Fanfic: MARCA DE UMA LAGRIMA[VONDY]

Lá fora, Ucker se perguntou por que se sentia tão incomodado. A reposta veio instantaneamente: viu Dulce com outro. Ele caminhava, pensando no que havia acontecido nos últimos dias.
Ucker: (pensando) Está tudo tão estranho... Por que eu quero tanto ficar perto dela? Isso tem acontecido desde aquela noite, desde o dia em que ela chorou por minha culpa... Eu quase a beijei hoje... Mas... e a Anahi? Se eu a amo, como posso estar tão confuso quando fico perto da Dulce? Eu me sinto tão bem com ela, me sinto vivo... Eu me aproximei dela há pouco tempo e me sinto tão íntimo, tão... Ucker, pare de falar assim, vc parece que está apaixonado por ela... Meu Deus será que eu estou apaixonado por ela?

No bar, Dulce e Memo conversaram um pouco sobre o tempo em que namoravam e trabalhavam juntos. Memo estava se lembrando de uma história engraçada quando se deu conta que Dulce não estava ali.
Memo: Ei? (estalou os dedos) Dul?
Dul: Eu! (saindo do devaneio)
Memo: (rindo) Pensava em que?
Dul: Em nada... Nada mesmo. O que vc dizia?
Memo: Que eu sempre pensei em voltar com vc...
Dulce apenas balançou a cabeça.

Dul: Deveria ter me deixado tendo meu devaneio. Memo, eu não quero voltar com vc...
Memo: Não sei por quê... Formamos um belo casal.
Dul: Nós não nos completamos Memo. Nascemos para ser amigos, não namorados.

Memo: Nada direta. (dando um sorriso triste)
Dul: Memo, o que tivemos foi legal mas... vc é um fofo, lindo, tudo de bom. Merce alguém que te faça feliz e seja feliz com vc.
Memo: Bom, o que eu posso dizer? (dando de ombros) Eu sempre tenho esperança. Mas e vc? Está namorando?
Dul: Não. (sorriso irônico) Depois daquela mentirazinha do Alfonso, não me aproximei mais de ninguém. Sou conhecida como a "traidora e destruidora de lares".
Memo: Imprensa idi*ota. (ele bufou) SAbe Dul, não sei por que vc nunca desmentiu a imprensa. Vc tem provas de que nunca traiu o Alfonso. Vc mesma me disse.
Dul: Não vou desmentir. Não tenho interesse. Quem realmente conhece, fica comigo com ou sem provas. Ponto.
Memo: Como eu...
Dul: É, como vc.
Memo: Bom, está na minha hora. Volto para a Cidade do México hoje. E Dul... Se vc achar que a solteirice está cansado e quiser tentar de novo... vc tem meu número, meu endereço e a chave da minha casa.
Dulce apenas riu.
Memo: Me promete que vai pensar.

Dul: Prometo que vou pensar.
Os dois deram um beijo no rosto. Memo saiu e Dulce ficou sentada na mesa.
Dul: Paulo, traz mais uma caipirinha, por favor.
Paulo: É pra já Dul.
Ele trouxe a caipirinha e Dulce a bebeu. As lembranças da tarde passaram pela mente dela. Ucker e ela dançando, a conversa com Memo, Ucker novamente, os dois conversando, o quase beijo... O beijo, o selinho, os dois na cama conversando... Dul balançou a cabeça.
Dul: O que está acontecendo comigo? Isso nunca aconteceu antes. Por que o Ucker volta na minha mente assim? Eu não sei o que está havendo. Preciso conversar com o Christian. E urgentemente.
Ela tomou o restante da caipirinha, pagou a conta e voltou para o hotel.
Quando Dulce chegou, encontrou um Ucker esparramado na cama. Ele havia saído umas três horas antes dela. Ucker, por causa da confusão em sua cabeça acabou indo dormir para esquecer os problemas. Estava difícil aceitar que podia estar se apaixonando por Dulce. Ele não queria aceitar. Eles recém eram amigos, como as coisas podiam estar andando tão depressa?