Fanfics Brasil - capitulo45♡ Sedução AyA Hot (adaptada)

Fanfic: Sedução AyA Hot (adaptada) | Tema: Ponny AyA


Capítulo: capitulo45♡

515 visualizações Denunciar


Alfonso MANTEVE-SE em posição de sentido, aguardando o sinal do almirante. 

– Descansar – disse Elliot, contornando a mesa imponente no seu escritório de casa para ir se sentar como um rei em seu trono de couro.– Você é um convidado, Herrera relaxe e sente-se. Pois sim.Alfonso  sentou-se diante da mesa, mas não relaxou. A reunião seria um pouco mais informal do que na base, onde fizera o primeiro relato sobre a missão. E podia ser o convidado do almirante para jantar, mas isso não mudava o fato de que essa era uma reunião formal.

– Você já recebeu reconhecimento oficial pelo trabalho benfeito – disse o almirante, entrelaçando as mãos diante do estômago enquanto o olhava. A expressão em seu rosto talvez fosse amistosa, mas era difícil dizer. O granito não era maleável.– Eu gostaria de lhe fazer o meu agradecimento pessoal também.Você libertou a minha filha, manteve-a a salvo e a levou até mim sem um arranhão. A mãe dela e eu lhe somos gratos. Alfonso encarou-o. De verdade? Não achara que o almirante fosse do tipo que manifestava gratidão. 

– Obrigado, senhor – falou. Então, mesmo sabendo que não deveria, ainda perguntou: – Como está Anahí? Já se recuperou da tribulação toda? Mais especificamente do sequestro e das agruras que enfrentara no frio e na neve. Não da parte do “sexo num catre e da subsequente suposta rejeição dele”. Alfonso cerrou os dentes, ainda sem saber se fizera a coisa certa. Ou mais especificamente, sem saber se estava contente em ter feito a coisa certa. Sentia falta dela. Passara oito meses sentindo falta dela, mas dizer a si mesmo que ela o odiava tornara mais fácil resistir à vontade de procurá-la. Agora que sabia que Anahí não o odiava...? Aquela vontade era quase incontrolável e cada vez mais intensa, enlouquecendo-o. 

– Segundo o psicólogo, ela está superando o trauma de uma maneira saudável e não terá problemas em decorrência do que aconteceu. – Antes que Alfonso ponderasse que era uma explicação um tanto vaga, o almirante prosseguiu:– De acordo com a mãe dela, Anahí está frágil e não vem se alimentando direito, mas precisa apenas de um pouco de tempo e de descanso. E se você ouvir o irmão, que a entende melhor, ela está aborrecida com algo e precisa ir comprar sapatos para relaxar.

– Comprar sapatos? 

– Ao que parece, é uma cura para tudo – disse o homem mais velho, parecendo perplexo e embaraçado. Então, tornou a adquirir o ar de militar graduado.– O importante é que Anahí está bem. E é, em grande parte, graças a você.

– Eu diria que é graças a ela mesma – declarou Alfonso sem pensar. E se arrependeu de imediato. O almirante exibiu uma expressão pensativa, ponderando algo. Então, meneou a cabeça como se Alfonso tivesse feito uma grande confissão. 

– Vou deixar o protocolo de lado por um momento – disse Elliot, dobrando as mãos sobre a mesa. Inclinou-se para frente e seus lábios se curvaram num sorriso duro.– Gostaria de conversar com você, não como seu oficial comandante, mas de homem para homem. Alfonso arqueou as sobrancelhas. Na prática, uma vez que estava aposentado, o almirante não era mais seu oficial comandante. Na prática . Ainda assim, foi com a parte da conversa de “homem para homem” que mais se preocupou. 

– Você e minha filha têm...

Oh, droga. Têm o quê? Tiveram relações inapropriadas? Tiveram centenas de orgasmos juntos? Têm intensidade emocional o bastante entre si para abastecer uma novela?

– Vocês têm muito em comum. Ambos são jovens e solteiros. Alfonso aguardou. Era tudo que Elliot sabia? Ou simplesmente não sabia o bastante sobre a própria filha para ter uma lista de coisas sobre ela. Alfonso poderia citar uma lista dessas facilmente. Os dois gostavam do mesmo tipo de música e riam das mesmas piadas. Ambos gostavam da praia e detestavam sentir frio. Eram especialistas em comunicações que muitos haviam se especializado em evitar. Tinham uma química sexual que os arrebatava de um jeito incrível e um gosto mútuo por chocolate.

