Fanfics Brasil - capitulo29♡ Sedução AyA Hot (adaptada)

Fanfic: Sedução AyA Hot (adaptada) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: capitulo29♡

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A ÚLTIMA coisa que Anahi queria fazer depois de uma noite sem dormir, chorando por causa de Alfonso, era enfrentar o pai. Quisera ficar na cama com a cabeça debaixo das cobertas e uma pilha de chocolates na mesa de cabeceira. Sabia, todavia, que o fato de ter deixado a festa do pai daquele jeito, abruptamente e sem maiores explicações, havia sido o equivalente a uma declaração de guerra. E que, como todos os conflitos que o almirante supervisionara, as batalhas seriam travadas para serem vencidas a qualquer custo. Mas ela passara seus anos de formação aprendendo sobre estratégia e se sentia bem preparada. Não venceria. Não, não se iludia a tal ponto. Combater um almirante da Marinha americana, um militar que treinava os fuzileiros? Não tinha a menor chance. O máximo que poderia fazer era tentar diminuir os danos. A espera do momento ideal era imprescindível. Teria de aguardar por um período longo o bastante para que a raiva dele passasse, mas que ainda não desse lugar ao ressentimento. A zona de combate teve de ser escolhida com muita tática. Um brunch à mesa da mãe não garantia que ele não se mostraria irascível. Mas significava que teria de parar para uma garfada e um gole de café e outro entre os insultos. As armas dela? Maturidade e lógica, e um dom para a comunicação. Desde que controlasse a raiva e argumentasse de uma maneira diplomática, inteligente, o almirante a ouviria. Poderia não concordar, mas ouviria. Bem, então, vá em frente , disse a si mesma. Preparada para a batalha. Parando na varanda dos pais, ela pousou a mão sobre o estômago em nós, fez uma breve prece silenciosa e bateu à porta. Não reconheceu a governanta que atendeu, mas a seguiu sem muito ânimo pelo corredor e a sala principal. Quando passaram diante das portas-janelas onde tivera seu confronto com Alfonso, quase tropeçou nos seus sapatos Jimmy Choo. Por que ele tivera de aparecer na noite anterior? Ela sentiu os olhos marejados novamente, a fúria e a mágoa fazendo-a querer esmurrar alguma coisa. Havia sido como Cinderela no baile, só que vendo o príncipe encantado se transformar num sapo ardiloso. Não . Segurando a alça da bolsa junto ao ombro com força, respirou fundo. Esse não era o momento para pensar em Alfonso.

Todas as fraquezas, preocupações e distrações tinham de ser ignoradas. Porque, quitutes e iguarias à parte, aquilo era uma guerra. 

– Mãe – disse a título de cumprimento. Então, com a mão um tanto trêmula, sorriu para o almirante. – Pai. Bom dia. 

– Anahi – exclamou a mãe. Estava perfeitamente maquiada. O cabelo era mais dourado, como o de Michael, do que acobreado como o da filha, e emoldurava-lhe o rosto sem rugas que não demonstrava o menor sinal de sua idade. A eterna anfitriã impecável indicou à governanta que arrumasse mais um lugar à mesa, ao mesmo tempo em que se levantava para beijar a filha na face. 

– Que surpresa agradável.

– Agradável? – desdenhou o almirante, fechando o jornal bruscamente e atirando-o na mesa. Dirigiu um olhar contrariado à filha. 

– Eu tinha expectativas mais elevadas em relação à sua mudança de volta para cá, mocinha. Por um instante, apenas uma alegre fração de segundo, o coração de Anahi derreteu. O pai a quisera de volta? Ficara à espera do seu regresso?

– E é assim que se comporta agora que está aqui? Insultando a mim e ao meu convidado? Coração tolo, censurou-se ela mentalmente, sentando numa cadeira e pousando a bolsa no chão, a fim de ganhar tempo para conter as lágrimas inesperadas. 

– Lamento que tenha visto isso como um insulto – desculpou-se quando ergueu os olhos, com palavras sinceras. – Não tive intenção de aborrecê-lo.

Anahi prometera a si mesma quando se mudara de volta para San Diego que conduziria o relacionamento com os pais de uma maneira madura, digna. Nada de se esconder, de evitá-los, de dramatizar as coisas. 

– Anahi deve ter tido um bom motivo para deixar a festa daquele jeito – interveio Margaret com a irritação dando-lhe um quê estridente à voz. – Deixe para lá, Elliot. Ela voltou há apenas uma semana. É provável que nem tenha arrumado as coisas da mudança ainda. A última coisa de que precisa no momento é se preocupar com um relacionamento. Com a tensão diminuindo um pouco, Anahi dirigiu um olhar agradecido à mãe. Desde pequena, sempre foi raro ver a mãe tomar o partido de alguém que não fosse o do almirante, especialmente em casa. Bem, nada como poder contar com uma aliada para uma frente unida, afinal. 

