O resto da semana foi rotineiro. Alfonso manteve sua distância, e eu tinha o suficiente acontecendo para me manter distraída. Nós começamos nossos trabalhos em direção, o que significava que era hora de me empenhar e ler para que eu pudesse encontrar uma cena. Sexta feira na Preparação Sênior nós conversávamos sobre nossas audições, e ele nos atribuiu uma leitura sobre a Associação de Equidade dos Atores21. Então, eu gastei a maior parte da semana examinando cada peça que eu tinha (e mais as de Christopher) e lendo a mais entediante repartição do AEA conhecida no mundo. Na semana seguinte foram as inscrições para nossa primeira Audição no Palco Principal nesse período, e a penúltima para mim. Se eu não me desse bem na Sexta, eu apenas teria mais uma chance de fazer outro show antes da graduação. Eu estive no primeiro show do ano, e gerenciei o palco de outro, mas nada desde então. Eles já tinham me oferecido a Gestão de Palco do último show do ano, mas eu estava muito assustada para aceitar ainda, em caso de eu não conseguisse um papel nele. Deus, isso estava realmente começando a me atingir. Eu estava prestes a me formar, e minha vida não estava em nenhum lugar perto de onde eu achei que estaria. Quando eu comecei a escola três anos e meio atrás, eu achei que agora eu fosse ter um plano. Eu achei que eu saberia positivamente o que eu quisesse fazer e para onde eu estava indo. E se eu fosse honesta... eu achei que eu teria encontrado o cara que ia se casar comigo por agora. Eu quero dizer, todo casal casado que eu conheci se conheceu na faculdade, e aqui estava eu há apenas meses para terminar, e a ideia de casamento nesse ponto parecia absurda para mim. Não ajudava que a pergunta imediata de mamãe toda vez que nós falávamos era, “Você já conheceu alguém?” eu me perguntei brevemente com ela reagiria se eu dissesse a ela o estado atual da minha vida amorosa da próxima vez que ela perguntasse. Talvez ela entrasse em pânico. Talvez ela perguntaria quando nós planejávamos nos casar – era difícil dizer com mamãe, algumas vezes. Como as pessoas podem decidir com quem elas querem gastar o resto das suas vidas com essa idade? Eu não posso sequer decidir
o que jantar! Eu não posso decidir se eu quero ser uma atriz, mesmo embora eu já tenha conseguido 35.000 dólares com empréstimo estudantil me dizendo que era melhor eu ter certeza absoluta em ser uma atriz. Pelo final da semana de audição, a coisa com Alfonso estava começando a parecer como uma “coisa sem importância” que eu continuava dizendo que era. Eu chegava na aula no último minuto e normalmente era a primeira a sair da sala. Verdadeiro a sua palavra, ele manteve seu profissionalismo na aula, o que realmente apenas significava que nós apenas interagíamos o mínimo necessário. Eu nunca o vi no Grind novamente, e nós estávamos bastante lá. Ele estava nas audições, mas estavam também muitos outros membros da faculdade. E nem mesmo sua presença pode amortecer minha excitação por esse show. Como uma atriz, eu sempre estava mais atraída para papéis clássicos do que contemporâneos (bem... uma versão de um show Grego, de qualquer forma). Phaedra não teria sido minha primeira escolha, considerando que era completamente sobre amor proibido, o qual era muito o que eu não precisava nesse momento. Mas, pelo menos, eu tinha uma ótima compreensão da minha personagem quando eu fiz a audição. Claro, Phaedra estava cobiçando o seu enteado, não seu professor, mas os sentimentos eram os mesmos. Eu não quis um papel tanto assim por um longo tempo. Quando foi minha vez de entrar no teatro para audições, eu me senti bem, confiante. Eu sabia minhas falas. Eu conhecia meu personagem. Eu sabia como era querer alguém que você não pode ter. E mais do que qualquer coisa... eu sabia como era querer e não querer algo tudo ao mesmo tempo. Eu derramei cada pitada de luxúria e medo e dúvida
