Fanfic: Losing It (adaptada) | Tema: AyA Ponny

1 – Eu não estava usando sapatos.

A – Ou uma camisa. 

2 – Eu não trouxe minhas chaves. 

A – Ou qualquer outra coisa de fato.

3 – Eu tinha acabado de deixar um completo estranho no meu apartamento. A-Nu. Quem quer que tenha dito que sexo sem compromisso deveria ser simples, sem amarras, claramente nunca conheceu o desastre que era eu.

Quatro - Esse é o número de pessoas que viram eu me esconder na esquina do meu próprio apartamento com apenas uma saia e um sutiã. 

Onze - Esse é o número de mordidas de formiga que eu consegui com meus pés descalços. 

Vinte e sete. Esse é o número de vezes que eu tentei me fazer dano físico porque eu sou uma IDIOTA. Um milhão. Esse é o número de vezes que eu tentei não chorar, mas falhei. Alfonso  permaneceu no meu apartamento por uns bons dez minutos depois que eu parti. Todo o tempo minha mente estava como a de uma menina de cinco anos de idade que acabou de beber uma banheira cheia de energético. O que ele estava fazendo lá dentro? Ele estava se vestindo muitoooooo demoradamente? Ele estava mexendo nas minhas coisas? Ele estava destruindo a minha casa porque eu fugi e o deixei lá como o maior babaca ao lado de Kanye West no VMA’s de 20098? Quando ele finalmente saiu, eu o observei perto da minha porta, e em seguida parou. Ele olhou para o número de metal do apartamento pregado no tapume, e apenas olhou fixamente por um momento. Depois ele sacudiu sua cabeça, e encaminhou-se para seu próprio apartamento. Eu esperei até que eu não pudesse vê-lo mais, e então eu esperei por outros cinco minutos apenas para segurança (6 mais mordidas de formiga, 1 transeunte a mais, e 4 visões de automutilação mais tarde). Assim que eu entrei, eu me curvei em cima da cama. A mesma cama onde eu quase fiz sexo. A mesma cama onde eu quis fazer sexo... mais ou menos. A mesma cama que tinha mantido um garoto Britânico incrivelmente sexy, incrivelmente nu. Talvez eu apenas tivesse pulado de um penhasco para dentro da cidade Maluca, mas eu podia jurar que o edredom ainda estava quente onde o corpo dele esteve. Como uma completa psicopata, eu inclinei meu rosto no travesseiro e funguei como as garotas nos livros e filmes sempre fazem, para ver se eu ainda podia captar o cheiro dele. E não pude. E eu fiquei super assustada. Eu também não conseguia dormir nessa cama sem enlouquecer. Eu me transferi com meu travesseiro para o sofá, onde eu me sentei anestesiada, provavelmente em choque. Por fim, eu pude me reassegurar que isso era apenas uma humilhação privada. Ninguém mais tinha que saber o quanto patética eu era. E depois da minha incerta exibição esquizofrênica de antes, eu estava bastante certa que ele ia me evitar tão avidamente quanto eu planejei evitá-lo. Nós poderíamos viver no mesmo condomínio, mas se fosse do meu jeito nós nunca teríamos que ver um ao outro.