Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

bia2b: Continuando, eu tbm gatinha...

Jujuba_RBD: Concordo, continuando!

sweetpink: Continuando.

Narrado por Dulce:

Dulce: Sente-se, Marina. -falei. Ela obedeceu, afundando na cadeira na minha frente sem conseguir me encarar. Fui simples e direta.- Já estou sabendo sobres as capas. Mas ainda assim, estou disposta a ouvir o que você tem para me falar.

Marina arregalou os olhos, parecendo surpresa. Depois olhou para Chris, como se pedisse coragem. Ele balançou a cabeça, a incentivando a falar. Marina começou, nitidamente insegura.

Marina: Dona Dulce, eu precisava do dinheiro para o tratamento da minha filha, eu.. só fiz isso por causa dela, e.. a senhora sabe, eu sempre fui honesta, confiável..

Ela estava chorando, ou melhor, se debulhando em lágrimas. A cortei, querendo encurtar a situação muito mais que desagradável.

Dulce: Realmente, Marina, você sempre foi uma funcionária exemplar. Caso contrário jamais seria minha secretária. Mas o que você fez é imperdoável.

Marina começou a soluçar ainda mais alto. Não fui nem um pouco condescendente ao falar.

Dulce: Mon dieu. Pare de chorar!

Chris me lançou um olhar de reprovação total. Fazendo com que eu me esforçasse para tornar minha voz um pouco mais suave.

Dulce: Deixe eu terminar de falar.

Marina enxugou as lágrimas. Levantou os olhos arregaladíssimos para mim, me olhando como se não conseguisse respirar. Tive vontade de rir, mas segurei, claro. Se eu risse, provavelmente Chris seria capaz de me matar.

Dulce: Marina, agradeça ao Christopher por eu te dar uma segunda chance.

A mulher sorriu pateticamente. Com uma gratidão imensa. Deixando claro que a fidelidade dela a partir daquele momento, seria incondicional. Chris estava sorrindo. Eu não. Ordenei, fria.

Dulce: Agora pode se retirar.

Marina levantou, agradecendo sem parar. Se eu deixasse a mulher seria capaz de se ajoelhar e beijar a minha mão. Existem pessoas que realmente nasceram para a servidão. Antes que Marina abrisse a porta, segui um impulso estranho, vindo não sei de onde.

Dulce: Marina, a sua filha está melhor?

Marina: Sim, senhora. Já está curada.

Um leve sorriso surgiu em meus lábios. Ao lembrar da menininha do churrasco.

Dulce: Muito bom. De hoje em diante, Christopher e eu vamos custear os estudos dela. Para que a menina tenha uma educação à altura da inteligência que tem. Na verdade, Marina, eu só estou te perdoando por causa dela.

Marina quase desmaiou. Depois de uma centena de novos "muito obrigada!" e "Deus lhe pague!" , finalmente saiu da sala.

Chris ficou parado, me olhando com um sorriso de orgulho e admiração nos lábios.

Dulce: O que você está olhando, Chris?

Chris: Nada.

Levantei, me aproximei, envolvi o pescoço dele com meus braços. Ia beijá-lo, mas Chris me interrompeu.

Chris: Quer dizer então, que crianças são o seu fraco?

Dulce: Meu fraco é você, Chris..

Aproximei os lábios dos dele, mas Chris voltou a falar.

Chris: Sempre quis ter filhos. Pelo menos uns quatro.

Quem arregalou os olhos dessa vez fui eu.

Dulce: Quatro?

Chris: Temos dinheiro o bastante para muito mais..

Dulce: Teremos filhos, mas antes temos que casar. Quer casar comigo?

Ele riu antes de dizer.

Chris: Espera Dul, agora? Assim? Eu que tenho que pedir e..

Dulce: Então vamos, me peça!

Ele fez uma cara de quem não entendia nada, ao mesmo tempo que um sorriso se formava em seu rosto e seus olhos brilhavam.

Dulce: Anda, Chris. O que está esperando?

Eu sorri quando ele se ajoelhou na minha frente, naquele momento ``Romeu e Julieta``. Segurou a minha mão e então falou com uma voz aveludada.

Chris: Dulce Maria Saviñon, você aceita casar comigo?

Tãtãtã, e agora?