Fanfics Brasil - 16 A Aposta - VonDy - Adaptada

Fanfic: A Aposta - VonDy - Adaptada | Tema: VonDy / RBD


Capítulo: 16

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Ele era um canalha podre. A fotógrafa que ele tinha contratado para espionar os dois conseguiu alguns cliques antes de virar de costas.


 


Não deveria ter sido tão fácil fazer Dul beijá-lo, e agora ele se sentia o maior babaca do planeta. Mas eles tinham que parecer apaixonados! Precisava parecer sério! Dar as mãos não era suficiente. Então ele partiu com tudo. E depois abriu a porcaria da boca de novo. Em que ele estava pensando? A história dos dois criou um enorme abismo entre eles, que ele não tinha certeza que conseguiria resolver. O silêncio ia matá-lo. Precisava pensar rápido, mas as únicas palavras que pareciam vir à mente eram: “Me desculpa, sou um babaca. Todos os homens deviam queimar no inferno.” E, na verdade, isso o fazia parecer um traidor da população masculina como um todo.


 


 


Além do mais, dulce também tinha muitas oportunidades de falar com ele. O telefone funcionava para os dois lados. E daí que ele a tinha vigiado? Ela também o tinha vigiado. Ele lhe deu um sorriso falso e um olhar arrepiante. 
— Me diz que você não fez exatamente a mesma coisa comigo e eu te deixo voar de volta pra Seattle.


 


Dulce balançou a cabeça e olhou para as próprias mãos.
— O quê? — Ele a cutucou. — Nenhuma resposta?


Ela balançou a cabeça mais uma vez, e ele lhe deu um olhar tempestuoso. 
— Maldito seja você, Alfonso Herrera. Que a maldição caia sobre seu carro de luxo, seu apartamento e seu cachorrinho! 
— Hum, Dul, se você vai incluir todas as minhas posses no mundo na sua pequena maldição, talvez seja bom incluir meu iate, três casas de veraneio, 27 carros e o peixinho dourado Sid.


 


Ele deu uma piscadela convencida e cruzou os braços sobre o peito.


 — Que diab...


 


A mulher estava tentando matá-lo! Dulce beliscou a parte interna do braço dele com tanta força que ele achou que ia perder a visão no olho esquerdo.


 
— Para!


Dulce girou a pele e a soltou. Sim, definitivamente ia aparecer uma marca bem horrível ali em breve. 


— Nunca mais jogue o seu dinheiro na minha cara desse jeito. Não é educado, não é gentil, e eu me lembro de você antes de ter tudo isso!


 


Alfonso balançou a cabeça.
— Dul, eu sempre tive dinheiro.


 


O avião começou a taxiar, e Dulce estendeu a mão buscando a dele


 



— Não tanto quanto tem agora. Admite. Eu te conheci quando você tinha espinhas.


 


Ele sentiu o rosto queimar e ficar vermelho.
— Eu nunca tive espinhas. 
— Não minta, Alfonso. Eu também me lembro de quando você sonhava em ter uma fazenda com galinhas. 
— Eu tinha 7 anos! 
— Você era um fofo. — Ela deu um sorriso forçado, estendeu a mão livre e deu um tapinha na cabeça dele, ainda mantendo a outra mão na dele. Alfonso não tinha certeza se ela sabia que estava apertando com tanta força, mas era óbvio que o medo dela ainda estava ridiculamente fora de controle. 
— Além disso... — A boca maravilhosa de Dulce se abriu num sorriso.  — Eu te dei seu primeiro beijo.


Alfonso fechou os olhos para afastar o ataque de memórias que essa confissão gerou. 
— Ok, tudo bem, eu te dei seu primeiro beijo... 
— Antes de todas as strippers. 
— Fala baixo, Dulce! — Ele a silenciou. 
— Antes de você saber o que era beijo de língua. — Ela riu. 
— Dul, Dul, o que eu faço com a minha língua? — imitou ela.
— Hilário. — Ele se ajeitou na cadeira e estalou o pescoço. 
— A sensação é esquisita assim mesmo? — Ela continuou imitando Alfonso e caiu na gargalhada.