e vergonha naquele minuto e meio de interpretação. Eu me arranquei abrindo-me de uma maneira que eu nunca fiz na minha vida real, porque aqui... aqui eu podia desafogar e suportar e fingir que não era sobre mim... fingir que era sobre Phaedra. Eu fui mais honesta sob o calor daquelas luzes do que eu jamais fui à luz do dia. E em minutos estava terminado, e eu estava de volta ao greenroom, deixada perguntando se tinha sido o suficiente. Quando as audições terminaram, todos nós saímos para comemorar. Eles postariam os resultados pela manhã, e isso seria uma coisa toda nova para se preocupar, mas por agora, isso estava fora das minhas mãos. Todos juntos (na maior parte seniores e juniores), nós ocupamos toda uma sessão do Stumble Inn. Mesmo embora nós estivéssemos em mesas separadas – nós conversávamos ao outro lado da sala uns com os outros antipaticamente e não dávamos a mínima para quantas pessoas estavam irritadas. Nós começamos a noite com algumas doses de tequila, o que era um pouco assustadoramente semelhante à minha noite aqui com Alfonso, mas eu arranquei isso da cabeça. Eu estava aqui com amigos. Faria algum bem me soltar e me divertir. Eu estava na mesa com Christopher e Maite, lógico. Lindsay estava aqui, também, junto com Jeremy, um bonitinho garoto do segundo ano com quem eu embriagadamente fiquei no ano passado. Ele meio que me marcou por um tempo desde então, mas eu tinha bastante certeza que ele sabia que nada ia acontecer entre nós. Esses dias ele estava com olhos-estrelados para nossa residente linda louca-por-sexo, Maite. Então havia Victoria, que poderia facilmente ter se passado pela filha biológica de Mite e Lindsay. Ela tinha os peitos de Maite (e sua vadiagem), mas a atitude eu-odeiotodos- e-tudo de Lindsay. E terminando a mesa estava Rusty, que era basicamente o rei de todas as coisas aleatórias e hilárias. Jeremy era o único muito jovem para beber, mas a garçonete nem se quer se incomodou em pedir a identificação da mesa toda. Ela olhou a identidade de Christopher e depois apenas verificou as outras. Nós pedimos bebidas, comidas, e depois mais algumas bebidas. Eu estava me sentindo muito bem no momento em que a conversa deu a volta para as audições. Era Rusty, que quebrou o gelo. — Então... que tal aquela peça incestuosa? Eu rolei meus olhos.
— Não é incesto, Rusty. Eles não têm relação sanguínea.
— Não importa —, ele deu de ombros.
— Eu tenho uma madrasta, e eu me cagaria nas calças se ela flertasse comigo. Maite riu .
—, Isso provavelmente tem mais a ver com você sendo gay.
— Eu conheci sua madrasta. Ela pode flertar comigo a qualquer hora.
—, Christopher disse. Se nós fossemos diferentes tipos de pessoas, Rusty teria ficado puto, talvez socado Christopher no braço... ou no rosto. Ao invés disso, eles bateram a mão.
— Sério, entretanto, como foi com todo mundo? — Rusty perguntou.
— Eu fui uma droga. Eu terei sorte em conseguir o soldado número dois ou o servente. Maite intrometeu.
—, Eu mataria para interpretar Afrodite. Eu quero dizer, quem mais tem os peitos para isso?
Victoria ergueu sua mão.
—, Hum, alô? Seus olhos não enxergam? — Ela apontou para o seu peito.
— Vai, você sequer quer Afrodite?
— Inferno que não —, Victoria disse.
— Não significa que meus peitos não guardam rancor de você por ignorá-los. Com olhos-amplos, Jeremy disse .
—, Eu nunca ignoraria seus peitos. Todos riram. Jeremy geralmente permanecia muito em silêncio quando todos nós estávamos juntos. Eu imagino que deveria ser difícil para ele nos acompanhar, considerando que nós gastávamos cada momento acordados uns com os outros pelos quatro anos passados, e ele era o mais novo do grupo. — E você, Any? — Lindsay perguntou. — Todos nós sabemos que você se umedece só de pensar sobre isso. Eu poderia ter corado, se minhas bochechas já não estivessem coradas do álcool.
— Eu acho que fui bem. Eu só... eu de fato entendo Phaedra, sabe? Maite estourou a rir, e eu a chutei sob a mesa. Christopher sorriu para mim.
—, O que? Você está cobiçando algum membro familiar que nós nunca conhecemos? Eu o empurrei no ombro, ele riu, envolvendo seu braço ao meu redor e me puxando para perto.
— Eu estou brincando, bebê.
— Eu só... eu entendo como é querer algo, mas tentar e forçar a si mesmo a realmente acreditar que você não quer. Isso não tem sequer que ser sobre amor. É sobre querer algo que você não pode ter ou algo que você não acha que merece. Inferno, nós queremos os papéis que nossos amigos conseguem, mesmo embora eles sejam nossos amigos e nós deveríamos estar felizes por eles. Nós sentamos na platéia e pensamos sobre como nós poderíamos ter feito o papel. Nós queremos o que nós não podemos ter. É a natureza humana. Eu posso ter me deixado levar um pouco. A mesa ficou em silêncio quando eu terminei. Até Rusty dizer .
—, Você certamente não está bêbada o bastante! — Então, nós pedimos mais bebidas, e nossa comida chegou, parecendo gordurosa e gloriosa.