– Vocês dois são indivíduos intensos, concentrados no que fazem e possuem uma forte ética e metas para a carreira – declarou o almirante, enfim, com um quê de triunfo na voz. Sim, ele sabia o que pessoas jovens procuravam umas nas outras. 

– Senhor, está tentando formar um par ente mim e Anahí? Depois que ela reagira “tão bem” à última tentativa do pai? 

– Formar um par? Digamos que é mais ou menos isso, que sou favorável à ideia de você e minha filha construírem um relacionamento juntos. Depois de todas as reflexões quanto a um relacionamento com Anahí ser ou não uma boa ideia, de ter pesado repetidamente os prós e os contras, Alfonso  nunca somara a aprovação do pai dela à equação. Agora que a tinha diante de si, ele ainda não se importava. Se ele e Anahí tentassem resolver as coisas entre ambos, seria algo apenas entre eles dois. Não lhe importava se o almirante lhes daria a sua aprovação ou não. Mas não tentaria porque de nada adiantaria. Um relacionamento entre ambos acabaria magoando Anahí eventualmente. Alfonso deduziu que era melhor magoá-la um pouquinho agora do que muito mais posteriormente. 

– Lamento, senhor, mas não estou em busca de um relacionamento. Além do mais – acrescentou Alfonso sem poder se conter: – Tenho uma carreira perigosa.As chances de eu ser ferido, ou morto, não são insignificantes.É demais pedir a alguém que conviva com isso.

O fato de o almirante sacudir a mão no ar ignorando sua preocupação não surpreendeu Alfonso. Mas suas palavras seguintes, sim.

– Anahí cresceu em meio à realidade da vida de um soldado. Sabe que o perigo é relativo. Há inúmeras outras carreiras perigosas. Trabalho na polícia, no corpo de bombeiros. Droga, minha filha acaba de mostrar que nem sequer é seguro trabalhar num laboratório de ciências. Não vai se preocupar em relação à segurança do seu trabalho na Marinha. Alfonso gostaria de poder acreditar nisso. De não correr o risco de condená-la a uma vida de sofrimento se persistisse em explorar aquela paixão entre ambos. Mas a imagem do rosto da mãe de Phil não saía da sua mente. 

– Eu me preocuparia, senhor. Sabe tão bem quanto eu que o nosso trabalho requer foco total. Como se pode ter esse foco quando uma parte de si está...– Ele contraiu o rosto, dando-se conta de que enveredava pelo perigoso terreno das emoções ali. Mas ainda queria uma resposta.– Como realiza bem o seu trabalho se os seus pensamentos estão em casa, se fica se preocupando com as pessoas que se preocupam com o senhor?

– Você faz o trabalho porque eles esperam que você o faça. Porque acreditam que você é muito bom e têm certeza de que seu treinamento foi o melhor. O almirante deu de ombros e, então, bateu com a ponta do dedo na foto da esposa num porta-retrato em cima de sua mesa. 

– Você garante que eles entendam seus motivos para ser um soldado, que sejam fortes o bastante para apoiar você. E os deixa tagarelar quando precisam demonstrar alguma preocupação, lhes dá um tapinha no ombro, lhes passa segurança e demonstra como se sente. Então, se algo acontece, eles estão preparados. Sabem que você fez o que tinha de fazer e por que e também quais são os seus sentimentos por eles. Com isso, uma vez que o choque passa, podem aceitar os fatos. Alfonso o olhava com ar impressionado. Ao que parecia, o almirante também entendia de Psicologia. E talvez tivesse razão. Ele enfrentara a morte de Phil, mas nunca questionara se queria ou não continuar a ser um fuzileiro. Fora natural continuar. E nunca questionara a dedicação de Phil ao trabalho. Nem tampouco a mãe de Phil questionara nada disso. 

