Fanfic: Maldito Amor {Vondy, Ponny} | Tema: {Vondy}
Continuação...
Hoje resolvi correr, e aqui estou eu no meio do parque, comendo uma maça e ao mesmo tempo correndo como uma louca ouvindo música. Faz tempo que não corro, já estou ficando com uma barriguinha e isso não é bom. Antes de sair de casa vi o carro da Blanca e a casa arrumada. O Daniel se ferrou!
Bem estou prestes a dar a minha quarta volta nessa pracinha quando sem querer trombo em alguém. Acho que foi quando olhei pro relógio, daqui a pouco é hora de voltar.
Dul - Desculpa. Foi sem querer!- Digo pegando meus fones que com a batida caíram.
- Não foi nada Dul.- (Não pode ser pensei . Essa voz....)
Levanto minha cabeça e me espanto, é Gabriel. Como ele me encontrou tão rápido?! Minha boca fica em formato de um "O" e meus olhos não acreditam no que veem, assim como meus ouvidos que tentam me convencer que é só uma voz parecida.
Me levanto ficando frente a frente com o homem. É ele. Gabriel. A pessoa que mais me fez sofrer nesta vida. Dou um paço atrás por instinto e me viro pra sair daqui o mais rápido possível. Mas ele me segura forte pelo braço. Ele está mais forte do que a última vez que ele me encontrou a dois meses. As lágrimas ameaçam a cair mas as repreendo, ele não vai me ver chorar de novo.
Gabriel - Onde pensa que vai?- Ele pergunta me fazendo encara-lo.
Dul - Tenho coisas mais importantes a fazer do que perder meu tempo com você.- Digo e me solto. Não sei de onde veio minha voz ou minha força mas fico feliz de estar parecendo forte, mesmo não estando.
Gabriel - Quero falar com você.- Ele disse indiferente pela minha resposta.
Dul - Mas eu não quero falar com você. Me deixa em paz seu Canalha!
Me viro e volto a correr sem rumo, não aguento mais segurar e começo a chorar. Minhas lágrimas dificultam minha respiração e meu empenho na corrida, então começo a parar. Observo onde estou e vejo a casa de May. Posso ver nela uma refugio pelo menos por enquanto.
Sem pensar vou até lá e bato na porta. A empregada dela, Naiara, atende e me leva até seu quarto. Ainda estou chorando mas ela não me pergunta o porquê. Ao abrir a porta do quarto de May vejo ela e Chris conversando, ou melhor, fofocando.
Ao me ver ela se levanta e vem ao meu encontro. Naiara já saiu então me jogo em seus braços e choro mais. Christian vem até nós e me abraça também. Nos sentamos e May me faz um cafuné que me acalma. Passa um tempo e minhas lágrimas se acalmam, eu estou deitada no colo de May E Chris está segurando minha mão. Acho que encontrei amigos de verdade.
May percebeu que já estou melhor e me pergunta:
May - Você pode me dizer o que aconteceu com você? O por que desse choro?- Ela disse com sua voz dócil e calma enxugando minhas lágrimas. Chris se senta ao lado de May que está a minha frente esperando minha resposta e eu estou pensando se realmente posso confiar neles.
Chris - E então o que houve?- pergunta quebrando o silêncio.
Dul - Eu quero que me prometam segredo. É algo muito... Pessoal e doloroso.- Peço a eles que assentem com a cabeça.- Bem,- Continuo.- a três anos eu conheci um garoto. Gabriel. Ele foi o meu primeiro amor ou melhor acho que foi. Nós começamos a sair, a principio como amigos. Íamos a milhares de lugares juntos, as vezes com a galera outras vezes sozinhos. Ao cinema, teatro, shows, parques, em vários lugares.
‘‘ Me lembro de tudo. Ele pra mim era o homem mais perfeito que existia. Acho que é porque eu tinha 14 anos e nem havia beijado ainda, não sabia nada da vida. Um dia fomos a uma boate. A primeira vez que fui a uma boate foi com ele e com a galera, mas nesse dia só fomos nós dois. Ele bebeu muito e eu não, eu só dancei. Antigamente eu dançava sem parar em qualquer lugar.- Ri lembrando de quando saia com minhas amigas e dançava no meio do shopping ou da praça.- Já tinha passado das três da manhã e ainda estávamos lá. Blanca ia me matar quando chegasse em casa. ‘’
‘‘ Falei pro Gabriel que iria embora, mas ele falou que ia junto comigo. Ele tinha 17 anos e como todo adolescente seu próprio carro, mas ele estava tão bêbado que nem conseguiria dirigir. Falei pra irmos de taxi, mas ele não quis. Então fomos no carro dele, só que ele não foi pra minha casa nem pra dele ele foi pra um lugar abandonado, sem ninguém por perto.- Voltei a chorar só de lembrar do que viria depois.’’
May - Não precisa continuar se não quiser Dulce.- disse colocando uma mão no meu ombro e me olhando profundamente.
Dul - Não May. Eu quero continuar, preciso desabafar com mais alguém além dos meus irmãos e vocês são as pessoas em que mais confio. – May assente e volta a sua posição inicial.
‘‘ Perguntei ele onde estávamos e ele disse que era surpresa. Descemos e ele me levou a um galpão, que pelo que vi era um lugar de ferramentas ou algo do tipo. Observei o lugar atentamente até sentir Gabriel segurar meus pulsos e me virar pra ele, ficando frente a frente com ele. Ele me beijou e como eu estava querendo isso a algum tempo correspondi, ele começou a tirar minha blusa mas me afastei, sabia o que ele queria mas só tinha 14 anos e nós não éramos nada, e só de pensar em perder minha virgindade em um lugar daqueles eu me sentia imunda. Ele me segurou com força e começou a tirar minha saia eu gritava e...- Não aguentei e parei. As palavras não saem da minha boca, minha voz sumiu. May me abraçou junto com Christian e voltou a fazer seu cafune.’’
May - Meu Deus. Como isso é horrível Dulce. Eu ... não sabia que... você tinha...- tentou falar mas a interrompi e olhei em seus olhos, mesmo não vendo com clareza por conta das lágrimas a vi triste por mim, com pena. E isso é o que eu não quero, mas tenho que terminar de falar.
Dul - Depois que aquele mostro me abandonou no galpão, eu tive que ir embora a pé, com minhas roupas um pouco rasgadas e sujas. Cheguei e o sol já havia nascido. Blanca e Poncho estavam me esperando com os braços cruzados e sérios, mas quando me viram ele só me abraçaram não saia uma palavra da minha boca, eu só conseguia chorar. Me sentia imunda, uma qualquer. E me sinto assim até hoje, eu me odeio. Ele me persegue em todos os lugares que eu vou, por isso já morei em vários países, ele sempre me encontra. E hoje ele me encontrou no parque...
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Aqui estou eu, novamente no telhado. Mas não estou desenhando, estou observando. Maitê e Christian me fizeram perceber que não posso ficar fugindo do Gabriel, que é isso que ele quer. Que tenho que mostrar a ele que não me importo mais com ele, e que o passado não faz mas diferença na minha vida, mesmo fazendo.
Eles tem razão. Não posso ficar me mudando toda vez que ele me encontra. Tenho que ser forte mesmo não sendo. Ela me convidou pra ir jogar na casa dela e estou pensando seriamente em aceitar.
Pego meu pincel e minha lata de tinta branca e pinto meu telhado, o deixando como novo. Meus desenhos pouco a pouco vão sumindo e me sinto um pouco mais leve.
Desço para meu quarto e vou ao banheiro. Com minhas mãos molho meu rosto como se isso fizesse meu passado desaparecer. Vou ao meu armário e pego uma muda de roupa.
Me troco e olho no espelho. Estou vestindo uma calça azul escuro e uma bota militar, embaixo da jaqueta de coro uso uma blusinha branca de cetim que é uma das minhas preferidas. Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo e passo uma maquiagem leve. Não sei porque passei maquiagem!
Direciono-me a garagem e encontro Blanca, digo a ela que estou indo na casa da Maitê e que talvez não volte pra dormir, como sempre, ela deixou. Uma das coisa boas na Blanca é que ela me compreende e me respeita. Ela é um pouco liberal mas amo isso, mesmo não usufruindo livremente dessa liberação total.
Peguei minha Biz e me dirigi a casa de May. Mas no caminho parei em um mercado e comprei varias caixas de bombom. Sei que Christian é fascinado por bombons assim como a irmã. Antes de estacionar a moto vejo Maitê junto á Christian, Afonso, Anahí e Christopher. Eles estão sentados na grama comendo um pote enorme de sorvete. Ao me ver May se levanta e vem em minha direção e logo após ela vem Christian com seu sorriso enorme.
Tiro meu capacete descendo da moto e os espero chegar até mim. Maitê se contem, mas Christian vem e me abraça como um urso gigante, me fazendo sentir falta de ar e me dando vários beijos espalhados pelo rosto.
Chris - Que bom que você veio!- Ele disse todo feliz ainda me abraçando.
