Fanfic: Sedução AyA Hot (adaptada) | Tema: Ponny AyA
Alfonso DEU uma hora a Anahi. Era o bastante para se acalmar,
mas não para ficar remoendo os assuntos em questão. Ele usou o tempo sabiamente, passando pela casa de Matheus para vestir um jeans. Ela não estivera brincando quando dissera que não gostava de homens de uniforme. Uma trégua não seria negociada se a aborrecesse logo de início. Não que esperasse rendição fácil da parte dela. Tinha uma personalidade forte demais para isso. Era intensa demais. E era apenas uma das razões para estar louco por ela. Um dos motivos para se recusar a deixá-la terminar aquilo entre os dois. Estacionando a caminhonete em frente ao prédio baixo dela, respirou fundo. Batalhas travadas no meio da noite tinham um teor diferente depois que o dia amanhecia. Preparado para vencer, Alfonso subiu até o andar de Anahi e bateu à porta. Imaginava que ela ficaria zangada em princípio, talvez continuasse demonstrando aquela frieza recente. Ele, então, usaria seu charme um pouco, faria o jogo das desculpas, para levá-la a aceitar, enfim, que ele não havia feito nada errado. Dentro de cinco minutos, dez no máximo, estaria se deliciando com o prazer que só encontrava com Anahi. Alguns segundos depois, tornou a bater à porta. Não teve de olhar para o relógio para saber que era 1h00. Assim como não tivera de olhar para as janelas iluminadas do apartamento dela antes de subir para saber que ainda estava acordada. Esperou alguns segundos e, a seguir, tirou o celular do bolso e discou o número do apartamento.
– É melhor você atender – disse no momento de deixar a mensagem quando a ligação foi parar na caixa postal. – Vou ficar aqui a noite inteira. A paciência é uma virtude especial minha, lembra? Posso aguentar até de manhã. Você sabe disso. Mesmo quando você está nua, ondulando sobre mim e me enlouquecendo, posso aguentar. Na verdade, gosto de esperar. É como um teste pessoal ver quantas vezes consigo fazer você gozar antes de não poder me controlar mais. Antes que ele pudesse detalhar todas as coisas que gostou que ela fez para desafiar esse controle, a porta se abriu. Abriu um largo sorriso ao vê-la. Anahi o fuzilou com o olhar. O cabelo, sexy e arrumado apenas horas antes, tinha sido escovado e lhe emoldurava o rosto como um halo loirado O rosto estava limpo, desprovido de maquiagem, e o ar de sedutora que havia combinado com o sensual vestido se dissipara. Agora, umas poucas sardas lhe salpicavam o nariz e havia leves vestígios de rímel sob os olhos furiosos. Ele curvou os lábios. Aquilo seria uma estratégia de guerra. Fazer o inimigo achar que não queria o espólio de guerra para nem sequer lutar por isso? Não. Correu os olhos pela grande camiseta que ela usava, notando que o Jon Bon Jovi da estampa ainda tinha cabelos longos e cacheados. O tecido cinza desbotado a envolvia de tal maneira que as curvas desapareciam. Por baixo, um short de algodão puído lhe chegava a altura dos joelhos. As unhas dos pés, porém, continuavam extremamente sexy, pintadas de vermelho cintilante. As pernas bem torneadas ainda pareciam macias. Sua pele translúcida estava corada pela raiva, e continuava tão desejável quanto estivera naquele minúsculo biquíni na praia. De maneira alguma, ele se afastaria. Queria esse “espólio de guerra”.
– Precisamos conversar – falou. Tão logo o fizessem, mais depressa poderia livrá-la daquela velha camiseta e beijar-lhe os sexy dedos dos pés, um a um. Para começar...
– Conversar? Você sequer sabe o que é isso? – perguntou ela sem sair da soleira da porta para lhe dar passagem.
– Já conversei uma vez ou duas – respondeu ele secamente. Achando que ela se mostraria mais fácil de lidar se achasse que estava no comando, não a pressionou para deixá-lo entrar. Em vez disso, recostou-se no batente da porta e abriu um sorriso charmoso.
Anahi recuou um passo automaticamente e seus olhos faiscaram, permanecendo firme, irredutível. Puxa, como era adorável.
– Acho que a oportunidade de conversar passou. Tenho certeza de que, como um militar, você deve saber que inúmeras batalhas já foram perdidas não por causa de erros, mas de não se escolher o momento certo para certas coisas. Alfonso não soube se era pelo fato de já estar a par do fato de que ela era filha de Elliot Portilla , ou se era devido ao seu tom de voz, tão preciso, frio e semelhante ao do almirante, mas a semelhança entre ambos foi digna de nota no momento.