– A única preocupação que a minha filha poderia ter em relação à sua carreira é o sigilo. Ela gosta de conversar, de dialogar. Toda aquela ladainha sobre comunicação. – O almirante sacudiu a cabeça como se a ideia de um casal se comunicando fosse bizarra. Foi como se alguém acendesse uma luz diretamente no cérebro de Alfonso, e ele piscou algumas vezes com ar surpreso. Admirou-se não apenas com as sábias reflexões, mas com o fato de que, afinal, Elliot conhecia a filha bem o bastante para fazê-las. Ainda assim... Não mudaria quem ele era. Assim, a questão do sigilo era uma questão tão válida quanto o perigo para evitar se magoar... Não, corrigiu a si mesmo, evitar magoar Anahí.

– Agradeço por me considerar adequado para a sua filha – declarou, escolhendo as palavras com cuidado. – Mas, digo novamente que a minha carreira é a minha prioridade no momento. Não acho que haja espaço para um relacionamento. Senhor. Acrescentou a última palavra porque o homem parecia que ia explodir a qualquer momento. E, de fato, o almirante esmurrou a mesa em cheio.

– Anahí precisa de alguém forte. Alguém que a oriente, que a mantenha longe de problemas. 

– Ela é forte o bastante para saber orientar a si mesma – apontou Alfonso começando a ficar um tanto impaciente. – O único problema em que esteve não foi por culpa dela. Não acho que isso necessite da interferência dos pais. Ele lançou as palavras como se fossem uma granada. Com cuidado, sabendo que provocariam nova explosão e com um aviso a si mesmo para se preparar e saltar em busca de cobertura. 

– Você não acha que ter sido mantida num cativeiro terrorista, por um homem condenado por cinco assassinatos até hoje, é uma situação que necessita da interferência dos pais? – A expressão ao almirante estava neutra, mas sua voz soou gélida. Com ambos os punhos na mesa, inclinou-se para frente com um olhar letal.– Ela não ouve a mim, nem à mãe e, portanto, precisa de alguém ao seu lado. Alguém que a proteja. Que a aconselhe e oriente a fazer escolhas mais inteligentes. A largar esse trabalho ridículo e fazer algo mais. Como ter um consultório de psicóloga. Se ela tivesse feito tudo isso antes, talvez não estivesse tão frágil, confusa e precisando comprar sapatos agora mesmo. Alfonso não sabia como alguém podia questionar a inteligência de Anahí. Mas concluiu que podia dar o benefício da dúvida a Elliot e considerar o que disse como preocupação paterna. Ou algo assim.

– Ela não quer um consultório – apontou Alfonso  de cenho franzido. – Quer fazer pesquisas, ajudar pessoas numa maior escala.

– Ela tem dois diplomas. Não há razão para que se envolva nessas tolices, num campo tão absurdo, onde só acaba constrangendo a família. 

– Anahi  está pesquisando sobre cura sexual através de mensagens subliminares porque acredita nisso – argumentou Alfonsodevagar. Homem de poucas ilusões, ainda estava atônito com o fato de o almirante chegar ao ponto de tentar arranjar um relacionamento amoroso para a filha com o intuito de controlar suas escolhas na carreira. 

– Ela poderia acreditar em outra coisa com a mesma facilidade – replicou o homem mais velho. – Anahí acredita estar fazendo alguma diferença positiva no mundo.– Ela vai à televisão e fala com repórteres sobre sexo. 

– Está apenas tentando ajudar pessoas que sofreram abuso e não têm outras opções. Isso significa manter o assunto e as verbas renovados. Sim, ela fala sobre sexo, mas faz isso com charme, respeito, bom humor e compaixão. Se tentasse, Alfonso tinha certeza de que conseguiria ouvir o almirante rilhando os dentes.

– Eu poderia encontrar um meio de tornar isto uma ordem, Herrera.

– A sua filha não está sob o seu comando. Senhor. – Com a amargura permeando o seu tom, Alfonso disse as palavras com total rispidez. Pela primeira vez desde que ingressara na vida militar, aos 18 anos, desejou poder abandoná-la. – Mas você está. E tem influência sobre ela. Uma vez que o almirante ainda servia na base como um consultor civil, não havia como argumentar em contrário. 