– Jantaremos todos juntos no próximo fim de semana – prosseguiu Margaret, fazendo um gesto para que Anahi se servisse de alguma fruta. – Apenas uma reunião pequena e tranquila. Você poderá convidar o tenente, então, Elliot. Anahí  deixou os ombros caírem. Segurou o tecido da saia branca com força entre os dedos para não bater com a mão na mesa. Havia se especializado em comunicação. Por que nunca conseguia fazer com que os pais a entendessem?

– Lamento, mãe – tentou novamente, esforçando-se para ser paciente –, mas não estou interessada em começar a sair com o tenente Herrera. Não estava ontem, nem estarei amanhã. Nem nunca.

– Isso é absurdo – replicou o pai. – Ele é um bom homem. Tem uma grande carreira pela frente. Você está apenas sendo teimosa por conta do hábito. 

– Não. Estou tentado ser clara. Acabei de me mudar de volta para cá e, como a minha mãe disse, nem sequer arrumei as coisas da mudança no meu apartamento. Começo num novo emprego amanhã, me dedicando a um trabalho que vai exigir todo o meu foco e concentração. Não estou interessada em ter um relacionamento no momento. Ao menos, não estava mais. Apertou os lábios com força para impedir que tremessem. Até o dia anterior, estivera plenamente aberta à ideia. 

– Falando nesse emprego – disse o almirante, pousando os cotovelos na mesa e lhe lançando um olhar glacial – gostaria que você conhecesse o diretor do Instituto Dillard na semana que vem. Eles têm uma vaga para engenheiro acústico. Agora que você tem um currículo de alto nível, se qualifica perfeitamente ao cargo. 

– Já tenho um emprego. Foi o que me fez mudar para o outro lado do país. – O estresse já começava a fazer com que as têmporas de Anahi latejassem. Deu-se conta de que o fato de ter praticamente abandonado a festa na noite anterior era apenas o prefácio do verdadeiro livro de queixas que o pai planejava lhe despejar. Ele sacudiu a mão no ar, ignorando sua objeção. 

– Vai precisar mudar de emprego. Viu o jornal de hoje? Há um artigo sobre você e essa verba para pesquisas sobre sexo que vai fazer. É totalmente inaceitável. Inaceitável . Quantas vezes ouvira essa palavra ao longo dos anos? Fechando os olhos, ela engoliu em seco e tentou vencer o nó na garganta. Por que esperara que as coisas mudassem?

– Está prestando atenção, mocinha? Ele nunca usava seu nome. Talvez não o soubesse. Durante a vida inteira fora chamada de “mocinha” pelo pai e sempre num tom severo. Mas era por causa disso que estava angustiada? Preocupando-se, sentindo-se arrasada e, ao mesmo tempo, se desculpando por ter tomado uma decisão adulta num assunto que dizia respeito apenas a ela mesma? Abrindo os olhos, tirou o guardanapo do colo e colocou-o ao lado do prato. Alternou um sorriso distante entre a mãe e o pai e, em seguida, levantou-se. 

– Aonde pensa que está indo? – perguntou o almirante num tom de crítica. 

– Tive a esperança de que, ao me mudar de volta para a cidade, nós poderíamos melhorar o nosso relacionamento. Se não com amor e apreciação da companhia uns dos outros, mas ao menos com respeito mútuo e camaradagem – informou-os ela na mesma voz macia e distante que usara para apresentar seu trabalho de conclusão de curso aos 22 anos. – Infelizmente, depois das poucas horas que passamos juntos desde que cheguei, percebi que isso é impossível. 

– Está fazendo drama – comentou Margaret com um suspiro, colocando mais champanhe em seu suco de laranja.

– Não, mãe, estou apenas sendo prática. – Anahi se agachou para pegar a bolsa e encarou o pai. – Você já deixou claro que jamais serei boa o bastante para corresponder aos seus padrões. 

– O que quer dizer é que nem sequer tenta.

– Uma vez que, para isso, eu teria que sair com homens da sua escolha, não importando o que eu achasse deles, e também mudar de carreira para estar de acordo com as suas preferências, não. Nem sequer vou tentar. 

– Se sair por aquela porta, não tem mais família. – A voz do almirante soou desprovida de emoção, como se tivesse acabado de ler o boletim da previsão do tempo. E provavelmente devia achar o tempo mais cooperativo do que a filha mais velha. Pela primeira vez desde que entrou na casa dos pais naquela manhã, Anahí abriu um sorriso autêntico. 

