Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

vondy21eterna: Não gatinha, mas é quase isso...Olha +- 5 caps, sem contar com este.

sweetpink: Continuando

bia2b: Continuando

Jujuba_RBD: Vai contar que foi a Mari, mas calma, tudo acaba bem ok?

Narrado por Dulce:

Chris: Descobri quem roubou e vendeu as capas da revista.

Meu espanto não poderia ser maior.

Dulce: O quê? Como? Quando? Por que não me disse nada?

Sabendo que eu estava irritada, ele me beijou carinhosamente antes de falar.

Chris: Ei, calma. Estou te dizendo agora. Eu só soube alguns dias atrás.

A forma doce e suave com que ele me olhou e falou me amansou um pouco, tenho que confessar. A vontade incontrolável de me deixar ficar nos braços dele e esquecer todo o resto surgiu rápida como um raio. Mas a curiosidade falou mais alto.

Dulce: Quem foi, Chris?

Chris: Preciso que você me prometa que vai ouvir com atenção tudo o que eu falar.

Dulce: Para que tanto suspense? Não vai me dizer que foi a sua amiguinha Maite?

Ele me olhou espantado. Como se eu tivesse dito o maior absurdo do mundo. Chegou a rir, antes de falar.

Chris: Não, não foi a May. Eu te disse que eu colocava a mão no fogo por ela. A May é totalmente confiável.

Além de detestar que rissem de mim, também odiava esperar.

Dulce: Chris. Quem foi? Fala!

Chris: A Marina.

Eu não podia acreditar. Balancei a cabeça de um lado para o outro, perplexa. Parecia que minha intuição com relação às pessoas não era tão boa, afinal. Aquelas em quem eu mais confiava eram exatamente as capazes de me passar as piores rasteiras.

Chris: Dul, calma. Eu sei o que você está pensando, mas.. ela teve razões para..

Dulce: Razões? Razões, Chris? Nada justifica uma traição dessas! Quero essa mulher na rua! Eu vou processá-la. Quando eu acabar com ela nem como faxineira ela vai conseguir trabalho.

Ele colocou as mãos no meu ombro, numa massagem suave. Tentando me relaxar.

Chris: Sei que você está com raiva. Mas também sei que você pode ser razoável.

Comecei a andar de um lado para o outro, como se assim pudesse compensar o fato da minha raiva ainda estar enjaulada. Só parei quando o ouvi falar.

Chris: Amor, só te peço uma coisa, não decida nada sem antes me escutar.

Chris me olhou profundamente. E apesar de tudo, o deixei falar. Fazia parte da minha vida agora compartilhar toda e qualquer decisão com o homem que eu amava. Concordei com a cabeça. Ele sorriu, entendendo perfeitamente o significado da minha aparente submissão. E começou a explicar.

Chris: Marina precisava de dinheiro para o tratamento da filha.

Dulce: Bobagem! Desde quando dinheiro é problema? Por que não pediu para mim?

Chris: Ela pediu.

Levantei a sobrancelha, intrigada. Não me lembrava de jamais Marina ter feito qualquer comentário sobre a filha.

Dulce: Se tivesse pedido eu teria dado.

Chris: Ela disse que você pegou o telefone. Que nem parou para prestar atenção.

Que diabo de desculpa infame era aquela? Totalmente fora de propósito.

Dulce: Francamente, Christopher.

Chris: A Marina, assim como a maioria das pessoas, morre de medo de você.

Absurdo. Ridículo. Fora de questão. Logo eu, uma das pessoas mais civilizadas e bem educadas da face da Terra?

Dulce: O que você está querendo dizer?

Chris: Que você não é exatamente simpática, não é mesmo?

Simpática? Que definição tão sem graça. Simpático é um sinônimo menos ofensivo para se dizer feio. Não, claro que eu não era simpática. Para que? Tinha dinheiro e poder o bastante para me dar ao luxo de poder apenas ser eu mesma. Mas evidentemente, não ia deixar que ele ficasse a par desses meus pensamentos. Ele não ia gostar.

Dulce: Chris, eu apenas evito intimidades com os funcionários.

Chris: Amor, você os tiranizava, humilhava. Marina provavelmente nem sabia como chegar em você para poder falar. Você não é fácil, sabe?

Dulce: Para você isso nunca foi uma dificuldade.

Chris: Porque eu estava enlouquecido. Dominado pela vontade que sempre senti de te ter nos meus braços.

O beijo que trocamos foi intenso. Quando terminou, deixei escapar um suspiro, antes de falar.

Dulce: Infelizmente, amor, a atitude da Marina é algo grave demais. Não vou poder ignorar.

Chris: Eu sei.

Me sentei em minha mesa, e falei pelo telefone interno.

Dulce: Marina, quero você na minha sala agora.

A voz dela soou absolutamente tensa e trêmula do outro lado.

Marina: Sim, senhora.

Chris caminhou em minha direção, e se colocou em pé ao meu lado. Acariciou meus cabelos, e falou.

Chris: Confio em você. Sei que não vai me decepcionar.

A porta abriu, nos deixando ver Marina absolutamente apavorada entrar.