— Pessoal, vocês percebem que há um tópico principal que nós não discutimos. — Victoria ergueu uma sobrancelha, e continuou.
— Professor eu sou o sexo encarnado e provavelmente poderia deixar você grávida apenas ao olhar para você. A maioria dos caras ao redor as mesa (menos Rusty) resmungou, enquanto que a maior parte das garotas (menos eu) e mais Rusty disseram várias subdivisões de “Inferno que sim!” Victoria se abanou.
— Sério, naquele primeiro dia quando ele falou, eu achei que só o seu sotaque quase me deu um orgasmo. Eu permaneci em silêncio, e Maite permaneceu, também, disparandome um olhar interrogativo. Eu podia pedir licença e ir ao banheiro. Isso teria sido bizarro? Não era como se eu não tivesse bebido muitos drinks.
— Maite, por que você não está me apoiando aqui? — Victoria perguntou.
— Eu posso clamar meu direito assim que nós nos formarmos? Eu tentei manter meu rosto indiferente. Maite sorriu.
—, Oh, sim, ele é bonitinho. Mas ele é um pouco formal e respeitável para mim. Eu gosto de um cara que seja um pouco mais perigoso. — Ela piscou para Jeremy, e eu tenho certeza que sua mandíbula teria se separado se ela caísse mais baixo.
— O que? A moto dele não é perigosa o suficiente para você? — Christopher perguntou.
— Ele tem uma moto? Eu não sabia disso! — Ela disparou a mim um olhar acusatório como se eu estivesse traindo-a por não retransmitir essa parte da informação.
— O que aconteceu com ele e Dom? — Lindsay me perguntou.
— Dom ainda está reclamando sobre como ele maltratou ele durante a sua audição. A mão de Christopher escorregou da parte de trás do banco para ao redor dos meus ombros, ele me deu um rápido aperto.
— Dom é só um idiota. Sr. Herrera apenas o arrancou de mim, isso é tudo. Rusty sorriu e apontou para Christopher e para mim.
—, Vocês dois são tão bonitinhos. ‘Oh Sr. Herrera isso e Sr. Herrera aquilo.’ Eu acho
que vocês são os únicos que ainda tratam ele como o professor ao invés de um pedaço de carne. Eu rolei meus olhos. Eu nunca o chamei de Sr. Herrera na sua cara, mas apenas parecia estranho falar dele com outra pessoa e chamá-lo de Alfonso. Eu senti como se eles fossem capazes de ler todos os meus segredos no meu rosto, e eles saberiam exatamente quão como-não-professor eu o considerava. Talvez eu precisasse daquela pausa para o banheiro afinal de contas. Eu cutuquei Christopher, e ele escorregou para fora do banco, e me deixou ir. Com cada passo para longe daquele banco, minha ansiedade acalmou. Eu ficaria longe por alguns minutos, depois eu voltaria e eles estariam em uma conversa completamente diferente, e tudo estaria bem. Eu estava andando no bar quando eu ouvi meu nome.
— Anahi! Eu me virei, mas não vi ninguém.
— Anahi! A voz estava mais perto, e dessa vez quando eu olhei atrás do bar, eu o vi – o Garoto Garçom. Eu sorri, e tentei parecer feliz em vê-lo. Mas honestamente... eu não podia sequer me lembrar do seu nome. Havia tantas outras coisas que tinham tirado o meu foco naquela noite. Como sempre quando eu pensava em Alfonso, meu estômago dava cambalhotas e eu tinha que me concentrar em não me perder nas memórias. Quando nós estávamos um na frente do outro no bar, Garoto Garçom disse.
—, Oi... eu espero que não seja assustador que eu me lembre do seu nome. Era. Um pouco.
— Eu prometo não ficar assustada, se você me perdoar por
não me lembrar do seu.
Seus lábios caíram em um franzir de cenho brevemente antes que ele sorrisse e dissesse.
—,Brandon.
— Certo, Brandon. Lógico. Desculpe. Está sendo uma longa semana.
— Bem, deixe-me torná-la um pouquinho melhor. — Ele puxou um copo e derramou para mim uma dose de tequila.
— Por conta da casa. Eu me senti estranha tomando a dose sozinha, mas eu não podia declinar muito bem. Entao, eu agradeci a ele, encolhi de ombros, e a engoli rapidamente em um gole. Eu ri, não porque algo fosse engraçado, mas porque pareceu como a coisa a se fazer. — Escute —, Brandon começou. — Eu não tenho a intenção se der agressivo, mas você quer sair algum dia?
