Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

tatyellevondy: Sorry gatinha, na verdade td melhora agora - bem mais ou menos -

juhcunha: Kkk, lá vai então.

jujuba_rbd: Psé, odeio primeiro dia de aula, mas enfim voltando a fanfic tudo vai ficar melhor.

Narrado por Dul:

Ele sorriu, e novamente desligou na minha cara. Sussurrou algo no ouvido da loirinha, que virou o rosto para o dele, quase em camera lenta e o beijou. Ele correspondeu o beijo à altura, na frente de todos daquele bar, sem medo de estar ao lado dela. Senti meus olhos se encherem de lágrimas, mas consegui contê-las por muito pouco. Após o beijo, se despediu dos amigos rapidamente, e se aproximou do carro. Destravei e abri a porta para que ele entrasse. Quando ele sentou no banco ao meu lado, com um brilho nos olhos e um sorriso que pareceram iluminados, não resisti. O puxei e mergulhei a boca na dele com vontade. Chris suspirou, e de início pareceu derreter. Mas logo depois, murmurou contra os meus lábios.

Chris: Espera Dulce, não é assim..

Dulce: E como é?

Os pensamentos fugiram quando ele invadiu minha boca com a língua. Devagar, sem pressa, explorando com calma. Ele terminou o beijo e ficou me olhando profundamente, segurando o meu rosto entre as mãos. E então falou, seríssimo.

Chris: Presta atenção. Até hoje, foi tudo como você queria. Mas hoje não.

Estremeci. Ele sorriu, e me beijou de leve nos lábios. Numa carícia delicada, como quem diz "confia". Meio sem saber direito a razão. Pisquei, ainda buscando a compreensão. Chris não desviava os olhos dos meus. Talvez entendendo muito mais do que eu. Ele sorria, e naquele sorriso, naqueles olhos, eu me perdia.

Chris: Essa noite vai ser do meu jeito, Dul. Você pode aceitar ou não.

Fiquei olhando para ele em silêncio por alguns instantes. Com a paciência e a doçura com que falaria a uma criança, ele perguntou baixinho.

Chris: E então?

Dulce: Sim. -murmurei a única palavra que selava o momento em que parei de lutar contra ele. A partir daquele momento foi quase como flutuar. Será que existiam pessoas que viviam assim, com essa espécie de alívio, leveza e falta de pressão surreais? Era assustador, é claro. Mas naquele momento, estava adorando me deixar levar. Chris sorria, pedi que ele fosse dirigindo. Ele me guiava. Até a sua casa. Longe, muito longe. Não importava. Aproveitei os momento em que ele passava a marcha para acariciar a mão dele, eu mechia no cabelo dele a cada 5 segundos, e sorria. Ele parecia tão feliz quanto eu estava.

Felicidade, era isso que eu sentia, bem maior do que quando a revista aumentava as vendas ou comprava um belo sapato. Engraçado, aquela era uma noite de muitas descobertas. E Chris estava sendo perfeito me conduzindo com uma carinhosa suavidade.

Não reclamei por ter que estacionar o carro na rua.Mas isso n importava. Subi as escadas atrás do Chris que me levava pela mão. Ele abriu a porta, e pude ver que a casa dele era até que bem grandinha mas n se comparava com a minha claro. Ele acendeu a luz e demos de cara com a irmã dele, a tal da Maite. Ela estava tomando algo numa caneca e chegou a engasgar. Antes de me dar um boa noite de olhos arregalados e desaparecer quase correndo atrás de uma das portas.

Chris: Quer alguma coisa? Café, água?

Chris parecia um pouco tenso. Eu continuava em transe, sem conseguir falar nada. Apenas o olhava. Chris repetiu a pergunta, e recusei com um aceno de cabeça. Novamente me deixei levar pela mão. Chris parou, acendeu a luz, fechou e trancou a porta atrás de nós. Olhei em volta do pequeno metro quadrado, fiquei espantada com o tamanho do quarto mas isso é o que menos importava naquele momento.

Chris: Esse é o meu quarto.

Antes de me beijar e começar a tirar a minha roupa, de uma forma absolutamente apaixonada e carinhosa, entre carícias e palavras sussurradas muito diferentes das que eu estava acostumada. Continuei tensa, assustada, mal conseguia respirar. Era como se fosse uma primeira vez. Me sentia frágil, insegura, desamparada. Apavorada. Incrivelmente, Chris percebeu. Olhou bem dentro dos meus olhos e sussurrou.

Chris: Eu amo você.

Arrepiei. Estremeci. Meu coração foi na boca. Cada pedacinho do meu corpo passou a ter vida própria. Correspondi inteira e integralmente à ele, me lançando de livre e espontânea vontade naquele abismo sem volta. E o mundo inteiro pareceu parar de girar só para mim. Porque magicamente, a palavra "eu" parecia ter virado "nós".

Vou postar outro agorinha gatinhas ;)