Fanfics Brasil - Capítulo 10° Maldito Amor {Vondy, Ponny}

Fanfic: Maldito Amor {Vondy, Ponny} | Tema: {Vondy}


Capítulo: Capítulo 10°

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Já são 11 da noite e eu estou aqui, no meu diário gigante. Não sei porque escolhi o telhado pra ser meu diário, mas acho que é porque me deixa perto das estrelas, sei que não tão perto mas deixa.
Acabei de desenhar meu passado completo. Minhas memorias mais dolorosas estão estampadas em cima da minha casa! Também comecei a desenhar o Bonequinho, mas acho melhor não inclui-lo na minha vida.
Estou no meio de um coração destroçado quando ouço um barulho. Quem é tão burro pra entrar no meu quarto? Poncho? Acho que não tá muito ocupado atuando lá em baixo.
Desço com cuidado minha escadinha improvisada e abro a minha janela. Quando estou em cima da cama e me viro vejo Christopher perto da minha escrivaninha mexendo nas minhas partituras.


- O que pensa que está fazendo no meu quarto?- Pergunto indo em sua direção. Ele levou um susto. Bem feito, quem mandou vir fuçar nas minhas coisas!


- Que susto garota!- Ele se vira pra mim levemente pálido.- Esse é o seu quarto?


- Claro que é , agora pode ir saindo daqui.- Digo apontando para porta e olhando seriamente pra ele.


-Calma!- Ele levanta as mãos em sinal de Paz.- Lá embaixo tá um saco, e eu vim procurar algo pra fazer aqui em cima. Posso tocar o violão?- Diz indo em direção a minha única lembrança da minha mãe, e o pegando nas mãos. Mas o que ele pensar que está fazendo?


- Tire suas mãos imundas de cima dele!- Digo quase gritando indo em sua direção e tomando ele de suas mãos.- Quien te cres que eres para venir a mi habitación y sacar mis cosas?- Digo em espanhol. Ah não dei bandeira, ele não entendeu nada! 


- Que?- Ele está totalmente fora de área!- Eu não falo espanhol não tá!


- Eu disse... Ah quer saber esquece. Fora do meu quarto!- Digo o empurrando pra porta mas ele é muito forte e pesado.


- Já disse que não quero descer, mas, se, você me dizer como entrou aqui eu saio.


- Por que tanto interesse? O que isso tem a ver com você?- Pergunto indignada por estar sendo chantageada pra dizer onde estava. Pra que ele quer saber isso?


- Nada. É pura curiosidade. Estive perto da porta desde que subi e não foi por lá que você entrou.


- Quer saber, eu entrei pela janela, e dai?!- Estou começando a me irritar.


- Onde você estava? Na casa da May ou...?- Ele está com ciúmes de mim? Claro que não, está na cara que é só atuação.


- Se você está perguntando se eu estava com algum garoto ou se tenho namorado, não eu não estava com ninguém. Estava no telhado. Satisfeito?!- Digo fazendo um careta de tedio. Até pensei em mentir mas sou péssima nisso. Ele me olhou com certo alivio, mas por que? Chega!
Dulce Maria chega de ficar pensando nos porquês das pessoas. Você tem seus próprios Porquês!


- Fazendo o que lá?- De novo não!


- Já respondi suas perguntas, agora saí!- O virei de costas para mim e continuei a empurra-lo, só que ele parou de andar e eu não consigo empurrar ele. Paro e cruzo meus braços esperando uma atitude de sua parte, como virar pra mim e me fazer mais uma de suas perguntas irritantes. Mas não. Ele fica parado de cotas pra mim, pensando em algo.
Passa-se um tempinho e nós estamos do mesmo jeito, ele na minha frente pensando e eu com os braços cruzados esperando uma reação da parte dele. Isso está ficando irritante, não consigo passar 2 minutos parada e já estou cansada de ficar quieta.
Viro-me pra pegar algo que possa me ajudar a tirar ele daqui e encontro meu livro de física, ele é muito pesado e grande vai servir. Voltando-me ao lugar onde Christopher está não o vejo. Olho para a porta e ela continua fechada, onde ele foi?
Começo a procura-lo com os olhos e vejo uma sombra que retrata a silhueta masculina. Mas o que ele pensa que está fazendo? Quem lhe deu a autoridade pra ir no meu telhado?
Sem pensar, corro em direção a minha janela e coloco minha cabeça pra fora. Vejo seus pés terminando de subir no telhado e fico mais irritada ainda.