– Não deixo que as decisões dos outros governem as minhas decisões – informou-a. – E nunca perdi uma batalha.
– Bem, não terá mais como dizer isso, não é mesmo? – desdenhou Anahi com um sorriso glacial. O sorriso de Alfonso ameaçou dissipar-se por um momento. Imaginara que ela ficaria zangada, mas estava enraivecida, chegando a extrapolar um pouco.
– Você se importaria em me esclarecer uma coisa? – perguntou sem tanto charme. Sem aguardar uma resposta, prosseguiu: – Não fiz nada errado. Não menti para você. Não a enganei para conseguir levá-la para a cama. Nem sequer fiz promessas. Fui responsável, honrado e direto. Esperou que ela fosse razoável e assentisse, mas, em vez disso, cruzou os braços sobre o peito e continuou com uma expressão ultrajada. Uau. Sem dúvida, parecia determinada a continuar fazendo tempestade em copo d’água.
– E então, qual é realmente o problema? – persistiu quando percebeu que a resposta não viria. – Por que está tão furiosa? Pronto. Bastava que os fatos fossem apresentados, de maneira simples e irrefutável. Ele não esperava um pedido de desculpas logo de início. Imaginava que o orgulho, os espantosos rumos dos pensamentos de uma mulher e talvez um pouco de constrangimento por ter reagido de maneira um tanto exacerbada demais teriam de ser trabalhados primeiros. Podia esperar. Percorreu-a com o olhar mais uma vez, observando-a na camiseta folgada, de cor apagada, e seu sangue se aqueceu. Esperou que o deixasse entrar para que pudesse se divertir enquanto esperava.
– Oh, essas frases feitas – disse Anahi irônica, relaxando o bastante para recostar-se na beirada da porta que ainda segurava com força e cruzando um tornozelo por cima do outro. – O único problema com a sua argumentação é que você está ignorando as intenções. A comunicação não consiste apenas nas palavras que dizemos, mas também na mensagem que pretendemos partilhar.
– Não quero parecer grosseiro, mas o que pretendi partilhar foi o meu corpo com você e vice-versa. Bons momentos, muito sexo incrível e, conforme passamos mais tempo juntos, talvez uma chance para termos algo mais. – Alfonso fez menção de pegar-lhe a mão, esforçando-se para conter a impaciência, dizendo a si mesmo que isso era parte do que a tornava tão desejável. A natureza impetuosa. Ela moveu a mão, e ele franziu as sobrancelhas, mas como não tentou fechar ainda mais a porta que mantivera apenas entreaberta, ele começou a relaxar. Estava quase lá.
– Oh, sim, as maravilhas do sexo. Foi sensacional, não foi? – disse ela com um sorriso malicioso. Alfonso voltou a ficar nervoso ao perceber que foi apenas um falso sorriso que não chegou a lhe iluminar os olhos.
– E nós dois tivemos as mesmas intenções em se tratando disso. Mas um de nós, ao contrário do outro, escondeu fatos importantes a fim de conseguir todo esse sexo.
– Não escondi nada – negou ele, começando a ficar irritado.
– Não? Você não escondeu informações sobre seu trabalho, seu estilo de vida, sobre as pessoas de seu convívio? Levando em conta que, para ser um fuzileiro naval, é necessário um tipo de dedicação que está arraigado no sangue, não contar isso foi uma opção propositada da sua parte. Uma vez que deixei os meus sentimentos quanto a um envolvimento com um militar bem claros, só posso concluir que escondeu a sua carreira de mim deliberadamente. Ela até parecia uma advogada empertigada falando. Ou pior, deu-se conta cerrando os dentes, uma psicóloga.
– Você não me falou o seu sobrenome – replicou.
– Tem razão. – Anahi inclinou a cabeça com ar irônico, o que fez seus cachos lhe roçarem toda a volta do rosto. – E isso me torna fácil e um tanto inconsequente. O que, a meu ver, ainda é melhor do que uma pessoa ser mentirosa. Já era o bastante. Alfonso endireitou as costas, lançando-lhe um olhar grave. Uma troca tola de ofensas? Era o melhor que ela conseguia fazer?
– Ouça, você tem alguns assuntos mal resolvidos com o seu pai. Deu para perceber isso. E sei que ele aborreceu você tentando lhe arranjar um par na festa. Mas o que isso importa? Somos ótimos juntos. Não vai jogar isso fora por causa... Por qual motivo? Tem alguma reação condicionada ao estilo de Pavlov, rejeitando automaticamente o que quer que seu pai aprove? Tão logo proferiu as palavras, Alfonso contraiu o rosto. Anahi tornou-se um bloco de gelo de repente. Exceto os olhos. Soltavam fogo. Olhou-o de alto a baixo por um longo momento antes de tornar a fitá-lo. Dessa vez, ele quase deu um passo atrás.
