Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

thalita: Seja muito bem vinda gatinha, psé vejo que ja esta junto de mim, kkkk, e sim as hot são beeem hots kkkkkk, continue comentando ;)

Narrado por Dulce:

À noite, depois do expediente, eu o trouxe para minha casa novamente.Chris não tinha me pedido para voltar ao lugar deprimente em que se escondia e eu estava muito aliviada com isso.

Dulce: Precisamos comprar roupas para você, Chris.

Ele colou o corpo atrás de mim. A mão passeando cheia de promessas pela minha pele, enquanto a boca colava em minha nuca.

Chris: Continua detestando o jeito que me visto?

Ele não seria o Chris que eu conhecia se não contestasse quase tudo o que eu dizia. Me virei para ele com um sorriso. Daqueles que eu sabia que para ele era irresistível.

Dulce: Não é isso. É que em Paris faz frio. Você não quer congelar, ou algo do gênero, não é mesmo?

Ele levantou uma das sobrancelhas, depois me lançou aquele olhar safado típico.

Chris: Acho difícil sentir frio perto de você..

Aproximou a boca da minha, mas desviei no último momento.

Dulce: Vai sentir. Acredite em mim.

Ele não disse nada. Ficou calado, me olhando profundamente, com um brilho de admiração nos olhos que fez meu coração acelerar de repente.

Chris: Eu ainda não consigo acreditar, sabia?

Toda vez que o assunto começava a ficar perigoso, minha tática era a mesma: colava meus lábios nos dele, impedindo que ele continuasse. 

**********

Na véspera da viagem, quando voltei do almoço, a Marina apavorada me disse, quando eu ia entrar em minha sala.

Marina: Seu pai está aí dentro, dona Dulce, com o Christopher. Pediu para que a senhora batesse antes de entrar..

Abri a porta rapidamente. Meu pai estava sentado na minha cadeira. Chris em pé do outro lado da mesa.

Dulce: Posso saber o que está acontecendo?

Meu tom de voz deixava claro que eu estava profundamente irritada. Meu pai sorriu, e respondeu.

Fernando: Estava só pedindo para Chris tomar conta direitinho de você..

Dulce: Isso vindo de alguém que me mandou ir morar com a avó aos seis anos de idade, num país onde eu nem falava a língua chega até a ser engraçado. Uma preocupação um tanto quanto tardia, não é verdade? -Chris ameaçou se aproximar, mas o impedi com um gesto. Antes de continuar.- Dos seis aos onze na França, e depois, quando eu finalmente dominei a língua, e comecei a pensar naquele maldito país como um lar, me transferiu para cá novamente, lembra?

Fernando: Dulce, minha filha. Eu fiz o melhor que pude, te dei a melhor educação possível, você não pode reclamar.

Dulce:Não estou reclamando, pelo contrário. Graças a isso sempre cuidei muito bem de mim mesma, obrigada. Não preciso de nada nem ninguém. Eu me basto. E não admito que você se intrometa na minha vida desse jeito.

Ele abriu a boca para falar, mas não permiti.

Dulce: Já sei o que você vai dizer. Que é meu pai.. pois fique sabendo que isso para mim não faz a menor diferença. Não passa de uma palavra, nada mais.

Olhei para Chris. Nunca o tinha visto com um olhar assim. Absolutamente triste, um misto de decepção, dor, mágoa. Eu não entendia porque. Meu pai me abraçou forte. Os olhos de Chris me paralisaram. Não tive forças para me esquivar, muito menos resistir. Nem quando ele me beijou no rosto, antes de dizer.

Fernando: Eu sei que eu fui um pai ausente, que eu nunca interferi em nada. Mas isso vai mudar.

E saiu com um ar insuportável de quem está com a razão, sem que eu pudesse contestar. Chris me disse seco, sem nem me olhar.

Chris: Estarei na minha sala se precisar. Ah, esqueci que você não precisa de nada nem ninguém. Desculpe.

Dulce: Espera, Chris.. -Atravessei o espaço que nos separava rapidamente. O segurei pelo braço, fazendo com que me olhasse. Os olhos dele estavam marejados, e estranhamente, aquilo doeu como se fosse em mim.- Chris, o que eu disse não se aplica a você.

Chris: Não?

Dulce: Você é diferente.

Chris: Por quê?

Dulce: Será possível que você não percebe? O que quer que eu fale?

Chris: Você sabe.

Me afastei dele, jogando o cabelo com a mão, num gesto que me era totalmente estranho. Logo eu, que me orgulhava de ter um controle extremo, que nunca me desesperava. Ele se aproximou lentamente. Os olhos dele refletiam um amor sincero, inegável. Estremeci entre os braços dele. Ele percebeu o meu tormento, acariciou meu rosto dizendo de forma absolutamente suave.

Chris: Calma. Não quero te forçar a nada. Mas um dia, você vai me dizer..

Dulce: O quê?

Com um sorriso lindo, ele respondeu.

Chris: Eu amo você.

Nós dois sabíamos o quanto eu estava indefesa. E como sempre, ele foi perfeito. Me puxou para ele, recebeu meu corpo, que se aqueceu no conforto que era poder me recostar de olhos fechados nele.

Dulce: Chris, me abraça..

Não queria beijar, não queria sexo, não queria nada. Só queria ser abraçada. Me sentir segura nos braços do homem que eu amava.

Momento F-O-D-A, quem super amou comenta ai ;)