Fanfic: A Aposta - VonDy - Adaptada | Tema: VonDy / RBD

Mas, em defesa dela, Dulce sempre tinha visto Alfonso com bons olhos.

Enquanto isso, Christopher, com sua gagueira, era o irmão mais velho malvado enviado para destruir o mundo com uma puxada de rabo de cavalo de cada vez. Como podia um único olhar da garota enviá-lo de volta ao ensino médio, quando ela escolheu o irmão em vez dele? Não que ela soubesse de sua paixonite ridícula. E a gagueira dele não tinha ajudado. No mínimo, piorava as coisas. Ela entendeu o silêncio dele como ódio. Na verdade, ele tinha medo de abrir a boca porque a gagueira piorava quando ela o pressionava a falar com calma. Tinha sido muito mais fácil perseguir a garota e provocá-la do que lhe dar as palavras bonitas que Alfonso dava com tanta frequência. Mas isso não significava que o coração dele não estava envolvido. Reprimindo um xingamento, ele parou no centro da cidade. Por sorte, o escritório ficava a poucos minutos da casa de seus pais. O arranha-céu alto brilhava na chuva sombria. O nome “Herrera Enterprises Uckermann” cintilava sobre a paisagem da cidade. Lutando contra a vontade de fazer cara feia para o dinheiro que o prédio obviamente representava, ele sacudiu a cabeça levemente. Não quisera uma parte nos negócios da família.

Não, essa tarefa tinha sido destinada a seu irmãozinho, e ele dava conta. Christopher tinha usado a poupança criada em seu nome e alimentada até sua maioridade para abrir o próprio rancho e criar cavalos. O rancho também funcionava como pousada. Vinte acres maravilhosos davam vista para o rio Columbia. Isso era vida, enquanto estar na cidade era sufocante. Ele puxou a camisa. Christopher parou a caminhonete, e Alfonso saltou. 
— Eu chamo um carro quando terminar. Não devo levar mais do que uma hora. Te vejo depois, Dulce. Tenta não matar o  Ucker enquanto eu não estiver por perto, está bem? 
— Não posso prometer nada! — Dulce o dispensou com um aceno e virou os olhos cheios de ódio para Christopher. 
— Então, você tem algum plano imediato pra me matar e enterrar o corpo? 
— Debaixo de uma árvore, acho. — Christopher trocou a marcha da caminhonete e entrou no trânsito. — Ou, talvez, debaixo do balanço. Eles nunca vão te procurar ali. 
— Rá, rá, você é hilário.
— Eu gostaria de pensar que sou. Agora, que negócio é esse de Alfonso te beijar? Quero dizer, eu sei que não é da minha conta, mas você não devia manter isso no nível profissional? Afinal, ele está te pagando...