Fanfic: Sedução AyA Hot (adaptada) | Tema: Ponny AyA

Uma hora e meia depois, Anahi  pagou o taxista e desceu na calçada incrustada de conchas diante do JR’s. O clube noturno e bar ficava em frente a um longo trecho de praia e estava iluminado como um parque de diversões. Não soube ao certo porque fora até ali. Com certeza, não precisava de outro drinque. Mas também não queria ir para casa. E a ideia de passar mais tempo com Christopher  fazendo de conta que tudo estava às mil maravilhas, foi o bastante para fazê-la , sentir-se sufocada, frustrada. Queria dançar. Relaxar numa multidão de estranhos. E o JR’s era o único clube que conhecia bem o suficiente para se sentir segura. Um ponto de encontro habitual de pessoas ligas à Marinha local, não era que não ficasse tumultuado, agitado. Mas tinha três grandes vantagens. Era um lugar conhecido e, portanto, sabia o que poderia esperar quando passasse pela entrada. Estava ali para dançar e, se alguém tentasse obter mais alguma coisa, o seu cartão com saída livre de apuros, também conhecido como “menção ao nome do seu pai”, desencorajaria investidas indesejadas. Finalmente, jamais se envolveria com um militar. Jamais. Tivera anos demais de convivência com um militar, enquanto crescera, para saber que a prioridade de um marujo era a sua carreira perigosa e geralmente secreta. E, embora respeitasse as opções profissionais dos outros, não tinha o menor interesse em ficar em segundo plano na vida de ninguém. Ainda assim, entrar no clube foi como mergulhar de cabeça no caos. O barulho era ensurdecedor. A música estava tão alta que podia senti-la, em vez de apenas ouvi-la, reverberando por seu corpo. O calor de uma multidão de gente dançando era um desafio para o ar-condicionado. As luzes piscavam, produzindo efeitos visuais ao redor com seus fachos luminosos. Talvez devesse ter ido direto para casa. Mas teria enlouquecido lá, com apenas os pensamentos e a culpa como companhia. Michael saíra para um encontro e, como ela estava de volta havia apenas três dias, ainda não tivera chance de fazer novas amizades. Assim, estava por conta própria. E precisava de ação. De movimentos. Algo para livrá-la da tensão sexual que a estivera dominando a tarde inteira. Uma vez que não teria como encontrar o desconhecido sensual da praia, concluíra que faria a segunda coisa melhor para aliviar a tensão do corpo. Dançar. Quando estava prestes a se adiantar até as luzes brilhantes da pista de dança, pronta para se sacudir nos saltos do seu par de Manolos favoritos, um homem no bar chamou sua atenção. Alfonso? O pedaço de mau caminho que vira na praia? Um sorriso malicioso curvou seus lábios ao vê-lo. Era tão tentador vestido e seco quanto havia sido molhado e seminu. Usando jeans e uma camiseta simples que lhe destacava os ombros largos e fortes, dava a impressão de alguém que queria apenas um drinque e ficar algum tempo a sós. Era uma pena para o moreno sexy, porém, uma vez que uma vampe loira estava deslizando lentamente as garras pintadas de vermelho pelo peito dele. Seria esse seu tipo? Oferecida, ousada e com seios fartos? Ele segurou a mão da loira, impedindo-a de descer mais por seu corpo e sacudiu a cabeça. Ela não recuou. Anahi mordeu o lábio inferior para conter a vontade de rir da gama de emoções que passou pelo rosto dele. Irritação, confusão e um quê de humor. Pobre sujeito, era provável que não tivesse percebido que aquele era um bar frequentado pela Marinha. O que significava que mulheres persistentes e desesperadas se concentravam numa única coisa: em fisgar um marujo.