Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

bia2b: Continuando, e sim, infelismente nas retas finas *-*

Jujuba_RBD: Infelismente não é mintira gatinha, continuando

sweetpink: Continuando

Narrado por Dulce:

Olhamos juntos para María, que nos fitava com uma expressão de dar medo. Estremeci. Mas fingi que nada acontecia. Ajeitei a minha roupa. Mas nós três sabíamos que eu estava apenas protelando o inevitável. Teria que encará-la. Respirei fundo e ergui os olhos encontrando os dela.

María: Dulce, je veux parler avec toi en particulier.

(Dulce, eu quero falar com você em particular)

Chris não hesitou em responder.

Chris: Je ne va pas sortir, madame. Je va rester avec ma femme.

(Eu não vou sair, minha senhora. Eu vou ficar com a minha mulher)

María torceu o nariz para o francês de Chris. A pronúncia dele não era perfeita, eu concordo. Mas tenho que admitir que naquele momento, aquilo era o que menos importava. Para mim pelo menos. Me arrepiei inteira com a forma como ele desafiou a megera. Com a coragem de sempre. Não só dizendo que não ia sair, como também me chamando de minha mulher.

María: Tire esse sorrisinho imbecil do rosto agora! Nem parece minha neta.

Minha felicidade a deixou ainda mais furiosa. Chris me olhou profundamente. O apoio incondicional dos olhos castanhos me inspirando.

Dulce: Eu estou feliz, María. Pela primeira vez na minha vida. Que mal pode haver nisso?

A mulher bufou, como se fosse explodir.

María: Mon dieu, Dulce! Feliz? Será possível? Que espírito medíocre e simplório é esse pelo qual você está possuída? Esse rapaz só está te usando para subir na vida! Não percebe isso?

Balancei a cabeça negativamente. Tinha algo muito importante, que eu tinha acabado de descobrir.

Dulce: Esse rapaz é o homem que eu amo. E não está me usando. Fique sabendo que eu preciso dele tanto quanto ele de mim.

María: Quelle bêtise!

Chris: Besteira é ouvir os seus absurdos! Mas o que esperar de uma mulher tão fria que sequer permite que a chamem de avó ou de mãe? Tentou fazer sua neta ser igual a você, uma mulher amarga e sozinha, mas felizmente, não conseguiu.

María ajeitou os cabelos, ignorando. Como se não tivesse ouvido. Como se Chris simplesmente não existisse.

María: A que ponto chegamos. Um vagabundo qualquer ocupando a presidência da revista, roubando o lugar que é seu por direito, e você adorando. C`est déplorable!

Um riso irônico subiu por minha garganta. Uma revolta incontrolável me fazendo defender pensamentos, sentimentos que eu ia descobrindo a medida em que ia falando.

Dulce: O Christopher é um talento inquestionável. Desde que assumiu a presidência a revista só fez crescer. Nunca vendeu tanto. Nunca deu tanto lucro ou teve os funcionários trabalhando com tanta gana. Graças à excelente gestão dele. Poderia ter se demitido. Qualquer outra revista o contrataria. Mas apesar de eu fazer a vida dele um inferno, ficou aqui. Por mim!

Afirmei aquilo olhando fixamente para ele. E por um momento, foi como se o tempo parasse. Esquecemos María, onde estávamos e todo o resto. A única coisa que importava era aquele irresistível sentimento. Que nada nem ninguém seria mais capaz de destruir. Nos aproximamos lentamente. Olhos nos olhos, os hálitos se misturando a medida em que os lábios quase se encostavam. Quase porque, María avançou como uma fera, evitando que concretizássemos aquele tão desejado beijo.