Fanfic: Maldito Amor {Vondy, Ponny} | Tema: {Vondy}

Assim que acordei percebi que era cedo de mais pra ir pro colégio, então vou fazer minha higiene matinal, me arrumo. Coloco uma leggin, minha blusa verde de alcinhas e meu all star preto de cano médio. Faço um rabo de cavalo e passo uma maquiagem básica, pego minha bolsa e desço. A casa está uma bagunça só que Poncho tem sorte da empregada vir hoje.
  Peguei uma maça na fruteira e resolvi ir a pé e sozinho pro colégio. Andei uns três quarteirões e cheguei ao colégio. Está cedo e quase ninguém chegou, o bom é que vou poder ficar sozinha sem ninguém me azucrinando até a May e o Chris chegarem. Fui para o pátio do colégio e me sentei em uma das mure tinhas que tem aqui.
Ainda não tem muitos alunos, provavelmente pelo horário. Não demora muito e May e Pollito chegam e me vem aqui no pátio. Eles rapidamente vem em minha direção May com uma certa preocupação no olhar e Christian com uma fofoca estampada no rosto.

May - Por que você foi embora da festa?- perguntou assim que ficou na minha frente.

Chris - É mesmo, por que você subiu?- Perguntou indignado.- Perdeu a briga!- Eu disse que tinha fofoca!

Dul - Oi pra vocês também.- Digo meio séria.- E que briga eu perdi?- Já estou me animando. 

Chris - A do Ucker e da Anni!- O disse com os olhos brilhando por estar sendo ele a me informar.

May - Quieto Christian! Não foi nada de mais Dul.- (Que feio Maitê. Tentando esconder a verdade!)

Chris - Nada?- falou incrédulo, )pelo visto foi feio o negocio).- A briga é uma das minhas melhores fofocas até agora!

May - Christian!- Reprendeu

Dul - Nem pense em calar ele May, agora que começou acaba.- Digo olhando para os dois.- Por que eles brigaram Christian?- Pergunto séria olhando profundamente pra ele que por sua vez olha pra May pedindo permissão para fofocar de uma vez.

May - Agora conta né?!! Já abriu o bocão.- disse cruzando os braços e rolando os olhos evidentemente vencida.

Chris - Você!- falou finalmente.

Dul - Eu? O que eu fiz?- Pergunto não entendendo nada.

Chris - Lembra quando o Ucker caiu em você?- Ele nem esperou minha resposta e continuou.- Ele disse que foi empurrado mas é mentira. Ele se jogou em cima de você.- Ele apontou pra mim e fez biquinho.

Dul - Por que ele faria...- A cada palavra eu percebia o motivo. Como pude ser tão idiota? Estava claro desde o início que era essa a intenção dele. Não acredito que não percebi que ele só queria se aproveitar. Sou tão boa pra ver esse tipo de coisa. Ele fez exatamente a mesma coisa que o Poncho faz. Meu irmão é um ótimo ator e sou a única pessoa que consegue descobrir quando ele está atuando ou não. – Nem precisa falar Chris.
   Depois disso fomos para o colégio, Chris para sua sala e May e eu para nossa. Não prestei muita atenção nas aulas, minha cabeça está processando a ideia de não ter reconhecido um ator. Me arrependo amargamente de ter dançado com ele, de ter sorriso pra ele, de ter... Acreditado nele. Mesmo só tendo namorado uma vez, sei diferenciar a verdade da mentira e no momento estou me sentindo uma ninguém. Sei que é um exagero mas nunca me enganei, bem só uma vez a três anos atrás, namorei uma pessoa que fingiu ser um anjo...
Enfim chegou a última aula e eu não estou nem um pouco afim de jogar futebol. Bem pra ser sincera odeio futebol, pra que correr atrás de uma bola e chutar ela em uma rede grande com um ser no meio dela?! Bem, eu consegui enganar a professora com a história de estar quase morrendo de cólica, e fui para cantina.
Lá me sentei em um banco acolchoado e coloquei meus fones, não saio de casa sem eles. Tirando meu violão e meus livros ele é meu melhor amigo. Fecho meus olhos e meus pensamentos voltam a noite passada. No que eu estava pensando quando tive vontade de beijar ele? Já não basta ter sofrido no passado? 
Passou um tempo e senti uma mão tirar meus fones. Abro meus olhos e me deparo sendo observada novamente pelos olhos cor de mel de Christopher que me fitam tão intensamente que não consigo parar de olha-los. O que ele quer? Pergunto a mim mesma na esperança de não cair em suas garras novamente.

Ucker - Oi, preciso falar com você- Ele disse ao se sentar no banco que há em minha frente. ‘’Oi, e eu quero a distancia de você!’’- Pensei em dizer isso mas me segurei.

Dul - Sobre o que quer que falaremos?- Digo séria, curta e grosa.

Ucker - Sobre Nós.- Ele diz indiferente pela forma como o tratei.

Dul - Que eu saiba não existe ‘’Nós’’- Digo fazendo aspas.- Só existe você ai- Aponto para onde ele está.- E eu aqui!- Olho para os meus joelhos que estão juntos a minha barriga.

Ucker - Somente você acha isso porque eu, eu acho que já existe um ‘’Nós’’

Dul - Sua namorada sabe que está aqui, me enchendo o saco e dizendo que existe um ‘’nós’’?- Pergunto me sentando direito na cadeira e o encarando.

Ucker - Bem, Anni não sabe disso porque ontem ela quis dar um tempo entre Nós, e adivinhe quem é a culpada.

Dul - Sei que vocês brigaram ontem lá em casa porque se jogou em cima de mim, isso não é novidade.- Digo dando pouco caso a essa informação valiosíssima! Por que ela é valiosa?

Ucker - Quero dizer que quero continuar de onde paramos ontem, e não me diga que você não quer.- Ele disse erguendo uma sobrancelha e visivelmente olhando para minha boca. Safado!

Dul - Nem morta.- Digo pegando minhas coisas e o encarando.- Por mim você estaria longe daqui!

Ucker - O.k Aceito que não queira admitir mas por que não está na aula de educação física?

Dul - Isso não te interessa.- Me levanto e dou meia volta mas antes de dar meu primeiro passo ele retruca.

Ucker - Nossa! Não precisa falar assim comigo, não sou um animal.- Ele fez cara de ofendido? 

Dul - Animal você não é mesmo,- Começo.- Sabe por que? Porque os animais não merecem ser comparados a Bonecos de Plástico que se acham autênticos, mas são pirataria!
   Após terminar minha maravilhosa resposta me viro novamente e dou uns três passos até sentir uma palmada no meu bumbum. Era só o que me faltava! Me virei serrando os punhos e vejo o Canalha dando o seu sorriso mais safado. Não aguentei e lhe dei um tapa que o fez cambalear.

Dul - Safado! Quem você pensa que é?- Digo indo em sua direção e pulando em cima dele. Nós dois caímos, mas eu estou por cima e começo a lhe dar tapas e socos. Não foi atoa que meu pai me colocou na aula de box quando tinha 9 anos!
Só parei quando percebi que sua boca já estava sangrando. Me levanto e pego minhas coisas que no meio da bagunça as joguei no chão. Começo a andar mas antes de ficar muito longe digo:

Dul - Se fizer novamente vai ser pior!- E saí.

 Continuaa