Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

jujuba_rbd: Kkkkk, postado

thalita: Postado

Narrado por Dulce:

Chris levantou os olhos, me fitando por trás da pilha de papéis em cima da mesa dele. Com um olhar indescritível. A definição que mais se aproximava era: desesperada. Sorri por dentro. Adorando aquele momento. Ele que se matasse de trabalhar. Que descobrisse com muito sofrimento que ocupar o meu cargo não era fácil como pensava.

Dulce: Os funcionários dessa revista nunca faltaram tanto. A quantidade de atrasos também é inaceitável. É isso que dá essa sua idéia absurda de "liderança servil". Eles são como crianças, Christopher. Vão te testar. E se você não tiver pulso firme vão se aproveitar.

Ele ia balbuciar algo, quando o telefone interno tocou na minha mesa. Atendi sem voltar a me sentar. Era Marina, dizendo.

Marina: Dona Dulce, é o senhor Tom. Veio buscar a senhora para almoçar.

Tom entrou, maravilhoso e perfeito como sempre. Se aproximou de mim, e com as mãos na minha cintura, colou meu corpo no dele e me beijou nos lábios. Correspondi com os braços enlaçando o pescoço dele, numa imitação irrepreensível de paixão e entusiasmo. Quando nos separamos, Chris continuava sentado, paralisado no mesmo lugar. Sem conseguir desviar o olhar. Lancei meu sorriso mais irresistível e provocante ao apresentar.

Duce: Tom, Christopher. Christopher, Tom. Meu namorado.

Narrado por Ucker:

Aquela apresentação fez minha cabeça dar um giro de trezentos e sessenta graus. Não consegui me mover até ele. Apenas balancei a cabeça num cumprimento.

Dulce: Vou almoçar -como ficamos em silêncio, Dulce continuou a falar, olhando-me com aquele ar de riso que muito me incomodava- Não tenho hora pra voltar. Só preciso da minha bolsa. -disse caminhando em direção a outra mesa que eu pedi que colocassem naquela sala.-

Tom: Vou te esperar lá fora, amor -ouvi o homem da voz aveludada de locutor de rádio dizer a ela antes de sair.-

Dulce fez que sim com a cabeça e procurou a bolsa que estava pendurada na cadeira. Confesso que quando a ficha caiu, eu fiquei completamente desesperado. Dulce não podia estar namorando com aquele engomadinho. O cara parecia um****** de tão bem cuidado. Ele parecia tão elegante que eu precisava achar um defeito. Naquele momento, o meu desespero me cegou.Corri até Dulce antes que ela passasse pela porta. Segurei firme o seu braço esquerdo fazendo-a virar-se para mim. Encarei os seus olhos. Ela me olhou como quem quer me fazer uma pergunta ou dissipar algumas dúvidas. Não sei ao certo, só sei que eu estava em pânico diante da possibilidade, ou melhor, da certeza de vê-la nos braços de outra pessoa.

Chris: O que você ta fazendo com esse cara? - perguntei num impulso.

Dulce: Ele é meu namorado. -respondeu fria, com aquele olhar de superioridade que fazia com que ela erguesse uma das suas sobrancelhas.-

Puxei-a para mais perto de mim. Encarei profundamente os seus olhos. Visualizei os seus lábios que entreabriam para dizer algo. Eu a queria. A desejava. Precisava beijá-la como quem precisa de ar para respirar. O perfume de Dulce fazia meus instintos aflorarem. Meu olhar me entregava a ela completamente. Temia perdê-la mais do que já havia perdido. Não soltei os seus braços. Foram segundos apenas. Aproximei meu corpo do dela. Nos encaramos sentindo a chama de desejo desesperadamente, não havia explicação para aquele momento em que eu tentava aproximar meu corpo, e da reação dela que foi me ouvir, sem afastar-se um centímetro sequer de mim.

Chris: Não pode namorar esse cara -minha mão estava presa na sua nuca. Nossos olhos sem desviar um do outro.- Preciso.. preciso de.. -apertei meus dedos na sua nuca.-

Puxei-a em seguida, aproximando os nossos lábios. Tive a doce ilusão de que ela também queria me beijar e, fechei os olhos ansiando pelo beijo que foi interrompido bruscamente pela voz rouca daquele homem repugnante que parou atrás dela e disse.

Tom: Estou te esperando, querida.

Dulce me empurrou como se não soubesse onde estava, nem o que estava fazendo. Senti minha face corar de raiva. Involuntariamente olhei-o da cabeça aos pés tentando encontrar um defeito naquela criatura que parecia, perfeita! Corroí-me por dentro ao admitir que ele combinava demasiadamente com ela. Vi os dois se distanciando da sala. Marina estava no corredor ao lado da porta.