– Jamais usei ou usaria influência para coagir uma pessoa a deixar o trabalho que ama. Eu me ressentiria de alguém que fizesse isso comigo e esperaria o mesmo ressentimento em troca. Obviamente, não era o que Elliot queria ouvir. Com seu semblante endurecendo, ele cerrou os punhos e, então, deu seu golpe de misericórdia.

– Ainda tenho poder na base. Você seria inteligente em seguir minhas ordens. A ameaça pairou no ar entre ambos. E era real. Com a palavra certa no ouvido errado, Alfonso poderia estar fora da equipe dos fuzileiros navais. Poderia ser enviado para um campo de treinamento em algum lugar, ensinando recrutas a nadar. Poderia acabar tendo de fazer flexões na ilha de Guam. O almirante tinha esse tipo de poder. Alfonso não se importou nem um pouco. Pronto para recusar, respirou fundo e se levantou. Antes de poder dizer uma palavra, houve uma batida suave à porta. Ele e o almirante se viraram naquela direção de imediato. Era Anahí. Alfonso quase afundou de volta na cadeira. Puxa, ela estava linda.


Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Erika Herrera

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

– Cavalheiros – falou calma. O olhar que lançou a Alfonso foi resguardado, indecifrável.  – Sim? – vociferou o pai. – Minha mãe me pediu para vir avisar que o jantar está pronto – respondeu Anahí num tom manso, dirigindo as palavras ao pai, mas não afastando os olhos de Alfonso. – Mui ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • MilkaGenise Postado em 16/01/2016 - 14:52:02

    Que historia maravilhosa!

  • franmarmentini♥♥ Postado em 10/04/2015 - 18:36:58

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou a fic* fimmmmmmmmmmm não creio amei de mais essa fic* bjusssss amei as duas fics não sei qual votar kkkkkkkk

  • franmarmentini♥♥ Postado em 10/04/2015 - 16:51:34

    volteiiiiiiiiiiiiii de viajem >)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 02/04/2015 - 17:41:18

    .AMORESSSSSSSSS IREI VIAJAR E JÁ TO COM VÁRIAS FICS EM ATRASO MINHA VIDA TA UMA LOUCURA MAS NUNCA NUNCA VOU DEIXAR DE LER...VOU IR VISITAR A CIDADE ONDE MINHA MÃE ESTÁ INTERRADA QUE FICA PERTO DE PITANGA PARANÁ E É NO SITIO ENTÃO PROVAVELMENTE EU NÃO TENHA COMO LER PQ TENHO MUITOS TIOS LÁ E QUERO VER SE CONSIGO VISITAR TODOS...VOLTO NA TERÇA FEIRA E PROMETO TENTAR COLOCAR EM DIA TODAS AS FICS O QUANTO ANTES BJUSSSSSSSSSSSSSSSS A TODAS AMO VCS!!!!!!!!! FUI...

  • Mila Puente Herrera Postado em 27/03/2015 - 14:27:55

    Voto na primeira MINHA VIDA DUPLA :3

  • Mila Puente Herrera Postado em 27/03/2015 - 14:26:10

    NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO CM ASSIM VC ACABA E NN AVISAAAAAAAAAAAAAAAAAA NÃO ESTAVA PREPARADAAAAAAAAAAAAAAA AI MDS :'(

  • Lavi Postado em 27/03/2015 - 14:17:42

    Se vc gosta de Ponny Hot dê uma vai adorar *Amores Incertos*. http://fanfics.com.br/fanfic/44265/amores-incertos-ponny-adaptada-rebelde Não esqueça de favoritar, comentar, mandar mensagem, indicar.. rss c: Beijos :*

  • Mila Puente Herrera Postado em 26/03/2015 - 16:00:36

    O pai da Anny é um ridiculo nojentoooooooo :@@@@@ Ain Alfonso agarra logo essa muie KKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaa <3

  • nayara_lima Postado em 26/03/2015 - 15:53:50

    Aaah ponchito não ah falhas na argumentação dela . plmds .. Aceita logo isso . vou ter um troço com esses dois :(

  • Mila Puente Herrera Postado em 25/03/2015 - 14:07:34

    Eitaaaaaaaaaaaaaaa sinto q o convidado é o Pon :/ Ain já ta acabando? Quero nãaaaaaaaao :'( Plmd #PonnySeAcertem Postaaaaaaaaaaa <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais