Fanfic: Maldito Amor {Vondy, Ponny} | Tema: {Vondy}

   Já estamos na ultima partida e aqui estou eu, com toda roupa menos a blusa e a minha jaqueta. Exatamente isso, estou ganhando. Christopher está uma fera, pois acho que é a primeira vez que alguém ganha dele. Só falta uma carta pra mim bater, mas ouço um carro estacionando.

May - Droga! Chegaram mais cedo.- diz se levantando e pegando suas roupas do chão.

Anni - Mas não estavam viajando?- perguntou fazendo o mesmo que May. Todos estão pegando suas roupas rapidamente e juntando as cartas. Me levanto e faço o mesmo. Já entendi a situação, os pais da May chegaram.
 Em questão de segundo me vejo sozinha com Christopher na sala de estar, meus amados amigos me abandonaram subindo para o andar de cima. Olho pro meu único companheiro e ele me devolve o olhar com desespero. Sinto as mãos grandes e ásperas de Christopher nas minhas, as segurando firme mas com um carinho que não sei como descrever. Sinto de novo a mesma descarga elétrica do dia da festa. 

Ucker - Olha bem, sei que aqui embaixo tem um quartinho onde por acaso brincava com Christian quando era criança o que acha de irmos pra lá?- ele me pergunta olhando pra um corredor.

Dul - Mas é claro que quero. Nem imagino como será conhecer os pais da May desse jeito.- Digo olhando para minha barriga descoberta, e flagro Christopher olhando para meus seios.- Anda logo, onde é esse quartinho?- Pergunto o tirando do trans.

Ucker - Vem comigo.

  Ele me puxa com certa força e vamos para um corredor meio escuro devido termos apagado as luzes. Não vejo quase nada mas sei que não preciso me preocupar. Não sei mas sinto que Christopher me protege.
Chegamos na frente de uma porta pequena mas que podemos passar e Ucker a abre me puxando para dentro logo em seguida. É muito pequeno aqui. Tenho que ficar abaixada pra não bater a cabeça. Vejo em um canto almofadas e carrinhos de brinquedo. Nas paredes desenhos super engraçados que provavelmente foram feitos pelo Christian e Christopher quando eram pequenos. Estou quase grudada ao corpo seminu do meu colega aqui e ele está com um sorriso enorme. Provavelmente se lembrando dos velhos tempos.
Me sento em uma das almofadas e olho para Christopher que se senta na minha frente ainda com um sorriso meio bobo.

Dul - Você se divertiu muito aqui não é?- Pergunto de um jeito manso e calmo, como se sempre falasse assim com ele, como se fossemos ‘’amigos’’. Ele me responde ainda com seu sorriso com o olhar fixo nas paredes.

Ucker - Sim. Vinha aqui todos os dias, até completar 13 anos, que foi o ano que o Christian deu a louca e disse que é Gay. Nós passávamos as tardes aqui, rabiscando as paredes, brincando de bandidos, policiais, médicos, e o mais legal de todas as nossas brincadeiras, enchendo o saco da Maitê.- Ele riu se lembrando mais e mais do passado e me olhou. Ri junto a ele e coloquei minha mão em seu braço.- E você se divertiu muito na sua infância?

Dul - Mais do que você possa imaginar. Antigamente- Comecei empolgada por poder relembrar em voz alta a parte feliz do meu passado.- tinha um grupinho que eu sempre ficava junto. Minha melhor amiga e eu éramos as lideres de quando se tratava em fazer bagunça- Ri e olhei pra ele.- Éramos loucas e acho que ainda sou um pouquinho. Fazíamos muitas besteiras que nos encrencavam, o Poncho as vezes participava mas na maioria do tempo ele estava... hum, ele estava com seus amigos me atormentando como você e o Chris faziam com a May.

Ucker - Algo em comum que tenho com seu irmão- Ele disse e me deu uma piscadela sem graça.- Mas que tipo de loucuras você e sua amiga faziam?

Dul - Todo tipo que você possa imaginar, éramos as pimentinhas da cidade. Uma vez, quando eu tinha oito anos eu e ela colocamos algumas formiguinhas no pijama do senhor Marin, nosso vizinho, e colocamos cola no sapato dele. Foi muito legal ouvir os gritos dele lá da minha casa. Isso foi porque ele havia pego meu skate.

Ucker - Você sabe andar de Skate?- Ele perguntou com os olhos arregalados como se isso fosse crime.

Dul - Sei, e também sei surfar, mesmo isso não sendo uma coisa radical.

Ucker - Você colocou mesmo essas coisas no seu vizinho?- Concordo com a cabeça.- E por que ele pegou seu Skate?

Dul - Bom... eu atropelei o gato dele sem querer, depois o meu irmão quebrou o vidro da porta da casa dele, e pra deixar tudo bem mais explicado, quase fiquei presa embaixo do carro dele com meu skate? Estava fazendo um experimento.

Ucker - O que diabos você foi fazer embaixo do carro do seu vizinho com um Skate?- Ele perguntou do mesmo jeito que meus pais perguntaram na época, gesticulando e achando isso um absurdo.

Dul - Já disse, foi um experimento. Estava vendo se dava pra ficar embaixo de um carro com um Skate enquanto ele anda. Mas isso me decepcionou, eu quebrei meu braço no primeiro quilometro percorrido embaixo no carro, meu vizinho teve que freiar com tudo por causa do sinal vermelho e eu saí voando de baixo do carro dando tchauzinho pra ele até bater meu braço no muro de uma casa. Foi uma das minhas melhores experiências. 

Ucker - Se essa foi a ‘’ Uma ‘’ das melhores, qual foi a melhor?- Ele perguntou se aproximando mais, porém ainda deixando uma distancia respeitável entre nós.

Dul - A melhor eu fiz sozinha, em uma viajem com a minha irmã e o namorado dela. Fomos para a Italia. A primeira vez que fui pra lá foi a melhor. E adivinhe quem foi meu alvo? Ou melhor quais pessoas foram meus alvos?

Ucker - Você teve mais de um alvo nessa viajem?

Dul - Sim, um deles o namorado chato da minha irmã. O resto foi só pra descontrai mesmo. Entrei na sala de segurança do hotel e fucei nas câmeras, quase demitiram o segurança barrigudo que tava dormindo na hora. Eu cantei Stan Livine no alto falante do prédio e comecei a pintar o rosto do gordão.- Ri lembrando de como ele ficou engraçado.- As camareiras tiveram que arrumar um jeito de fazer a Jesse sair do cano de ventilação.

Ucker - Jesse?- Ele perguntou fazendo uma cara de desentendido.

Dul - Jesse era minha cachorra. Mas continuando... Ela ficou presa lá quando coloquei um bife podre lá dentro, esse bife empesteou o hotel. O motorista do taxi que pegamos uma vez, ligou pra reclamar depois do atendimento, o carro dele ficou cheio de marcas dos meus pés e das minhas mãos. Nesse dia eu tinha pintado a banheira do hotel e ainda não tinha secado. Mas a melhor da viajem eu guardei pro meu cunhadinho.

Ucker - O que você fez com ele?- Christopher está de boca aberta e assustado pelas minhas artimanhas de quando eu era pequena e .... feliz.

Dul - Bom vou começar com o básico que sempre fazia com as pessoas: Coloquei no tubo de pasta de dente desinfetante; Troquei o perfume dele por inseticida; O sabão dele sem querer ficou com uma certa cor azul chamativo; Sem querer suas malas ficaram no México; Fiz tirinhas de preservativos que ele levou e coloquei no meio do corredor formando a palavra ‘’Me coma’’...- Fui interrompida.

Ucker - Você sempre fazia tirinhas com camisinhas?- Ele perguntou com um olhar meio malicioso.

Dul - Não, na verdade esse foi único e exclusivamente feito pra esse babacão. Agora você merece saber o que o fez terminar com a minha irmã.

Ucker - O quê?

Dul - Existe um filme em que o ator principal coloca uma pi/ranha dentro da cueca...

Ucker - Perai! Você colocou uma pi/ranha na cueca do namorado da sua irmã?

Dul - Não!

Ucker - Ufa!- Ele deu um suspiro de alivio.

Dul - Coloquei três dentro da banheira dele.- Digo e lhe lanço um sorriso vendo a cara de espanto do Christopher. – O que foi?

Ucker - Você é louca! - Disse com uma cara de espanto.

Dul - Não sou louca, eu era louca.- Digo meio triste.

Continuaaa????????

Gentee os capitulos que vem estão incríveis, mais só posto se tiver comentário... bjsss espero os coments de vcs