Eu queria sair com ele? Mais importante de tudo, eu queria dormir com ele? Apesar de toda a loucura com Alfonso, eu ainda era virgem. E eu ainda desejava que eu não fosse. Aqui estava outra oportunidade para consertar isso... uma que não envolvia infringir as regras escolares e arriscar expulsão. Eu olhei para ele. Maite estava certa; ele era bonitinho. E ele definitivamente estava interessado. Eu tentei imaginar o que dormir com ele poderia ser. Eu tentei imaginar o derramamento das nossas roupas, suas mãos contra minha pele, seus lábios contra os meus. Eu tentei, mas cada imagem que eu conjurei foi de Alfonso fazendo essas coisas, não Brandon. Maldição, por que eu não podia apenas estalar os dedos e não ser mais uma virgem? Por que o sexo tinha que estar envolvido? E por que era isso que tudo o que eu podia pensar era em Alfonso, mas eu até mesmo desisti do sexo com ele? Por que meu cérebro absolutamente se recusava a fazer sentido? O próprio Brandon respondeu sua pergunta.
—, Eu estou imaginando que isso seja um não. É normalmente o que se leva mais tempo para responder. Eu sorri um apertado, sorriso de lábios fechados.
— Desculpe. Você parece muito legal, mas eu só não estou interessada assim... agora. — Droga, eu sempre fazia isso. Eu era uma droga em confrontação, então eu sempre adicionava frases como “agora”. Brandon assentiu.
—, Está legal. Não se preocupe sobre isso. Eu, huh, melhor voltar ao trabalho então. Ele não esperou pela minha resposta antes dele percorrer a extensão do bar para ajudar um cliente na extremidade final. Suspirando, eu fiz meu caminho ao banheiro, onde eu salpiquei alguma água no meu rosto. Isso não ajudou no caos no meu cérebro, mas eu pude sentir o álcool formigando no meu estômago, e isso ao menos me fez sentir bem com o caos. Eu retornei à mesa onde outras duas doses estavam esperando por mim, cortesia de Christopher e agradecidamente a conversa estava em alguma outra fofoca que não envolvia Alfonso. Na hora que nós pedimos outra rodada, minha pele parecia como um cobertor quente e minha garganta doía de rir de coisas que poderiam ser ou não ser realmente engraçadas. Todos nós estávamos tão estragados que nossa conversa envolvia fragmentos, piadas internas, e risos.
— Eu estou tão bêbado —, Rusty começou. — Que eu só quero sentar no meu carro e tocar meu acordeão até eu ficar sóbrio.
Minha gargalhada estava vergonhosamente alta.
— Você tem um acordeão?
— Inferno, sim, eu tenho. Quer me ouvir tocar?
— Claro! Eu deixei minha carteira com Christopher, para que ele pudesse pagar para mim. Eu dei nele um beijo lambão na bochecha como recompensa.
— Oh! Eu também! Eu também! — Maite exclamou. Ela deu sua carteira para Christopher, também, com um tapinha na cabeça ao invés do beijo, e Rusty envolveu um braço ao redor de cada uma de nós.
— Tomem notas, rapazes! As damas sempre amam um homem que pode tocar um instrumento! Lindsay bufou .
—, O seu instrumento nem sequer gosta de garotas, Rusty!
— Não significa que elas não gostem dele! Eu estava certa que o volume no bar reduziu pela metade quando nós fomos embora, mas eu não podia dizer a diferença. Ainda estava alto na minha cabeça. Depois de alguns minutos, o resto do grupo se uniu a nós do lado de fora do capô do carro de Rusty, onde ele estava tocando seu acordeão e cantando uma musica que ele disse que era Francês (eu tinha bastante certeza que era apenas linguagem sem nexo). Isso não importava nada para nós. Depois de alguns minutos, nós sabíamos a linguagem sem nexo suficiente para cantar junto. Nós fizemos serenata aos clientes do bar conforme eles serpenteavam aos seus carros às 2 da madrugada. Nós cantamos em Inglês e linguagem sem nexo. Nós cantamos Britney Spears e Madonna e Fantasma da Ópera. Christopher fez um rap ridículo onde ele rimou talvez com sarnas. E nós continuamos fazendo serenata até que todos eles se fossem, e o dono saiu para dizer para nós sumirmos. Nós ainda estávamos todos muito bêbados para dirigir, exceto por talvez Jeremy, mas nenhum dos nossos carros era grande o bastante para caber a todos nós. Então eu um rompante eu disse.
—, Vamos para a minha casa. É cerca de meia milha daqui, mas eu tenho bastante certeza que eu tenho vodka no meu freezer. Com uma exclamação de batalha de “Vodka!” nós partimos. Eu vim a me arrepender daquela noite mais tarde, mas naquele momento, eu só não queria que terminasse.
Potinho: Hahahahaha calma postandoo e não vou abandonar apenas estava sem tempoo.
Mas aí está espero q gostem
continúa. ...☆♡