– Essa foi a última coisa que me disse quando me formei na faculdade e me mudei para Nova York. Não esperou uma resposta. De nada adiantava. Três horas mais tarde, depois de ter tomado um comprimido para a dor de cabeça e feito uma compressa de água fria, Anahí estava deitada no sofá praticando meditação e respiração apropriada. O tecido agora quase morno sobre seus olhos diminuía a luz, ao passo que os sons suaves de sua fita para relaxamento eram como um bálsamo para os ouvidos. De repente, alguém colocou a mão em seu braço. Ela gritou. Com o coração disparado, soergueu-se abruptamente. O tecido na testa voou para um lado e o iPod para o outro. 

– Calma! – Michael ergueu ambas as mãos, como se quisesse provar que não estava armado. 

– Sou eu. 

– O que está fazendo aqui? – Anahi olhou para o tecido, que agora, pendia da mesinha de canto, mas não teve forças para removê-lo. Em vez disso, voltou a recostar-se na almofada e passou um dos braços sobre os olhos.

– Fiquei sabendo que fez o brunch com os nossos pais. Então, eu trouxe sorvete. Ela moveu o braço apenas o bastante para espiá-lo. Michael sacudiu o saco de papelão, como se tivesse uma prova. 

– O seu favorito. Chocolate duplo, caramelo e amêndoas. – Ele esperou que a irmã estivesse sentada antes de lhe entregar o saco de papelão. – A colher está no saco. Chocolate podia não ser uma cura, mas, com certeza, tornava o sofrimento bem mais fácil, pensou Anahi enquanto abria o presente. 

– Não acredito que cheguei a acreditar que as coisas seriam diferentes desta vez. Como fui burra. – Enfiou a colher na embalagem de sorvete, tratando de enchê-la bem.

– Você não é burra. A maioria das pessoas tem bons relacionamentos com os pais. Você apenas deve ter esquecido que os nossos não são humanos. Anahi curvou os lábios. Então suspirou, olhando para a colherada de sorvete e chocolate antes de engoli-la de uma só vez. Estava delicioso, mas não a reconfortou da maneira como deveria. 

– Além disso, não é por causa do almirante que a senhora está aborrecida. – Ora, se você não é o rei da percepção – resmungou ela.

– A rainha, na verdade – sorriu Michael. – E, para provar, vou continuar a minha avaliação brilhante. Anahi curvou os pés debaixo do corpo no sofá e fez um gesto com a colher para que o irmão provasse o sorvete. 

–Você está aborrecida por causa do bonitão da praia, certo? Anahi deu de ombros, pegando mais sorvete na embalagem em vez de sustentar o olhar de Michael. – Você se divertiu com ele? 

– Horas e horas de sexo selvagem contam como diversão?

– A meu ver, sim. 

– Então, com certeza. Nós nos divertimos. Mas houve apenas isso. Diversão. 

– E o que há de errado nisso?

– Nada. – Levantando porque o chocolate do recheio começou a lhe pesar no estômago, não porque quisesse evitar qualquer aspecto pessoal da conversa, ela rumou para a cozinha anexa. 

– Quer água? 

– Sim, obrigado. Enquanto você a pega, pode me contar o que espera de Alfonso. Franqueza. Honestidade. Quarenta ou mais orgasmos. Uma chance de construir um relacionamento. 

– Nada. – Anahi tirou duas garrafas da geladeira, deixando que o ar frio refrescasse as faces afogueadas. Nunca conseguira mentir direito. 

– Bem, então você conseguiu exatamente o que queria – concluiu Michael, acomodando-se numa poltrona, enquanto ela lhe entregava uma garrafa de água mineral. 

– É uma pena que ele não tenha conseguido o que queria. Oh, Alfonso conseguira, sim. Na praia. Na sua caminhonete. Na cama dela. No chuveiro. Ora, na mesa da sala de jantar. Não era um homem tímido, retraído. Se quisesse algo além disso, teria dito. Uma onda de amargura envolveu-a. 

– E como pode saber o que ele queria?

– Depois que você saiu ontem à noite, ele me procurou. De volta ao sofá, Anahi pousou os pés no chão de repente. Arregalando os olhos, estudou o irmão, tentando ver o que não estava dizendo, ler nas entrelinhas. 

– E então? 

– Então, você está interessada demais para uma mulher que não quer saber dele. – Por que procurou você? – persistiu ela, ignorando a farpa. 

