Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

bia2b: Continuando

juhcunha: A o Chris é o Chris, kkk

belas2: Foi mal pela demora gatinha, Postado

Jujuba_RBD: Sdd gatinha, postado

Meninas finalmente estou de volta, kkk, senti imensas saudades de postar aqui para voces mas ok, eu voltei e meuito inspirada, e como eu estou com muita saudade, preparei um cap especial para compensar a espera, não percam o proximo cap, se é que me entendem ;)

Narrado por Dulce:

Uma claridade irritante me acordou. Tentei me mover, mas foi um verdadeiro suplício. Minha cabeça latejava. Meu mundo era um moinho. Definitivamente, esse era o resultado de ingerir bebidas tupiniquins. Suspirei profundamente. E imediatamente me arrependi. Até pensar doía. Levantei o lençol apenas para constatar o que já sabia, estava completamente despida. E do meu lado, Chris dormia profundamente. Deliciosamente pelado e abraçado em mim. Na verdade eu não acreditava nessa baboseira de amnésia causada pelo excesso de álcool. Achava que era mera desculpa daqueles que não tinham coragem para assumir o que tinham feito sob o efeito da bebida. Mas entre o churrasco, algumas muitas caipirinhas e aquele momento totalmente "Twilight Zone", o que diabos tinha acontecido? O que, quando, como, por que eu estava ali? Como uma câmera que entra no foco, as cenas foram surgindo em minha mente. Algumas um pouco embaralhadas. Como um flashback mal feito de filme.

Um calor agradável me tirou do quase coma em que eu me encontrava. Deliciosos, macios, suaves. Os lábios de Chris nos meus. Abri os olhos, me assustando por ser de verdade. Não um sonho, como nas últimas vezes. Onde eu estava? Como se lesse pensamentos, ele respondeu.

Chris: Chegamos. Lar doce lar.

Olhei em volta sem entender.A nova casa de Chris n tinha garagem. Dei uma gargalhada. Daquelas sem sentido, que só os bêbados conseguem dar. E constatei.

Dulce: Você se mudou.

Mas ele já havia saído e dado a volta no carro. Abrindo a porta do meu lado, e me ajudando a levantar. Adoraria poder recusar, mas naquele momento, andar de salto alto já não parecia tão fácil.

Por isso deixei que Chris me levasse no colo. Sem me preocupar para onde. Totalmente voltada para o que mais me apavorava, o amor incontrolável que eu ainda sentia por aquele maldito homem. Depois de entrarmos, ele ligou o chuveiro, e como se eu continuasse protestando, me recusando a obedecer, disse com uma firmeza que me fez estremecer.

Chris: Se não entrar nesse chuveiro agora, vou arrancar a sua roupa e te dar banho pessoalmente. Entendeu?

Arregalei os olhos e me calei. Fiz que sim com a cabeça. Ele pareceu satisfeito. E completou com um tom de vozdoce, totalmente diferente.

Chris: Compramos aqueles shampoos e cremes frescos que você tanto gosta. É da May, mas pode usar e esse roupão, tá limpo. Eu vou deixar aqui em cima da pia -pegou um objeto no armário- o secador de cabelo.

Depois que ele saiu, ainda fiquei alguns minutos parada, sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Depois do banho. Entrei na sala, e vi Chris sentado, parecendo muito pensativo. Assim que me viu, foi logo dizendo.

Chris:Sei que prefere chá, Dul.. mas no seu estado, achei melhor fazer um café bem forte pra você.

Ele desapareceu e voltou rapidamente com um bule, uma xícara e um vidrinho de adoçante numa bandeja. Naquele momento, de alguma forma, precisava ficar sóbria novamente, porque era a única forma de evitar o perigo que estava correndo. Precisava de toda a minha racionalidade para não ceder. E nisso, com certeza, o café ajudaria. Pelo menos foi do que tentei me convencer.

Chris: Vou tomar um banho também. Bom, você já sabe que na minha casa, se quiser beber café, tem que se servir sozinha.

Depois das palavras que soaram estranhamente carinhosas, Chris desapareceu corredor adentro. Me sentei na mesa de jantar, me servi de café. Sem achar tão absurdo quanto tinha achado da primeira vez, na casa antiga de Chris. Mil pensamentos me distraindo enquanto sorvia o conteúdo da xícara. Chris voltou com os cabelos molhados, vestindo um jeans e uma camiseta que o deixavam quase irresistível. Quase porque eu precisava resistir. O sorriso safado que surgiu nos lábios dele deixou claro que tinha percebido meu olhar de cobiça. Mas ainda assim, não conseguia desgrudar os olhos do corpo dele. Meus pensamentos se tornavam cada vez mais inconfessáveis, por isso levantei rapidamente.

Dulce: Vou indo.

Ele me olhou com um enorme sorriso. Antes de responder, novamente com aquele jeito firme, que me causava arrepios.

Chris: Você vai dormir aqui.

Meu tom foi de puro desafio.

Dulce: Vou?

Os olhos dele me percorreram, como se me despissem. Um olhar de desejo, tesão, me devorando inteira. Sussurrou, avançando para mim.

Chris: Sim.

Recuei imediatamente. Não podia deixar que Chris me tocasse, descobrisse o quanto me abalava com o mais leve encostar de dedos.

Dulce: Chris, você enlouqueceu de vez?

Ele se aproximou novamente.

Chris: Quem me enlouquece é você.

Dentro de mim, as emoções se digladiavam. Um orgulho profundo, milhares de desconfianças e mágoas contra amor e desejo.