- Quem lhe deu permissão pra subir no meu telhado Uckermann?!- Grito começando a subir as escadas mas ele não responde. Só ouço o silêncio.
Termino de subir as escadas e o vejo olhar meu desenho principal. Lucas é a pessoa que está em maior tamanho aqui se comparar as outras pessoas, mas nesse desenho, no desenho que Christopher observa, estou eu. Chorando, sentindo a dor e a impureza da minha pele. Não gosto de me lembrar mas sempre que mudo de casa esse é o meu primeiro desenho a ser feito. Ele demostra tudo o que sinto até hoje.
Aproximo-me dele e começo a olhar minha pintura e a senti-la. Começo a chorar instintivamente e me sento no telhado com os joelhos colados a minha barriga e minha cabeça entre eles. Exatamente como está na pintura. Toda vez que me lembro do porque dela faço isso. Já tentei evitar, mas não adianta, sempre faço isso, porque sei que logo vou ter que pintar ele em outro telhado, em outra casa, em outra cidade ou até mesmo em outro país.
Sinto duas mãos ásperas tentarem segurar meu queixo e as deixo fazer isso. Christopher me olha com preocupação e desentendimento. Quero lhe contar o porquê do meu estado o porquê da minha dor, mas não posso, não devo. É algo intimo demais é algo que não se pode contar á alguém que não confia plenamente.
Ele enxuga minhas lágrimas com a outra mão e se deita ao meu lado me fazendo deitar também. Não falamos nada só olhamos as estrelas e a lua. O céu é lindo, acho que é o lugar mais puro que existe. Sei que não tem sentido mas as estrelas e a lua me dão uma certa paz assim como a música.
Só ouço nossas respirações, sei que devo falar algo Porém não sei o que dizer. Me levanto e o olho. Ele é tão lindo, parece um anjo. Está serio mas continua bonito. Ele me observa e se levanta. Me preparo para dizer algo só que ele é mais rápido e se pronuncia.


- Não sei o porque dos desenhos nem do seu, só sei que é algo que te ocorreu e que é muito pessoal. Por isso não vou te fazer perguntas nem nada mesmo estando curioso e preocupado. Quero que fique claro que nunca imaginei que fosse isso que você faz aqui no telhado, mas deixa isso pra lá.- Ele segura na minha mão e me olha no fundo dos olhos. Como se assim ele pudesse me ler, como se visse minha alma. Tenho medo que possa mesmo, que possa estar vendo meu coração partido, minha alma ferida.


- Bem agora tenho que ir. - Continuou ele soltando a minha mão e desviando o olhar. Se dirigiu a escada improvisada e terminou dizendo.- Não vou mais ficar fazendo perguntas pessoais a você. Quando estiver pronta é só me ligar que venho ser seu confidente.- Piscou e desceu as escadas com um meio sorriso.
Sorri. Não sei porque mas sorri. Feito uma boba.


 


Continuaaa????


 


 


 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • hadassinhadulcetee Postado em 13/01/2015 - 14:37:57

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • aninhavondycury Postado em 11/01/2015 - 22:24:28

    Ahhhhh como ninguém comenta nessa web maravilhosaaaaa.....gostei da atitude da Dul....curtiii.mttttttt a amizade chavinõn.... Gosto quando o polito é gay torna a historia mais divertida ....espero mais capitulussssss

  • aninhavondycury Postado em 08/01/2015 - 18:23:41

    Não comecei a ler ainda.mais amei a sinopse continuaaaaa adoro webs em.que a Dulce.é.forte.decida e.de bom.coração e que ela e o Poncho são irmãos


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