– Para perguntar o que será preciso para fazer com que você torne a falar com ele. – Numa calça cáqui e polo, Michael apoiou elegantemente o tornozelo no joelho e bebericou a água. Arqueando uma sobrancelha, acrescentou: – E então? O que será preciso? – Que Alfonso mude de carreira. Que tenha uma amnésia e esqueça que serviu com o nosso pai. Que aprenda a importância da comunicação aberta e sincera. 

– Ele não vai mudar de carreira. É um fuzileiro naval, totalmente dedicado ao que faz. Você mudaria de carreira por causa de um relacionamento? Acho que não – argumentou Michael num tom razoável. Ela estreitou os olhos num momento para observá-lo e se perguntou se, afinal, estivera escondido na cozinha dos pais durante o brunch .

– Nesse caso, não há a menor chance de ficarmos juntos. – Levantou-se, começando a andar de lá para cá pela sala do apartamento. 

– Porque ter um relacionamento com um soldado, ainda mais um fuzileiro, bem, seria como você namorar uma mulher.

– Oh – Michael fez uma careta.

– Não precisa ser repulsiva. 

– Mas entende o que quero dizer, certo? – Anahi parou em frente à poltrona do irmão e sentou-se na mesa de centro.

– Não é como se fosse algo ruim para outra pessoa. Não estou menosprezando os militares em si em absoluto, nem a ideia de que alguém namore soldados. 

– Apenas não é algo para você.

– Exatamente – assentiu ela, grata por conseguir fazê-lo entender. 

– Com a exceção de que Alfonso... – acrescentou Michael com gentileza. – Exceto pelo fato de ser militar, ele seria o ideal para você, certo? Você se divertiu com ele, formou um elo. Tiveram ótimo sexo? Isso não é apenas uma coisa física. Sendo apenas uma vez ou duas, com certeza. Mas por dias seguidos? Isso é uma forte ligação. Às vezes, do tipo que só se encontra uma vez na vida. Vai deixar que seus preconceitos impeçam isso? Anahi soltou um profundo suspiro. Baixando os olhos para as mãos, observou os próprios dedos entrelaçados. Lembrou de como haviam tocado a pele bronzeada de Alfonso, afagando demoradamente. Acariciando. Havia sido incrível. Podia correr o risco? Ele era o tipo de homem que exigiria tudo, sem reservas. Ela já havia aprendido isso em primeira mão em se tratando de sexo. Fisicamente, não haveria imposições de barreiras com ele, de nenhuma das partes. Ele se dedicava cem por cento e exigia o mesmo em troca. Mas ela precisava de mais do que um envolvimento meramente físico. Apenas uma semana antes, quisera sexo, achara que era o aspecto mais importante num relacionamento. Desejara algo que a fizesse sentir-se como uma mulher, plena de sua feminilidade, forte, sexualmente satisfeita. E conseguira. Mas, a seu ver, o problema residia no fato de Alfonso ser um soldado. Não apenas um militar, a serviço de seu país. Mas uma máquina de batalha de elite, treinado especificamente e totalmente focado em missões perigosas. Alguém que sempre colocaria o país, o pelotão e sua carreira acima de qualquer outra coisa na vida. Homens desse tipo eram excepcionais. Especiais. E, mesmo que ela tivesse desconhecido o fato antes, isso também era parte do que tornava Alfonso tão incrível. Assim, talvez conseguisse conviver com essa realidade. Outro lado do trabalho dele, porém, envolvia guardar segredos. Ela nunca saberia o que Alfonso estaria fazendo, para onde iria em suas missões. Sempre estaria em segundo lugar, não apenas em relação às missões, mas também às informações confidenciais que perfaziam um total de oitenta por cento da vida dele. Por natureza e até necessidade, militares resguardavam uma parte de si. Não a partilhavam com absolutamente ninguém. E isso ela não conseguia aceitar. 

– Dê uma chance ao que vocês ainda podem ter, Anahí – disse Michael num tom quase de súplica. – Ao menos, converse com ele. 

– Ele está pagando a você? – perguntou ela desconfiada, tornando a estreitar os olhos para estudá-lo. 

– Eu apenas... – Ele baixou os olhos por um momento e, em seguida, deu de ombros, dirigindo-lhe um olhar triste. – Quero apenas ver você feliz. Se estiver feliz, você continuará por perto. Anahí inclinou-se para frente e segurou-lhe a mão, apertando-a com carinho. 

– Vou continuar por perto de qualquer jeito, bobinho. 

