem nenhum significado, portanto, coloque-se no seu lugar porque eu posso perder a paciência a qualquer momento.

Ucker: Uau! Acho que nunca tomei um fora tão chique! -Sorri debochado enquanto saia da sala. Alcancei a porta e a ouvi me chamar.-

Dulce: Me poupe das suas piadas, está bem?

Ucker: Está! -Disse sério enquanto olhava na direção dela.-

Fechei a porta e desabei na minha cadeira. O que ela queria de mim? Humilhar o seu mais novo brinquedinho? Essa mulher tá pensando que eu vou comê-la sempre que ela tiver vontade e depois baixar as orelhas, colocar o rabinho entre as pernas e ir embora quando ela se cansar?

Ucker: Ja chega para mm ja chega! -Bati na mesa, e olhei para a porta que May acabava de ultrapassar.-

May: Nervoso?

Ucker: Não! -Fitei-a furioso.-

May: Vim entregar essa pauta que vai ser utilizada na reunião.

Ucker: Tbm , deixa aqui em cima que já vou olhar -Fitei a superfície da mesa.-

May: Chopinho com a galera depois do expediente? -Perguntou insegura e tentando me animar.-

Ucker: Feito! -Respondi de imediato.-

May sorridente: Às nove, não se atrase. Estaremos no Bofetada na farme -Disse e saiu da sala.-

Era tudo o que eu queria. Um bar com muita mulher gostosa para eu levar comer e confundir com a Dulce. Bati na mesa a minha frente.

" Ela quer me enlouquecer! ". Pensei passando as mãos pelo meu rosto e sentindo o cheiro delicioso do sexo daquela mulher impregnado nos meus dedos.

Narrado por Dulce:

Ainda fiquei alguns segundos olhando para a porta que se fechou atrás dele. Era incrível, mas Christopher estava começando a me irritar. O que aquele menino estava pensando? Que existia algo entre nós, por um acaso? Impensável perder o controle da situação. Pelo menos pra mim, lógico. Era exatamente isso que eu mais odiava nas pessoas, porque precisavam sempre ser tão pessoais? Afinal de contas, qual era a dificuldade em se entender o que era uma boa trepada? Que era só isso, e mais nada?

Ao invés de aproveitar, preferiam rastejar na confusão grudenta, desesperada e asquerosa que chamavam de sentimentos. Preferiam misturar tudo e estragar completamente. Absurdo, insuportável. Moralismos à parte, existe coisa melhor do que sexo de verdade? Sem culpas, sem envolvimento, só tesão e mais nada?

Tudo bem. Se ele ainda não sabia disso, eu podia ensinar. Chamei-o pelo telefone interno. Ele bateu na porta, e entrou depois que eu permiti. Pelo menos nisso, ele já estava bem treinado. O olhar que ele me lançou. Quase babando. Desejo e tesão evidentes, insanos. Uma cobiça excitante, deliciosa e inaceitável. Era exatamente o que ele precisava aprender a controlar.

Ucker: Sentiu minha falta? -foi o que ele disse. Inacreditável!- Quer um pouco mais?

Realmente, esse rapaz era absurdamente abusado. Eu não ia deixar barato, claro! Minha voz soou totalmente fria, seca. Com total desprezo de minha parte.

Dulce: Me poupe dos seus comentários baixos.

Chris arregalou os olhos. Com certeza, não esperava que fosse essa a minha reação. Aproveitei para continuar:

Dulce: Você não é pago para me comer, e sim para trabalhar. Se não entender isso rápido, vou ser obrigada a te dispensar. Entendido?

A resposta veio entre dentes. Obviamente, ele tentava se controlar.

Ucker: Sim.

Com um sorriso irônico, corrigi.

Dulce: Sim, senhora.

Me olhando nos olhos -daquele jeito que eu estava começando a gostar- a voz baixa de pura raiva, ele disse:

Ucker: Sim, senhora.

Levantei da cadeira, me aproximei devagar. Andei ao redor dele, a olhando de cima a baixo.

Dulce: É inadmissível que meu assistente ande por aí assim, em andrajos. Com a roupa de ontem, toda amassada.

Ucker: Você, quer dizer, a senhora sabe muito bem..

Não o deixei continuar. Exagerei. Minha intenção era rebaixar, humilhar, derrubar aquele arzinho auto-confiante dele de uma só vez.

Dulce: É indesculpável. Parece um indigente. Um sem-teto, um coitado.

Christopher prendeu a respiração. Enquanto eu o observava, balançando a cabeça negativamente, o desaprovando. Encostada na mesa, no mesmo lugar onde antes ele tinha me colocado sentada. Não sei se ele estava pensando a mesma coisa que eu, porque ele simplesmente não me encarava. Andei até o armário. Sentindo os olhos dele me acompanharem. Quando voltei a me virar, eles me atingiram. Cheios de tesão e desejo novamente. Como se pudessem, com um simples olhar, me devorar.

Será possível que ele ainda não tinha entendido nada? Impossível conter a minha raiva.

Dulce: Chris, você está proibido de me olhar desse jeito!

Foi a mesma coisa que não ter dito nada. Ele se aproximou. Insinuante, sedutor, insistente demais.

Ucker: Tô proibido de te desejar?

Dulce: Não. Está proibido de demonstrar!

Não consegui deixar de completar:

Dulce: Durante o horário de trabalho..

Chris sorriu. Um sorriso cafajeste, canalha, vulgar. Com uma satisfação indescritível no olhar. Como se nada tivesse acontecido, cortei a energia sensual que já nos envolvia bem rápido.

Dulce:Toma. Pega isso. -Disse, estendendo pra ele as chaves do meu carro. Ele me olhou sem entender nada.-

Dulce: As roupas que compramos para você ontem estão no porta-malas. Pega uma, troca de roupa e traz de volta as chaves. Rápido!

Chris pegou as chaves da minha mão, fazendo questão de fazer com que as peles se encostassem. Ficou me olhando com um sorriso safado. E eu, fechei a cara.

Dulce: Anda, Chris. Eu disse rápido!

O sorriso dele aumentou significativamente. Então, ele se virou, e saiu lentamente da sala. Numa provocação clara.

Deixei escapar um suspiro e logo depois, uma risada incontrolável. O dia passou sem outros incidentes. Pra mim, é claro. Chris devolveu as chaves sem dizer uma palavra. O mandei retornar para a própria sala. A reunião -como sempre- foi enfadonha, monótona, interminável. As amebas que eu tinha como funcionários sem acrescentarem nada. Chris foi extremamente eficiente. Não falou sem ser perguntado. Não tentou dar sugestões. Realmente admirável. Em nenhum momento me olhou de um jeito que não fosse absolutamente profissional. Nem quando mandei que ele me servisse café. Muito menos quando o fiz voltar com o café cheio de açúcar e servir outro com adoçante. Nem mesmo quando o obriguei a abrir a porta para mim e carregar a minha pasta. Parecia estar ficando quase domado. Quando o expediente acabou, dispensei Marina e chamei Chris em minha sala. Sentada na minha cadeira, sorrindo de antecipação, respondi às batidas em minha porta.

Dulce: Pode entrar...