Fanfic: Apaixonado Pela Megera Da Minha Chefe | Tema: Vondy

jujuba_rbd: Postado.

juhcunha: Fique tranquila, vai se surpreender com os proximos capitulos...

lumaoliv: Hum..espero que seja a primeira de muitas, kkk, Divulgo sim, e muito obrigada pelo elogio gatinha ;)

bia2b: KKkkk, sinto-me honrrada, Postado

Narrado por Dulce:

Christopher se aproximou, os olhos incandescentes. Me segurou nos braços com força, o simples contato provocando um verdadeiro incêndio. Quebrando toda e qualquer possibilidade que eu pudesse ter de resistir.

Chris: Dul, me escuta, o que eu fiz foi um erro. Minha intenção não era ficar com o seu cargo. Já te disse isso, e vou continuar repetindo, até você..

Dulce: Até eu o que?

Chris: Até você entender!

O olhar que ele me lançou. Os olhos dele mergulhando profundamente nos meus, daquele jeito que só ele sabia e conseguia fazer, me fazendo estremecer. Limpei as lágrimas. Respondi com o desespero de quem sabe que lutar contra si mesma significa nunca vencer por inteiro.

Dulce: Que diferença isso faz? O que você quer de mim?

Chris: Quero o seu amor.

Um gosto amargo surgiu em minha boca, fez meus lábios se contorcerem num sorriso triste, quase um espasmo de dor.

Dulce: Não seja ridículo.

Os olhos dele voltaram a me olhar daquele jeito que eu adorava. Fazendo meu coração acelerar involuntariamente. Sem poder confiar em minha capacidade de não ceder, antes que Chris pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, me soltei das mãos dele, e rapidamente me afastei.

Voltei para o maldito churrasco. Uma raiva quase selvagem me movia. Tom e Penélope se entreolharam, preocupados. Provavelmente percebendo que eu estava como que possuída pelo diabo. Ou melhor, eu era o próprio diabo. E pretendia fazer daquele lugar um inferno.

Dulce: Vamos acabar com essa festinha patética. Mas primeiro..

Chamei um dos garçons. Que me informou que as únicas bebidas disponíveis eram cerveja ou caipirinha. Nem Vodka tinha. Inacreditável. Mesmo se tratando de uma festa repugnantemente popular. Sem outra escolha -me recusava a beber cerveja- resolvi me arriscar na cachaça. Provei a caipirinha com um certo receio, normalmente não suportava, mas naquele momento, eu precisava. Virei o copo rapidamente. Caminhei até o centro das mesasde mãos dadas com Tom. E com Penélope do meu outro lado. Rodeada por meus fiéis escudeiros do mal.

Um dos garçons passou com uma bandeja de caipirinhas. Peguei outra e virei praticamente de uma vez só. Anecessidade que sentia do conforto causando pelo ardor da bebida se tornando quase vital. Meu pai nos cumprimentou rapidamente e depois se desculpou, voltando a se misturar com a gentalha. Peguei o copo de caipirinha que estava nas mãos de Tom, e bebi com uma rapidez que fez com que ele e Penélope voltassem a se entreolhar. Alguns garçons trouxeram uma mesa e três cadeiras. Ignorei a minha completamente quando vi Chris voltar a abraçar a namoradinha. Já me sentindo um tanto quanto alterada, sentei no colo de Tom, dizendo.

Dulce: Desculpe, querido, mas preciso de você.

Tom sorriu. Passou a mão pelas minhas coxas, numa atuação muito convincente. Sussurrou.

Tom: Querida, disponha.

Ele me beijou ardentemente na boca. Correspondi como se minha vida dependesse disso. Percebendo algo absolutamente estranho, um desespero profundo podia ser facilmente confundido com paixão e amor. Penélope falou baixinho, de forma que apenas nós três ouvíssemos.

Penélope: O suburbanozinho não tira os olhos daqui.

Saber que Chris estava olhando me atiçou ainda mais. Queria que ele pensasse que eu estava feliz. Que eu não sentia nada por ele. Queria que ele sofresse tanto quanto eu sofria quando o via agarrado com aquela loirinha ridícula. Eu o odiava. Desejava que ele me arrancasse dos braços de Tom e me beijasse. Eu queria o inferno, e tinha conseguido. Ardendo dentro de mim. Me agarrei ainda mais em Tom. Minha língua percorrendo a boca dele de forma nada inocente. Tom entendeu a mensagem. Desceu a boca por meu pescoço de uma forma absolutamente sensual.

Penélope avisou, com uma felicidade sarcástica.

Penélope: Não olhem agora, mas o golpista está vindo para cá!