– Ora, como você é esperto! Enunciando esses termos de psicologia como se fosse um especialista. É evidente que já estava com tudo planejado. Então, me diga, Alfonso… Sabe o significado de “encerramento”? E que tal “argumentação indutiva”? E aqui está uma simples. Adeus. Sem esperar por uma resposta, Anahi fechou a porta na cara dele.
Furioso consigo mesmo, Alfonso sacudiu a cabeça devagar. Merecia a retaliação, teve de admitir. Droga, quisera apenas libertar-se um pouco das lembranças, uma chance de ser um homem comum em vez de um soldado que acabara de perder um companheiro de pelotão. O que havia com as mulheres, afinal, sempre à espera que um homem tagarelasse e contasse tintim por tintim como elas? Não queria falar sobre seu trabalho, nem sobre Phil. Estava em busca de uma válvula de escape, não de afundar ainda mais na areia movediça. E se Anahí quisera saber mais sobre quem ele era, o que fazia para viver, dependera dela. Deveria ter perguntando em vez de fazer uma tempestade num copo d’água por causa disso. Resistiu à tentação de bater à porta outra vez e enfiou as mãos nos bolsos. Cerrando os dentes, fixou o olhar no vazio enquanto ordenava os pensamentos. Não havia encerrado o assunto ali. Jamais desistia. Por mais que detestasse ter de admitir, porém, bater em retirada era a única alternativa no momento. Mas e quanto a um futuro próximo? Venceria, com certeza.
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Autor(a): Erika Herrera
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 31
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MilkaGenise Postado em 16/01/2016 - 14:52:02
Que historia maravilhosa!
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franmarmentini♥♥ Postado em 10/04/2015 - 18:36:58
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou a fic* fimmmmmmmmmmm não creio amei de mais essa fic* bjusssss amei as duas fics não sei qual votar kkkkkkkk
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franmarmentini♥♥ Postado em 10/04/2015 - 16:51:34
volteiiiiiiiiiiiiii de viajem >)
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franmarmentini♥♥ Postado em 02/04/2015 - 17:41:18
.AMORESSSSSSSSS IREI VIAJAR E JÁ TO COM VÁRIAS FICS EM ATRASO MINHA VIDA TA UMA LOUCURA MAS NUNCA NUNCA VOU DEIXAR DE LER...VOU IR VISITAR A CIDADE ONDE MINHA MÃE ESTÁ INTERRADA QUE FICA PERTO DE PITANGA PARANÁ E É NO SITIO ENTÃO PROVAVELMENTE EU NÃO TENHA COMO LER PQ TENHO MUITOS TIOS LÁ E QUERO VER SE CONSIGO VISITAR TODOS...VOLTO NA TERÇA FEIRA E PROMETO TENTAR COLOCAR EM DIA TODAS AS FICS O QUANTO ANTES BJUSSSSSSSSSSSSSSSS A TODAS AMO VCS!!!!!!!!! FUI...
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Mila Puente Herrera Postado em 27/03/2015 - 14:27:55
Voto na primeira MINHA VIDA DUPLA :3
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Mila Puente Herrera Postado em 27/03/2015 - 14:26:10
NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO CM ASSIM VC ACABA E NN AVISAAAAAAAAAAAAAAAAAA NÃO ESTAVA PREPARADAAAAAAAAAAAAAAA AI MDS :'(
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Lavi Postado em 27/03/2015 - 14:17:42
Se vc gosta de Ponny Hot dê uma vai adorar *Amores Incertos*. http://fanfics.com.br/fanfic/44265/amores-incertos-ponny-adaptada-rebelde Não esqueça de favoritar, comentar, mandar mensagem, indicar.. rss c: Beijos :*
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Mila Puente Herrera Postado em 26/03/2015 - 16:00:36
O pai da Anny é um ridiculo nojentoooooooo :@@@@@ Ain Alfonso agarra logo essa muie KKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaa <3
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nayara_lima Postado em 26/03/2015 - 15:53:50
Aaah ponchito não ah falhas na argumentação dela . plmds .. Aceita logo isso . vou ter um troço com esses dois :(
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Mila Puente Herrera Postado em 25/03/2015 - 14:07:34
Eitaaaaaaaaaaaaaaa sinto q o convidado é o Pon :/ Ain já ta acabando? Quero nãaaaaaaaao :'( Plmd #PonnySeAcertem Postaaaaaaaaaaa <3