Dul - Pensei bem, mas acho melhor você me soltar se não vai ficar sem Bombom!- Digo mostrando em minha voz a falta de ar.
Chris - Oh, me desculpe, mas você falou em bombom?- Disse ele olhando para minha bolsa begi que trago em meu braço.
Dul - Oi pra você também Christian.- Digo lhe dando um beijo na bochecha.- Oi May.- Vou até ela e lhe dou um abraço e um beijo na face.
May - Oi Dul! Pensei que não viria, mas estou muito feliz que tenha vindo. Está bem?- May pergunta pra mim.
- E porque ela não estaria?- Perguntou Christopher se intrometendo no meio da minha conversa e olhando pra mim fixamente. O que ele tem?
Dul - Estou ótima May. – digo ignorando o bonequinho e me virando pra Poncho e Anni. – Por que não me disse que viria?- Pergunto olhando para meu irmão com um olhar severo mas que ele sabe ser só brincadeira.
Poncho - Não sabia que viria e Anni me convidou. Estamos...- Ele olhou pra ela e ela completou.
Anni - Estamos namorando!- Disse com um sorriso nos lábios e recebendo um beijo de Poncho na bochecha.
Dul - Já sabia.
Anni/Poncho - Como?- Perguntaram juntos.
Dul - Simples, vocês fazem muito barulho, e lá do porão se ouve tudo!- Digo com cara de que isso era obvio. – E além de tudo sei quando meu irmão está fazendo algo que as pessoas não sabem.
- Passou a noite na casa dele?- Adivinhem quem é de novo: Christopher.
Anni - Passei, mas isso não é da sua conta. Agora vamos entrar pra jogar.-ela está totalmente revoltada com o ex-namorado.
Entramos na casa, e todos foram para a mesa de centro da sala, eu os sigo e me sento ao lado de May e Chris. Christopher pega um maço de baralho da mesa e começa a mistura-lo. Pera ai. Vim aqui pra jogar baralho?
Dul - Vamos jogar baralho?- Pergunto a May mas quem me responde é Christopher com um tremendo sorriso no rosto.
Ucker - Não vamos jogar baralho, vamos jogar Strip Danc, só que esse é diferente. Anni explique aos irmãos a regra básica do jogo.
Anni - Sim Mestre.- Anni respondeu e ficou de joelho, desse modo para podermos vela melhor.
- Mestre?- Meu irmão e eu perguntamos juntos olhando para Anni.
May - Sim- responde.- Como o jogo é do Christopher o chamamos de mestre. E além de tudo quem ganha é chamado assim, e ele sempre ganha.
Dul - Vamos ver se ganha hoje!- Digo no ouvido da May e rimos juntas.
Ucker - Do que riem?- nos olhou serio e me entregou as minhas cartas.
Dul - Nada demais ‘’Mestre’’.- Digo sarcástica e lhe olhando com deboche.
Anni - O.k. Já chega.- disse.- As regras são básicas. Se você ganhar a rodada você não tira a roupa, quem vai tirar uma peça de roupa, qualquer peça, vai ser o resto dos jogadores. Se você perder já sabe.- E se sentou.
Começamos a jogar e logo de cara Christopher ganhou a primeira partida. Todos tiraram a blusa menos eu, que tiro a jaqueta. Passou um tempo e bati. Sorrio vendo Christopher tirar a camisa polo verde que ele vestia. Ele tem um abdômen perfeito, de tirar o folego. Agora estamos iguais, todos sem camisa.
Continuaaa
Prévia do próximo capítulo
Já estamos na ultima partida e aqui estou eu, com toda roupa menos a blusa e a minha jaqueta. Exatamente isso, estou ganhando. Christopher está uma fera, pois acho que é a primeira vez que alguém ganha dele. Só falta uma carta pra mim bater, mas ouço um carro estacionando. May - Droga! Chegaram mais cedo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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hadassinhadulcetee Postado em 13/01/2015 - 14:37:57
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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aninhavondycury Postado em 11/01/2015 - 22:24:28
Ahhhhh como ninguém comenta nessa web maravilhosaaaaa.....gostei da atitude da Dul....curtiii.mttttttt a amizade chavinõn.... Gosto quando o polito é gay torna a historia mais divertida ....espero mais capitulussssss
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aninhavondycury Postado em 08/01/2015 - 18:23:41
Não comecei a ler ainda.mais amei a sinopse continuaaaaa adoro webs em.que a Dulce.é.forte.decida e.de bom.coração e que ela e o Poncho são irmãos