Fanfic: A Aposta - VonDy - Adaptada | Tema: VonDy / RBD

Alfonso deu um sorriso irônico. Às vezes ele era tão brilhante que se assustava. O que poderia dar errado? Ele era o herdeiro do cargo de CEO da Herrera Enterprises. A empresa valia um bom dinheiro. Depois de limpar sua imagem, a avó não apenas o apoiaria, mas daria um empurrão extra na diretoria para nomeá-lo o mais jovem CEO do mundo. Dulce entenderia. Ela era esse tipo de garota. Tudo que ele precisava era explicar logicamente por que seria interessante para ela. Afinal, ser vista com ele não ia apenas ajudar os negócios de Dulce, mas ele estava praticamente investindo no futuro dela. No mínimo, ela deveria agradecer! O celular tocou, e ele olhou o relógio.

alfonso balançou a cabeça. Tinha passado tempo demais tentando convencer aquela garota linda a ser sua noiva. Agora teria que ficar no escritório por mais tempo do que seria necessário. Dando de ombros, ele caminhou até o Range Rover e pulou para dentro. Finalmente, ele podia parar de se estressar com a avó e os negócios.

Dulce Narrando

— Me desculpa. Pode, por favor, repetir o que acabou de dizer? Parece que você falou que estava noiva. — Anahí estava sentada em frente a Anahí no restaurante favorito das duas em Belltown. 
— Aham. — Dulce deu um golinho no vinho, embora tivesse pensado por um momento em pegar a garrafa toda e virar. — Foi o que eu disse. 
— De Alfonso? 
— É. 
— Alfonso Herrera? — esclareceu Anahí, dando um bom gole no vinho. 
— Ele mesmo. — Por que Dulce não conseguia parar de tremer? Era um fim de semana. Ela conseguia fazer isso por um fim de semana. Caramba, ela nem precisava fingir que estava apaixonada, atraída por ele, excitada e... Então, basicamente, ela não precisava atuar. Só precisava garantir que seu coração não fosse destruído em um zilhão de pedaços pelo bilionário.
— Não posso fazer isso. 
— Claro que você não pode fazer isso — repetiu Anahí, com a voz um pouco acima do normal. 
— Você tem alguma ideia do que esse cara fez com você na faculdade? As memórias ainda estão confusas? Porque eu tenho quase certeza de que ele dormiu com você e depois fingiu que nada tinha acontecido. 
— Eu sei. — A voz de Dulce estava trêmula. — Mas, em defesa dele, eu também nunca tentei conversar... 
— Não defenda o demônio, Dul. Sério. Vocês foram melhores amigos a vida toda! Lembra? Eu era a vela. Eu vi seu drama romântico se desenrolar muito bem e depois ser atropelado por um caminhão naquela noite. Não faz isso.

Dulce sabia que o que Anahí estava dizendo fazia sentido, mas...

— Eu já disse a ele que faria. 
— Então foge!

Dulce balançou a cabeça e disse baixinho: 

— Não posso.

Os olhos de Anahí se estreitaram.

Ela respirou fundo três vezes e chamou a garçonete. 

— Pois não? — disse a garçonete. 
— Precisamos de tequila. Agora.