– Não. – Michael sacudiu a cabeça. – Depois de tudo isto, você vai convencer a si mesma que sair com o dr. Certinho é a coisa certa a fazer. Daqui a um ano, vai se dar conta de como odeia isso, e trabalharem juntos se tornará um pesadelo. Assim, vai pedir as contas e se mudar para longe a fim de escapar de tanto sofrimento. Anahí começou a rir, mas, então, percebeu que o irmão tinha razão. Era exatamente o que teria feito. Enrugando o nariz, provocou-o: – Quando foi, afinal, que você ficou tão esperto?

– Sempre fui. Você simplesmente não estava ouvindo – Senti tanto a sua falta. Anahi segurou-lhe a mão com mais força, seu tom manso, gentil. 

– Nunca mais quero ficar tão longe. 

-Então, que tal combinarmos uma coisa? Você não me pressiona mais para sair com Alfonso  e eu prometo que não vou namorar Christopher. Desse jeito, você não me enlouquece, me fazendo desejar o que não posso ter, e eu não arruíno a minha carreira e não fujo. 

– Se é o melhor que posso conseguir, aceito – concordou Michael resignado. – Mas ainda acho que você deve dar uma chance ao fuzileiro sexy. Ela já estava a meio caminho de se apaixonar por ele apenas com base na ligação física. Se lhe desse uma chance – a um relacionamento entre ambos –, acabar de se apaixonar irremediavelmente seria tão fácil quanto respirar. E não podia, não se permitiria, apaixonar-se por um homem com o qual não havia como se comunicar, como dialogar. Um homem que mantinha uma parte de si mesmo guardada a sete chaves. 

– Não posso – decidiu num tom grave, desejando que isso não doesse tanto. Os dois se conheciam havia menos de uma semana. Não deveria se sentir como se seu coração estivesse se despedaçando.

– Porque os meus preconceitos acabariam arruinando o relacionamento de um jeito ou de outro.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • MilkaGenise Postado em 16/01/2016 - 14:52:02

    Que historia maravilhosa!

  • franmarmentini♥♥ Postado em 10/04/2015 - 18:36:58

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou a fic* fimmmmmmmmmmm não creio amei de mais essa fic* bjusssss amei as duas fics não sei qual votar kkkkkkkk

  • franmarmentini♥♥ Postado em 10/04/2015 - 16:51:34

    volteiiiiiiiiiiiiii de viajem >)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 02/04/2015 - 17:41:18

    .AMORESSSSSSSSS IREI VIAJAR E JÁ TO COM VÁRIAS FICS EM ATRASO MINHA VIDA TA UMA LOUCURA MAS NUNCA NUNCA VOU DEIXAR DE LER...VOU IR VISITAR A CIDADE ONDE MINHA MÃE ESTÁ INTERRADA QUE FICA PERTO DE PITANGA PARANÁ E É NO SITIO ENTÃO PROVAVELMENTE EU NÃO TENHA COMO LER PQ TENHO MUITOS TIOS LÁ E QUERO VER SE CONSIGO VISITAR TODOS...VOLTO NA TERÇA FEIRA E PROMETO TENTAR COLOCAR EM DIA TODAS AS FICS O QUANTO ANTES BJUSSSSSSSSSSSSSSSS A TODAS AMO VCS!!!!!!!!! FUI...

  • Mila Puente Herrera Postado em 27/03/2015 - 14:27:55

    Voto na primeira MINHA VIDA DUPLA :3

  • Mila Puente Herrera Postado em 27/03/2015 - 14:26:10

    NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO CM ASSIM VC ACABA E NN AVISAAAAAAAAAAAAAAAAAA NÃO ESTAVA PREPARADAAAAAAAAAAAAAAA AI MDS :'(

  • Lavi Postado em 27/03/2015 - 14:17:42

    Se vc gosta de Ponny Hot dê uma vai adorar *Amores Incertos*. http://fanfics.com.br/fanfic/44265/amores-incertos-ponny-adaptada-rebelde Não esqueça de favoritar, comentar, mandar mensagem, indicar.. rss c: Beijos :*

  • Mila Puente Herrera Postado em 26/03/2015 - 16:00:36

    O pai da Anny é um ridiculo nojentoooooooo :@@@@@ Ain Alfonso agarra logo essa muie KKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaa <3

  • nayara_lima Postado em 26/03/2015 - 15:53:50

    Aaah ponchito não ah falhas na argumentação dela . plmds .. Aceita logo isso . vou ter um troço com esses dois :(

  • Mila Puente Herrera Postado em 25/03/2015 - 14:07:34

    Eitaaaaaaaaaaaaaaa sinto q o convidado é o Pon :/ Ain já ta acabando? Quero nãaaaaaaaao :'( Plmd #PonnySeAcertem Postaaaaaaaaaaa <3


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