A mulher obviamente estava louca e procurando problema. Quem joga isso na cara de alguém? Claro que ele não sabia o que fazer com a língua! Ele tinha 12 anos! Qualquer cara teria ficado atrapalhado, ainda mais sendo Dulce a parceira de beijo! Eram as tranças dela.


 


Meu Deus, ela tinha as tranças mais longas que as de qualquer garota que ele já tinha visto. Naturalmente, ele as puxava sempre que tinha oportunidade e, depois, num surto de desespero, jogou pedras nela quando ela não o perseguia mais. Obviamente em busca de atenção, ele tentou um beijo e ficou agradavelmente surpreso quando a boca de Dulce se abriu em um grito para ele parar, e a língua dele entrou.


 


Ele gostava de pensar que tinha sido puramente instintivo, mas Dulce estragou esse pensamento no instante em que começou a zombar dele. Como se pudesse culpar alguém, a garota estava literalmente cortando toda a circulação do braço esquerdo dele. 
— Dulce, você acha que vai conseguir? — perguntou ele, tentando arrancar o aperto mortal de seu braço. Ele ainda segurava a outra mão dela e sabia que era idiotice soltá-la. Principalmente porque segurar a mão dela era bom.


 


E ele não estava mentindo sobre ela ter mãos bonitas. Ele seria um tolo se a deixasse ir embora. De novo. Droga, ele precisava de sexo. No ritmo que estava indo, eles estariam casados quando o fim de semana terminasse. O Alfonso sentimental e bobão precisava de um soco na cara. 
— Quarenta e cinco minutos — cantarolou Dulce. — Apenas 45 minutos! — Uma risada maníaca saiu de seus lábios. — Quero dizer, posso fazer qualquer coisa durante 45 minutos, né? Né? Aparentemente, não era uma pergunta retórica. 
— Hum, é. Tenho certeza que você aguenta, Dulce. 
— Se ele pedir um drinque, eu me acalmo. — Ela fez que sim com a cabeça quando o avião começou a decolar. Dizendo adeus não só à sanidade, mas também a todo o sangue que Dulce atualmente estava drenando de seu braço, Alfonso estremeceu e tentou entender qual era a bobagem que ela estava tagarelando desta vez.
— Se quem pedir um drinque? 
— O cara que está conversando com o casaco. Se ele pedir um drinque, não é um terrorista, e se não pedir, você tem que salvar o avião se ele cair. 
— Existem tantas coisas erradas nessa frase. Primeiro, como é que beber álcool prova alguma coisa? Segundo, por que eu teria que salvar o avião?



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Autor(a): Vivivi

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Dulce revirou os olhos, finalmente diminuindo o aperto no braço dele. Graças a Deus.— Pelo que eu sei, ele vai querer estar sóbrio se tiver que usar uma arma. — Ah, que ótimo, não apenas Dulce disse a palavra terrorista num avião, mas a palavra arma. Droga. Se houvesse policiais no avião, ele ia entregá-la. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 37



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  • Cami Postado em 30/03/2015 - 19:17:39

    Continua, sua fanfics é perfeita!!

  • Vivivi Postado em 29/03/2015 - 00:20:11

    JuhCunha: Quando é seu aniversário?

  • juhcunha Postado em 27/03/2015 - 23:43:57

    a valeu como presente de anivesario adiantado obrigado!

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:10:35

    Alfonso e um babaca

  • mariano15 Postado em 03/03/2015 - 16:21:05

    cnt!!!!!!!

  • mariano15 Postado em 03/03/2015 - 16:20:59

    cnt!!!!!!!!

  • juhcunha Postado em 03/03/2015 - 01:00:01

    a valeu pela maratona a cada dia eu amo mais essa web a nao disanima nao continua

  • juhcunha Postado em 21/02/2015 - 23:41:06

    Continua!!!!

  • juhcunha Postado em 21/02/2015 - 02:23:11

    quero mais eles sao muito engracados

  • hellentibeshotmail.com Postado em 21/02/2015 - 01:14:47

    mais


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