Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

sweetpink: Finalmente né gatinha? Kkkk, Postado.

vondy21eterna: kkkkk, Postado.

bia2b: Q isso gatinha, obrigada, Postado

Narrado por Dulce:

No meio da madrugada, acordei com meu celular, que não parava de tocar. Chris se espreguiçou ao meu lado, resmungando por causa do barulho. Olhei o visor, meu pai. Atendi bastante mal humorada.

Dulce: O que foi, pai? Espero que você tenha um motivo muito importante para me ligar a essa hora!

Fernando: Dulce, onde você está?

Ele parecia apavorado. Por isso e só por isso respondi a pergunta absurda.

Fernando: No apartamento do Chris. Por quê?

Depois de um suspiro aliviado, ele exclamou.

Fernando: Ótimo! Sua avó acabou de chegar no Rio, e está indo para a sua casa. Parece que ficou sabendo da reportagemsobre você e o Chris, e.. bom, ela veio ao Brasil para resolver essa situação, segundo ela, "catastrophique".

Sentei na cama num pulo. Apavorada. Preferia que o diabo estivesse atrás de mim. Com certeza, seria no mínimo,mais agradável. Quase gritei.

Dulce: Haja o que houver, não diga onde eu estou!

Chris já estava ajoelhado ao meu lado, com uma expressão absolutamente preocupada.

Chris: Dul, o que foi?

Não respondi, concentrada no que o meu pai falava.

Fernando: Filha, não tem como fugir. Mais cedo ou mais tarde..

Dulce: Não quero saber! Não tenho nada para conversar com a minha avó, e principalmente, não quero que ela venha aqui!

O suspiro que ele deixou escapar deixou bem claro que era inevitável.

Fernando: Dulce, você sabe que ela não vai desistir. Vai te caçar até te encontrar.

Em qualquer outra situação, eu teria rido. Parecia coisa de filme. Caçada pela Poderosa Chefona, ou pior ainda, pela Rainha das Trevas. Qualquer comparação era pouca, superficial, ineficaz. Nenhuma imagem poderia retratar o verdadeiro terror que para mim aquilo significava. Ninguém era capaz de entender. A não ser o meu pai.

Fernando: Eu vou tentar te ajudar.

Depois que desliguei o celular, fiquei alguns segundos paralisada. Chris segurou minhas mãos, falando com uma voz muito doce e suave.

Chris: Dul, o que foi? Você tá com as mãos geladas..

E eu não tinha como explicar. Tentei.

Dulce: Minha avó ficou sabendo de nós. Está no Rio, me procurando. Ela.. ai, Jesus..

Escondi o rosto nas mãos. Uma angústia profunda me consumindo. Chris acariciou os meus cabelos, me abraçou, beijou minha cabeça. E sussurrou.

Chris: Não fica assim, amor. O que ela pode fazer? Te deserdar? Gritar? Espernear?

A idéia de María Espinoza gritando ou esperneando era ridícula. A velha era um iceberg. Nunca alterava a voz. A mantinha afiada e fria. Muito acima dos reles mortais. Olhei Chris nos olhos, deixando que ele visse o meu profundo desespero.

Dulce: Chris, você não entende. A minha avó é.. diferente.

Ele deixou escapar uma risada. E depois disse.

Chris: Não precisa se preocupar. -me apertou nos braços- Eu te defendo.

Me beijou carinhosamente. Nos deitamos. Me aconcheguei nos braços dele com um suspiro. Nos beijamos novamente. Chris ficou acariciando meus cabelos, e acabou adormecendo. Passei a noite em claro.