Fanfic: Sedução AyA Hot (adaptada) | Tema: Ponny AyA

Anahi acordou com um misto de gemido e suspiro baixo e se espreguiçou languidamente. Cada pedacinho de seu corpo vibrava de satisfação. Mal podia se mover nem sequer sabia se já queria despertar. Só que, dormindo, acabava perdendo toda a diversão. E, com toda a certeza, gostava de se divertir nos braços de Alfonso. Com mais um suspiro contente, virou-se de costas, afastou o cabelo do rosto e olhou para o restante da imensa cama. Estava vazia. Franziu a testa. Onde estava Alfonso? Seu cinto ainda estava em cima da cômoda, e os sapatos, junto à porta. Devia ir procurá-lo, mas precisava ficar um pouco a sós. Devia descobrir por que se sentia tão vazia ao acordar e não vê-lo ao seu lado. Era tolice, disse a si mesma. O que haviam partilhado fora apenas uma aventura de uma noite que acabara se estendendo um pouco. Ela não se tornaria um clichê começando a desejar que ele quisesse algo mais. Ambos tinham deixado claro que não era o que queriam. E não se perdoaria se fosse a responsável por romper esse pacto. Era evidente que, caso Alfonso tivesse mudado de ideia, ela também não diria “não”. Passando as mãos pelo cabelo novamente, tentou desembaraçar algumas das mechas cacheadas, desejando também conseguir desanuviar a mente, dissipar a confusão. Queria que seus pensamentos voltassem a ficar ordenados da maneira como tinha de ser. E se os dois conversassem? Mas havia notado que Alfonso não era do tipo que gostava muito de conversar. Talvez porque seus lábios tenham ficado tão ocupados fazendo outras coisas. Coisas deliciosas... Que levaram a um prazer indescritível. Oh, alto lá! Anahi  se abanou profusamente. Hora do banho. Talvez a água fresca acalmasse seus pensamentos, e seu corpo, para que pudesse recobrar a concentração. Descendo da cama com menos elegância do que o costume, contraiu o rosto por causa da deliciosa sensibilidade entre suas coxas. Ao que parecia, seus exercícios na academia de ginástica não serviam para tonificar músculos sexuais. Os poucos passos até o banheiro fizeram com que novas pontadas de prazer a percorressem. E estas servindo de lembrete para a razão de tomá-lo. Tratou de ingerir o seu anticoncepcional. Antes de entrar no chuveiro, viu seu reflexo no espelho. O cabelo era como um halo avermelhado, emoldurando um rosto que quase resplandecia com os remanescentes do êxtase. Os lábios estavam um tanto inchados, as pálpebras pesadas. A pele inteira do torso e mais abaixo, fora do alcance visual do espelho, estava avermelhada devido ao contato da barba por fazer de Alfonso. Era prova de que não havia uma só parte de seu corpo que ele não tivesse beijado. Reverenciado. Acariciado de maneiras sobre as quais apenas havia lido. Prova do incrível prazer que lhe proporcionara. Arrepiando-se por inteiro, ela ligou o chuveiro, não preocupando-se em regulá-lo para que água saísse quente. Meia hora e vários arrepios depois, voltou ao quarto e franziu a testa. Por que Alfonso  ainda não entrara? Não que se julgasse tão irresistível que ele não conseguisse ficar com as mãos longe nem por pouco tempo, mas...