Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

bia2b: Certo gatinha, se você não me abandonar td certo ;)

Narrado por Ucker:

Dulce fez uma cara indecifrável, feliz e ao mesmo tempo apavorada com o tal almoço caseiro. Depois topou enfrentar a aventura de cortar a cidade, encarando uma hora e dez minutos dentro do carro para almoçar na casa dos meus pais. Foi divertido ouvi-la dizer enquanto olhava a paisagem.

Dulce: Esse lugar não chega nunca?

Chris: Calma, apressadinha! -sorri enquanto dobrava a esquina- Acho que você nunca colocou os pés em Campo Grande, não é?

Dulce: Tem no mapa?

Chris: Tá brincando? É um dos maiores bairros da zona oeste!

Dulce: Zona oeste, Chris? -disse com descaso.-

Chris: Sim, senhora frescura absoluta! -soltei uma gargalhada- Você topou almoçar comigo, e eu disse que era na casa dos meus pais. São pessoas simples, tá legal? Vê se não dá mancada.

Dulce: Como assim dar mancada? -inclinou o corpo para fitar-me de frente.-

Desviei o olhar da estrada por alguns instantes.

Chris: Você é linda, sabia? -não resisti. Percebi que ao final da minha frase Dulce emudeceu. Fomos o resto do trajeto em silêncio. Fiquei me perguntando se ela havia ficado aborrecida com o meu elogio. De hora em hora olhei de rabo de olho pra ela, mas ela olhava através da janela sem expressar nenhuma reação. Não dava pra saber se estava descontente ou não com a minha companhia. Isso me deixou inseguro. Será que ela já havia se arrependido por ter aceitado o convite? Antes que eu pudesse questioná-la. Paramos de frente para uma casa simples de dois andares. Um grande portão de madeira na frente. Muros altos. Num bairro com aparência de cidadezinha de interior que tinha uma praça bem arborizada, com brinquedos de madeira onde as crianças ficavam à vontade.-

Chris: Se não quiser entrar.. tudo bem. -disse notando que ela reparava em cada detalhe do local.-

Dulce: Não. Está tudo bem. -tirou os óculos escuros da face. Abriu a porta do carro e desceu. Fiz o mesmo. Toquei a campainha de casa ao mesmo tempo em que uma bola fugitiva do campinho de futebol bateu no portão. Sorri para o garotinho que veio correndo buscá-la. Chutei para ele.-

Garoto: Valeu, tio! -disse o moleque.-

Dulce olhou pra minha cara.

Chris: Crianças.. -dei de ombros no mesmo instante em que o portão se abriu e a minha mãezinha arregalou os olhos e exibiu aquele sorriso cheio de alegria que era sua marca registrada.-

Dona Ale: Christopher, filhote! -abraçou-me demoradamente- Que saudade do meu bebê!

Chris: Vim almoçar! -apertei-a um pouco mais- Não me chame de bebê -sussurrei no ouvido dela.-

Alexandra: Que felicidade te ver meu amor!

Chris: Trouxe uma amiga, mãe! Dulce, essa é a dona Alexandra, minha mãe. -disse tímido. Mamãe caminhou em direção a Dulce e a abraçou demoradamente. Distribuiu beijos e apertões que me fizeram rir, devido ao constrangimento notório de Dulce.-

Alexandra: É um prazer conhecê-la minha querida! Vamos, entrem. Acabei de fazer o almoço, vocês chegaram na hora certa. Seu pai está na sala vendo tevê, Christopher bebê. Hoje mesmo ele falou em você, no quanto só pensa em trabalhar e esqueceu os nossos almoços de domingo. -dona Alexandra foi falando. Falando demais, enquanto puxava-nos pelas mãos para dentro de casa.-

Logo que entramos na sala. Assim que meu pai me viu, ele deu um salto do sofá e veio correndo abraçar-me.